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quinta-feira, agosto 06, 2015

Há 70 anos, uma bomba causava devastação sem precedentes



 











No dia 6 de agosto de 1945, os EUA lançavam o 1º ataque nuclear da história sobre a cidade de Hiroshima, no Japão; o que estava a 450 m do local da queda foi vaporizado. 
É lembrado nesta quinta-feira o 70º aniversário do primeiro ataque nuclear da história: quando uma aeronave americana lançou a bomba atômica sobre a cidade japonesa de Hiroshima, em 1945, matando cerca de 140 mil pessoas até o final daquele ano - de um total de 350 mil que viviam ali.


Três dias depois veio o bombardeio de Nagasaki, e o saldo total de mortes dos dois ataques - que precederam a rendição do Japão na Segunda Guerra Mundial - supera os 200 mil.

O país realiza nesta quinta uma cerimônia oficial, liderada pelo premiê Shinzo Abe, para homenagear as vítimas.

'Pensei que o sol havia caído diante dos meus olhos' 

Foto: BBC
Bun Hashizume tinha 14 anos à época do ataque nuclear


A BBC produziu uma animação a partir do relato da sobrevivente Bun Hashizume, que tinha 14 anos quando assistiu ao bombardeio.

"Apesar de tudo, não odeio as pessoas que lançaram a bomba", diz ela. 

"Posso dizer que pude testemunhar o quão maravilhosos os humanos conseguem ser mesmo depois de terem perdido tudo. 

Mas nunca vou esquecer o fato de que seres humanos lançaram uma bomba atômica sobre outros seres humanos."

 Fonte: 
















 A maldade do homem materializada.

Valter Desiderio Barreto.

Prefeito Vanjo Desiderio juntamente com os aguafrienses escreve uma nova história no município de Água Fria.



Olha que sensacional: A assinatura de ordem de serviço para a reforma do Hospital Municipal Luís Eduardo Magalhães, feita pelo Prefeito Vanjo Desidério ocorreu nesta última quarta-feira, 05, no próprio hospital. 

Segundo o Prefeito, a assinatura da ordem de serviço lhe traz muita alegria e satisfação, uma vitória na administração da gestão, onde beneficiará à população com um melhor atendimento.

Serão investidos na reforma R$ 205.000,00 com recursos próprios do ‪#‎GovernoUmaNovaHistória‬


É só alegria! 








Parabéns meu digníssimo primo Vanjo, pelo grande e excelente trabalho que você tem realizado como prefeito deste querido município baiano ! 

Deus esteja contigo e com essa população maravilhosa !

Seu primo.

Valter Desiderio Barreto.

quarta-feira, agosto 05, 2015

Procuradores indicam Janot para novo mandato à frente da PGR

Atual ocupante do cargo foi o mais votado no MPF, com 799 votos.
Definição caberá à presidente Dilma; Senado sabatinará e votará indicação.

 

Renan Ramalho Do G1, em Brasília
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, participa de debate com outros candidatos ao comando do MP (Foto: Divulgação ANPR) 
Rodrigo Janot em debate com outros candidatos ao comando do MP (Foto: Divulgação ANPR)
 
 
O atual procurador-geral da República, Rodrigo Janot, foi o candidato mais votado entre membros do Ministério Público Federal para ocupar o cargo pelos próximos dois anos. Numa consulta interna realizada nesta quarta-feira (4) pela Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), Janot obteve 799 votos.

Em segundo lugar na votação ficou o subprocurador Mario Bonsaglia, com 462 votos. A subprocuradora-geral da República, Raquel Elias Ferreira Dodge, recebeu 402 votos. 


O candidato menos votado, Carlos Frederico Santos, com 217 votos. No total, votaram 983 procuradores do Ministério Público federal, de um total de 1.240 integrantes aptos a votar.

O resultado será agora apresentado à presidente Dilma Rousseff, que deverá escolher um entre os três mais votados. 


Desde 2003, o escolhido tem sido sempre o primeiro da lista tríplice. 

O nome indicado pela presidente precisará, ainda, da aprovação da maioria do Senado, após uma sabatina, para assumir o cargo.

 
Atuação.
 

O próximo mandato começa no dia 17 de setembro e termina dois anos depois. 

No cargo, Janot tem enfrentado críticas externas, sobretudo em razão de sua atuação à frente das investigações contra políticos na Operação Lava Jato.

A disputa interna para entrar na lista teve neste ano o período de campanha mais longa, de 50 dias. 


Desde junho, os candidatos ao cargo mantém uma agenda de visitas, encontros e debates junto aos membros do MPF, com discussões bastante concentradas na administração de pessoal e sobretudo organização interna da instituição.

Além de encabeçar a administração do órgão, o procurador-geral da República é quem atua diretamente junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), a mais alta instância do Judiciário, opinando sobre os mais diversos casos analisados na Corte, de ações que visam derrubar leis inconstitucionais a investigações e processos sobre as mais altas autoridades do país, como o presidente da República, ministros do Executivo, senadores e deputados.


Também é o procurador-geral quem escolhe os subprocuradores que atuarão junto ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), que julga governadores, por exemplo; e também junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que julga atos e contas de campanhas políticas.

Perfil.


Nascido em Belo Horizonte, o subprocurador-geral da República Rodrigo Janot tem 58 anos. Formou-se em direito na Universidade Federal de Minas Gerais e é procurador da República desde 1984.

Especializou-se em direito do consumidor, área da qual foi coordenador na Procuradoria Geral da República (PGR) de 1991 a 1994. Atuou como Secretário de Direito Econômico do Ministério da Justiça em 1994.
Entre 1995 e 1997, presidiu a Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR). Também foi secretário-geral do Ministério Público Federal entre 2003 e 2005.
Em 2011 deu parecer polêmico contra a obrigatoriedade do exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Atuou ainda em outros processos relacionados a direito do consumidor, como pedido para não inclusão do nome do consumidor em cadastros de inadimplentes quando há discussão na Justiça (veja entrevista no Blog do Matheus Leitão).

MST interdita ferrovia de Carajás. Vale afirma que vai processar lideranças


O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) no Pará interdita desde a madrugada de hoje a ferrovia de Carajás, em Parauapebas, utilizada pela empresa Vale para o escoamento do minério extraído do solo paraense até o porto de Itaqui, em São Luís (MA). Em nota enviada ao Ver-o-Fato, a Vale anunciou que estão tomando medidas judiciais para responsabilizar o movimento pelos "crimes praticados". 

Segundo o MST, a Vale "tem se tornado uma das principais inimigas dos camponeses na região, os expulsando de suas terras para expansão de seu projeto minerador". 
 
Dois mil sem terra participam da interdição. 
 
A ocupação da ferrovia faz parte da "Jornada Nacional de Lutas por Reforma Agrária"promovida pelo movimento em todo o país.

"Além disso, a empresa subtraiu dos cofres públicos do Pará mais de R$ 25 bilhões, num estado onde habitam oito milhões de habitantes e mais de dois milhões vivem abaixo da linha da pobreza", acusa o movimento, citando que a economista do Inesc, Alessandra Cardoso, aponta que,  os dados por empresas, mostram as escandalosas cifras do monopólio da Vale no controle de incentivos. 
Nada menos do que 74% dos R$ 506,96 milhões destinados pela Superintendência de Desenvolvimento na Amazonia (Sudam) são apropriados pela Vale em vários projetos na exploração de ferro e cobre, diz ainda o MST.

Para Rafela Dias, da direção do MST no Pará, a mineradora representa o que mais de atrasado e colonizador existe na região amazônica. 
 
“Enquanto isso, a politica econômica do governo se pauta pelos cortes nas áreas sociais e a inoperância em relação a reforma agrária com todas as regalias dada a Vale que só rouba o povo paraense”.

Paralisado

Se a mineração tem todos os créditos possibilitados para continuar o saque mineral no Pará - avalia o MST -, a reforma agrária segue paralisada na região. 
 
E cita números da Comissão Pastoral da Terra (CPT) de Marabá, apontando a existência de 13 mil famílias acampadas na região em aproximadamente 120 fazendas ocupadas somente no sul e sudeste do Pará.

As famílias ficam em média dez anos debaixo da lona preta sem atenção devida do Incra e vulneráveis à violência dos latifundiários. 
 
“A demora do Incra e da Justiça Federal em concluir processos tem sido a causa, inclusive, dos últimos assassinatos no Pará e o não andamento da reforma agrária no Estado”, denuncia o advogado da CPT, José Batista Afonso.

O número de famílias assentadas nos últimos dois anos no Pará foram de apenas 711 famílias, divididas em seis assentamentos. 
 
O que não representaria nem 10% da demanda da região. Portanto, a média de 355 famílias assentadas anualmente seria irrisória.
 
“Se considerarmos apenas as ocupações existentes, e não houvesse nenhuma outra ocupação de terra na região nos próximos anos, o Incra de Marabá levaria mais 37 anos para assentar as treze mil famílias que aguardam na fila nas ocupações”, calcula Batista.

Para o advogado da CPT, a situação indica uma inoperância do Incra para resolução agrária no Pará. “Isso demonstra a falência do órgão no processo de desapropriação de terras no sul e sudeste paraense”. 
 
Rafaela complementa: “Não sairemos daqui, de cima desses trilhos e da margem dessa ferrovia enquanto não formos devidamente atendido pelo governo federal na distribuição de terras nessa região”.


 
Vale diz que houve desobediência à Justiça

Veja a íntegra da nota enviada pela Vale ao blog  Ver-o-Fato: " a Vale informa que a Estrada de Ferro Carajás (EFC) foi invadida na madrugada desta quarta-feira, 5/8, em trecho do município de Parauapebas (PA), por integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) que estavam acampados às proximidades da ferrovia desde a última segunda-feira, 3/8. 

Eles atearam fogo em madeira sobre os trilhos, com isso, impedindo o tráfego de trens, prejudicando as atividades de transporte de passageiros (que beneficia cerca de 1.300 passageiros por dia nos estados do Pará e Maranhão), de minérios, carga geral e de combustíveis para a região.

Além do crime de invasão (esbulho) de propriedade privada e do risco de desastre ferroviário previstos no Código Penal, os manifestantes incorreram em desobediência à ordem judicial concedida pela Justiça Estadual de Parauapebas, que determinou a imediata reintegração do trecho da Estrada de Ferro Carajás invadido, com imposição de multa diária de 50 mil reais para cada  invasor. 
 
A decisão de reintegração será cumprida pelos Oficiais de Justiça com apoio da Polícia Militar.

A Vale informa, ainda, que ajuizará ações criminais contra os líderes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra e todos aqueles que estiverem invadindo a Estrada de Ferro Carajás, visando a responsabilização pelos crimes praticados e buscará o reparo dos danos causados pelos manifestantes durante a obstrução da ferrovia.

A Vale reforça que cumpre com todas as suas obrigações legais, ambientais, tributárias  e esclarece que todos os imóveis com reservas minerais, compensação ambiental ou para apoio à atividade de mineração não se prestam às atividades de agricultura e nem para fins de reforma agrária, inclusive por imposição de lei.

Sobre a Vale

A Vale ressalta que as atividades realizadas ao longo de 30 anos no Pará contribuem de forma decisiva para o desenvolvimento socioeconômico do Estado. 
 
Os municípios onde a empresa opera apresentam crescimento e se desenvolvem impulsionados pela mineração, atraindo novos empreendimentos. 

De acordo com o Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), a balança mineral do Pará registou, em 2014, saldo de mais de US$ 9 bilhões. 
 
As exportações de bens minerais representaram 70,6% do total exportado pelo Estado, somente no ano passado. 
 
O Pará contribui com cerca de 37% para o saldo Brasil do setor mineral e ocupa o 2º lugar em arrecadação da CFEM (Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais). 

Além disso, os principais municípios onde a empresa está presente estão entre os três maiores arrecadadores da CFEM: Parauapebas, Canaã dos Carajás e Marabá.
 
 O Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM), equivalente ao IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) da ONU, revela que os municípios mineradores ocupam as dez primeiras colocações no Pará, comprovando a contribuição da atividade para o desenvolvimento socioeconômico local".
 
 
Fonte: 
VER-O-FATO

Família de prefeito e mulher achados mortos está chocada: 'Inacreditável'

Festa estava marcada para comemorar o aniversário do gestor, no sábado.
Vítimas foram assassinadas na chácara em que moravam, em Matrinchã, GO.

Vanessa Martins e Táliton Andrade Do G1 GO
Irmão do prefeito de Matrinchã lembrou iria comemorar aniversário do irmão Goiás Matrinchã (Foto: Reprodução/TV Anhanguera) 
Irmão do prefeito afirma que família está chocada com o crime (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
 
 
 
Familiares e amigos do prefeito Daniel Antônio de Souza (PTB), de 50 anos, e da mulher dele, Elizeth Bruno de Barros, 40, ficaram surpresos e chocados com a morte do casal em uma chácara, em Matrinchã, na região noroeste de Goiás. 

Eles estavam ansiosos para encontrar as vítimas na festa de aniversário do gestor municipal, que estava marcada para o próximo sábado (8).

"Agora não tem mais, acabou. É inacreditável. Eles eram muito queridos", disse ao G1 um dos nove irmãos do prefeito, Cornélio Gaudino de Souza, de 43 anos.

Amigos relataram que a cidade de 4,5 mil habitantes "parou" com o crime, ocorrido na terça-feira (4). As vítimas foram encontradas com cortes nos pescoços na chácara em que moravam. 

Segundo a família, o velório deve acontecer a partir das 8h desta quarta-feira (5), na Igreja Matriz, em Matrinchã. Já o enterro está previsto para as 16h, no Cemitério Municipal.

Humildes

Irmão de Elizeth, o locatário Ely Carlos Bruno de Barros, de 36 anos, conta que o casal estava junto há cerca de dez anos e era muito humilde e simples. "Eles não tinham maldade no coração", completou.


O prefeito tinha duas filhas e a mulher, um filho. Todos de relacionamentos anteriores.
Amigo do filho da primeira-dama, o auxiliar administrativo Klisman Bruno do Nascimento disse que a vitima era quase uma mãe para ele também. "Ficamos muito abalados com a notícia. 

Estamos ainda bastante assustados com o que aconteceu e esperando respostas", afirmou.

A assessora do prefeito, Maria Cecília Ribeiro Abdala, afirmou que na noite anterior ao crime, o casal fazia planos. "Eles diziam que tinham planos para a chácara, que queriam investir no lugar, entre outras ideias para o futuro", afirmou.

O ex-prefeito da cidade Natalino Lucas contou que apoiou Daniel em sua candidatura. "Ele era muito competente em sua gestão. 

Uma pessoa muito humilde", afirmou. 

Segundo ele, a comunidade de Matrinchã ficou chocada com a notícia. "Todos ficaram muito horrorizados ao saber da morte deles. 

A cidade parou", disse.
Prefeito Daniel Antônio de Souza e a mulher são encontrados mortos em chácara, em Matrinchã, Goiás (Foto: Reprodução/ TV Anhanguera)Prefeito e mulher são encontrados mortos em chácara (Foto: Reprodução/ TV Anhanguera)
Crime
 


O prefeito e a esposa foram encontrados na manhã de terça-feira (4) com cortes nas gargantas provocados por uma arma branca. 

A perícia concluiu que a mulher do gestor também tinha um afundamento no crânio, que pode ter sido causado provocado pelo golpe de algum objeto.

Rastros de sangue foram encontrados do lado de fora da casa. Para a polícia, isso indica que pelo menos um deles foi morto na parte externa da residência e arrastado para dentro da casa.

Os corpos foram encontrados por dois assessores. 

O prefeito era aguardado para uma reunião, mas, como estava demorando a chegar, os funcionários pediram que um motorista fosse buscá-lo. 

Segundo a assessora de gabinete do gestor, Maria Cecília Ribeiro, quando o condutor chegou ao local, viu marcas de sangue e chamou os assessores.

Os corpos do casal foram levados de Matrinchã para Goiânia pelo Instituto Medico Legal (IML) na tarde do dia do crime. 

Após a realização de exames, eles foram liberados no fim da noite.

A Associação Goiana de Municípios (AGM) informou, em nota, que está “enlutada” e “lamenta o fato”. 

O presidente do órgão, Cleudes Bernardes Baré, disse que tomou conhecimento da notícia quando viajava para Brasília, onde cumpriria uma agenda junto a Confederação Nacional de Municípios. Logo que soube, ele retornou a Goiânia para acompanhar o desenrolar da investigação.
Prefeito de Matrinchã e sua mulher foram encontrados mortos em chácara Goiás (Foto: Vanessa Martins/G1)Crime ocorreu na chácara em que o casal morava (Foto: Vanessa Martins/G1)
 
 
Desvio de verba.

O prefeito era investigado por desvio de verba pública, segundo o secretário municipal de Agricultura, Moacir Lucas. 


A Câmara de Vereadores abriu uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar essas irregularidades, mas ainda analisava documentos apresentados pelo gestor.

Segundo o secretário do município, os vereadores apuravam denúncias feitas por moradores de que o prefeito desviava verbas públicas nos contratos de abastecimentos de carros em postos de combustíveis e também na contratação de um farmacêutico. 

Porém, os políticos ainda analisavam as documentações.

“A denúncia foi feita em junho e, desde então, os vereadores estavam colhendo dados. 

O prefeito já tinha reunido toda documentação e entregou para a comissão. 

Eles ainda iam começar a analisar esses documentos”, explicou o secretário.

Moacir não acredita que essa investigação tenha ligação com o crime. 

“Não vejo que esse crime tenha ligações políticas, pois ele era carismático. 

As denúncias ainda estavam sendo apuradas e ele tinha toda documentação, mas ainda não sabemos o que motivou esse assassinato”, disse.

A Polícia Civil não descarta nenhuma hipótese. 

Os investigadores informaram ainda que não têm informações sobre os processos de improbidade administrativa contra o político.
Prefeito de Matrinchã era investigado por improbidade administrativa Goiás (Foto: Vanessa Martins/G1)Prefeito de Matrinchã era investigado por improbidade administrativa (Foto: Vanessa Martins/G1)

Câmara aprova urgência para apreciar contas de Itamar, FHC e Lula

Com a votação dessas contas pendentes, abre-se caminho para a Câmara apreciar as contas de 2014 do governo de Dilma


Câmara aprova urgência para apreciar contas de Itamar, FHC e Lula Gustavo Lima / Câmara dos Deputados/
Foto: Gustavo Lima / Câmara dos Deputados


Na retomada dos trabalhos após o recesso parlamentar, o plenário da Câmara dos Deputados aprovou, na noite desta terça-feira, urgência para análise das contas governamentais de Itamar Franco, Fernando Henrique e Luiz Inácio Lula da Silva. 

Na sessão desta terça, os deputados fizeram a primeira discussão das contas dos antigos governos, mas a avaliação deve acontecer somente na quinta. 

Concluída a votação dessas contas pendentes, abre-se caminho para a Câmara apreciar as contas de 2014 do governo da presidente Dilma Rousseff, prestes a serem julgadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU).

Eduardo Cunha exclui PT do comando de quatro CPIs e revolta petistas
PMDB deve ser protagonista nas CPIs do BNDES e dos Fundos de Pensão


Um dos itens da pauta são as contas do início do governo Itamar Franco (1992-1994), de 1992, referente aos três meses em que ele assumiu após Fernando Collor sofrer impeachment. 

O relatório é favorável à aprovação.

Outro é do último ano do segundo mandato do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-2002). 

O parecer também é pela aprovação. 

Essa é a única conta da administração do tucano que falta ser julgada pelo Congresso. 

Todas as demais foram analisadas e aprovadas, duas com ressalvas.

Leia as últimas notícias do dia
Os demais processos são dos anos de 2006 e 2008, do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010). 

Um é pela aprovação das contas e o segundo, pela aprovação com ressalvas. Será a primeira vez que uma conta da gestão Lula passará pelo crivo do Congresso. 

Nenhuma do governo Dilma foi analisada até o momento.

Pragmatismo pesou na decisão do PT de ficar distante de Dirceu





Não foi por acaso a decisão do PT de não fazer uma defesa pública do ex-ministro José Dirceu, preso nesta segunda feira (3) na 17ª fase da Operação Lava Jato. 

O pragmatismo e a vergonha pesaram na definição do partido, na reunião da Executiva Nacional, de ficar distante do ex-chefe da Casa Civil do governo Lula.

Alguns dirigentes queriam até mesmo uma nota mais dura – numa linha de afastamento do partido das ações de José Dirceu – e criticaram o tom brando da nota.  


Isso porque, diferente do mensalão, quando recebeu apoio mesmo depois de condenado, Dirceu agora está sendo acusado de se beneficiar financeiramente (enriquecimento ilícito) do esquema de corrupção da Petrobras.

Segundo dirigentes que participaram da reunião, um tom mais forte contra Dirceu só não emplacou porque poderia deixar o partido numa situação ainda mais delicada, já que o ex-ministro é considerado um símbolo da legenda.

“Isso fragilizaria muito o partido e o governo. 


E, neste momento, não temos mais gordura e capital político para gastar, já que Dilma está com apenas um dígito de popularidade”, observou ao blog um dirigente petista.

A posição do líder do PT, deputado Sibá Machado (AC), ficou isolada. 


No dia anterior, Sibá havia classificado a fase da Operação Lava Jato que prendeu Dirceu de midiática e arbitrária.

Os dirigentes petistas não ficaram confortáveis em incorporar esse discurso. 


“O juiz Sérgio Moro não tem a postura do ministro Joaquim Barbosa. 

Ele não vai além da toga. Fica difícil atacá-lo”, reconheceu outro dirigente.

Avaliação feita na reunião é de que a situação política do PT pode ficar ainda mais complicada com novas delações premiadas, como a do ex-diretor da Petrobras, Renato Duque. 


Por isso, é preciso ter cautela com as manifestações públicas.

Outra constatação é de que a prisão de Dirceu deixou o PT e o governo em situação política delicada. 


A expectativa, antes do recesso, era que o PMDB ficaria no foco por causa da delação premiada que apontava que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), pediu propina de 5 milhões de dólares. 

Mas, com a prisão de Dirceu, o PT voltou para o foco do petrolão.

Investigação da Lava Jato aponta propina de R$ 26 milhões para Collor

Advogado de senador diz que não conhece documentos e não comentará.
Collor fez ao STF pedido de devolução de carros de luxo apreendidos. 

 

Vladimir Netto e Mariana Oliveira Da TV Globo, em Brasília
BDBR - Fernando Collor  (Foto: bom dia brasil)O senador e ex-presidente Fernando Collor de Mello (Foto: Reprodução / Bom Dia Brasil)


As investigações da Operação Lava Jato apontam que o senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL) recebeu, entre 2010 e 2014, R$ 26 milhões como pagamento de propina por contratos firmados pela BR Distribuidora.

Collor é um dos 48 políticos investigados por suspeitas de participação em fraudes na Petrobras, investigadas pela Operação Lava Jato, e é alvo de inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) por lavagem de dinheiro e evasão de divisas.

Para investigadores, há indícios de que parte do dinheiro desviado tenha sido usado por Collor para compra de carros de luxo em nome de empresas de fachada. 

Alguns desses automóveis foram apreendidos pela Polícia Federal na Operação Politeia, um desdobramento da Lava Jato, realizada em 14 de julho.

O advogado Fernando Neves, que defende o senador Fernando Collor, afirmou que não comentará porque não obteve acesso a documentos da investigação.

A defesa de Collor apresentou um pedido ao Supremo Tribunal Federal para que os carros apreendidos na Politeia sejam devolvidos, entre os quais uma Ferrari, um Porsche e um Lamborghini que estavam na Casa da Dinda, residência oficial na época em que o atual senador era presidente da República.

O grupo de trabalho que atua na Lava Jato é contra a devolução dos carros sob o argumento de que há indícios de que os veículos são "produto do crime".

O pedido de Collor ainda será analisado pelo ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no Supremo.

Conforme a apuração, os carros não estão em nome de Collor, mas sim, em nome de empresas de fechada.

Dois carros são propriedade da Água Branca Participações, empresa de Collor que, conforme investigadores, não tem funcionários e é usada para lavagem de dinheiro.

As investigações também apontam que as prestações do financiamento do Lamborghini estão atrasadas.

No vídeo acima, a Operação Politeia, um desdobramento da Operação Lava Jato, cumpriu 53 mandados de busca e apreensão e envolveu novos nomes na investigação.

Para a cúpula da Lava Jato, os pagamentos pararam em razão da operação porque, segundo os investigadores, a propina parou de ser distribuída. 

Já existe, inclusive, um processo na Justiça de São Paulo para reaver o bem em razão da inadimplência.

Dinheiro vivo em mãos
Em depoimentos dados em acordos de delação premiada, outros investigados relataram que o senador Fernando Collor recebeu pessoalmente dinheiro vivo resultante do esquema de corrupção na Petrobras.  


Assista ao vídeo ao lado sobre o caso.
Antes de o dinheiro chegar às mãos do ex-presidente da República, afirmaram esses delatores, a quantia teria circulado em um carro-forte de uma empresa de valores e em carros blindados.

As informações repassadas pelos delatores ainda estão sendo investigadas na Lava Jato. 

O acordo firmado por eles prevê redução de pena em troca de narrar fatos que possam colaborar para investigações – há possibilidade de anulação em caso de mentira.

Auxiliar do doleiro Alberto Youssef, Rafael Ângulo disse que entregou dinheiro vivo a Collor no apartamento dele, em São Paulo – R$ 60 mil em notas de R$ 100.

Collor sempre negou acusações
No último dia 14, em discurso no plenário do Senado logo depois de ter os carros apreendidos, Collor se disse "humilhado" e afirmou que a Operação Lava Jato "extrapolou todos os limites do estado de direito, extrapolou todos os limites constitucionais, extrapolou todos os limites da legalidade".  


Assista ao vídeo ao lado sobre as críticas de Collor.

Na ocasião, ele classificou a Politeia de "espetaculosa" e "midiática" e acusou o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, de ter orquestrado a operação para vinculá-lo ao esquema de corrupção que atuava na Petrobras.

Perfil de Collor.

Aos 41 anos, Collor tornou-se, em 1989, o mais jovem presidente da história do país, com mais de 35 milhões de votos. 


Mas em 1992 uma série de denúncias abalaram seu governo e sua liderança.

Em setembro daquele ano, um pedido de impeachment foi entregue à Câmara, que o aprovou em apenas duas horas de votação. 

Collor foi afastado do cargo, e o vice, Itamar Franco, assumiu em 2 de outubro.

Collor perdeu os direitos políticos por oito anos, e partiu para Miami.

Em dezembro de 1994, ele foi absolvido pelo STF da acusação de corrupção passiva no esquema Paulo César Farias, o PC.

Em 2006, 14 anos depois da queda, voltou à vida política ao ser eleito senador por Alagoas. Em abril de 2014, o STF considerou não haver provas suficientes para condenar o parlamentar pelo crime de peculato - uso do cargo público para desvio de recursos.

Investigados.

Collor é um dos 48 políticos investigados por suspeitas de participação em fraudes na Petrobras, pela Operação Lava Jato. 


O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, protocolou em 3 de março de 2015 no STF pedidos de abertura de inquérito para investigar políticos suspeitos de envolvimento no esquema de corrupção na Petrobras. 

São 28 pedidos de abertura de inquérito referentes a 54 pessoas.

Tenente Coronel Sandro Augusto de Sales Queiroz exemplo de competência e dignidade.




Tenente Coronel Sandro Augusto de Sales Queiroz, é o comandante do 23º Batalhão de Polícia Militar, aqui em Parauapebas, atendendo também os municípios de Canaã dos Carajás, Curionópolis e Eldorado do Carajás. 

Ele juntamente com seus subordinados, tem realizado um grande trabalho no combate a proliferação de "agentes do mal", em Parauapebas e região. 

Parabéns comandante Queiroz pela sua atuação em defesa da integridade física dos cidadãos de bem do nosso município e nos demais que estão sob o seu comando !


Valter Desiderio Barreto.

Pastor Davi Passamani abriu novo local de culto em fevereiro após renunciar cargo em igreja depois de investigações de crimes sexuais Polícia Civil disse que prisão preventiva foi necessária porque pastor cometeu crimes usando cargo religioso.

Advogado alegou que prisão do pastor faz parte de ‘conspirações para destruir sua imagem’. Por Thauany Melo, g1 Goiás 07/04/2024 04h00.    P...