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sábado, agosto 08, 2015

Ricardo Paes de Barros: “A crise da educação é mais grave do que a da pobreza”


O economista liberal, um dos pais do Bolsa Família, diz que o Plano Nacional de Educação é pouco ambicioso e critica o preconceito no governo contra o setor privado

FLÁVIA YURI OSHIMA E GUILHERME EVELIN 
 
Um dos maiores especialistas do mundo em pobreza e desigualdade abraçou outra causa. Um dos formuladores dos programas de combate à pobreza, ainda nos tempos do governo Fernando Henrique, Ricardo Paes de Barros deixou o governo Dilma neste ano e agora se debruça sobre políticas públicas para a educação, como economista-chefe do Instituto Ayrton Senna. PB, como é chamado, é engenheiro do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA), tem mestrado em estatística, doutorado e pós-doutorado em economia pela Universidade de Chicago – templo do pensamento liberal – e pela Universidade Yale, ambas nos Estados Unidos. 

Hoje usa suas habilidades com números e o conhecimento que adquiriu ao longo de 40 anos de estudos sobre a sociedade brasileira para avaliar as políticas de maior alcance, com menor custo, na educação brasileira. Na entrevista a seguir, fala sobre o Plano Nacional de Educação, o impacto da desigualdade no aprendizado e sobre quanto a ideologia atrapalha o país.
O economista Ricardo Paes de Barros  (Foto: Ricardo Correa/ÉPOCA)
 



ÉPOCA – O problema da educação é falta de dinheiro ou de gestão?
Ricardo Paes de Barros – A meta é investir 10% do Produto Interno Bruto (PIB) em educação até 2024. 


Nenhum outro país coloca tanto dinheiro na área. Mas o Brasil tem a educação típica de um país que tem metade da renda per capita brasileira; está 25 anos atrás do Chile e tem apenas metade dos jovens cursando o ensino médio na idade certa. São problemas graves. Então, se pedirem 10% do PIB para mexer na educação, acho que a sociedade brasileira deve dar. Mas deve dar sob a condição de garantir que a situação mudará, com um plano sério, bem explicado, com metas.

>> Renato Janine Ribeiro: "As greves prejudicam os mais vulneráveis"
ÉPOCA – Esse seria o objetivo do Plano Nacional de Educação (PNE), que passou a vigorar neste ano. Qual sua opinião sobre ele?

Paes de Barros – As metas do PNE são muito pouco ambiciosas para quem quer realmente dar um salto na área. Elas não botam o Brasil no mapa do mundo da educação mesmo que consigamos cumprir todas. Faltam no PNE evidências sobre a eficácia das ações que mudarão para melhor o cenário do país. O MEC tem de dizer: “Pegaremos esse dinheiro, faremos isso com ele e entregaremos este resultado. E se, no meio do caminho, não chegarmos lá, acionaremos uma outra coisa, que funcionará assim, custará tanto e produzirá tal efeito”.

ÉPOCA – No ponto em que o Brasil está hoje, cuidar da educação é mais importante que cuidar da pobreza?

Paes de Barros – Em 2000, a gente tinha 15% da população  extremamente pobre e 12% de analfabetos. Todo mundo acreditava que reduziríamos os analfabetos rapidamente porque o problema era focalizado e todos sabiam como fazer. Acreditavam que seria complexo reduzir a pobreza. No fim, a gente pegou aqueles 15% de pobres e rapidamente os levamos a 3%. E o analfabetismo ainda está em 9%. Hoje nossa revelada incompetência em melhorar em educação torna o problema mais desafiante e mais importante. Já temos uma política social supercapaz de atacar a miséria, mas os problemas da educação atingem muito mais gente do que a pobreza.

ÉPOCA – O que o senhor faria se estivesse no Ministério da Educação?
Paes de Barros – Cuidaria da difusão de melhores práticas. Num mesmo bairro temos escolas com nota 6 do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), que é uma boa nota, e outras com Ideb 3, que é péssima. Isso não faz sentido. Se uma empresa inventar uma coisa bacana, o que a concorrência fará? Copiará. Por que a escola de Ideb 3 não copia a vizinha de Ideb 6? 


A questão é que criamos um sistema de educação que não é público, é estatal, e não tem nenhuma dinâmica.  O sucesso do Bolsa Família tem muito a ver com isso. No fundo, quem faz todo o trabalho do Bolsa Família ser um negócio focalizado é o município, porque quem escolhe quem será cadastrado é ele. Vários municípios copiam as experiências dos outros, e o Bolsa Família funciona bem em todo o país.
ÉPOCA – Essas boas práticas em educação não se disseminam por causa das desigualdades regionais?

Paes de Barros – Acho que não é esse o problema. O desempenho agregado de Pernambuco, Goiás e Rio de Janeiro em educação, na última década, é muito melhor que do resto do país. São Estados completamente diferentes. Agora, me diga por que o Espírito Santo não é igual ao Rio de Janeiro? Se Goiás fez, por que Tocantins e Mato Grosso não fizeram? Por que os municípios vizinhos a Sobral, no Ceará (outro caso de sucesso em educação), não vão lá entender o que eles fizeram para ter as melhores notas do Estado no ensino público?

"Não testamos  as escolas charter,  que misturam verba pública e privada, por discriminação contra o setor privado” (Foto: Melanie Stetson Freeman/The Christian Science Monitor)
ÉPOCA – E quanto a condição social influencia nessas disparidades na educação?

Paes de Barros – Muito mais do que deveria. Essa é uma das coisas que a gente deveria cobrar do governo. Esse é um ponto que está muito pouco contemplado no Plano Nacional da Educação. É absurdo que o aprendizado de uma criança esteja condicionado ao lugar em que ela vive, ao fato de ela ser pobre ou rica, branca ou negra. O sistema educacional brasileiro permite que essas características tenham um impacto gigantesco no aprendizado do aluno. Isso é uma fonte de desigualdade de oportunidade absurda, que alimentará uma desigualdade ainda maior no futuro.


ÉPOCA – O que pode ser feito para resolver esse problema?
Paes de Barros – Se for bem planejada e bem implementada, a educação de tempo integral pode reduzir essa desigualdade. Ela pode dar ao aluno mais pobre aquilo que uma família em melhores condições oferece para uma criança e que tem tanto impacto positivo no aprendizado. Se numa família mais rica a criança tem acesso a um lugar iluminado e tranquilo para estudar, é isso que a escola tem de ter. 


A escola tem de desenhar mecanismos para tornar a educação mais independente do ambiente familiar. Tem de dizer para o pai: eu só preciso que o senhor faça a criança dormir cedo, faça ela se alimentar bem e seja carinhoso e encorajador. Não adianta pedir para o pai estudar com ele, para fazer pesquisas em livros a que ele não tem acesso. É preciso cuidar também da autoeficácia. O aluno bom é aquele que acredita que é capaz de aprender. O aluno confiante que tem um professor que acredita nele vai aprender muito mais.

ÉPOCA – O senhor é um entusiasta da ideia de que os esforços de educação devem ser concentrados nos primeiros anos de vida da criança. A principal meta do governo para a primeira infância é a criação de milhares de creches. É o caminho certo?

Paes de Barros – Essa é uma questão importante e muito complexa. A creche não é a solução para todas as crianças. Mães e pais, em suas casas, com suporte do Estado, com atendimento médico, podem promover o desenvolvimento fantástico da criança. Um exemplo é o Primeira Infância Melhor, do Rio Grande do Sul. 


É um programa de visitação domiciliar, de um profissional que vai observar a criança e dar orientação para a família de como cuidar dela. O plano do governo diz que, daqui a dez anos, teremos 50% das crianças nas creches. Mas o que precisamos é de um plano que cuide de 100% das crianças aqui e agora. Precisamos de um programa em que os agentes de saúde olhem pelo desenvolvimento das crianças e orientem as famílias. Ninguém no mundo cuidou da primeira infância colocando todas as crianças em  creches de tempo integral.  

A creche é uma resposta para as crianças pequenas de mães pobres que trabalham. Para esse público,  é uma opção eficaz. A creche aumenta mais a renda da família que o Bolsa Família. E faz isso de forma autônoma. Agora, existe um problema com as creches no Brasil que chega a ser uma maluquice: a maior parte das creches públicas é usada por mães que não trabalham. 

Existe hoje espaço nas creches brasileiras para abrigar a vasta maioria das mães pobres que trabalham. Mas não se dá prioridade a elas. O Ministério Público diz que o direito à creche é universal. Ocorre que quem tem tempo para pegar a fila da creche, quem vai lá no Ministério Público reclamar que quer creche, é a mãe que não trabalha. A política de creches deveria ser focalizada em quem precisa.

ÉPOCA – Na criação do Bolsa Família, houve resistência de setores do governo Lula ao programa por se tratar de uma política focalizada, considerada neoliberal por eles. Ainda há preconceito contra as políticas de focalização?


Paes de Barros – Esse debate sobre a focalização foi superado. O que continua a existir é uma coisa discriminatória contra o setor privado. A educação claramente discrimina a universidade privada diante da pública, como se, por definição, algo estatal fosse melhor do que o privado. O programa nacional de alfabetização, por exemplo, tem de ser com as universidades públicas, e não com as privadas. Por quê? É pura discriminação – e ela tem de ser contestada. Há a ideia de que privatizar parte da educação é mercantilizar o setor. 


Esse é o grande nó dos serviços públicos do Brasil. Na educação essa mentalidade é brutal e representa um grande problema. Não se pode usar o Fundeb (fundo de financiamento para a educação básica) para contratar uma rede de escolas de educação média para prover os serviços de um Estado. Um Estado poderia gastar menos contratando uma rede de ensino particular. Ele não se preocuparia com infraestrutura, nem com o quadro de docentes. O foco do Estado seria o controle da qualidade do ensino. Isso economizaria dinheiro e dor de cabeça. Imagina isso no Estado de São Paulo, que tem mais de 200 mil professores. 

As Organizações Sociais (OS) deram certo na saúde. Mas não se pode usar OS na educação. Não podemos testar o modelo de charters schools no Brasil, que são escolas privadas pagas em parte pelo governo e gratuitas para a população. Na Colômbia estão fazendo isso. A Suécia está se livrando de todas as escolas públicas. O país paga para a rede privada prover o estudo. Para a família é gratuito – e só o que importa é a qualidade.
"Os municípios  se ajudaram para tornar o Bolsa Família eficiente.  O mesmo pode  ser feito  em educação”  (Foto: Mario Bittencourt/Folhapress)
ÉPOCA – Apesar da discriminação contra o setor privado, o Bolsa Família, formulado por liberais como o senhor, se transformou em uma vitrine dos governos do PT. O senhor se ressente por isso?
Paes de Barros – Não tenho problema nenhum com essa apropriação. Na verdade, é o contrário. Eu gostaria que eles tivessem se apropriado de outras ideias minhas. Foi um privilégio poder ter contribuído de alguma forma com a mudança social que ocorreu nos últimos anos. 


O presidente Lula fez coisas surpreendentes nesse sentido. Ele tem o mérito fantástico de ter escutado os caras mais variados da face da terra. Saiu copiando ideia de tudo que é lugar, coisas dramaticamente diferentes, filosófica e ideologicamente contrárias. O ProUni, que concede bolsas de estudo em rede privada, e o ReUni, que é a expansão das universidades públicas, são contradições frontais. O Fernando Henrique escolheria um dos dois, nunca faria os dois. O Lula não tinha muita ideologia. 

Ele tinha um senso prático e uma vontade de melhorar a vida das pessoas. Se você me perguntar por que a desigualdade caiu no Brasil, direi que não sei a razão e que isso é ótimo. Quando se sabe o motivo do crescimento econômico, isso significa que ele não será sustentável. Não tem nenhuma indústria que mantenha o crescimento de um país por um longo período. Quando é algo espalhado, misturado, que não dá para dizer que foi A, B ou C, é positivo, porque foi algo que aconteceu em todos os setores, por todo o país.
ÉPOCA –  Quais das suas ideias o senhor se ressente por não terem sido implementadas?

Paes de Barros – A principal foi a da junção de toda a política de transferência. Unir o seguro-desemprego com o Bolsa Família. Hoje, o beneficiário que conseguir um emprego formal perde o direito ao benefício. Se ele perder o emprego, não o ganha de volta. A gente tem de construir um sistema que junte isso tudo num programa que estimule o trabalho e a formalização. Da forma como está, ele desestimula o cidadão a ser formal, ou a voltar a trabalhar. Passei o último governo inteiro tentando emplacar esse plano, mas não fui ouvido. Desenvolvi outro programa para a população isolada na área de fronteira do país que garante a permanência nessa faixa. Temos 600 mil pessoas lá. Na próxima geração, não teremos ninguém. Isso será um problemão para o Brasil.


ÉPOCA – Tivemos vários ganhos na redução de desigualdade nos últimos 20 anos. Essas conquistas estão em risco com a crise que o país está vivendo agora?
Paes de Barros – Os ganhos sociais são muito sólidos. Não acho que corremos muito risco. A crise que temos é inventada por nós mesmos. Não temos crise por causa de desastre natural, ou alguma doença, ou algum inimigo que causou alguma coisa.  


É um desarranjo institucional. Fomos muito desorganizados, gastamos mais do que tínhamos. Dado isso, essa crise teria tudo para ser de curta duração. Seria o caso de chamar todo mundo, organizar e proteger a renda dos mais pobres. Metade da população brasileira tem menos de 20% da renda brasileira. É fácil proteger 20% da renda brasileira. Porque se a renda brasileira precisar cair 4%, basta os outros 80% perderem 5% que a renda dos mais pobres não precisa cair nada. 

Num país com uma política social poderosa como a do Brasil, dá para blindar os pobres. Para isso precisamos de um corte orçamentário cuidadoso. Agora, estamos caminhando para a direção errada. Fizemos cortes toscos, no abono salarial e no seguro-desemprego, que poderiam ser alterados de outra forma. E transformamos uma crise que poderia ser de curta duração em algo de média duração. Falta coesão e uma liderança que junte todo mundo em torno de uma mesa para fazer um ajuste sério. Hoje é como se estivéssemos numa enchente desastrosa, com água até o joelho, e a oposição quer sentar numa mesa boiando na enchente para discutir quem é o culpado, em vez de correr para escoar a água.

Ex-skinhead matou tia com golpe de jiu-jítsu e usou facão para cortar corpo

Guilherme Oliveira teria esquartejado Kely Oliveira em oito partes em junho.
Preso, rapaz confessou crime em conversa informal com policiais em SP.

 

Kleber Tomaz Do G1 São Paulo
Guilherme Lozano Oliveira deu um golpe de jiu-jitsu para matar a tia, Kely de Oliveira (no detalhe da foto), e depois esquartejá-la em ao menos oito partes, segundo a Polícia Civil (Foto: Fotomontagem: Reprodução/ TV Globo)Guilherme Lozano Oliveira deu um golpe de jiu-jítsu para matar a tia, Kely de Oliveira (no detalhe), e depois esquartejá-la em ao menos oito partes, segundo a Polícia Civil (Foto: Reprodução/ TV Globo)
 

Praticante de jiu-jítsu, o ex-skinhead Guilherme Lozano Oliveira, de 22 anos, matou a tia, a professora Kely Cristina de Oliveira, de 44, com um golpe de arte marcial chamado ‘mata-leão’ – o braço em torno do pescoço imobiliza e sufoca a vítima. 

O crime teria ocorrido após uma discussão.

Guilherme usou um facão para esquartejar o corpo da tia em ao menos oito partes. 

Ele colocou a cabeça, as pernas, as coxas e o tronco em uma mala e em sacos plásticos para guardá-los no freezer de uma geladeira do apartamento onde moravam, na Zona Norte de São Paulo. 

Os braços teriam sido jogados numa área de mata em Itapevi, Grande São Paulo. 

O corpo da vítima ainda não foi sepultado.

Saiba mais:

As descrições acima foram feitas nesta sexta-feira (7) ao G1 por policiais civis que investigam o desempregado, preso dois dias antes pela Polícia Militar (PM) por suspeita de ocultação de cadáver e desobediência.

Pai desconfiou.
 
O assassinato teria ocorrido entre junho e julho, mas o crime só foi descoberto porque o pai de Guilherme, o aposentado Marco Antonio Oliveira, pediu para policiais militares abordarem o filho na noite de quarta-feira (5). 


Ele desconfiava que o rapaz pudesse estar envolvido no desaparecimento da tia.

Guilherme ainda tentou fugir da PM com seu carro, mas bateu o veículo num poste e foi detido.

De acordo com o delegado Milton Gomes de Oliveira, do 39º Distrito Policial (DP), Vila Gustavo, Guilherme confessou o assassinato da tia numa conversa informal com policiais militares e civis. 

Como o rapaz foi preso em flagrante, a prisão foi convertida em preventiva pela Justiça para que ele fique retido até um eventual julgamento, disse o delegado.

“Nesta sexta-feira ele deverá ser interrogado”, afirmou Milton Gomes, que pretende indiciar o rapaz por homicídio doloso qualificado por motivo fútil. 

"Toda a descrição do crime que ele relatou informalmente à polícia precisa estar no papel agora para que ele possa ser indiciado e responsabilizado pelo que fez".

A equipe de reportagem não conseguiu entrar em contato com Guilherme, que estava detido na carceragem do 8º DP, Brás. 

Não há confirmação se ele constituiu advogado para defendê-lo. 

Até a publicação desta reportagem, o suspeito não havia sido interrogado.
Apartamento onde ocorreu o crime (Foto: Reprodução/TV Globo) 
Apartamento onde ocorreu o crime
(Foto: Reprodução/TV Globo)
 
 
'Mata-leão'.
 
"Na conversa que tivemos com ele, o rapaz falou que não é mais skinhead, que teve uma discussão boba com a tia. 


Como ela seria bipolar e teria ataques nervosos, ele resolveu segurá-la para ela parar de bater nele, mas não tinha intenção de matá-la", disse o delegado.

"Guilherme contou que tudo não passou de um acidente. 

Ele, que mede 1,90 m, falou que, como é praticante de jiu-jítsu, deu um 'mata-leão' nela, que é aquela gravata no pescoço. 

Falou que usou força desproporcional e ela perdeu os sentidos. 

Depois percebeu que a mulher havia morrido", afirmou Milton Gomes.

Em seguida, o delegado contou que Guilherme disse aos policiais que se desesperou e ficou arrependido do que havia feito a tia. 

"Passou a tomar bebidas alcoólicas e no dia seguinte decidiu esquartejá-la".

Partes do corpo na mala.
 
O G1 teve acesso a fotos feitas pela investigação dentro do apartamento onde sobrinho e tia moravam, divulgadas nesta reportagem. 


O imóvel fica na Rua Acapuzinho, na Vila Medeiros. 

Para fazer o corpo caber na geladeira, Guilherme retirou as prateleiras. 

O tronco da tia foi colocado dentro de uma mala.

A perícia do Instituto Médico Legal (IML) da Superintendência da Polícia Técnico-Científica realizou exames nas partes do corpo de Kelly para determinar a causa da sua morte. 

Está sendo apurado se a tia foi asfixiada ou teve o pescoço quebrado.
Mala apreendida pela polícia: tronco de Kely Oliveira foi deixado dentro e colocado em geladeira (Foto: Divulgação/Polícia Civil)Mala apreendida pela polícia onde o tronco de Kely foi guardado na geladeira (Foto: Divulgação/Polícia Civil)


Equipes do 39º DP foram a Itapevi, onde Guilherme informou ter jogado os braços da tia, mas não encontraram nada e decidiram retomar as buscas nesta sexta-feira. 

Até esta tarde, o corpo dela ainda não havia sido liberado para ser sepultado.

Procurado pela equipe de reportagem para comentar o assunto, o pai do ex-skinhead disse que não tinha condições de falar.

"Não vou me pronunciar agora", afirmou Marco, que deverá prestar depoimento na polícia na próxima semana.

Morte de punk em 2011.
 
Essa não é a primeira vez que Guilherme é envolvido num crime. 


No ano passado, ele havia sido condenado pela Justiça a 15 anos de prisão em regime fechado pelo assassinato de um punk, morto a facadas em 2011, também em São Paulo. 

O desempregado foi acusado de esfaquear e matar Johni Raoni Falcão Galanciak, de 25 anos.

O crime ocorreu no dia 3 de setembro de 2011, durante briga de gangues na Rua Cardeal Arcoverde, em frente ao Carioca Club, em Pinheiros, na Zona Oeste.

Guilherme foi condenado por homicídio duplamente qualificado (motivo fútil e meio cruel). 

Como respondia ao processo em liberdade, ele não foi para a prisão enquanto recorria da sentença.

Ainda naquela ocasião, outro skinhead, Fábio dos Santos Medeiros, então com 21 anos, ficou ferido no confronto. 


A confusão entre os grupos rivais de punks e skinheads ocorreu em frente ao Carioca Club pouco antes da apresentação da banda de punk rock inglês Cock Sparrer.

Câmeras de segurança gravaram o conflito e ajudaram na identificação dos envolvidos na confusão.

A advogada Marlene Maria Marra, que defendeu Guilherme no julgamento do punk, e não atua mais em sua defesa, foi procurada pelo G1 e afirmou que o pai do ex-skinhead "está muito abalado".
Carro usado por sobrinho suspeito de matar tia (Foto: EDU SILVA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO)Carro usado por sobrinho suspeito de matar tia (Foto: Edu Silv/Futura Press/Estadão Conteúdo)

Advogado é preso em SP acusado de integrar esquema milionário na ALMT

Advogado fujão Júlio Cesar Domingues Rodrigues

Imagem do Google.

 

Denunciado na operação 'Ventríloquo' estava foragido desde 1º de julho. Segundo MP, ele planejou fraude de R$ 10 milhões nos cofres da ALMT.

 

Do G1 MT


Assembleia Legislativa de MT realizou concurso público em 2013. (Foto: Fablício Rodrigues / ALMT) 
ALMT foi alvo de esquema de desvio por meio de fraude. (Foto: Fablício Rodrigues/ALMT)
Apontado como mentor de uma fraude de R$ 10 milhões na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), o advogado Júlio César Domingues Rodrigues foi preso nesta sexta-feira (7) no estado de São Paulo após mais de um mês foragido. 

A prisão foi divulgada pelo Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco), que investiga o esquema de fraude na operação Ventríloquo. 

A reportagem não conseguiu contato com a defesa do investigado para comentar a prisão e as acusações contra ele.

A operação também resultou na prisão do ex-deputado estadual José Riva (PSD) e do ex-secretário-geral da ALMT, Luiz Márcio Bastos Pommot. 

O ex-parlamentar já se encontra em liberdade, mas o ex-secretário, que continua como servidor, segue preso no Centro de Custódia de Cuiabá (CCC). 

A prisão e as acusações do Ministério Público (MP) não impediram Pommot de ser beneficiado, no último dia 4, com licença prêmio pelo período de nove meses.

De acordo com o Gaeco, que emitiu nota nesta sexta-feira sobre o cumprimento de mandado de prisão cumprido em São Paulo, o advogado Júlio César Domingues Rodrigues ainda deverá ser transferido para Cuiabá no mesmo dia.

Saiba mais:
Assim como Riva, Pommot e o procurador legislativo Anderson Flávio de Godoi, o advogado preso nesta sexta-feira é acusado dos crimes de peculato, formação de organização criminosa e lavagem de dinheiro. 

Dos quatro, apenas o procurador não teve mandado de prisão expedido pela Justiça na operação Ventríloquo.

Segundo o MP, Júlio César Domingues Rodrigues foi um dos mentores da fraude na ALMT por ter enxergado em uma dívida de mais de R$ 9 milhões da Casa com uma instituição bancária a oportunidade para desvio de dinheiro entre 2013 e 2014.

A dívida se referia a seguros contratados pela ALMT para seus servidores junto ao banco. Entretanto, após vários anos, a dívida já era objeto de disputa judicial e o banco já não tinha perspectiva de receber o valor integral.

O MP relatou que Rodrigues atuava como lobista e articulou um acordo para que a ALMT pagasse a dívida com a instituição bancária, no valor de R$ 5 milhões. 

O pagamento, entrentanto, seria feito no valor integral e corrigido, chegando a R$ 10 milhões, mas o excedente seria desviado para contas indicadas. 

Ou seja, na prática a ALMT pagaria indevidamente parte da dívida que tinha com o banco e teria desviados recursos equivalentes a 50% do valor da dívida integral.

'Não vou polemizar com pessoas que estou investigando', afirma Janot

Afirmação se refere a ataques do senador Collor, investigado na Lava Jato.
Na tribuna do Senado, ele proferiu palavrão para xingar procurador-geral.

 

Michele Marie Do G1 MG

Janot apresenta aula magna na faculdade Dom Helder Câmara (Foto: Michele Marie) 
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot (centro) durante aula magna na Faculdade Dom Helder Câmara, em Belo Horizonte (Foto: Michele Marie)

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou nesta sexta-feira durante evento em Belo Horizonte que não polemiza com pessoas que está investigando.
Nesta quinta-feira, em discurso na tribuna do Senado, o senador Fernando Collor (PTB-AL) usou um palavrão para xingar Janot. 

Collor é um dos políticos denunciados pelo procurador e investigados no Supremo Tribunal Federal (STF) por suspeita de envolvimento com o esquema de corrupção na Petrobras revelado pela Operação Lava Jato.

"Olha, eu não vou polemizar com pessoas que eu estou investigando. [...] Eu não polemizo nem sobre esse fato nem sobre outros fatos que ele atacou contra minha honra e contra a honra da minha mãe também", declarou o procurador-geral, em resposta a um aluno, durante a aula magna que foi convidado a proferir na Faculdade de Direito Dom Helder Câmara.
Na últma quarta-feira (5), Janot foi indicado por procuradores da República para mais um mandato de dois anos à frente da Procuradoria Geral da República.
Ele foi o primeiro colocado na eleição que definiu a lista tríplice da Associação Nacional dos Procuradores da República.

A lista foi entregue à presidente Dilma Rousseff, que escolherá um dos três nomes para novo mandato na Procuradoria Geral da República – o mais provável é que Janot seja reconduzido.

Em uma conversa informal com os alunos, Janot respondeu a questões sobre corrupção e afirmou que se baseia em questões técnicas nas investigações Operação Lava Jato.

Ele foi questionado pelo reitor da Dom Helder, Paulo Umberto Stumpf, se há risco de golpe no país, levando em consideração as "acusações da Lava Jato", e se considera que as instituições brasileiras estão "maduras" para enfrentar este tipo de movimento.

"A primeira coisa é deixar bem claro: a atividade do Ministério Público, ela não tem nada a ver com a atividade política. 


O que a gente faz é uma investigação técnica, e nós somos retos no atuar enquanto Ministério Público. 

Tudo aquilo que não é questão de Ministério Público e de investigação, a gente não trata. Então não tem nenhuma atuação política. 

A gente não faz atuação escolhendo investigado. 

Mesmo porque só podemos investigar o que é fato", respondeu.

"Eu acho que é visível que as instituições brasileiras estão maduras. 


Eu acho que é visível que as instituições brasileiras agem de forma profissional. 

Tem um exemplo, é que nós cumprimos, e aí não vai crítica a ninguém, mas não por acaso, o STF deferiu 56 mandados de busca e apreensão de pessoas com prerrogativa de foro. 

Isso não faz uma decisão política, isso não foi uma decisão partidária. Isso foi uma decisão técnica", completou.

No evento, Janot também criticou a falta de vagas no sistema penitenciário e o projeto de lei que pede a redução da maioridade penal. 

Para ele, reduzir a idade de 18 para 16 anos é um "contrasenso".

Saiba mais:
E acrescentou: "Não será feito nada com relação à segurança pública se a redução for aprovada".

Sobre a crise política e econômica e os frequentes escândalos de corrupção, o procurador disse ainda ter esperança de que o país melhore.

"A gente não pode, por uma circunstância de momento, achar que a gente chegou ao final do mundo. 


É nessas horas de desafio que o país tem que se reafirmar. 

Nós somos muito mais fortes do que essas crises. 

E a prova está nas outras graves crises que a gente superou”, avaliou Janot ao final da palestra.

Cenas diária da capital de São Paulo: "Mulambos humanos".



Não consigo entender nada.

Pessoas dormindo nas calçadas, das grandes metrópoles do Brasil, como se fossem "mulambos humanos", todos que passam ao seu lado, ignoram fingem que não vê. 

Os governantes se omitem, com essa triste situação, empresários bem sucedidos não estendem suas mãos, pra amenizar o sofrimento do seu próximo... Seu irmão.

Do outro lado o contraste, daqueles que pregam o amor, erguendo templos suntuosos, tudo em nome do Senhor. 

Em cada esquina de uma rua, erguem-se mais um templo novo, “vem a mim que sua vida vai mudar querido irmão, basta você abrir a mão, com a sua contribuição”, diz mais um espertalhão.

Enquanto isso nas calçadas, das cidades do Brasil, só aumenta o contingente de humanos desprezados por sua pátria “mãe” gentil. 

Pior que toda essa gente desprezada e abandonada por quem devia ampará-la, seja morador de  rua, mendigo ou indigente, paga imposto, de cada produto que compra para sua alimentação ou para higiene pessoal, com os trocados que recebe das pessoas que lhe estendem a mão, já que até de um palito de fósforo pagamos impostos que já vem embutido no seu valor. 

Se os governantes fossem mais humanos e inteligentes, criariam um fundo de assistência para essas pessoas que são os verdadeiros "HÓSPEDES DO RELENTO", utilizando alguns centavos da venda de mercadorias, para implantar em vários bairros das cidades, pequenos abrigos com um mínimo de conforto, para socorrer essas pessoas que se submetem a essa situação deprimente e degradante, porque não dispõem de nenhuma renda financeira suficiente para alugar uma pequena casa, ou até mesmo um pequeno cômodo para se abrigarem do RELENTO. 

Na verdade eu nem sei o que estou falando, só sei que algo tem que ser feito por essa gente que desprovida de qualquer amparo e proteção do Estado, vivem como se não existissem para a sociedade.
  

Texto e Fotos: Jornalista
Valter Desiderio Barreto 



















































sexta-feira, agosto 07, 2015

Blog do Valter deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Gaspar Panela Cheia deixou um novo comentário sobr...":







Meu grande amigo Gaspar !

Você sempre generoso com suas palavras a meu respeito !
 

É muito bom ter amigos como você.
 

Você é um dos poucos amigos sinceros que eu tenho aqui em Parauapebas, desde que nos conhecemos na década de 80.
 

Tenho aprendido com você e com os outros amigos que eu tenho aqui, como identificar uma verdadeira e sincera amizade, um verdadeiro e sincero amigo.

Descobri nesses anos que tenho de Parauapebas, que o verdadeiro amigo é aquele que se alegra e congratula-se com nossas conquistas e nossas vitórias em todas as áreas da vida, e vive sempre torcendo pelo nosso sucesso. 


A prova incontestável do que estou falando aqui, é que você foi um dos poucos amigos que atendeu o nosso convite, para junto com a minha esposa Gina Mikawa, agradecermos a Deus pelo "PRÊMIO EXCELÊNCIA E QUALIDADE BRASIL 2015" que recebi da Associação Brasileira de Liderança Braslider, no Estado de São Paulo no dia 23 de julho passado, acompanhado com o título de COMENDADOR outorgado por esta mesma entidade. 

Aqueles amigos que não puderam comparecer a nossa modesta confraternização no primeiro sábado do corrente mês, dia 1º, me parabenizaram pela conquista. 

Assim também como alguns membros da minha família que também, mesmo distantes, me parabenizaram. 

Agradeço a você mais uma vez estimado amigo Gaspar, e aos demais amigos e familiares que me parabenizaram pessoalmente, e através de mensagens pelo Facebook e pelo celular, e dizer a todos, que esse prêmio eu divido com todos que se congratularam comigo pela conquista do mesmo. 

Meu agradecimento especial a Deus, nosso Pai Eterno, que está no comando de nossas vidas e do universo, que tenho absoluta certeza, que sem a permissão Dele, eu jamais seria agraciado com tão honrado prêmio de valor inestimável. 

Desejo a você amigo Gaspar, tudo de bom na sua vida, e que as bênçãos de Deus, sempre sejam derramadas sobre você extensivamente aos seus demais familiares, como também a todos nossos amigos.

Ultrapassagem indevida mata jovem e destrói carro em colisão com carreta

Acidente ocorreu na BR-116, em Poções, na região sudoeste da Bahia.
Rodovia chegou a ficar interditada, mas não sofreu retenção, diz PRF.

 

Do G1 BA
Ultrapassagem indevida mata jovem na Bahia  (Foto: Adelson Meira/ Portal Poções )Ultrapassagem indevida mata jovem na Bahia (Foto: Adelson Meira/ Portal Poções )


Um jovem de 28 anos morreu após uma colisão frontal entre o carro onde estava e uma carreta no Km-745, da BR-116, no município de Poções, na região sudoeste da Bahia. 

Segundo informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), uma ultrapassagem indevida feita por um dos veículos teria provocado o acidente. 

Com a batida, o carro de passeio ficou completamente destruído.

A situação ocorreu na quinta-feira (6). 

De acordo com a polícia, a vítima teria tentado ultrapassar um caminhão, que estava no mesmo sentido, mas não conseguiu evitar e bateu contra uma carreta que vinha no sentido contrário.

Após a colisão, o jovem não resistiu e morreu no local do acidente. 

O corpo foi levado para o Instituto Médico Legal de Vitória da Conquista

Já o motorista da carreta saiu ileso. 

Ele prestou depoimento à polícia e foi liberado em seguida. 

Com o acidente, a rodovia precisou ficar interditada, mas não houve retenção no trânsito, informou a PRF.
Acidente ocorreu na BR-116, em Poções (Foto: Adelson Meira/ Portal Poções)Acidente ocorreu na BR-116, em Poções (Foto: Adelson Meira/ Portal Poções)
Colisão foi contra uma carreta  (Foto: Adelson Meira/ Portal Poções)Colisão foi contra uma carreta (Foto: Adelson Meira/ Portal Poções)

Mulher sofre mais que homem com término de relacionamento, diz estudo

Apesar disso, segundo cientistas, elas se recuperam mais completamente.
Cientistas ouviram 5.705 pessoas sobre términos de relacionamentos.

 

Do G1, em São Paulo
Casais que experimentam mais estresse conjugal têm mais dificuldade de desfrutar de bons momentos (Foto: B. Boissonnet / BSIP )Casais que experimentam mais estresse conjugal têm mais dificuldade de desfrutar de bons momentos (Foto: B. Boissonnet / BSIP )
 
 
Diante do fim de um relacionamento romântico, as mulheres tendem a sofrer mais do que os homens. 

Esta foi a conclusão de um estudo que ouviu 5.705 pessoas de 96 países. 

O objetivo da pesquisa, desenvolvida pela Universidade de Binghamton, nos Estados Unidos, e pela University College London, no Reino Unido, era medir o quanto de dor física e emocional as pessoas sentem após um término.

Os voluntários tinham que dar uma nota de 0 a 10 para o sofrimento que costumam experimentar após um término, 0 correspondendo a nenhuma dor e 10 correspondendo a uma dor insuportável. 

Enquanto as mulheres deram uma nota média de 6,84 para seu sofrimento emocional, os homens atribuíram uma nota de 6,58.

Em termos de dor física experimentada após um término, as mulheres também "ganham": elas deram a nota média de 4,21 para esse tipo de sofrimento, enquanto os homens deram a nota média de 3,75.

O líder do estudo e pesquisador da Universidade de Binghamton, Craig Morris, diz que essa diferença se deve ao fato de que uma mulher investe mais em um relacionamento do que um homem. 

"Um breve encontro romântico podia levar a 9 meses de gravidez seguidos de muitos anos de lactação para uma mulher ancestral, enquanto o homem poderia 'deixar a cena' literalmente alguns minutos depois do encontro, sem nenhum investimento biológico adicional", diz.

Saiba mais:

"É este 'risco' de maior investimento biológico que, ao longo da evolução, fez as mulheres mais exigentes para escolher um companheiro de alta qualidade. 

Por isso, a perda de um relacionamento com um companheiro de alta qualidade 'dói' mais para uma mulher", conclui.

Apesar disso, segundo os pesquisadores, as mulheres tendem a se recuperar mais completamente e sair da situação mais fortes emocionalmente do que os homens, que podem nunca se recuperar de forma plena.

"Os homens provavelmente sentem a perda profundamente e por um longo período de tempo, enquanto eles se dão conta que precisam começar a competir de novo para substituir o que perderam - ou ainda pior, chegarem à conclusão que a perda é insubstituível", diz o pesquisador.

Os autores do estudo, que foi publicado nesta quinta-feira (6) na revista "Evolutionary Behavioral Sciences", dizem que o término de um relacionamento é um tema importante para se pesquisar, já que o evento pode levar a grande sofrimento e comportamento autodestrutivo. 

A ideia é que os estudos levem a soluções para mitigar os riscos psicológicos envolvidos nessas situações.

1ª semana de agosto tem menos chuva e represas de SP têm queda

Volume de água foi menor do que em 2014; choveu 2,6 mm nas represas.
Sabesp diz que situação do Alto Tietê preocupa, mas descartou emergência.

 

Isabela Leite Do G1 São Paulo
Represa do Sistema Cantareira em agosto de 2015 (Foto: Luis Moura/Estadão Conteúdo)Represa do Sistema Cantareira em agosto de 2015 (Foto: Luis Moura/Estadão Conteúdo)


O índice de chuva na primeira semana de agosto nos reservatórios que abastecem a Região Metropolitana de São Paulo ficou abaixo do registrado no mesmo período em 2014, ano considerado o mais seco da história pela Sabesp. 

Desde o começo deste mês, o nível dos seis sistemas teve queda consecutivas. 

Nesta sexta-feira (7), o Sistema Cantareira caiu pela sexta vez seguida e todos os reservatórios registraram quedas em seus níveis.

CHUVA REGISTRADA NOS RESERVATÓRIOS
Sistemas Grande São Paulo 1ª semana agosto
2015
1ª semana agosto
2014
Total esperado para  agosto
Cantareira 0,7 mm 0,2 mm 34,4 mm
Guarapiranga 0,0 mm 1,7 mm 36,7 mm
Alto Tietê 0,3 0,4 mm 39,9 mm
Alto Cotia 0,6 mm 0,2 mm 37,1 mm
Rio Grande 0,2 1,8 mm 48,7 mm
Rio Claro 0,8 47,4 mm 96,3 mm
TOTAL: 2,6 mm 293,1 mm 51,7 mm
(Fonte: Sabesp)

O volume total de chuva nos reservatórios é de 2,6 milímetros até o momento, 0,89% do esperado para todo mês. 

Na primeira semana de agosto de 2014, o registro foi de 51,7 mm, e em 2013 de 6,2 mm (veja na tabela ao lado). 

Até esta sexta-feira (7), a situação mais crítica em relação à seca, isoladamente, é no Sistema Guarapiranga, que ainda não teve chuva este mês. 

De qualquer forma, ainda opera com o nível mais alto entre todos os reservatórios (74,4%).

No Cantareira, choveu 0,7 mm,  2,3% do esperado para o mês. 

No Alto Tietê, foram 0,3 mm de chuva (0,82% do esperado para o mês), e no Alto Cotia, 0,6 mm (1,62% do previsto para o mês). 

O Rio Claro foi o sistema que teve mais chuva na primeira semana de agosto: 0,8 mm. 

Mas, no mesmo período do ano passado, o reservatório já tinha recebido 47,4 mm.

O presidente da Sabesp, Jerson Kelman, disse ao G1 na terça-feira (4) que existe uma preocupação particular com o mês de agosto no Sistema Alto Tietê, mas garantiu não existir uma situação de emergência na Grande São Paulo. 

No fim de julho, a Sabesp pedir aos órgãos reguladores um aval para tirar mais água do Cantareira e aliviar o Alto Tietê.
"O fato que os reservatórios caiam é previsível. 

A dúvida é: fazendo simulações, ele fica vazio antes do final do ano? 

A resposta é não. As simulações não indicam isso então é por isso que eu posso afirmar que não se vislumbra rodízio em 2015", disse Kelman durante a abertura do 26º Congresso Nacional de Saneamento e Ambiente, realizado em São Paulo.

O governo e a Sabesp prometem para setembro a entrega da maior obra contra a seca prevista para 2015: a interligação dos sistemas Rio Grande e Alto Tietê. 

Quando estiver concluída, haverá transferência de 4 mil litros de água por segundo ao Alto Tietê, responsável pelo abastecimento  de 5 milhões de pessoas na Grande São Paulo, principalmente na Zona Leste da capital paulista.

Mês seco do ano.

Segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), órgão vinculado à Prefeitura, agosto é tradicionalmente o mês mais seco do ano. Há 13 dias não chove na capital paulista. 


O meteorologista do CGE Adilson Nazário afirmou que embora a previsão para agosto indique chuva dentro do esperado para a cidade, os registros até o momento apontam que dificilmente esse patamar será atingido até o fim do mês.

O tempo seco registrado nos últimos dias em São Paulo é consequência de um bloqueio formado por um sistema de alta pressão atmosférica que atua sobre grande parte do país. 

Por isso, a massa de ar seco continua atuando sobre o estado paulista, o que mantém o tempo estável com temperaturas baixas nas madrugadas e em elevação no decorrer do dia.

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Advogado alegou que prisão do pastor faz parte de ‘conspirações para destruir sua imagem’. Por Thauany Melo, g1 Goiás 07/04/2024 04h00.    P...