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quinta-feira, agosto 27, 2015

Mineradora Vale dribla a arrecadação tributária em municípios maranhenses.

vale  

Já não é mais novidade para os moradores dos municípios cortados pela estrada de ferro Carajás a postura de indiferença e desrespeito da empresa Vale S.A. diante dos problemas sociais, ambientais, econômicos, entre outros, criados por onde ela passa. 

Não bastasse isso, com o início das obras de duplicação da estrada de ferro Carajás, a Vale S.A. tem tratado nos últimos anos os municípios maranhenses como verdadeiros quintais de sua casa, fazendo o que quer, como quer, quando quer e sem pedir autorizações ou dar satisfações a ninguém. 

Vamos aos fatos:

Em 2011, a Vale, através da empresa Odebrecht retirou junto à prefeitura de Bom Jesus das Selvas, alvará para construção do canteiro de obras e para obras ferroviárias naquele município. 

Até aí, tudo bem. 

Em 2012, as obras de duplicação da estrada de ferro, que capacitará o transporte ferroviário em 150 milhões de toneladas por ano, são iniciadas. 

Do dia pra noite, a cidade de Bom Jesus das Selvas é ocupada por mais de 3.500 trabalhadores diretos e indiretos contratados para as obras. 

Como reflexo desta ocupação, observou-se: Aumento em mais de 60% dos casos de DST’s (doenças sexualmente transmissíveis), aumento no nível de prostituição, alto índice de inflação, principalmente na área de locação de imóveis, aumento de mais de 40% com os gastos na área da saúde municipal em decorrência do aumento nos atendimentos para a medicina curativa, entre outras coisas. 

Infelizmente, os reflexos decorrentes das obras de duplicação da ferrovia em Bom Jesus das Selvas, até agora são apenas negativos; fora isso, até hoje, a Vale usa a política de retenção do ISS das empresas prestadoras de serviços dentro do município sem mostrar de forma transparente o quantitativo de notas fiscais que levam ao recolhimento do referido tributo, limitando-se a apresentar apenas planilhas justificando o fato gerador do ISS. 

E o mais grave, no ano de 2013, a Vale não exigiu da empresa Odebrecht a renovação dos alvarás de obras da ferrovia; logo, o tributo não foi recolhido no município.

No ano de 2014, é iniciada outra fase da duplicação da EFC em Bom Jesus das Selvas, tendo a empresa Camargo Corrêa à frente das obras. 

Sob a orientação da Vale, a empresa Camargo Corrêa percorre diversos municípios, como Buriticupu e Bom Jesus das Selvas para retirar os alvarás, que permitam a retomada das obras de duplicação da ferrovia Carajás. 

Em bom Jesus das Selvas, há indícios de práticas escusas no processo de aquisição de um alvará de obras ferroviárias. Além disso, a Vale deixou de pagar por diversos meses o valor devido de ISS ao município, alegando migração entre sistemas de apuração interna. 

Após reclamação e ajuizamento, como num passe de mágica, a Vale efetua um depósito na conta da prefeitura e “empurra com a barriga” o assunto.

A postura da mineradora Vale S.A. no município de Alto Alegre do Pindaré não foi muito diferente da que foi adotada em Bom Jesus das Selvas. 

Senão igual, pode-se dizer que foi até pior. 

A Vale, através da empresa contratada Camargo Corrêa, realizou ao longo do ano de 2014 duas grandes obras dentro do município sem sequer comunicar ao poder público ou muito menos, recolher nenhum tipo de alvará para execução de obras. 

 Foram realizadas: construção de ponte ferroviária sobre igarapé, na divisa entre o município de Alto Alegre com Buriticupu, duplicação de mais de 2 km de ferrovia dentro do território de Alto Alegre, com obras de supressão vegetal, terraplenagem, artes especiais e obras de ferrovia, todas estas executadas sem fornecimento de alvarás pelo poder público municipal; mais uma vez, falta de utilização de mão de obra local, contrariando o que foi amplamente divulgado e acordado com as comunidades impactadas e a municipalidade, entre outras coisas.

Enquanto nos municípios de Parauapebas e Canaã dos Carajás, no Pará, a Vale exige a contratação de no mínimo 80% de mão de obra entre moradores do município onde as obras estão sendo realizadas, no Maranhão, este percentual não passa de 50% e em alguns municípios, não chega a 40% de mão de obra local. 

No caso dos municípios de Tufilândia, Bom Jesus das Selvas e Buriticupu, para garantir a contratação de mão de obra local, foram necessários a intervenção dos prefeitos em diversas reuniões com a Vale e ameaças de paralização das obras por parte da população indignada, que em algumas ocasiões chegou a bloquear a ferrovia em sinal de protesto.

O ano de 2015 iniciou com a Vale realizando diversas obras em Alto Alegre do Pindaré sem a anuência do poder público ou o cumprimento de qualquer exigência legal, como se a mineradora fosse a dona do território e não devesse satisfações a ninguém.

Cansados de assistir aos desmandos e de esperar uma mudança de postura da Vale em relação aos municípios, as prefeituras de Bom Jesus das Selvas e Alto Alegre do Pindaré, no ano de 2015, resolveram fazer uma análise completa da atuação da Vale dentro dos municípios e, após esta análise concluíram entre outras coisas, que:

1) A Vale não comunicou oficialmente a municipalidade e nem sequer consultou seus técnicos a respeito das obras que realiza nos municípios;
2) A Vale não recolheu alvarás para realização de obras nos municípios;
3) A Vale não exige de suas contratadas e subcontratadas o aproveitamento de mão de obra local conforme teria sido acordado.
4) A Vale não recolhe o ISS devido em sua plenitude aos cofres municipais;
5) A Vale não realizou audiências públicas para validação dos viadutos a serem construídos ao longo da estrada de ferro Carajás;
6) A Vale faz obras de captação de agua do rio Pindaré e de supressão vegetal sem licenciamento e sem alvará de obra;
7) A Vale realiza obras de superestrutura ferroviária em Alto Alegre do Pindaré sem recolhimento de alvará.

Assim sendo, ao evidenciar a má fé da empresa Vale S.A. e suas contratadas quanto à questão tributária nos municípios, as prefeituras de Bom Jesus das Selvas e de Alto Alegre do Pindaré emitiram uma série de notificações a estas empresas. 

Numa atitude de desespero e desrespeito, a Vale respondeu às notificações, limitando-se a apresentar documentação informando que não há obrigatoriedade de retirada e recolhimento de alvarás para obras que se situam na faixa de domínio da ferrovia, contrariando o que diz o item 6.4 do manual de procedimento para permissão especial de uso de faixas de domínio, que garante em seu texto a observância e a obediência às leis e posturas nas esferas federais, estaduais e municipais, com especial atenção àquelas relativas ao meio ambiente.

Insatisfeita com a atitude das prefeituras, de exigir os documentos devidos, a Vale, em vez de reconhecer suas irregularidades e providenciar a documentação exigida e no intuito de intimidar e coagir a municipalidade nomeou cerca 17 advogados para representá-la junto aos municípios de Bom Jesus das Selvas e Alto Alegre do Pindaré, com o objetivo de driblar a lei. 

Em resposta a esta atitude truculenta da mineradora, a secretaria de meio ambiente de Bom Jesus das Selvas interditou as obras do canteiro da Camargo Corrêa no município até que todas as irregularidades sejam sanadas e todos os requisitos básicos para a execução sejam atendidos. 

A mesma medida foi adotada pela prefeitura na cidade de Alto Alegre do Pindaré.
É inaceitável que uma empresa do porte da Vale S.A. adote posturas distintas nos municípios por onde passa. 

Enquanto os municípios de Parauapebas e Canaã dos Carajás, no estado do Pará, recebem todos os tributos devidos, os municípios do Maranhão ficam à mingua, recebendo apenas as consequências negativas das obras executadas. 

Como resposta a esse desrespeito, a prefeitura de Bom Jesus das Selvas, através da prefeita Cristiane Damião Daher, informa que se manterá firme no propósito de exigir o cumprimento da lei e de defender os interesses da coletividade, e diz ainda que, ao contrário da Vale, não conta com a defesa de dezenas de advogados e sim com o apoio de mais de 35.000 habitantes, legítimos donos da terra e os mais atingidos pelo descaso, pois sofrem na pele as consequências geradas por esta postura de quem se acha acima da lei. 

Já o prefeito de Alto Alegre do Pindaré, Atenir Ribeiro, ratifica as palavras da prefeita Cristiane Damião e reforça que não deixará que a Vale e suas contratadas pratiquem terrorismo e tentem intimidar a população com sua postura de “toda poderosa”. 

Está mais do que na hora de dar um basta nesta situação. 

Os municípios não estão pedindo favor, estão apenas pedindo respeito. 

E que se cumpra a lei. 

Será que isso é pedir demais pra uma empresa do porte da Vale S.A.?



Fonte: 

Vale pagará R$ 3 mi por descumprimento de acordo com MPT em Marabá e deverá construir Centro Cultural de Parauapebas até 2017

 


Construção de espaço cultural estava prevista em acordo relativo a processo do ano de 2008, no qual a mineradora e suas prestadoras de serviços foram condenadas a pagar horas in itineres a trabalhadores

Em conciliação pactuada durante audiência na Vara do Trabalho de Parauapebas, realizada na última semana, a Vale S. A. e o Ministério Público do Trabalho (MPT) em Marabá, representado pela procuradora do trabalho Verena Borges, acordaram o pagamento de multa de R$ 3 mi pela mineradora. 

A Vale descumpriu acordo judicial firmado com o MPT para a construção do Centro Cultural de Parauapebas, fruto de condenação imposta à empresa e mais de 40 outras prestadoras de serviço pelo não pagamento a trabalhadores de horas in itineres – tempo gasto pelo empregado com a ida e o retorno ao ambiente de trabalho situado em local de difícil acesso, ou não servido por transporte público, com condução fornecida pelo empregador.

A ação ajuizada pelo MPT, em 2008, contra a Vale S.A. e 42 empresas que prestavam serviços à mineradora, requeria além do cômputo das horas em itinerância, a condenação dos réus ao pagamento de indenização por dano moral coletivo, cujos valores foram posteriormente revertidos na construção do Centro Social de Parauapebas, sudeste paraense. 

A Vale atrasou o início das obras do centro, que deveria ter sido implementado em 2012, alegando problemas com o terreno cedido pela prefeitura do município. 

Pelo descumprimento do prazo, a empresa concordou em pagar R$ 3 mi, depositados em juízo até 13 de dezembro de 2015.

O Centro Cultural, que deve ser concluído até dezembro de 2015, contará com teatro e foyer, capacidade para 200 pessoas, 2 camarins individuais, 2 camarins coletivos para 40 pessoas, sala de dança, sala de música, sala de audiovisual e biblioteca com acervo de 2 mil títulos. 

A gestão do empreendimento será realizada pela Vale por 5 anos com a utilização do espaço voltada ao ensino das diferentes manifestações das artes plásticas, dança, música e audiovisual, além de cursos de gestão e empreendedorismo ligados à cultura.

N° Processo TRT8: 0068500-45.2008.5.08.0114
N° Processo MPT: ACP 000264.2008.08.002/0 - 40

Ministério Público do Trabalho

Assessoria de Comunicação

Foto: Divulgação.

quarta-feira, agosto 26, 2015

Recém-nascida é achada por crianças em matagal de cidade do sul da Bahia

Crianças brincavam quando escutaram o choro do bebê, em Mucuri.
Polícia não tem informações sobre pais; criança foi levada para hospital.

 

Do G1 BA
Bebê foi resgatado por policiais militares (Foto: Divulgação/Polícia Militar) 
Bebê foi resgatado por policiais militares.
 
 
(Foto: Divulgação/Polícia Militar)
Um bebê recém-nascido, do sexo feminino, foi encontrado por duas crianças, abandonada em um matagal do muncípio de Mucuri, localizado no extremo sul de Salvador, nesta quarta-feira (26).

A criança foi resgatada ainda com cordão umbilical, por volta das 11h, por policiais da 89ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM), no bairro Cidade Alta.

Segundo a polícia, duas crianças que estavam brincando perto do local ouviram choro do bebê e chamaram um adulto, que acionou a polícia. 

Não há informações sobre os pais do bebê abandonado.

A guarnição chegou no local logo em seguida e encaminhou a recém-nascida para o Hospital São José, onde está na incubadora. 

Não há informações sobre o estado de saúde.

A bebê está sendo acompanhada pelo Conselho Tutelar da cidade.
Bebê foi levado para hospital da cidade (Foto: Rafael Vedra/Liberdadenews.com.br)Bebê foi levado para hospital da cidade (Foto: Rafael Vedra/Liberdadenews.com.br)

Secretária e ex-secretário presos por fraude na educação são liberados, no PA



Juliana Barros e Shirlean da Costa foram soltos nesta quarta, 26.
Dupla foi presa pela PF suspeita de esquema que desviou R$ 7 milhões.

 

Do G1 PA
 
A secretária de Educação de Parauapebas, Juliana Souza Santos, e o ex-secretário adjunto de Educação, Shirlean Rodrigues da Costa, foram liberados nesta quarta-feira (26). 

A dupla foi presa pela Polícia Federal no último dia 18 de agosto, em operação que investigou o desvio de recursos do transporte escolar de Parauapebas e Canaã dos Carajás, sudeste do estado. 

O esquema de fraudes que ultrapassa R$ 7 milhões.
A prisão dos dois foi revogada pelo Tribunal Federal da 1ª Região. 

De acordo com a Superintendência do Sistema Penal do Pará (Susipe), Shirlean Costa estava custodiado no Central de Triagem Masculina de Marabá e foi solto às 17h. 

Juliana Santos estava detida no Centro de Recuperação Feminino de Marabá e foi liberada em seguida.

Corrupção.

O esquema de corrupção funcionava desde 2013 e ocorria na contratação de empresas para realizar o transporte escolar de estudantes na zona rural de Parauapebas. 


Segundo a PF, a Secretaria de Educação dispensou por duas vezes o processo de licitação e contratou duas empresas para prestar o serviço de transporte escolar. 

Uma das empresas contratadas ilegalmente é da área da construção civil. 

Segundo a Prefeitura de Parauapebas, o órgão está colaborando com as investigações da Polícia Federal.

Saiba mais:
Um empresário da construção civil suspeito de participação no esquema de fraudes foi preso. 

No total, seis pessoas foram presas sob a suspeita de integrarem uma organização criminosa composta por empresários e servidores públicos que estariam desviando recursos públicos destinados ao transporte escolar.

Os presos deverão responder pelos crimes de organização criminosa, fraudes em licitação, falsidade ideológica, peculato e apropriação indébita previdenciária.

Autoridades identificam suspeito de matar dois jornalistas nos EUA

Ele parece ser ex-empregado da TV que fazia transmissão, diz governador.
Suspeito era conhecido das vítimas e está sendo perseguido.

 

Do G1, em São Paulo
Imagens postadas em redes sociais mostram momento em que o atirador aparece no vídeo durante a entrada ao vivo (Foto: Reprodução)Imagens postadas em redes sociais mostram momento em que o atirador aparece no vídeo durante a entrada ao vivo (Foto: Reprodução)
 
 
O governador da Virgínia, Terry McAuliffe, afirmou que o atirador que matou dois jornalistas na manhã desta quarta-feira (26) durante uma transmissão ao vivo foi identificado e parece ser um ex-empregado do canal WDBJ-TV, afiliada da CBS, que fazia a transmissão. 

Sua identidade ainda não foi divulgada. 

Mais cedo, a CNN reportou que as autoridades locais têm o nome e a placa do carro do suspeito.
Vídeo feito pelo atirador mostra momento dos tiros (Foto: Reprodução/Twitter)Vídeo feito pelo atirador mostra momento dos tiros (Foto: Reprodução/Twitter)


Os dois jornalistas foram mortos a tiros enquanto conduziam uma entrevista ao vivo no estado da Virginia, nos EUA. 

As vítimas são a repórter Alison Parker, de 24 anos, e o cinegrafista Adam Ward, de 27 anos.

Um vídeo postado no Twitter pelo usuário Bryce Williams mostra o que seria o suspeito atirando. 

A conta foi suspensa logo depois de o vídeo ter sido publicado. Veja a imagem acima.

McAuliffe disse que o suspeito está sendo perseguido pela polícia e que sia prisão deve ser "iminente". 

O governador ainda afirmou que as autoridades têm uma foto do suspeito e que ele era conhecido das vítimas. 

Acredita-se que o atirador tenha atirado seis ou sete vezes, disse o gerente geral do WDBJ Jeff Marks, segundo a CNN. 

Até o momento não se sabe o motivo dos disparos.

Nas imagens gravadas pelo cinegrafista antes de ser morto, é possível ouvir os tiros, a câmera cair no chão e as pernas do atirador que mata.  

Pelas imagens, quando os tiros foram ouvidos, a repórter e uma entrevistada se abaixaram para se esconder.

O crime ocorreu durante uma transmissão pelo canal WDBJ-TV, afiliada à CBS, na Bridgewater Plaza, na cidade de Moneta. 


Segundo a CNN, a mulher que estava concedendo a entrevista no momento do incidente foi atingida nas costas e passa por cirurgia.

"É com extrema tristeza que nós informamos que Alison Parker e Adam Ward foram mortos em um ataque nesta manhã", lamentou no twitter a rede de TV WDBJ7, onde trabalhavam as vítimas.
Canal WDBJ7 postou em seu perfil no Twitter fotos de Alison Parker e Adam Ward em homenagem: 'Nós amamos vocês, Alison e Adam' (Foto: Reprodução/Twitter/WDBJ7)Canal WDBJ7 postou em seu perfil no Twitter fotos de Alison Parker e Adam Ward em homenagem: 'Nós amamos vocês, Alison e Adam' (Foto: Reprodução/Twitter/WDBJ7)


Parker, que é repórter matutina da rede, começou como estagiária. Ela é natural da Virgínia e passou a maior parte de sua vida na cidade de Martinsville. Ela namorava um âncora do mesmo canal de TV onde trabalhava.

Em seu Twitter, Chris Hurst, que é âncora do WDBJ7, escreveu que os dois acabavam de ir morar juntos e planejavam se casar

"Estávamos juntos há quase nove meses. 

Foram os melhores nove meses das nossas vidas. 

Queríamos nos casar. Acabamos de celebrar seu aniversário de 24 anos", disse.

Outro jornalista do canal disse que Ward ia se casar com uma produtora do canal e tinha dito recentemente que planejava deixar o jornalismo e fazer outra coisa.

Imagem dos jornalistas Alison Parker e Adam Ward foi compartilhada em homenagem nas redes sociais: 'como eles devem ser lembrados em vez daquele vídeo terrível' (Foto: Reprodução/Twitter)Imagem dos jornalistas Alison Parker e Adam Ward foi compartilhada em homenagem nas redes sociais: 'como eles devem ser lembrados em vez daquele vídeo terrível' (Foto: Reprodução/Twitter)

Jornalistas de TV morrem em tiroteio durante transmissão ao vivo nos EUA

Repórter e câmera foram baleados durante entrevista.
Atirador seria um ex-funcionário da emissora WDBJ-TV, afiliada da CBS.

 

Do G1, em São Paulo
 
Dois jornalistas de uma TV afiliada à rede norte-americana CBS foram mortos a tiros na manhã desta quarta-feira (26) enquanto faziam uma entrevista ao vivo no estado da Virgínia, nos Estados Unidos. 

O atirador seria um ex-empregado da emissora e está sendo perseguido pela polícia. 

A repórter Alison Parker, de 24 anos, e o cinegrafista, Adam Ward, de 27 anos, do canal WDBJ-TV, foram atingidos na Bridgewater Plaza, na cidade de Moneta, por volta de 6h45 (no horário local).

Saiba mais:

Vicki Gardner, da Câmera de Comércio da região, que era entrevistada no momento do crime foi atingida nas costas e passava por cirurgia, segundo a CNN. 

Ainda não havia informações sobre o estado de saúde dela.

Nas imagens gravadas pelo cinegrafista pouco antes de morrer, é possível ouvir os tiros e ver o momento em que a repórter tenta se esconder dos disparos. 


A câmera cai, mas ainda registra as pernas do atirador. 

Logo em seguida e fora do campo de imagem, os gritos da jornalista continuam a ser ouvidos. 

Acredita-se que o atirador tenha atirado seis ou sete vezes, disse o gerente-geral do WDBJ Jeff Marks, segundo a CNN.

Major Sérgio Pastana assume comando da Guarda Municipal


Amparo (1)
Há 21 anos na Polícia Militar do Pará, Sérgio Pastana Ribeiro, atualmente está no comando Guarda Municipal de Parauapebas (GMP), órgão vinculado à Secretaria Municipal Segurança Institucional e Defesa do Cidadão (Semsi).

“A expectativa é das melhores, uma vez que o governo municipal não mediu esforços para proporcionar uma formação de excelência aos alunos, e também pelo foco e direcionamento dado pela Semsi nas questões de respeito ao cidadão”, citou o comandante, relacionando a expectativa em relação à formação da primeira turma da GMP.

O curso da Guarda ainda está em andamento, sob coordenação do Instituto de Ensino de Segurança do Pará (IESP), órgão responsável pela formação de policiais civis e militares de todo o Brasil, além do curso para guardas municipais.

Segundo Pastana, a Guarda Municipal vem para contribuir com a melhoria da qualidade de vida da sociedade. 

“O alvo principal da Semsi é a segurança cidadã; e a visão da GMP é ser reconhecida pela população do município em razão da dignidade dos serviços prestados à comunidade, protegendo o patrimônio público e também os cidadãos, sendo referência em segurança e também em cidadania, com profundo respeito aos direitos humanos”, esclareceu.

“Parauapebas pode esperar da Guarda Municipal muito empenho, dedicação e também enorme respeito ao cidadão”, complementou Sérgio Pastana.

Participação no Desfile Cívico

Pela primeira vez os 144 alunos do curso da Guarda Municipal de Parauapebas participam do Desfile Cívico em alusão a Independência do Brasil, que ocorrerá no dia 5 de setembro (sábado), na Praça de Eventos, na Rua E, Cidade Nova.

Os ensaios para o desfile estão ocorrendo todas as semanas regularmente no Ginásio Poliesportivo.

 Fonte:
 Portal Pebinha de Açúcar

Reportagem e foto: Amparo Borges

Valdemar se escondia na mansão de amigo

Empresário foi preso pela PF, em Parauapebas, neste final de semana


Estão à disposição da Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado do Pará (Susipe) os sete presos da operação “Desfecho”, desencadeada pela Polícia Federal há uma semana, no dia 18 (terça).  

Na manhã de sábado (22) foi cumprido o último mandado de prisão preventiva contra o empresário Valdemar Pereira Dias, muito conhecido por ser proprietário da empreiteira Pavinorte. 

Ele era considerado foragido.

Valdemar foi encontrado na casa de um amigo em Parauapebas e é acusado de participar do esquema de fraudes em licitações do transporte escolar naquela cidade. 

Depois de quatro dias de guarda, investigação e denúncias, o empresário Valdemar Pereira foi encontrado em uma situação muito confortável na residência de Elias Alessandro Marques Muniz, no Bairro Vila Rica, em Parauapebas. 

Segundo o delegado do caso, Antônio Carlos Cunha Sá, diretor da Delegacia Regional da Polícia Federal, em Marabá, a prisão ocorreu de forma pacífica.

“A gente recebeu algumas informações na região e logramos êxito em conseguir encontrar o foragido. 

Ele estava na casa de um amigo. 

Não houve resistência, não houve nenhum problema”, afirmou o delegado. 

Além de Valdemar, o protetor do foragido, Elias, também foi convocado para prestar esclarecimentos e autuado pelo crime de favorecimento pessoal. 

Após serem ouvidos em depoimento, ambos foram encaminhados para o Instituto Médico Legal (IML), onde passaram por exames antes de serem encaminhados para a Central de Triagem Masculina de Marabá (CTMM).

Segundo o advogado de Valdemar Pereira Dias, Ulisses Silva Maia, seu cliente tem documentos que comprovam que a empresa participou do processo de licitação e que “não havia nada de ilegal”. 

Além disso, ele afirma que o empresário não estava foragido, mas sim viajando. 

E, que ao retornar a Parauapebas, estava “analisando o momento mais oportuno para se entregar à polícia”.

O CASO

Após 10 meses de investigação, a Polícia Federal cumpriu o mandado de busca e apreensão de vários documentos na Secretaria Municipal de Educação e na Comissão de Licitação, localizadas no prédio da Prefeitura Municipal de Parauapebas, referentes à primeira fase da operação “Terra Prometida”. 

A partir da análise dos conteúdos apreendidos, a polícia descobriu que aproximadamente R$7 milhões haviam sido desviados, devido a uma fraude em licitações do transporte escolar em 2013. 

A segunda fase da operação, nomeada “Desfecho”, resultou na prisão de 7 pessoas envolvidas no esquema.

Dentre os presos estão a atual secretária de Educação, Juliana de Souza dos Santos, ex-secretário adjunto de Educação Shirlean Rodrigues da Costa e o ex-presidente da Comissão de Licitação da Prefeitura Municipal de Parauapebas, Ivan Viana Pará Sobrinho, além de Gilvan da Silva Pinheiro e Sebastião Luiz de Assis, empresários da Canaã Transportes e Valdemar Pereira Dias, da Pavinorte.

SAIBA MAIS:

Presos poderão ser indiciados por participação em organização criminosa, peculato, fraude em licitações, falsidade ideológica e apropriação indébita previdenciária.

Fonte: 


(Nathália Viegas)

Câmaras Criminais Reunidas do TJ-PA expede Alvará de Soltura ao vereador Josineto Feitosa

Josineto Feitosa 

Preso desde o último dia 1º de julho, quando da segunda etapa da Operação Filisteus em Parauapebas, acusado de desvios de recursos quando era presidente da Câmara Municipal de Parauapebas, o vereador Josineto Feitosa de Oliveira deverá ser colocado em liberdade a qualquer momento. 

É que o pedido de liberdade impetrado pela advogada Betânia Amorim foi deferido hoje pelas Câmaras Criminais Reunidas do Tribunal de Justiça do Estado do Pará.

Todavia, o ex-presidente daquela Casa de Leis não poderá exercer o cargo, já que, segundo o documento liberatório, o acusado terá que comparecer à audiência com o juiz titular da Vara Criminal da Comarca de Parauapebas, Dr. Líbio Araújo Moura, quando será notificado de algumas condicionantes em relação a concessão do Alvará liberatório, entre elas a de não acesso e frequência a qualquer órgão da Administração Pública direta ou indireta, especialmente na Câmara de Vereadores e na Prefeitura Municipal de Parauapebas;  e a proibição de manter qualquer espécie de contato com os demais réus, testemunhas do caso, servidores do Poder Legislativo Municipal, vereadores e o prefeito municipal.

Enquanto estava preso em Belém, o vereador Josineto entrou com um pedido de licença por 30 dias para tratar de “assuntos pessoais”. 

A maioria de seus pares concedeu a licença. 

Por esse motivo, salvo uma nova deliberação daquele plenário, o suplente Ivaniti Jose da Silva, o “Barrão, do PSDC, não deverá ser chamado imediatamente para substituir Josineto.

Confira a íntegra do Alvará de Soltura :
ALVARÁ DE SOLTURA nº 75/2015
Pelo presente ALVARÁ DE SOLTURA, indo por mim assinado, MANDO ao(à) Ilmo(a). Sr(a). Superintendente do Sistema Penitenciário do Estado do Pará – SUSIPE, ou o responsável pela carceragem da respectiva Casa Penal, ponha incontinenti em liberdade, se por al não estiver preso, JOSINETO FEITOSA DE OLIVEIRA, brasileiro, casado, vereador, educador, portador da cédula de identidade nº 116165 – SSP/RR, inscrito no CPF/MF sob o nº 488.309.093-00, residente e domiciliado na Rua José Pivetta, nº 469, bairro Residencial Bela Vista, Parauapebas/PA, sem mais qualificações nos autos de HC (Processo nº 0033723- 24.2015.8.14.0000), recolhido em virtude de prisão preventiva contra ele decretada pelo MM. Juiz de Direito da Vara Criminal da Comarca de Parauapebas, pela suposta prática dos crimes capitulados nos arts. 312, 317, do Código Penal Brasileiro, c/c arts. 89 e 96 da Lei nº 8.666/93, e art. 288 do Código Penal Brasileiro (Processo nº 0007724-46.2015.8.14.0040), vez que, em Sessão Ordinária realizada nesta data, as Egrégias Câmaras Criminais Reunidas, à unanimidade, concederam a ordem para revogar a prisão preventiva decretada contra o paciente, porém, determinaram o afastamento imediato da presidência da Câmara de Vereadores de Parauapebas, bem como recomendaram ao juízo a quo a aplicação das seguintes medidas cautelares diversas da prisão:
  1. comparecimento periódico em juízo, nos prazos e condições a serem estipuladas pelo magistrado a quo;
  2. proibição de acesso e frequência em qualquer órgão da Administração Pública direta ou indireta, especialmente na Câmara de Vereadores e na Prefeitura Municipal de Parauapebas;
  3. proibição de manter qualquer espécie de contato com os demais réus, testemunhas do caso, servidores do Poder Legislativo Municipal, vereadores e prefeito municipal;
  4. proibição de se ausentar da comarca de Parauapebas, após o voto condutor da Exma. 
    Desª. Vera Araújo de Souza. 
CUMPRA-SE.
Belém(PA), 24 de agosto de 2015.
Des. RICARDO FERREIRA NUNES
Presidente das Câmaras Criminais Reunidas


Fonte: Blog do Zé Dudu.

Maioria do TSE vota por manter ação contra Dilma; decisão final é adiada

Em voto, Fux propôs juntar outras ações contra petista no mesmo processo.
PSDB diz que campanha de Dilma recebeu dinheiro de corrupção. PT nega.

 

Renan Ramalho Do G1, em Brasília
 
Os ministros Luiz Fux e Henrique Neves, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), se manifestaram nesta terça-feira (25) em favor da continuidade de uma ação apresentada pelo PSDB que pede a impugnação dos mandatos da presidente Dilma Rousseff e do vice Michel Temer.

Com os votos, formou-se maioria de quatro ministros, dentre os sete da Corte, favoráveis ao andamento do processo. 

O julgamento, no entanto, foi interrompido por um pedido de vista da ministra Luciana Lóssio. 

A retomada do julgamento, com a decisão final, ainda não tem data para ocorrer.

Em outras sessões, já haviam votado pela continuidade os ministros Gilmar Mendes e João Otávio de Noronha; somente a relatora, Maria Thereza de Assis Moura, votou pelo arquivamento. 

Além de Lóssio, ainda precisa votar o ministro Dias Toffoli, que preside o TSE.
PSDB fala em eleição 'ilegítima'
O PSDB aponta abuso de poder político, econômico e fraude na campanha do PT do ano passado, o que, segundo os tucanos, tornaria "ilegítima" a eleição de Dilma. 


A acusação mais grave aponta "financiamento de campanha mediante doações oficiais de empreiteiras contratadas pela Petrobras como parte da distribuição de propinas", suspeita investigada na Operação Lava Jato.

A ação de impugnação do PSDB foi protocolada em fevereiro e arquivada no mesmo mês pela relatora, ministra Maria Thereza de Assis Moura. 


O julgamento atual se dá sobre um recurso do PSDB para reverter o arquivamento e manter a ação em andamento.

Após a sessão desta terça, o advogado da campanha de Dilma, Flávio Caetano, disse que a defesa está “absolutamente tranquila” em relação às doações recebidas. 


“Isso já foi apurado aqui, quando na prestação de contas se falou isso, o TSE disse que as mesmas empresas que doaram para a Dilma, doaram para o Aécio, o dinheiro não tem carimbo”.

PT nega doações ilegais
Desde a deflagração da Operação Lava Jato, o PT afirma em notas oficiais que todas as doações para a campanha de Dilma recebidas pelo partido foram legais e declaradas nas prestações de contas ao TSE.


"O Partido dos Trabalhadores refuta as acusações de que teria realizado operações financeiras ilegais ou participado de qualquer esquema de corrupção. 

Todas as doações feitas ao PT ocorreram estritamente dentro da legalidade, por intermédio de transferências bancárias, e foram posteriormente declaradas à Justiça Eleitoral", diz nota divulgada no último dia 4.

Pedido para juntar ações
Além de votar pela continuidade da ação, o ministro Luiz Fux propôs que a ação analisada nesta terça, conhecida como Ação de Impugnação de Mandato Eletivo ("Aime"), incorpore outras ações que tramitam no TSE, apresentadas pelo PSDB com fatos e acusações semelhantes, e que também pedem a cassação do mandato de Dilma e Temer.

Na prática, a proposta de Fux de juntar todos os processos levaria a relatoria do caso para a ministra Maria Thereza de Assis Moura, que defende o arquivamento do caso.

O ministro João Otávio de Noronha, que relata outras duas ações contra Dilma mais adiantadas, questionou a proposta.  Ele chegou a sugerir que não seria “do agrado” do governo. 


“Muito simples, o ministro João Otávio não é de agrado do governo, da presidente Dilma, não é do agrado do vice-presidente. 

Faz como? Vamos tirar a competência”, se queixou. “Sem essas ilações”, respondeu Fux a Noronha.

Com o pedido de vista da ministra Luciana Lóssio, no entanto, a decisão sobre a junção ou não dos processos ficou pendente de decisão final.

Ação em estágio avançado
A ação que está atualmente em estágio mais avançado – chamada Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) – foi apresentada também pelo PSDB em dezembro do ano passado, no mesmo dia em que Dilma recebeu o diploma que certificou sua vitória nas urnas.


Saiba mais:

O objetivo da ação é o mesmo: cassar Dilma e o vice-presidente Michel Temer e empossar Aécio Neves e Aloysio Nunes Ferreira, candidatos a presidente e vice na eleição do ano passado. 

O relator dessa ação é o ministro João Otávio de Noronha.

Esse processo encontra-se em fase mais adiantada por já ter colhido depoimentos do doleiro Alberto Youssef, considerado operador do esquema de corrupção da Petrobras; e do ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa, acusado de desviar recursos de contratos superfaturados.

Noronha já adiantou que pedirá agora acesso à delação premiada do empreiteiro Ricardo Pessoa, outro colaborador da Operação Lava Jato. 

O objetivo é juntar elementos para o julgamento, previsto para ocorrer ainda neste ano.

Pessoa é considerado o chefe do cartel de construtoras que fraudava licitações na Petrobras mediante pagamento de propina a políticos. 

Em seu acordo de colaboração com a Justiça, ele afirmou que realizou doações de R$ 7,5 milhões para a campanha de Dilma no ano passado, com a finalidade de não perder contratos com a estatal, segundo reportagem da revista "Veja".

Para acalmar base aliada, governo libera R$ 500 milhões em emendas

Eliseu Padilha disse que dinheiro de 'restos a pagar' foi disponibilizado.
Ele também disse que vai colocar o cargo de ministro 'à disposição'.

 

Nathalia Passarinho Do G1, em Brasília
 
Um dia após a saída do vice-presidente Michel Temer da articulação política e do anúncio de que serão cortados 10 dos 39 ministérios, o governo anunciou nesta terça-feira (25) a liberação imediata de R$ 500 milhões em emendas parlamentares – recursos que os deputados e senadores destinam no Orçamento a projetos em seus municípios.

O dinheiro é referente a “restos a pagar” de 2014, ou seja, emendas previstas no Orçamento do ano passado que não foram pagas. 


A liberação foi informada aos deputados da Comissão Mista de Orçamento (CMO) pelo ministro da Secretaria de Aviação Civil, Eliseu Padilha, que atualmente ajuda na articulação política do governo. 

A intenção com os pagamentos é acalmar a base aliada no Congresso em meio à crise política e econômica.

Saiba mais:

Para viabilizar os R$ 500 milhões, Padilha teve que negociar com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, que não queria desembolsar o dinheiro agora.

“O Levy, desde o início, ele foi parceiro. 


A dificuldade era onde buscar os recursos. 

E nós temos tempos diferentes. 

Ele tem até o fim do ano para cumprir as metas. 

Às vezes eu tenho um dia. 

Eu sei quanto representa a decepção e os votos contra nas eleições para um deputado quando não consegue a emenda”, disse o ministro da Aviação Civil.

Segundo Padilha, não houve “queda de braço” entre ele e Levy. “O que houve foi dissintonia entre os tempos da política e o tempo da burocracia”, declarou. 

De acordo com ele, o governo possui, no total, R$ 4,6 bilhões disponíveis para cumprir os restos a pagar das emendas de 2014 e de anos anteriores.

No entanto, podem ser disponibilizados atualmente R$ 500 milhões referentes ao ano passado, já que a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2015 não previu pagamento de recursos de anos anteriores.


O Levy, desde o início, ele foi parceiro. 
 
A dificuldade era onde buscar os recursos. 
 
E nós temos tempos diferentes. Ele tem até o fim do ano para cumprir as metas. 
 
Às vezes eu tenho um dia. 
 
Eu sei quanto representa a decepção e os votos contra nas eleições para um deputado quando não consegue a emenda"
Eliseu Padilha,
Ministro da Aviação Civil
Para efetivar o pagamento dos R$ 4,6 bilhões, será necessária a aprovação de um projeto de lei que autorize o desembolso de emendas de 2012 e 2013. 

“Por um cochilo da comissão do ano passado a LDO só tinha permissão para pagar 2014. 

Por isso precisamos aguardar a aprovação do PLN”, afirmou Padilha.

Corte ministerial
Eliseu Padilha também comentou, em entrevista aos jornalistas, a intenção da presidente Dilma Rousseff de cortar 10 dos atuais 39 ministérios. 


Ele afirmou que vai “ajudar” na reforma administrativa colocando o cargo de ministro da Secretaria de Aviação Civil à disposição. 

Segundo ele, a “tendência” é de que as secretarias sejam integradas a ministérios.

“Sou quadro do PMDB e estou cumprindo a minha missão. 

Vou  ajudar, inclusive, se for o caso, cedendo o meu cargo para a reforma. 

Acho que as secretarias correm maior risco de serem extintas, de serem integradas”, disse.

“Não sei qual o critério que o ministro Nelson está adotando. Mas na minha cabeça, é mais fácil integrar secretarias a ministérios do que extinguir ministérios já constituídos. 

Acho que há uma tendência de as secretarias migrarem para os ministérios”, completou o ministro.

Padilha disse ainda que, com a saída de Temer da articulação política, não deverá haver um substituto responsável exclusivamente pela interlocução entre governo e Congresso Nacional. 

Segundo ele, o diálogo será direto entre os parlamentares e os ministros das pastas relacionadas aos projetos de lei em discussão no Legislativo.

“Essa questão da articulação cai naturalmente para as lideranças do governo na Câmara e no Senado

Vamos ter a questão Orçamentária no Ministério do Planejamento, que é eminentemente técnica. 

A questão dos cargos na Casa Civil, que também será técnica. 

Essa questão da articulação era importante quando tinha discricionariedade na distribuição de emenda. 

Quando o ministro podia escolher: ‘pago para este ou pago para aquele’”, afirmou.

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