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quinta-feira, maio 28, 2015

Justiça Eleitoral apreende R$ 1,2 milhão escondido em avião no Pará

2 de outubro de 2012


Denúncia anônima avisou que a grana seria usada para comprar votos para o candidato petista em Parauapebas

* Atualização 20:10: A manchete publicada anteriormente informava o valor de R$ 4 milhões. 

O jornal atualizou agora há pouco a notícia com o novo valor e retirou a acusação ao candidato do PT, por isso editamos a manchete e postamos aqui o texto atualizado:
SÃO PAULO – Um casal e o piloto de um monomotor que aterrisou nesta terça-feira no aeroporto de Parauapebas, no Pará, foram detidos e conduzidos à Polícia Federal de Marabá pelo juiz eleitoral da 75º Zona Eleitoral de Parauapebas e Canaã dos Carajás, Líbio Moura.
 
Segundo o juiz, os três levavam cerca de R$ 1,130 milhão em dinheiro – em notas de R$ 100, R$ 50 e R$ 20 – que estavam em três mochilas, cada uma delas levada por um dos detidos.

– Fiz a averiguação porque havia recebido denúncia de que chegaria dinheiro vivo para ser usado em campanhas de boca de urna em Parauapebas – disse Moura.

Segundo o juiz, que não citou o nome dos ocupantes do avião, não foi apreendido qualquer tipo de material publicitário que possa ligar os detidos a algum candidato ou político local.

– Os detidos me disseram que estavam prestando um favor, mas não informaram o nome de quem estava recebendo o favor.

Agora, o caso será investigado pela Polícia Federal de Marabá, que deverá ouvi-los – afirmou Moura.

O juiz assinou o termo de condução dos detidos ao PF e também deve prestar depoimento sobre a ação.
Esta era a notícia publicada originalmente n’O Globo:
BELÉM – A Justiça Eleitoral do Pará apreendeu, na manhã desta terça-feira, mais de R$ 4 milhões dentro de uma aeronave que acabara de aterrissar no aeroporto de Parauapebas, no alto da Serra dos Carajás, a 800 km da capital, Belém.

O juiz eleitoral Líbio Araújo Moura recebeu uma denúncia anônima de que o avião chegaria a Parauapebas, transportando um grande volume de dinheiro que seria usado na campanha eleitoral do candidato do PT, José das Dores Couto, o “Coutinho”, apoiado pelo atual prefeito, também do PT, Darci Lermen.

Todo o dinheiro apreendido foi levado para uma agência bancária de Parauapebas para ser depositado em juízo, onde ficará à disposição da Justiça até que seja identificada a sua procedência e consequente destinação.

Questionado sobre os recursos apreendidos, o candidato petista na cidade informou que vai se pronunciar até o fim da tarde. Parauapebas é uma das cidades no Pará que vai receber reforço de tropas federais para garantir a segurança das eleições.

Por telefone, o juiz Líbio Araújo Moura disse que ainda não poderia falar com a imprensa, porque estava fazendo a conferência dos valores dentro da agência bancária.

Parauapebas é uma cidade situada na região sudeste do Pará, com população de 166.342 habitantes.

Concorrem ao cargo de prefeito além de Coutinho, Francisco Alves de Souza (PRP), Antonio José da Silva Filho (PSOL), José Adelson Fernandes Silva (PDT), Rui Hildebrando Alves Santos (PRB) e Walmir Queiróz Mariano (PSD).

A compra de votos é a principal reclamação do eleitor que procura o Disque-Denúncia Eleitoral do Pará.

Segundo o Tribunal Regional Eleitoral, de mil ligações recebidas pelo canal em todo estado, mais de 200 são referentes a compra de voto.

Uma pergunta que não quer calar. 

Qual foi o destino desses quatro milhões de reais apreendido na véspera das eleições municipais de 2012, que até hoje as autoridades paraenses não deram satisfação a sociedade ?


Fonte:  www.implicante.org/

Carajás: em meio à falsa polarização política, o saque das riquezas nacionais e a desvastação ambiental e da memória histórica continuam

Outra mina de ferro a céu aberto é esculpida na floresta tropical do Brasil

DOM PHILLIPS | THE WASHINGTON POST  
 BRAZIL-MINE
O projeto de mineração S11D no Brasil, deverá entrar em funcionamento no próximo ano.  


Serra Sul, Carajás, Brasil – A linha de caminhões e pick up jogam nuvens de poeira vermelha enquanto serpenteiam até a colina no final da estrada de terra. Do alto, a floresta tropical brasileira cobre a distância até onde os olhos podem alcançar.  

Um vasto quadrilátero está sendo esculpido nas encosta por um exército de máquinas,formando uma cicatriz de terra vermelha nas colinas verdes.

 O S11D, como este projeto é conhecido sem a menor cerimônia, é uma mina de minério de ferro a céu aberto que está sendo escavada neste canto da Amazônia brasileira, no estado do Pará.  

A gigante da mineração do Brasil, Vale, diz que a mina foi projetado para causar um mínimo impacto ambiental e  alcançar máxima rentabilidade. É para começar a operar no próximo ano, e em 2018 estará produzindo cerca de 100 milhões de toneladas anuais do mais puro minério de ferro do mundo – uma força vital para a pálida economia  do Brasil.

Mas os ambientalistas argumentam que S11D poderá destruir os raros ecossistemas de cerrado  encontrados em duas lagoas acima das jazidas de minério de ferro. 

Dezenas de cavernas que potencialmente contém elementos de habitações antigas da Amazônia foram perdidas. 

Este grandioso projeto de 17 bilhões dólares projeto é emblemático, um dilema brasileiro muito contemporâneo: é possível o país desenvolver e utilizar seus ricos recursos naturais sem causar danos irreparáveis ao seu meio ambiente e sua história?

“Eu discordo totalmente quando alguém diz que não é possível desenvolver, mantendo preservação e sustentabilidade”, disse Jamil Sebe, diretor de projetos ferrosos da Vale para o norte do Brasil, que está no comando da mina. 

Sebe disse trabalha há um quarto de seus 44 anos no projeto, que emprega técnicas inovadoras de mineração e de engenharia importadas do Canadá e da Austrália para reduzir os impactos e os custos.

“Este é o ano para colocar tudo junto”, disse ele.
O S11D está a apenas 30 km ao sul de maior mina de minério de ferro do mundo, também executado pela Vale na mesma Floresta Nacional de Carajás. As atividades da empresa aqui, que incluem cobre, manganês e ouro, podem afetar 3 %dos 1.591 km2 do parque nacional, tão rico em natureza como ela é em minerais.

 “A Vale quer garimpar tudo. Vai depender dos órgãos ambientais do governo brasileiro para proteger esta área ” disse Frederico Martins, analista ambiental No Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade e gerente da Floresta Nacional de Carajás. “Há um monte de minério de ferro lá.”

 A controvérsia gira em torno duas lagoas situadas a leste de construção atual, mas em cima da jazida de minério de ferro. As agências governamentais negociaram uma zona de exclusão de 546 jardas em torno deles, como proteção – mas isto pode não ser suficiente.

Levou três horas para dirigir em estradas de terra traiçoeiras que cruzam a floresta para chegar a maior, a Lagoa da Guitarra. No caminho, um javali fugiu correndo pela pista, e a o 4 × 4 avançou em torno de uma imensa serpente, e o guia florestal José de Costa parou sob um ninho de gavião-real do tamanho de uma banheira, enquanto a cabeça da ave balançava sobre a sua borda.

A área da Lagoa  da Guitarra é um mundo a parte da densa floresta emaranhada  que existe em torno dele – um ecossistema distinto definido como sendo uma “savana metálica” de rochas escuras e matagal.  Gafanhotos verdes descansavam no sol, enquanto jacarés e tartarugas vagavam através do lago. 

Mais de 40 espécies de plantas – entre eles Ipomoea marabaensis, com uma flor lilás – são encontradas somente aqui nas savanas de Carajás, com o seu ambiente formado pelas próprias rochas, ricas em minério de ferro, que põem em perigo a sua sobrevivência.
 BRAZIL-MINE
A sujeira vermelha cobre o chão perto da mina da Vale em Carajás. É a maior mina de minério de ferro no mundo, 13 de abril de 2015. Bonnie Jo Mount / The Washington Post


À distância, o zumbido das escavadeiras era audível. No ano passado, os estudantes universitários locais formaram um “SOS” em rochas na beira do lago para protestar contra os danos que dizem o Lago Guitarra sofrerá uma vez a mineração e as explosões diárias envolvidas comecem.
 
“Se ele sobrevive, ele vai perder todo o seu contexto”, disse da Costa, que participou. “Você não vai ter toda esta vida.”

A Vale está discutindo a redução da zona de exclusão com o órgão ambiental do governo brasileiro. Martins disse que qualquer redução seria “comprometer a existência do lago”.
O minério de ferro foi encontrado pela primeira vez em Carajás em 1967 por um geólogo manganês prospecção Brasileira para US Steel. 

Em 1985, a produção começou na Serra Norte, agora a maior mina de minério de ferro do mundo. A cidade de 180.000, Parauapebas, cresceu nas proximidades. A Vale e seus contratados empregam 46.000 pessoas no Pará.

O capitalismo de Estado e proteção ambiental andam de mãos dadas aqui. Em 1998, a reserva da Floresta Nacional de Carajás foi criada tanto para isolar a área da mina de posseiros como protegê-la do desmatamento que devastou tanto  este canto sul da Amazônia.
“Se não fosse para a mineração, isso poderia ter sido pior”, disse Martins. O acesso é controlado pela Vale e pelo Instituto Chico Mendes.

A mina de Serra Norte é um enorme complexo industrial de poços, correias transportadoras e unidades de processamento que estão afundados profundamente na floresta. Tudo é escuro, vermelho oxidado: o metal e a terra. Em uma manhã recente, o gerente de operações da mina Evandro Euzébio estava num mirante com vista para a mais antiga da mina. 

Centenas de metros abaixo dele, caminhões gigantes se arrastavam até as estradas de terra, cada um transportando até 400 das 120 milhões de toneladas de minério de Vale produz há cada ano.
“É o melhor minério de ferro do mundo”, disse Euzébio.

O minério é transportado cerca de 900 km por uma linha férrea até o porto de São Luís, no Maranhão. De lá, os navios de carga levam o produto para a China, que importa metade do que a Vale produz a cada ano. 

A linha ferroviária está sendo duplicada para lidar com a produção da S11D. Os preços do minério de ferro foram reduzidos pela metade para cerca de US $ 55 por tonelada ao longo do último ano, mas a Vale insistiu que o projeto ainda era viável.

“Ninguém rasga dinheiro”, disse o diretor Vale do Norte ferroso, Paulo Horta.
A construção da S11D, com a expansão do porto e  da linha de trem, emprega 30.000 trabalhadores. Quando a mina estiver funcionando, 2600 vão trabalhar lá, com 7.000 no setor de serviços relacionados. Umanova cidade, Canaã dos Carajás, cresceu nas proximidades.

Em vez de os caminhões usados  na Serra Norte, a cinco quilômetros, correias transportadoras vão levantar o minério para fora dos boxes para processar em empresas situadas fora da área da floresta. 

As plantas industriais são feitas de módulos, encaixadas como peças de Lego, uma técnica adotada a partir do exemplo da indústria petrolífera, que exige menos trabalhadores no local. 

Empresas de engenharia alemãs, canadenses e australianas projetaram a maior parte equipamento, mas a maioria foi fabricada na China.  O Brasil possui as matérias-primas, mas não fabrica as máquinas.
A linha do S11D sozinha possui  mais de cinco quilômetros de comprimento.

“É a maior emenda, a maior reserva de que a Vale tem. No futuro, será uma plataforma de crescimento para a empresa “, disse Sebe.
Mas também vai consumir uma parte do passado do Brasil. Arqueólogos dizem que cavernas da região contem pistas para habitações de populações amazônicas que eram desconhecidas até os anos 1980.

Evidências dessas cavernas sugere, que povos nômades viviam na Amazônia até 9.000 anos atrás, cultivando mandioca e açaí.
“Eles conseguiram cultivar a floresta sem derrubá-la”, disse Marcos Magalhães, um arqueólogo do Museu Emílio Goeldi na capital do estado do Pará, Belém, que estudou cavernas na área. “A Amazônia foi o Jardim do Éden.”

Em uma das cavernas acima do lago, cacos de cerâmica estavam espalhados no chão. A partir de fotos, Magalhães disse que estes provavelmente são datados de outra ocupação por grupos indígenas nômades cerca de 500 anos atrás, antes da colonização do Brasil pelos portugueses. A caverna será pesquisada este ano e não está marcada para ser destruição.

Mas de 187 cavernas existentes em Serra Sul, 40 vão sofrer “impacto irreversível”, disse Leanardo Neves, gerente de meio ambiente e sustentabilidade Vale.  Magalhães e sua equipe pesquisaram e removeram artefatos de cinco delas antes que fossem destruídas.

A Vale planeja compensar cada caverna destruída com a proteção de duas cavernas em uma área semelhante, na vizinha Serra da Bocaina. 

A equipe de Magalhães ainda não estudou nenhuma caverna naquela área, mas eles já encontraram vestígios de uma mina pré-histórica perto de Serra Sul, onde rochas foram escavadas para a determinação de grau de pigmentação. “A história da região”, disse ele. “sempre foi mineração.”


1º de maio de 1990: Primeira denúncia de corrupção na administração pública municipal de Parauapebas

Quarta-feira, maio 01, 2013


Eu e o professor Raitony

Dia 1º de maio de 1990 em palanque improvisado na carroceria de um caminhão.



Neste dia 1º de maio de 2013, é uma data histórica e marcante na minha vida, como um dos pioneiros de Parauapebas. 

Hoje, fazem exatamente 23 anos, que aconteceu neste município, a primeira denúncia de corrupção e desmandos administrativos contra o primeiro gestor municipal eleito após a sua emancipação política e administrativa do município de Marabá, e que culminou com o primeiro crime político da nossa cidade, cuja vítima foi o vereador João Prudêncio de Brito, líder do PDT na Câmara Municipal, por não compactuar com a máfia política que já se instalava nesta região, tendo como comandante em chefe, o então truculento alcaide Faisal Salmen, que chegou a agredir  fisicamente um advogado da então Vale do Rio Doce em seu gabinete dando-lhe um soco no rosto, quebrando os óculos que o mesmo usava. 

De posse de uma nota fiscal de uma drogaria no município de Curionópolis, cujo nome de fantasia era Drogaria Albuquerque, que na mesma estava a descrição de um produto inusitado para um estabelecimento que comercializava medicamentos, que havia sido entregue na Prefeitura Municipal de Parauapebas, aluguei um carro de som por minha conta e risco, a passei duas horas convocando a população para um ato público que aconteceria na esquina da atual Rua JK com a Sol Poente, no bairro Rio Verde naquele dia 1º de maio de 1990, para apresentar a denúncia contra o então prefeito Faisal Salmen, que o mesmo estaria praticando atos lesivos aos cofres públicos do município e como prova da minha denúncia, apresentaria uma nota fiscal em que  na mesma, registrava o fornecimento de marmitex  para a administração municipal. 

A população atendeu o nosso convite, e a noite, havia mais de mil pessoas presentes, ao primeiro ato de combate a corrupção do primeiro gestor do mais novo município do estado do Pará. 

A partir deste momento, não imaginava a dimensão daquela nossa atitude, e qual desfecho teria àquele nosso movimento no combate a corrupção institucionalizada que se implantaria na nossa cidade e que se estendeu até os tres últimos governantes do nosso município, sendo quebrada tal sequência de corrupções e desmandos administrativos, com a eleição em 2012, do atual prefeito Valmir Mariano. 


Apesar de não fazer parte da administração do prefeito Valmir Mariano, neste dia 1º de maio de 2013, desejo a ele e todos os seus coadjuvantes, "operários" do povo como servidores públicos municipal, muito sucesso frente a Prefeitura Municipal de Parauapebas e que a graça e a misericórdia de Deus, estejam sobre todos eles extensivos aos demais trabalhadores de Parauapebas e do resto do Brasil.

Arnaldo Carvalho de Souza deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Calem-se senhores hipócritas, demagogos e fariseus...":

Assim como o Antônio Carlos de Souza se manifestou nesta sua extraordinária matéria sobre a declaração do vereador Odilon Rocha de Sanção concordando com tudo o que você fala, amigo jornalista Valter, eu também concordo com você em gênero número e grau. 

A prisão dele, do vereador José Arenes e do comerciante envolvido nas fraudes da Câmara foi uma consequência natural do papel da justiça diante de qualquer confissão publica de crimes praticados por réus confesso. 

Até porque, a Câmara já estava sob investigação por desvios de dinheiro pelo Ministério Público, na gestão do vereador Josinetto Feitosa como Presidente em 2013 e 2014, em que pesa sobre ele a acusação do sumiço de mais de dois milhões de reais. 

Agora o que não dá pra a gente aguentar é vê um petista como o Luiz Vieira que passou oito anos participando dos roubos do seu companheiro Darci Lermen que assim que deixou a prefeitura de Parauapebas mudou-se para a Bahia para investir o dinheiro que roubou do nosso município no ramo hoteleiro e outros, querer pegar carona na sua matéria em defesa do Odilon conforme li no blog dele, denominado Blog do Luiz Vieira. 

Será que ele pensa que a população esqueceu dos quatros milhões que foi apreendido no avião em Carajás nas vésperas das eleições em 2012 que o partido dele o PT, usaria para comprar votos para eleger o sucessor do professor ladrão que agora voltou pra se candidatar de novo a prefeito de Parauapebas em 2016 ? 

Como esse cara e esses petistas "cara de pau" são cínicos e prepotentes ! 

Por mais que esse pessoal de blogs sites e jornais escritos daqui de Parauapebas queiram lhe imitar, eles nunca conseguirão lhe superar amigo jornalista ! 

Você foi o pioneiro nesta área aqui, você fez, e continua fazendo escola como o melhor jornalista desta cidade e um dos melhores e maiores do nosso Brasil. 

Eles têm muito que aprender com você, só que a falta de humildade deles não permite. 

Você precisa voltar com o seu jornal "Boca no Trombone do Estado do Pará" para desmascarar esse tipinho de gente que nunca fez nada por Parauapebas como esse Luiz Vieira e toda a sua corja que quer voltar de novo, roubar os cofres do nosso tão sofrido município por culpa deles mesmos.

Deputados aprovam fim da reeleição para presidente, governador e prefeito

Antes, Câmara aprovou doação de empresas a partidos, não a candidatos.
Texto completo da reforma política ainda terá que ser votado em 2º turno.


Nathalia Passarinho Do G1, em Brasília
A Câmara dos Deputados aprovou na noite desta quarta-feira (27), por 452 a favor, 19 contra e uma abstenção, o fim da reeleição para presidente da República, governador e prefeito. 

A votação foi parte da série de sessões iniciada nesta semana, destinada à apreciação das propostas de reforma política.

O texto do fim da reeleição, de autoria do relator, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), não altera o tempo atual de mandato (quatro anos), mas, nesta quinta-feira (28), o plenário analisará a ampliação da duração do mandato para cinco anos. 

Antes de votar o fim da reeleição, os deputados rejeitaram nesta quarta o financiamento exclusivamente público das campanhas e aprovaram a doação de empresas a partidos, mas não a candidatos.

A proposta de emenda à Constituição da reforma política começou a ser votada no plenário nesta terça (26). 

Por decisão dos líderes partidários, cada ponto da PEC, como o fim da reeleição, será votado individualmente, com necessidade de 308 votos para a aprovação de cada item. 

Ao final, todo o teor da proposta de reforma política será votado em segundo turno. 

Se aprovada, a PEC seguirá para análise do Senado.
 
Fim da reeleição.
 

Pelo texto aprovado pelos deputados, a nova regra de término da reeleição não valerá para os prefeitos eleitos em 2012 e para os governadores eleitos em 2014, que poderão tentar pela última vez uma recondução consecutiva no cargo. 

O objetivo desse prazo para a incidência da nova regra foi obter o apoio dos partidos de governantes que estão atualmente no poder.

Durante a votação em plenário, os líderes de todos os partidos orientaram que os deputados das bancadas que votassem a favor do fim da reeleição.

“O entendimento da nossa bancada é que [a reeleição] foi um instrumento que não se mostrou produtivo para o nosso país”, disse o líder do PMDB, Leonardo Picciani (RJ).

Também defensor do fim da reeleição, o líder do Solidariedade, Arthur Maia (BA), argumentou que o uso da máquina pública pelo governante que está no poder torna desigual a disputa com outros candidatos.

“É desigual e injusto alguém disputar eleição contra o governante que está no poder com todos os favorecimentos que este poder proporciona”, discursou.

O líder do PT, Sibá Machado (AC), defendeu o fim da reeleição, com a manutenção do mandato de quatro anos.

“Nossa bancada vai orientar o voto sim, pelo fim da reeleição. 

Todos nós sabemos que a reeleição foi introduzida por um governo do PSDB”, declarou.

O PSDB também defendeu acabar com a possibilidade de reeleição, ressaltando porém, que essa regra “cumpriu o seu papel histórico”.

“A avaliação da bancada é que devemos caminhar para um novo ciclo, pelo fim da reeleição com mandato de cinco anos. 

Amanhã [quinta[, discutiremos o período do mandato”, disse o deputado Marcus Pestana (PSDB-MG).
Financiamento
 

Mais cedo, nesta quarta, a Câmara aprovou incluir na Constituição autorização para que empresas façam doações de campanha a partidos políticos, mas não a candidatos (veja no vídeo ao lado).

As doações a candidatos serão permitidas a pessoas físicas, que poderão doar também para partidos. 

O texto foi aprovado por 330 votos a favor e 141 contra.

No início da madrugada de quarta, o plenário havia rejeitado emenda de autoria do PMDB que previa doação de pessoas jurídicas tanto a partidos quanto a campanhas de candidatos.

A derrubada dessa emenda foi interpretada por lideranças políticas como uma derrota do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e do vice-presidente Michel Temer, que negociaram pessoalmente a votação do artigo da PEC.

Saiba mais:

O PMDB, então, se empenhou para aprovar, pelo menos, uma emenda que garantisse a doação de empresas aos partidos políticos.

Outras siglas da base aliada e da oposição defenderam a proposta, como o PR. 

“Esse é o texto mais equilibrado que temos. 

Impede a doação a varejo aos candidatos, mas permite a doação aos partidos. 

Posteriormente as leis estabelecerão limites a essas doações”, disse o líder do PR, Maurício Quintella Lessa.


O PT, porém, favorável ao financiamento exclusivamente público, se posicionou contra. 

O vice-líder do partido Alessandro Molon (PT-RJ) defendeu a derrubada da emenda para que se negociasse, posteriormente, uma solução em projeto de lei que garantisse maior “equilíbrio” na distribuição de recursos de campanha.

“Se derrotarmos, teremos tempo para conseguir uma solução para todos nós. 

Hoje, pela regra, qualquer um de nós pode receber, partidos e candidatos. 

Se essa emenda for aprovada, só os partidos poderão receber recursos. 

Vamos encontrar uma solução que estabeleça uma distribuição equânime”, defendeu.

Vale é investigada e autuada por trabalho escravo

Vale é investigada e autuada por trabalho escravo

A Vale teve uma mina interditada e foi autuada por 32 infrações trabalhistas por submeter motoristas a condições análogas às de escravo. 

Segundo o Ministério Público do Trabalho (MPT), as irregularidades aconteceram em um canteiro da mineradora em Itabirito (MG) e foram flagradas em inspeção do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), no início de fevereiro.

Em conjunto, os dois órgãos investigam a empresa por exploração de funcionários terceirizados. 

A Vale nega.

Ainda de acordo com o MPT, 309 motoristas que levavam minério de ferro por uma estrada particular que liga duas minas da companhia trabalhavam em condições degradantes e sob ameaças. 

Eles também teriam sido vítimas de fraude na contratação.

Os trabalhadores eram funcionários da Ouro Verde, transportadora subcontratada pela Vale, e cumpririam jornadas exaustivas.

De acordo com o MPT, um deles dirigiu por 23 horas, com um intervalo de 40 minutos para descanso. 

Outro trabalhou de 14 de dezembro a 11 de janeiro, sem nenhum dia de folga.

Além disso, os banheiros da mina onde eles atuavam estariam em “estado de calamidade”, o que os obrigaria a fazer suas necessidades na estrada.

“Prêmios”:

Conforme o órgão, a Ouro Verde incentivava que os motoristas trabalhassem sem descanso ao promover campanhas que ofereciam prêmios por aumento de produtividade, o que é proibido em atividades de risco.

A empresa prometeria o sorteio de uma moto e uma televisão, além de um acréscimo de 200 a 300 reais no vale refeição daqueles que dirigissem mais.

Por conta disso, alguns motoristas confessaram ao MTE que substituíam o almoço por bolachas e dirigiam na velocidade máxima permitida.

Os prêmios, porém, nunca teriam sido entregues e os funcionários que contestavam o não recebimento seriam ameaçados e até demitidos.

Ao todo, 2.777 turnos com carga horária acima da permitida por lei foram registrados pelo MTE.

Terceirização:

A terceirização da atividade pela Vale também foi considerada irregular. 

“A Vale é a responsável por esses motoristas, não há dúvida disso”, afirma a procuradora do Trabalho Adriana Souza, responsável pela investigação contra a empresa no MPT, em nota no site oficial do órgão.

Em 2013, a Justiça já havia proibido a companhia de terceirizar o transporte. 

Segundo o MPT, as multas aplicadas chegaram a 7 milhões de reais, mas não foram pagas porque a Vale recorre da sentença.

Outro lado:

Procurada, a Vale disse em nota que “nega que haja qualquer irregularidade relacionada a condições de trabalho no canteiro de obras da empresa Ouro Verde, na mina do Pico, em Minas Gerais”.

A empresa alega que, no fim de janeiro, alguns empregados da Ouro Verde depredaram o canteiro de obras, tentaram incendiar veículos e ameaçaram gestores.

Dias depois, de acordo com a mineradora, o local foi inspecionado pelo MTE, que “identificou a necessidade de adequações relacionadas à legislação de saúde e segurança”.

“Todas as medidas determinadas pela fiscalização foram implantadas. 

Três dias depois, o Ministério do Trabalho retornou ao canteiro de obras, constatou que todas as ações tinham sido executadas e, por isto, liberou novamente a área para operação”, acrescentou a companhia.

A Vale ressalta ainda que suas instalações “têm condições adequadas de segurança e conforto para seus trabalhadores, sejam próprios ou terceirizados” e que ela “repudia toda e qualquer atividade que envolva condições inadequadas de trabalho e reitera o seu compromisso com o cumprimento das normas e leis vigentes de saúde e segurança do trabalhador”.

A Ouro Verde disse em nota que “já regularizou todas as inconformidades registradas pela fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego na Mina do Pico, em Minas Gerais. 

Todas as solicitações do MTE foram atendidas no prazo de 48 horas, com o reinício regular das operações no local”.

A transportadora alega que o controle das horas trabalhadas pelos motoristas “ficou comprometido” por conta de problemas no relógio de ponto, “que foi ajustado e a situação regularizada”.

Em relação às condições de limpeza do local, a companhia diz que o problema também foi solucionado “com a contratação de pessoal para a serventia”.

Já sobre o programa de incentivo implantado “para combater o alto número de faltas ao trabalho na operação, a empresa esclarece que pagou a premiação a todos os colaboradores elegíveis, mesmo sem a devida aferição em razão dos problemas no relógio ponto”.

A Ouro verde também disse que “lamenta que os problemas pontuais na operação tenham gerado atos de vandalismo por parte de alguns colaboradores, com prejuízos materiais no canteiro de obras e ameaças à integridade física dos gestores locais”.

Fonte: Revista EXAME

quarta-feira, maio 27, 2015

Manifestantes entregam na Câmara pedido de impeachment de Dilma

Integrantes do movimento caminharam um mês de São Paulo a Brasília.
Eles foram recebidos por deputados de partidos da oposição.

 

Fernanda Calgaro Do G1, em Brasília
Policiais protegem o Congresso Nacional durante manifestação da Marcha dos Prefeitos (Foto: Fernanda Calgaro/G1)Policiais protegem o Congresso Nacional durante manifestação do Movimento Brasil Livre (Foto: Fernanda Calgaro/G1)


Após uma marcha de um mês a pé de São Paulo a Brasília, integrantes do Movimento Brasil Livre (MBL) protocolaram nesta quarta-feira (27) na Câmara dos Deputados um pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Os manifestantes foram recebidos por deputados de partidos da oposição, incluindo PSDB, DEM e PPS, na rampa do Congresso. 

De lá, seguiram para uma audiência com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Manifestantes chegam ao Congresso Nacional para protocolar pedido de impeachmente da presidente Dilma Rousseff (Foto: Isabella Calzolari/G1)Manifestantes chegam ao Congresso Nacional para protocolar pedido de impeachmente da presidente Dilma Rousseff (Foto: Isabella Calzolari/G1)


"Vamos entregar um protocolo com mais de mil páginas com pareceres jurídicos sobre as pedaladas fiscais e acordos de leniências que legitimam o pedido de impeachment", disse o coordenador de unidades do Movimento Brasil Livre, Caique Mafra.

Mais cedo, os manifestantes fecharam três das seis faixas da Esplanda dos Ministérios. 

Segundo Mafra, representantes do movimento de várias regiões do país participam da marcha. 

A organização estimou em 500 o número de integrantes da manifestação. 

A Polícia Militar estimou entre 300 e 400 o número de participantes do ato, que reúne também o Movimento Brasil Limpo e Banda Louca, ambos de São Paulo.

Saiba mais:
Com carro de som e faixa, os manifestantes entoaram cantos contra a presidente Dilma e soltaram balões verdes e amarelos.
Os parlamentares oposicionistas comemoraram o gesto e cobraram uma posição do presidente da Câmara para que coloque em votação o pedido.

“Esperamos que o presidente Eduardo Cunha se debruce sobre esse pedido, que vem embasado em parecer de jurista de nome nacional, o Ives Gandra Martins, e, portanto, tem respaldo”, disse o líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio (SP).

“Ele [Cunha] vai ter que submeter a voto e o Brasil vai querer saber quais os deputados que votaram contra ou a favor do impeachment”, continuou Sampaio.

Integrantes do PSDB chegaram a ensaiar a apresentação de um pedido de impeachment, mas, após análises internas, o partido mudou de estratégia e entrou com uma representação na Procuradoria Geral da República contra a presidente por supostos crimes contra as finanças públicas e de falsidade ideológica
Líder da bancada do DEM no Senado, o senador Ronaldo Caiado (DEM-GO), também defendeu que o pedido de abertura de processo seja acolhido pelo comando da Câmara para ser analisado no plenário. 

“A tramitação determina que a Câmara é que deverá fazer essa votação, com 342 votos favoráveis [para conseguir aprovar o pedido]. 

Sendo aprovado, irá para o Senado e lá daremos continuidades”, explicou.

Questionado sobre a eventual abertura de pedido de impeachment, Cunha disse que só iria se manifestar após a audiência com o grupo de manifestantes.

Aluno é afastado de escola em Araçuaí após agredir professora

Caso ganhou repercussão após vídeo ser divulgado na internet.
Nas imagens, aluno empurra, agride e ofende funcionária.

 

Michelly Oda Do G1 Grande Minas
Um aluno de uma escola estadual em Araçuaí, no Vale do Jequitinhonha, foi afastado das aulas após um video ser divulgado na internet. 

Nas imagens postadas nas redes sociais, o adolescente de 14 anos, que cursa o 6º ano, aparece ofendendo uma professsora com palavras de baixo calão. 

Além disto, ele chega a bater nas nádegas e a tocar nos seios dela, enquanto os colegas dão risadas. 

O caso aconteceu em 10 de abril, mas se tornou público depois que foi parar na internet.

Em uma parte do vídeo, após derrubar propositalmente os livros que estavam sendo organizados pela professora, que dava aulas especiais na biblioteca, o aluno ordena para que ela os pegue no chão. 


A funcionária pede licença por várias vezes e é ignorada. 

O vídeo chegou ao conhecimento da direção da escola depois que o aluno que registrou as imagens comentou sobre o fato com uma funcionária da secretaria.

Assustada com a repercussão do caso, a professora afirmou por telefone que preferia não se pronunciar. 

Ela conseguiu permissão para se licenciar da função, o que deve ocorrer nos próximos dias. 

Mesmo após as agressões, a funcionária continuou a trabalhar.

“Assim que ficamos cientes fomos até a escola para falar com a funcionária e convocamos uma reunião com os pais do aluno, que não compareceram. 

Um boletim de ocorrência foi registrado e a bibliotecária passou por exame de corpo de delito. Acionamos também o Conselho Tutelar e comunicamos o fato à Secretaria de Estado de Educação”, fala a inspetora da Superintendência Regional de Ensino, Maria Aparecida Afonso.

Ainda de acordo com a Superintendência Regional de Ensino, em 2014 o aluno esteve internado no Centro Psíquico de Adolescência e Infância (Cepai Fhemig) em Belo Horizonte, por apresentar um retardo mental leve, com comprometimento do comportamento e necessidade de vigilância e tratamento. 


O estudante foi liberado pelo médico psiquiatra em 16 dias, após atestar que ele estava reagindo de forma satisfatória aos medicamentos.
 

Aluno afastado Araçuaí (Foto: Reprodução/Internet) 
Vídeo mostra aluno agredindo professora em Araçuaí (Foto: Reprodução/youtube)


“Estamos buscando resolver o problema da melhor forma possível. Precisamos ter o olhar voltado para o professor e para o aluno também. 

Não podemos agir e nem pensar somente em um deles”, fala a inspetora Maria Aparecida Afonso.

O G1 tentou falar com os familiares dele, mas ninguém atendeu as ligações. 


A vice-diretora da escola, Silvana Melo, informou que por diversas vezes procurou os pais do estudante, mas eles não compareceram quando chamados.

"A escola não pode ser responsável por todos os problemas dos alunos. 


É preciso que haja um envolvimento da família e da sociedade. 

Somos agregadores de conhecimento, mas a educação precisa começar e ser exercitada em casa", destaca Silva Melo.

O Conselho Tutelar confirmou que faz o acompanhamento do estudante, mas não repassou nenhuma informação sobre o histórico familiar do adolescente. 

O Conselho também não informou se os pais podem perder a guarda do adolescente.

Reunião e protesto
Nesta quarta-feira (27) uma equipe da Secretaria de Educação de Minas Gerais irá até Araçuaí para uma reunião. 


A superintendente de Modalidades e Temáticas Especiais de Ensino, Iara Viana, explica que o encontro vai reunir profissionais de diversas áreas, do Conselho Tutelar, da Defensoria Pública, da Superintendência Regional de Ensino, do Centro de Referência da Assistência Social e do Centro de Referência Especializado de Assistência Social.

“Ainda não é possível dizer o que vai acontecer. 


Vamos tomar conhecimento dos fatos e analisar os antecedentes, questões muito importantes que a educação vem pautando, já que trabalhamos com o viés da prevenção. 

É importante que a gente entenda o histórico do professor e do aluno, para que possamos desenhar em conjunto com a equipe as metodologias de atendimento e acompanhamento de ambos", destaca Iara Viana.

Ao ser questionada sobre um possível aumento nos casos de violência nas escolas de Minas Gerais, a representante Iara Viana disse que esta é uma realidade da sociedade em geral. 


“A escola não tem como se furtar disso, por ser um espaço de função social. 

Neste espaço, temos diversos sujeitos, e esses sujeitos, querendo ou não, reproduzem isso na escola", diz.

União gay na Irlanda é 'derrota da humanidade', diz Vaticano

Na Cidade do Vaticano

Irlanda realiza plebiscito sobre casamento entre pessoas do mesmo sexo24 fotos

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23.mai.2015 - Apoidores do "sim" no referendo sobre a legalidade do casamento gay na Irlanda comemoram o resultado final no castelo de Dublin neste sábado (23). 
 
Com todas as urnas apuradas, o "Sim" ganhou com 62,1% dos votos, contra 37,9% dos votos "Não". 
 
A Irlanda é o primeiro país a aprovar o casamento entre pessoas do mesmo sexo por meio de um referendo Leia mais Ian Kignton/AFP

O secretário de Estado do Vaticano, cardeal Pietro Parolin, afirmou nesta terça-feira (26) que ficou "muito triste" com a aprovação do casamento gay na Irlanda por meio de um plebiscito realizado na última sexta (22).   
Segundo o religioso, a Igreja Católica deve "ter consciência dessa realidade", buscando reforçar o seu empenho na evangelização. 


"Acho que não podemos falar apenas de uma derrota dos princípios cristãos, mas também de uma derrota da humanidade", declarou Parolin.   
A legalização do matrimônio entre pessoas do mesmo sexo no país europeu recebeu 62,1% dos votos na consulta popular. 


Com isso, a Irlanda se tornou a primeira nação do mundo a aprovar a união entre homossexuais via plebiscito.   
"A família continua sendo central e devemos fazer de tudo para defendê-la e promovê-la. 


O futuro da humanidade e da Igreja, ainda mais frente a certos acontecimentos que ocorreram nos últimos dias, continua sendo a família. 

Atingi-la é a mesma coisa que tirar a base do edifício do futuro", acrescentou o secretário.   
Atualmente, o casamento entre pessoas do mesmo sexo é aceito em mais de 20 países, sendo 13 deles na Europa.   

Embaixador - Parolin também comentou a polêmica envolvendo o candidato a embaixador da França na Santa Sé, Laurent Stefanini, que teria tido suas credenciais recusadas pelo fato de ser gay.   

De acordo com o cardeal, o diálogo com Paris "permanece aberto".   

"Esperamos que isso possa ser concluído de maneira positiva", afirmou, sem dar mais detalhes. 


Stefanini foi indicado pelo presidente François Hollande em janeiro passado, mas até agora não foi aceito pelo Vaticano. 

Pastor Davi Passamani abriu novo local de culto em fevereiro após renunciar cargo em igreja depois de investigações de crimes sexuais Polícia Civil disse que prisão preventiva foi necessária porque pastor cometeu crimes usando cargo religioso.

Advogado alegou que prisão do pastor faz parte de ‘conspirações para destruir sua imagem’. Por Thauany Melo, g1 Goiás 07/04/2024 04h00.    P...