Banners


Create your own banner at mybannermaker.com!

sexta-feira, maio 08, 2015

Câmara de Parauapebas é acusada de pagar fantasmas

Domingo, 09/02/2014, 08:49:58
Câmara de Parauapebas é acusada de pagar fantasmas (Foto: Marcelo Lélis/Diário do Pará)
Parauapebas: presidente da Câmara de Vereadores, Josineto Feitosa, foi denunciado por pagamentos de R$ 2,5 milhões a fantasmas (Foto: Marcelo Lélis/Diário do Pará)



O presidente da Câmara Municipal de Parauapebas, Josineto Feitosa, está sob uma chuva de denúncias e responde a uma ação judicial, acusado de contratações fraudulentas, sem licitação, de empresas “fantasmas”, que teriam sido cadastradas com endereços forjados junto a Receita Federal, e algumas até mesmo sem registro na Junta Comercial do Estado do Pará ou mesmo nos cartórios competentes.

Essas empresas, que já teriam recebido R$ 2,5 milhões são de Belém, Benevides e Belo Horizonte (MG). 

Segundo as denúncias, contidas num DVD e cuja cópia foi obtida pelo Diário, as empresas seriam escolhidas a dedo por Feitosa e dispensadas de participar de licitação. 

Elas atuam na prestação de serviços de consultoria e assessoria e os preços pagos pela Câmara Municipal estariam bem acima dos valores de mercado.

As informações que foram usadas para fazer as acusações a Feitosa e também para promover a ação judicial contra ele foram retiradas da página da própria Câmara Municipal Parauapebas na Internet, no Portal Transparência, inclusive com número do empenho de cada pagamento efetuado. 

Até o mês de setembro do ano passado, Feitosa liberou mais de R$ 2,5 milhões dos contratos apontados como fraudulentos. 

A Mel, Consultoria e Assessoria Ltda, por exemplo, recebeu R$ 545 mil.

Segundo a denúncia, é possível constatar com o demonstrativo de pagamentos que, além do contrato mensal da empresa, no valor de R$ 45 mil, com valores pagos do elemento de despesa “serviços de consultoria”, a Mel ainda foi contratada para outros dois serviços, nos valores de R$ 60 mil e R$ 80 mil, também por intermédio de inexigibilidade de licitação.

Esses serviços foram pagos na rubrica “outros serviços de terceiros pessoa jurídica”. 

No site da Receita Federal consta que ela está inscrita no CNPJ sob o nº 15.832.724/0001-79, para realizar atividades de contabilidade.

O endereço que aparece é rua WE 9, nº 756, Conjunto Satélite, sala A, bairro do Coqueiro, na cidade de Belém.

A empresa registrou seu contrato social no Cartório de Registro de Títulos e Documentos do 1º Ofício, tendo sido criada em 2012, com capital social de R$ 20 mil, e como sócias Lyvia Juliana de Almeida Melo e Eleonora Rachid de Carvalho dos Anjos. 

Ocorre que no local indicado não consta nenhuma placa com a identificação da empresa, nem mesmo a aparência de uma grande firma de contabilidade.

Outro contrato que levanta suspeitas envolve a Publicontábil Ltda, que recebeu R$ 310 mil apenas no exercício de 2013. 

No site da Receita Federal, ela aparece inscrita no CNPJ sob o nº 13.516.636/0001-32. 

Também atua no ramo de contabilidade e o endereço informado é rua Lauro Sodré, S/N, esquina com a Rua Henri Olivier, na cidade de Benevides. 

O contrato social, registrado na Junta Comercial, também informa o mesmo endereço, mas no local existe apenas um sítio, sem qualquer estrutura de empresa.

Ressalta a denúncia que houve uma alteração no contrato social da Publicontábil, no dia 06 de março de 2013, que tinha como sócios Sandro Jorge Ribeiro Costa, residente no mesmo endereço da empresa, e Lindman Anderson Guimarães de Oliveira. 

Com a alteração, Oliveira retirou-se da sociedade para a entrada de Melquisedeque Argeu Batista da Silva. 

No documento de alteração que retirou Lindman Guimarães de Oliveira da sociedade, a assinatura dele, apesar de reconhecida em cartório, não condiz com a assinatura lavrada no contrato de constituição da empresa, o que levanta suspeitas sobre a alteração contratual, realizada ano passado, quando a empresa passou a receber os pagamentos da Câmara Municipal de Parauapebas.

Somados, os custos das empresas Mel Consultoria e Assessoria Ltda e Publicontábil Ltda, para a Câmara Municipal, apenas em nove meses do exercício de 2013, alcançam R$ 855 mil. 

Mas há outros contratos que também estão sob investigação, com cheiro de irregularidades. 

A BC Gestão e Educação-Eireli, apenas no ano passado, recebeu R$ 450 mil, sem passar por processo de licitação. 

De acordo com a Receita Federal, a empresa exerce as atividades de treinamento em desenvolvimento profissional e gerencial. 

Sua localização: avenida Roberto Camelier, nº 2164, altos, no bairro da Condor, em Belém. 

Quem vai ao local, contudo, depara-se com o endereço de um salão de beleza.

Perguntados no local se alguém tinha conhecimento de que uma empresa funcionaria nos altos do imóvel, vizinhos responderam que lá existiam apenas quitinetes residenciais alugados. 

A ABC Gestão não possui registro do seu contrato social, nem na Junta Comercial do Estado do Pará, nem nos cartórios do 1º e 2º Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas de Belém. 

Chama a atenção o fato de que ela, embora criada no dia 25 de abril de 2013, um mês depois em que começou a funcionar, ou seja, nos dias 20 e 27 de maio do mesmo ano, recebeu R$ 290 mil da Câmara.

Coincidências:

O Instituto de Desenvolvimento Social e Econômico (Idesco), segundo informa o site transparência da Câmara, recebeu R$ 300 mil em 2013, sem participar de qualquer licitação. 

O contrato previa pagamento mensal de R$ 60 mil. 

Na Receita Federal o nome da empresa tem como atividade a defesa de direitos sociais, com endereço na avenida Augusto de Lima, nº 407, sala 610, bairro do Centro, em Belo Horizonte (MG).

Além da distância geográfica com o município de Parauapebas para uma empresa que presta serviço de consultoria mensal para a Câmara, o Idesco, por uma incrível coincidência, funciona exatamente no mesmo endereço de outra contratada pelo legislativo municipal, a Polis Consultoria Ltda, inclusive na mesma sala, embora as atividades sejam distintas. 

No local, porém, não há qualquer placa de identificação empresarial. 

Ressalta-se que, além de funcionarem no mesmo endereço, os pagamentos recebidos pelas duas empresas foram efetuados nas mesmas datas.

Segundo a ata da assembleia geral do Instituto, que não possui fins lucrativos, Sebastião Tadeu Ferreira Reis, diretor financeiro da entidade, também é sócio da empresa Polis Consultoria Ltda, que já recebeu R$ 225 mil da Câmara Municipal. 

A denúncia aponta ainda que o Instituto de Direito Público do Pará, com endereço na rua Três de Maio 1619, em Belém, recebeu R$ 340 mil, assim como o Instituto Amazônico de Direito Público, outros R$ 110 mil. 

No endereço registrado na Receita Federal, avenida Conselheiro Furtado 2865, 1º andar, sala 109, no bairro de São Brás, onde deveria ser a sede da entidade funciona uma clínica de fisioterapia.

Por fim, a denúncia indica que um escritório de advocacia localizado no bairro de Nazaré, em Belém, recebeu R$ 414 mil da Câmara sem passar por licitação. 

O valor mensal cobrado, R$ 46 mil, seria superior ao de contratos de consultorias jurídicas de prefeituras municipais, que têm demanda muito maior de trabalho.

Blogueiro e presidente do PSC rebatem acusações

O presidente do PSDC, Abraão Benassuly, foi taxativo ao rebater o envolvimento de seu nome nas acusações feitas pelo vereador Josineto Feitosa: 

“é um maluco, mentiroso, que está querendo desviar o foco da corrupção na Câmara Municipal de Parauapebas”. 

Benassuly negou que tivesse tentado extorquir Feitosa ou que o estivesse ameaçando, juntamente com o proprietário do blog Sol de Carajás, com quem declarou não ter qualquer vinculação.

Benassuly informou ter interpelado judicialmente Feitosa para que prove as acusações de extorsão e de que estaria “vendendo o partido”, feitas pelo vereador na imprensa local. 

Também negou ter sido o autor do dossiê contra o presidente da Câmara, dizendo que leu denúncias de contratos superfaturados e irregulares no blog Sol de Carajás.

Ele lembrou que na página do Tribunal de Justiça do Estado (TJE) está acessível o processo a que o vereador responde por improbidade administrativa. 

O dirigente do PSDC no Estado, acrescentou que Feitosa fez “vários acordos” com políticos do município e “desonrou a todos eles”. 

E aproveitou para acusá-lo de “extorquir o prefeito do município” e de “apunhalar todo mundo pelas costas”, inventando “mentiras”, porque não teria como se defender das irregularidades.


O dono do blog Sol de Carajás, Lindolfo Mendes, declarou ao Diário que Feitosa está “desesperado”, mas que irá mover uma ação judicial por calúnia, injúria e difamação caso o vereador confirme as acusações feitas em entrevista ao jornal.

Segundo ele, o vereador recebeu apoio político do blog, com quem mantinha bom relacionamento, mas “não de natureza comercial”. 

Mendes esclareceu que é servidor público e que jamais iria chantagear Feitosa, até porque seu blog tem apenas natureza informativa e de fiscalização dos atos dos poderes executivo, legislativo e judiciário, sem fins lucrativos.

O blogueiro disse que publicou em suas páginas informações sobre as irregularidades depois de checar tudo o que estava no site da Câmara. 

“O prefeito, por exemplo, já me processou duas vezes”, resumiu. 

E disparou: “não sei como as contas de Parauapebas são aprovadas, seja da Câmara Municipal ou da prefeitura”.

Vereador: houve armação e tentativa de extorsão:

“Isso tudo é uma armação do Abraão Benassuly, presidente estadual do Partido Social Democrata Cristão (PSDC), juntamente com o dono do blog Sol de Carajás, Lindolfo Mendes. 

O Abraão quis me extorquir em R$ 1 milhão e exigiu contribuição mensal acima de R$ 10 mil para o partido”, reagiu o presidente da Câmara Municipal de Parauapebas, Josineto Feitosa, ao tomar conhecimento das denúncias feitas contra ele. 

Segundo o vereador, ele era filiado ao PSDC, pelo qual concorreu e se elegeu. 

Depois que chegou à presidência da Câmara, conta que Benassuly o procurou para dizer que deveria pagar R$ 10 mil como contribuição mensal para organizar o partido.

O vereador alega que passava ao partido 1% do que recebe como parlamentar e que o que era pedido estava acima da realidade e de suas possibilidades financeiras, avisando que não poderia pagar. 

Foi o bastante, acrescenta, para que passasse a ser criticado no blog Sol de Carajás. 

“Diziam que o governo municipal estava fazendo coisas erradas, mas eu não cumpria meu papel de fiscalizar o executivo e que estava omisso. 

Isso são coisas totalmente mentirosas, porque eu sempre me posicionei quando acho necessário”, afirma Feitosa.

Inconformado com a resposta, o presidente do PSDC, ainda segundo o vereador, passou a ameaçá-lo, prometendo baixar uma resolução para que o partido “tomasse o mandato” dele. 

Feitosa acusa o dono do blog Sol de Carajás de querer obrigá-lo a assinar um contrato de prestação de serviços, o que ele diz ter recusado por “não possuir condições financeiras”. 

Por conta disso e também por se sentir “pressionado, ameaçado e desconfortável”, resolveu deixar o PSDC, filiando-se ao Partido Solidariedade (Pros).

Cancelados.

“Tiraram fotos de tudo quanto é lugar, montaram um dossiê contra mim e começaram a publicar no blog e num jornal de Parauapebas, além de moverem uma ação judicial. 

Já estou me defendendo disso na justiça. 

Tenho tranquilidade e consciência de que não fiz nada fora da realidade”. 

O vereador disse que juntou todos os balanços e relatórios do que foi pago pela Câmara, acrescentando que está tudo certo, sem problemas.

Feitosa disse que não entrou na vida pública para roubar ou extorquir ninguém e que irá processar seus acusadores, mas admitiu que se houve alguma coisa errada com os contratos firmados pela Câmara Municipal, a responsabilidade seria de “procuradores, da contabilidade e do meu diretor administrativo, porque com a minha autorização ninguém faz”.

Indagado se não havia mesmo nenhum pagamento superfaturado ou contrato com empresas fantasmas, o vereador informou que havia cancelado três contratos. 

“Cancelei da Idesco, da BC Gestão e Educação e de outra que eu não lembro agora o nome”. 

Havia alguma irregularidade nesses contratos? 

quis saber o repórter. 

Feitosa respondeu que assinou as rescisões porque não havia mais necessidade dos serviços.

Um das rescisões tratava de levantamento de contabilidade patrimonial. 

Como a Câmara saiu de um prédio menor para outro de três andares, não haveria necessidade de manter o contrato depois de o trabalho ter sido feito. 

Quanto às outras empresas que mantém contrato com a Câmara e foram citadas no dossiê, afirmou que elas estão legalizadas, tem CNPJ na Receita Federal e endereço fixo. 

“O que eles estão dizendo é tudo mentira”, arrematou.

(Diário do Pará)

CÂMARA DE PARAUAPEBAS: CONTRATOS SEM LICITAÇÃO, SUSPEITA DE DESVIOS DE DINHEIRO PÚBLICO

Segunda-feira, 28 de outubro de 2013


JOSINETO FEITOSA: MAIS DE R$ 2.5 MILHÕES SOB SUSPEITA, VALORES PODEM TER SIDO DESVIADOS ATRAVÉS DE CONTRATOS DE CONSULTORIAS. 
DENÚNCIA FOI ENVIADA AO MINISTÉRIO PÚBLICO.


CONSULTORIAS SEM FINALIDADE, SEM LICITAÇÃO E EMPRESAS COM ENDEREÇOS FORJADOS COLOCAM SOB SUSPEITA PRESIDENTE E MESA DA CÂMARA MUNICIPAL DE PARAUAPEBAS.



De uma forma geral, as contratações estão baseadas em serviços de assessoria/consultoria e possuem valores exorbitantes, com pagamentos mensais, de regra, totalmente desproporcionais aqueles praticados no mercado. 



JOSINETO E VALMIR DA INTEGRAL, CHEFE DO LEGISLATIVO E CHEFE DO EXECUTIVO,
JUNTOS NA FARRA DAS CONSULTORIAS CONTRATADAS SEM LICITAÇÃO. 

Alguns dos contratos são firmados com empresas cadastradas com endereços forjados junto a Receita Federal do Brasil, algumas até mesmo sem registro na Junta Comercial do Estado do Pará ou mesmo nos Cartórios competentes, ou seja, constituídas de forma totalmente irregular, em Belém e Benevides.



Tem até duas empresas da cidade de Belo Horizonte, no estado de Minas Gerais, que ganham uma fortuna em Parauapebas, pertencente ao mesmo dono e com mesmo endereço, com procurador municipal de Parauapebas lhe prestando serviço (veja a segunda parte desta matéria a ser publicada amanhã).



Os indícios de fraudes na Câmara Municipal de Parauapebas envolvem,em apenas nove meses de 2013, mais de 2,5 milhões de reais em pagamentos para contratos sem licitação, escolhidas sem o mínimo critério técnico, várias delas funcionando em endereços inexistentes, como se fossem fantasmas e poderão está sendo usadas para o desvio do dinheiro público.



VEJA AS CONSULTORIAS CONTRATADAS PELA CÂMARA DE PARAUAPEBAS



B C GESTÃO E EDUCAÇÃO - EIRELI




A empresa B C GESTÃO E EDUCAÇÃO - EIRELI, segundo o site transparência da Câmara Municipal de Parauapebas, já recebeu R$ 450.000,00 (quatrocentos e cinquenta mil reais), sem licitação, apenas no exercício de 2013. 

A empresa recebeu os seguintes pagamentos:

20/05/2013
R$ 180.000,00
27/05/2013
R$ 110.000,00
03/06/2013
R$ 35.000,00
17/06/2013
R$ 20.000,00
02/07/2013
R$ 35.000,00
12/08/2013
R$ 35.000,00
28/08/2013
R$ 35.000,00
TOTAL
R$ 450.000,00

Segundo o site da Receita Federal do Brasil, a empresa, inscrita no CNPJ sob o nº 18.002.895/0001-69, exerce as atividades de treinamento em desenvolvimento profissional e gerencial, estaria sediada na Avenida Roberto Camelier, nº 2164, Altos, no Bairro da Condor em Belém-PA. 

No local indicado a Receita Federal do Brasil, funciona um salão de beleza, conforme comprovam as imagens a seguir: 

Consultoria do Josineto, segundo a Receita Federal do Brasil,
tem endereço de salão de beleza. Empresa foi criada, em 25.04.2013 e em
menos de 30 dias já recebia mais de R$ 290 mil da Câmara.
Perguntado no local se alguém tinha conhecimento do funcionamento da referida empresa no imóvel, foi informado que nunca ouviram falar da referida empresa, em razão de que no imóvel existe apenas “Kit-nets” residenciais alugados, o que indica que a empresa foi cadastrada de forma fraudulenta na Receita Federal do Brasil, podendo inclusive ser "fantasma". 

A empresa, apesar de constituída como Eireli-EPP, não possui registro do seu contrato social, nem na Junta Comercial do Estado do Pará, nem nos cartórios do 1º e 2º Ofício de Registro de Pessoas Jurídicas de Belém, o que reforça ainda mais a suspeita sobre a contratação desta empresa. 

Importante destacar também que a referida empresa, de acordo com o site da Receita Federal do Brasil, foi criada dia 25/04/2013, e nos dias 20 e 27/05/2013, ou seja, com um mês de funcionamento, recebeu R$ 290.000,00 mil reais da Câmara Municipal de Parauapebas.

CONTRATOS DE CONSULTORIA CONTÁBIL

MEL CONSULTORIA E ASSESSORIA S/S LTDA

A empresa MEL CONSULTORIA E ASSESSORIA S/S LTDA, empresa de contabilidade, segundo o site transparência da Câmara Municipal de Parauapebas, já recebeu R$ 545.000,00 (quinhentos e quarenta e cinco mil reais), sem licitação, apenas no exercício de 2013. 

A empresa recebeu os seguintes pagamentos:

28/01/2013
R$45.000,00
21/02/2013
R$ 44.950,00
13/03/2013
 R$ 50,00
13/03/2013
 R$ 80.000,00
26/03/2013
R$45.000,00
19/04/2013
R$45.000,00
22/05/2013
R$45.000,00
25/06/2013
R$45.000,00
02/08/2013
R$45.000,00
23/08/2013
R$45.000,00
26/08/2013
R$ 60.000,00
17/09/2013
R$ 45.000,00
TOTAL
R$ 545.000,00


É possível constatar com o demonstrativo de pagamentos que, além do contrato mensal da referida empresa, no valor de R$ 45.000,00, pagas através do elemento de despesa “serviços de consultoria”, a mesma empresa ainda foi contratada para outros dois serviços, nos valores de R$ 60.000,00 e R$ 80.000,00, também através de inexigibilidade de licitação, pagos através do elemento de despesa “Outros Serviços de Terceiros Pessoa Jurídica”. O que também seria uma irregularidade, um desvio de finalidade na utilização dos recursos públicos.

Segundo o site da Receita Federal do Brasil, a empresa, inscrita no CNPJ sob o nº 15.832.724/0001-79, realiza atividades de contabilidade, está constituída na Rua WE 9, nº 756, Conjunto Satélite, Sala A, bairro do Coqueiro, na cidade de Belém, no estado do Pará. 

A empresa Registrou seu contrato social no Cartório de Registro de Títulos e Documentos do 1º Ofício, tendo sido criada em 2012, com capital social de R$ 20.000,00, e tem como sócias Lyvia Juliana de Almeida Melo e Eleonora Rachid de Carvalho dos Anjos. No local, não consta nenhuma placa com a identificação da referida empresa, nem mesmo a aparência de uma grande firma de contabilidade, que recebeu os valores exorbitantes citados anteriormente, conforme demonstra a imagem a seguir:

ESTE É O IMÓVEL ONDE FUNCIONARIA A MEL CONTABILIDADE.
PUBLICONTABIL LTDA






A empresa PUBLICONTÁBIL LTDA, outra empresa de contabilidade, segundo o site transparência da Câmara Municipal de Parauapebas, já recebeu R$ 310.000,00 (trezentos e dez mil reais), por inexigibilidade de licitação, apenas no exercício de 2013. 

A empresa recebeu os seguintes pagamentos:
06/02/2013
R$135.000,00
27/05/2013
R$ 35.000,00
02/07/2013
 R$ 35.000,00
22/08/2013
 R$ 35.000,00
28/08/2013
 R$ 35.000,00
25/09/2013
R$ 35.000,00
TOTAL
R$ 310.000,00
Segundo o site da Receita Federal do Brasil, a empresa, inscrita no CNPJ sob o nº 13.516.636/0001-32, também possui atividades de contabilidade, está constituída na Rua Lauro Sodré, S/N, esquina com a Rua Henri Olivier, na cidade de Benevides, no estado do Pará. 
O Contrato Social da empresa, registrado na junta comercial com o NIRE 0152.011.80271, também acusa o mesmo endereço, porém, ao chegar no local, constata-se na referida esquina apenas a existência de sítios, sem qualquer estrutura de empresa, ainda mais para justificar o recebimento de valores tão exorbitantes, conforme demonstram as fotos a seguir:
Sítios nos endereços das empresas: contabilidade rural para o TCM-PA apurar
Ressalta-se ainda que houve uma alteração no contrato social da referida empresa no dia 06/03/2013, onde antes figuravam os Sócios Sandro Jorge Ribeiro Costa (residente no mesmo endereço da empresa) e Lindman Anderson Guimarães de Oliveira, sendo que, com a alteração, este último retirou-se da sociedade para a entrada do Sr. Melquisedeque Argeu Batista da Silva. 
Importante frisar também que, no documento de alteração que retirou o Sr. Lindman Anderson Guimarães de Oliveira, a sua assinatura, apesar de reconhecida em cartório, não condiz com a assinatura lavrada pelo mesmo no contrato de constituição da empresa, o que levanta ainda mais suspeitas sobre a referida alteração contratual, realizada neste ano, quando a empresa passou a receber os pagamentos da Câmara Municipal de Parauapebas. 


Somando os custos das empresas MEL CONSULTORIA E ASSESSORIA S/S LTDA e PUBLICONTÁBIL LTDA, ambas prestadoras de serviço de contabilidade, a Câmara Municipal de Parauapebas já gastou, apenas em 9 meses do exercício de 2013, com serviços de contabilidade, o valor de R$ 855.000,00 (oitocentos e cinquenta e cinco mil reais), sem realizar qualquer tipo de processo licitatório.

A Câmara Municipal realizou concurso público onde foram aprovados 6 contadores, estranho que ainda assim contrate tantas consultorias contábeis, algo evidentemente desnecessário e lesivo ao patrimônio.
OUTRAS CONTRATAÇÕES





INSTITUTO AMAZÔNICO DE DIREITO PÚBLICO 



O INSTITUTO AMAZÔNICO DE DIREITO PUBLICO, segundo o site transparência da Câmara Municipal de Parauapebas, recebeu R$ 110.000,00 (cento e dez mil reais), também sem licitação, com pagamento único realizado no dia 01/03/2013.
Segundo o site da Receita Federal do Brasil, a empresa, inscrita no CNPJ sob o nº 13.225.635/0001-39, exerce a atividade econômica principal de Serviços de organização de feiras, congressos, exposições e festas, tem sede na Avenida Conselheiro Furtado, nº 2865, andar 1, sala 109, Bairro de São Braz, Belém – PA. De acordo com o contrato social, o Instituto não tem fins lucrativos.
No endereço registrado na Receita Federal, onde deveria ser a sede do instituto, funciona uma clínica de fisioterapia, conforme comprovam as imagens a seguir:
No endereço da consultoria tem uma clínica de fisioterapia




INSTITUTO DE DIREITO PUBLICO DO PARÁ





O INSTITUTO DE DIREITO PUBLICO DO PARÁ, segundo o site transparência da Câmara Municipal de Parauapebas, já recebeu R$ 340.000,00 (trezentos e quarenta mil reais), através de inexigibilidade de licitação, apenas no exercício de 2013.

Conforme comprova o documento anexo, a empresa recebeu os seguintes pagamentos:


25/04/2013
R$110.000,00
28/05/2013
R$ 120.000,00
02/07/2013
 R$ 110.000,00
TOTAL
R$ 340.000,00



Segundo o site da Receita Federal do Brasil,  pessoa jurídica, inscrita no CNPJ sob o nº 15.790.569/0001-75, exerce a atividade econômica principal de Serviços de organização de feiras, congressos, exposições e festas, tem sede na Avenida Três de Maio, nº 1619, sala 04, Bairro de São Braz, Belém – PA. De acordo com o contrato social, o Instituto não tem fins lucrativos. 



No endereço registrado na Receita Federal, onde deveria ser a sede do instituto, não consta qualquer placa de identificação do mesmo:







Um Vereador, professor, presidente de uma casa legislativa, Sr. Josineto Feitosa, deveria resguardar o dinheiro público, preservar a administração e, principalmente, respeitar as normas legais, já que se trata de uma casa de leis, visando sempre o interesse público, buscando contratar as opções mais vantajosas para a administração. Na Câmara de Parauapebas, sob a administração do Vereador Josineto Feitosa, o que tem ocorrido é exatamente o contrário, com a demonstrada enxurrada de contratos sem licitação, escolha de empresas sem critério ou mesmo de empresas de “fachada” e com valores superfaturados.



Uma análise profunda nos contratos e processos licitatórios da Câmara Municipal poderá comprovar muitas outras fraudes, envolvendo outros contratos. 



Esperamos que as autoridades competentes, diga-se MINISTÉRIO PÚBLICO e TRIBUNAL DE CONTAS DOS MUNICÍPIOS DO PARÁ, intervenham, em caráter de URGÊNCIA, com o imediato afastamento do atual Presidente da Câmara Municipal de Parauapebas.

Esta matéria foi publicada no Blog Sol do Carajás, do policial civil que reside em Brasília, Lindolfo Mendes.


COMENTÁRIO:

O vereador Josinetto Feitosa não tem nenhuma moral pra está querendo cassar o mandato do prefeito Valmir Queiroz Mariano, até que essas denúncias contra a sua pessoa quando foi presidente do Legislativo Municipal sejam totalmente esclarecidas. 

Valter Desiderio Barreto.

Vereador do Valmir da Integral diz que "se não for corrupto, dá mal pra sobreviver"

O discurso do vereador ODILON ainda repercute
Olha a cara de quem quer ajudar os necessitados!
Mas se ele quiser ajudar está fácil, basta ele doar 
seus bens para as pessoas  pobres

O vereador disse um monte de bobagens na tribuna da Câmara Municipal de Parauapebas.

Ontem, o mesmo vereador deu uma entrevista para uma rádio, tentou "consertar o que não tem conserto", falou mais bobagens ainda, mostrou seu caráter autoritário e antidemocrático, deixou claro não saber qual a função de um vereador: LEGISLAR e FISCALIZAR.

Ele quer ajudar os necessitados

O Sr. ODILON acha que a função de vereador é "ajudar os necessitados", isto é a obrigação de todo Cristão. 
Um vereador, sendo milionário, o que já é uma contradição para um verdadeiro Cristão, pode pegar seus bens e fazer caridade cristã.
Segundo o TSE, bens é o que não falta para o vereador, estando  ao seu alcance ajudar os necessitados, basta ele querer:



Caso o vereador queira ajudar os necessitados, ele deveria usar os bens que acumulou em vida, doando ao menos uma parte desses para os necessitados.

A entrevista do vereador foi um escárnio

Ao tentar reparar o escárnio que cometeu, ele disse que não disse o que todos ouviram e viram, agora ele diz: "se o vereador não for corrupto, dá mal pra sobreviver", ou seja, ele não disse que não dá pra sobreviver e sim "que dá mal pra sobreviver".
 
Blog Sol do Carajás.

Um vereador que ninguém merece, ele se acha o dono da Câmara


Vereador perdeu a noção do que é ser representante do povo 

Vereador do contra - contra o povo

Pasmem, o vereador ODILON quer descobrir qual o servidor que "vazou" o vídeo da Câmara onde ele fez um vergonhoso e indecente discurso.

Por certo, sem o menor fundamento, o vereador pensa que a imagem é propriedade dele e do vereador BRAZ, ledo engano.

Tudo aí é do POVO, aliás, essa casa é do POVO, ou não, vereador?

Gravadas e caras, tem que ser publicadas

Para ter essas sessões gravadas, sessões nas quais o vereador é protagonista de cenas desprezíveis, a população de Parauapebas paga e paga caro, sonegá-las é improbidade administrativa, elas pertencem ao povo.

Qual seria razão para gravá-las? Qual a utilidade pública? É obrigação da "casa do povo" disponibilizá-las, para que todos acessem e saibam o que se passa nas sua casa, onde atuam seus representantes. 

Vereador e as diárias

O vereador ODILON não apresentou à população de Parauapebas o relatório das suas viagens pelo Brasil.

Vamos vereador, o povo de Parauapebas quer uma explicação!

Quais os órgãos que V.Exa. visitou em Teresina-PI, a visita foi oficial e agendada pela Câmara de Parauapebas, em decorrência dela, V.Exa. apresentou relatório e encaminhamentos, basta V.Exa. apresentar ao povo de Parauapebas.
 
 
Blog Sol do Carajás.

'Mal dá para sobreviver', diz vereador de Parauapebas sobre seu salário

Vereadores do município recebem salário de mais de R$ 10 mil.
Declaração foi questionada por outros vereadores do município.

 

Do G1 PA
A declaração do vereador Odilon Rocha de Sanção (SDD) causou polêmica no município de Parauapebas, no sudeste do Pará, e foi o principal assunto da sessão desta quinta-feira (7) na Assembleia Legislativa do município.

Na sessão do dia 24 de abril, Odilon questionou o valor do salário dos vereadores. 

"O valor que o vereador ganha aqui, se ele não for corrupto, ele mal se sustenta durante o mês", disse Odilon, que cumpre atualmente seu quinto mandato na Assembleia do município. 

O vídeo com a declaração circulou por redes sociais e foi alvo de reclamações de moradores do município.

Na sessão desta quinta, Odilon tentou explicar a declaração. 

"O vereador, para sobreviver com o salário de R$ 7.800 (salário após descontos) aqui dentro desta casa, com o padrão de vida que depois de eleito ele tem e não é só eu, a gente dá mal para sobreviver", disse o vereador.

Odilon explicou ainda explicou que não teve a intenção de acusar algum colega de casa de ser corrupto, e apenas questionou os vencimentos recebidos pelos vereadores. 

"Se for para eu sobreviver apenas com esse salário, com certeza absoluta eu não passaria o padrão de vida que eu levo hoje", afirmou.

Para o vereador Major da Mactra (PSDB), a declaração é exagerada.

"Dá para todos viverem, claro que dá. 

Não tem nenhum aí (dos vereadores) que não sobreviva com este dinheiro", disse.

Salários.

Cada um dos 15 vereadores de Parauapebas recebem o valor bruto de R$ 10.013,00 de salário, antes dos descontos de impostos. 


Os vereadores ainda tem direito aos valores de R$ 2.800,00 para custear despesas com combustível e R$ 1.00,00 para despesas com telefone, totalizando o valor de R$ 13.813,00, que equivale a 17 salários mínimos.

Além deste valor, os vereadores ainda tem direito a uma caminhonete alugada pela câmara e diárias para viagens, que variam de R$ 300,00 a R$ 800,00.

"Hora Da Verdade" Bolsonaro superpop 13/04/2015 Completo!

Pastor Davi Passamani abriu novo local de culto em fevereiro após renunciar cargo em igreja depois de investigações de crimes sexuais Polícia Civil disse que prisão preventiva foi necessária porque pastor cometeu crimes usando cargo religioso.

Advogado alegou que prisão do pastor faz parte de ‘conspirações para destruir sua imagem’. Por Thauany Melo, g1 Goiás 07/04/2024 04h00.    P...