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quinta-feira, maio 21, 2015

Pai é preso e indiciado por estuprar as próprias filhas no interior de SP

Homem teria abusado de crianças de 8 e 9 anos por 6 meses, diz delegado.
Meninas relataram caso a avó em Guaíra por medo de voltar a ver suspeito.

Amanda Pioli

Do G1 Ribeirão e Franca

Um homem de 31 anos foi preso nesta quinta-feira (21) e indiciado por estuprar as próprias filhas de 8 e 9 anos em Guaíra (SP). 

De acordo com a avó das meninas, que realizou a denúncia, os abusos aconteceram em 2014, período em que as vítimas moravam com o pai.

Um exame de corpo de delito evidenciou que houve conjunção carnal nas crianças, segundo o delegado Rafael Faria Domingos, responsável pelo inquérito, já concluído. 

Autuado por estupro de vulnerável, o suspeito foi detido em casa pela polícia, que obteve na Justiça um mandado de prisão preventiva.

O caso foi inicialmente denunciado na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) em Ribeirão Preto (SP), município em que as meninas moram com a avó, mas foi investigado pela Polícia Civil em Guaíra, onde aconteceram os fatos.


Segundo Domingos, os abusos relatados teriam acontecido entre janeiro e julho do ano passado, depois que o suspeito deixou a cadeia - onde cumpria pena por tentativa de homicídio - e passou a morar com as duas filhas e um filho em Guaíra.

“Durante o período em que ele morou com elas, ele passou a abusar dessas meninas sexualmente, inclusive com penetração, até que em julho a avó conseguiu reaver a guarda das crianças”, explicou.

A avó disse que não sabia dos episódios até esta semana, quando as meninas revelaram a verdade, por estarem com medo de voltar a morar com o pai, afirmou o delegado. 

“Ele entrou com pedido de guarda novamente e as crianças, com medo de voltar com ele, contaram isso para a avó.”
Abusos diários.

Em seu relato, as meninas contaram que eram abusadas diariamente enquanto o irmão estava no judô ou brincando na rua. 


“Ainda segundo as meninas, o pai as ameaçava e as agredia para que não contassem nada a ninguém. 

O irmão nunca estava presente durante os abusos”, disse Domingos.

Após a denúncia, as vítimas passaram por exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML), que constatou ter havido conjunção carnal. 

Não há indícios de que o menino também tenha sofrido abusos.
Violência.

De acordo com Domingos, o pai só morou com os filhos em 2014. Nos anos anteriores, as crianças já estavam sob os cuidados da avó, que tinha receio do perfil violento do homem.


“As crianças moravam com a mãe, mas ela faleceu de infarto. 

Aí elas passaram a morar com a avó e só depois que ele saiu da prisão que passaram a morar com o pai. 

Mas a avó pediu a guarda de novo, porque tinha o receio, pelo fato de ele ter respondido pela tentativa de homicídio e ser um sujeito violento."

O suspeito anteriormente havia sido preso após trancar sua então companheira na residência em que ambos moravam e atear fogo no local.

O delegado afirmou que não tem conhecimento que o pai tenha tido contato com os filhos depois de perder a guarda das crianças.
Prisão.

Depois de receber a denúncia e o resultado dos exames, o delegado encaminhou à Justiça um pedido de prisão preventiva do suspeito, que foi acatado.

O homem foi preso nesta quinta-feira, em sua casa em Guaíra, e foi indiciado por estupro de vulnerável na conclusão do inquérito.

Ele foi levado para a Cadeia de Severínia (SP), onde deve aguardar a decisão da Justiça. 

“A princípio, o inquérito já foi concluído e remetido ao Judiciário. 

O suspeito deve responder a todo o processo preso, salvo se o advogado dele conseguir reverter a decisão judicial”, afirmou o delegado.

Após devolver R$ 250 mil, ex-catadora estreia como modelo em shopping


Jovem ficou conhecida ao devolver cheques achados no lixo a hospital. 
Solteira, ela estampa campanha do Dia dos Namorados e sonha com carreira.

Do G1 Ribeirão e Franca

Ex-catadora de lixo estrela campanha publicitária de shopping em Barretos, SP (Foto: Leonardo Luz/Grupo Luz)Ex-catadora de lixo estrela campanha publicitária de shopping em Barretos (Foto: Leonardo Luz/Grupo Luz)
Sem emprego fixo desde que deixou o barracão onde trabalhava, a ex-catadora de recicláveis Ana dos Santos Cruz, de 23 anos, mostra a beleza em uma campanha publicitária de um shopping emBarretos (SP). 
A jovem ficou conhecida em janeiro deste ano por ter devolvido ao Hospital de Câncer da cidade os R$ 250 mil em cheques provenientes de doações à instituição, encontrados por ela no lixo.
Após ser produzida, maquiada e fotografada para a campanha, Ana está otimista e faz planos para a carreira de modelo. 
“Foi um sonho realizado e pretendo continuar com isso, com certeza”, diz.
Para atuar como garota-propaganda na ação do Dia dos Namorados, ela recebeu um cachê de R$ 250. 
Nas fotos, a ex-catadora aparece abraçada a um modelo, sugerindo a selfie de um casal apaixonado.
A foto já aparece no site do centro de compras e deverá ser veiculada também na televisão, e estampar outdoors espalhados pela cidade.
Ana diz que ainda não passou por nenhum tipo de assédio com a exposição, mas que a família aprovou a nova empreitada da jovem. “Meu filho disse que eu estava linda e todo mundo gostou e aprovou.”
Ex-catadora ganhou book fotográfico de agência de modelos (Foto: Divulgação/André Pereira Models)Ex-catadora ganhou book fotográfico de agência de
modelos (Foto: Divulgação/André Pereira Models)
A bela conta que avaliou o material antes das peças começarem a ser divulgadas, e que aprovou o resultado. 
“Eles passaram bastante maquiagem, eu sempre saio com uma mais leve, e eles me mostraram como ia ficar na propaganda e gostei bastante.”
Solteira.

Apesar de estrelar a campanha do Dia dos Namorados, a jovem decidiu terminar há um mês o relacionamento que mantinha com o pai do filho. 
O ex-namorado está preso há dois anos e deve ser solto até junho.
“Eu não quis mais, mas ele mudou, está diferente e só fala de igreja. 
Isso é bom, porque não quero que nosso filho viva com essas coisas, mas não sei se volto”, conta.
Futuro.

Embora ainda não tenha recebido nenhum outro convite para fotos, a assessoria de imprensa do shopping informou que não descarta a possibilidade da participação de Ana em outras ações na unidade de Barretos ou até mesmo em outros empreendimentos do grupo.
Enquanto novas chances não surgem, ela faz bicos em casa, como cuidadora de crianças e passadeira. 
Ana aguarda também uma oportunidade de emprego em uma das lojas do shopping, que informou que busca um horário para que ela consiga conciliar o trabalho com os estudos, retomados após ter recusado uma vaga no Hospital de Câncer de Barretos.
Na época, Ana foi convocada para uma entrevista depois de ter devolvido os cheques ao hospital, mas não compareceu à seleção para os departamentos de nutrição e hotelaria. 
A ex-catadora afirmou que estudaria à noite e que não conseguiria ver o filho de 3 anos, Maurício, trabalhando durante o dia.
Desde o episódio do dinheiro achado no lixo, Ana cursa o Ensino Médio por meio do projeto Educação de Jovens e Adultos (EJA). 
Além de trabalhar como modelo, ela se vê ainda em outra profissão. 
“A ideia é no ano que vem poder fazer um curso de enfermagem”, explica.
Campanha de Dia dos Namorados será veiculada em outdoors em Barretos, SP (Foto: Reprodução/Site do North Shopping)Campanha de Dia dos Namorados será veiculada em outdoors em Barretos, SP (Foto: Reprodução/Site do North Shopping

Preso da Lava Jato era elo entre o PT e a Petrobras, diz investigação da PF

Milton Pascowitch foi preso na manhã desta quinta-feira (21), em SP. 
13ª fase da operação cumpriu seis mandados judiciais em MG, SP e RJ.


PF fala sobre a 13ª fase da Operação Lava Jato em uma coletiva de imprensa realizada nesta quinta (21) em Curitiba (Foto: Dulcineia Novaes / RPC)PF fala sobre a 13ª fase da Operação Lava Jato
(Foto: Dulcineia Novaes / RPC)




A Polícia Federal (PF) disse que o empresário Milton Pascowitch, preso durante a 13ª fase da Operação Lava Jato, atuava como elo entre a diretoria de Serviços da Petrobras e o Partido dos Trabalhadores (PT), por meio da JD Consultoria, de propriedade do ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu.
A operação foi deflagrada na manhã desta quinta-feira (21) em Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro e cumpriu seis mandados judiciais.

Segundo as investigações, Milton Pascowitch era um dos operadores de propina no esquema da Petrobras. 

Ele atua junto à Engevix, empreiteira com contratos com a estatal e que é acusada de pagar propinas a diretores. 

Por meio de empresa própria, Pascowitch pagou R$ 1,4 milhão à consultoria de Dirceu, que nega irregularidades.

"A única ligação entre Pascowitch e o Partido dos Trabalhadores que temos hoje é através do José Dirceu. 

A empresa de Milton fez pagamentos à JD entre 2011 e 2012", disse o delegado Igor Romário de Paula.

Milton Pascowitch fez o repasse por meio da Jamp Engenheiros Associados LTDA. 

O ex-ministro José Dirceu reafirmou, em nota, que o contrato com a Jamp "teve o objetivo de prospectar negócios para a Engevix no Peru e não teve qualquer relação com contratos na Petrobras".

G1 aguarda o posicionamento do PT sobre o assunto.
A PF agora tem um novo foco de investigacão. 

Isso porque, Pascowitch, que presta serviços à Ecovix, empresa do ramo de construção naval e offshore (empresas de exploração petrolífera que operam com plataformas no mar), ligada à Engevix, teria atuado em contratos firmados com as diretorias de Exploração e de Serviços da estatal.

O empresário teve contratos assinados com um estaleiro e a diretoria de Serviços, que agora serão investigados. "

Nós não tínhamos nada de concreto de que alguém tivesse atuado nesta diretoria, mas agora Pascowitch nos leva até lá através da Engevix", disse o delegado Igor Romário.

Mandados cumpridos.

Milton Pascowitch estava em casa quando foi preso, em São Paulo. 
O empresário já havia prestado depoimento à PF em São Paulo na 9ª fase da operação. Ele deve chegar à carceragem da PF na tarde desta quinta.

A PF ainda informou durante a coletiva que Henry Hoyer de Carvalho foi preso no Rio de Janeiro por portar três armas sem registro durante o cumprimento de um mandado de prisão na casa dele.

Carvalho é ex-assessor do ex-senador Ney Suassuna e é apontado como uma das pessoas que recebeu dinheiro do doleiro Alberto Youssef por intermédio do policial federal afastado Jayme Oliveira Filho.
O policial disse que entregou dinheiro "duas ou três vezes" na casa de Carvalho.
Obra de arte que foi apreendida nesta quinta (21) na 13ª fase da Lava Jato (Foto: Polícia Federal / Divulgação)Obra de arte que foi apreendida nesta quinta (21) na 13ª fase da Lava Jato (Foto: Polícia Federal / Divulgação)


Quarenta quadros de artistas renomados foram apreendidos na casa de José Adolfo Pascowitch, irmão de Pascowitch. 

Outros vinte e mais duas esculturas foram apreendidas na casa do empresário.

As obras de arte serão levadas para Curitiba para possivelmente serem expostas no Museu Oscar Niemeyer, como ocorreu com as demais apreendidas em outras fases da operação.

Ao todo, foram cumpridos seis mandados judiciais, sendo quatro de busca e apreensão, um de condução coercitiva, quando a pessoa é obrigada a prestar depoimento e um de prisão preventiva.

Esta fase da Lava Jato tem por objetivo apurar fatos criminosos atribuídos a dois operadores financeiros que atuavam junto a contratos firmados por empreiteiras com a Petrobras, segundo a PF. 
Dezesseis policiais participaram da ação.

Denúncia

De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), a empresa JD Consultoria, de propriedade do ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, recebeu mais de R$ 1,4 milhão em pagamentos da Jamp Engenheiros Associados LTDA, que pertence a Milton Pascowitch.


O ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco disse aos investigadores que o empresário recebia propina para o PT vinda da empresa Engevix.

O vice-presidente da Engevix, Gerson Almada, que cumpre prisão em regime domiciliar, afirmou em depoimento que, além de pedir doação de campanha para o PT, Milton Pascowitch intermediou o pagamento de propina da Engevix com a diretoria de Serviços da Petrobras, que era ocupada por Renato Duque. 

O ex-diretor está preso no Complexo Médico-Penal, em Pinhais, no Paraná.

PF prende funcionários da Anvisa e policiais federais do Porto do Rio


Operação Arcanus desarticulou esquema que facilitava na fiscalização.
Policiais cumprem oito mandados de prisão temporária.

Do G1 no Rio

A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta quarta-feira (20) a Operação Arcanus, que teve como objetivo desarticular um esquema que facilitava, de forma irregular, a imigração de passageiros – alguns entravam com visto de turista, menos burocrático, quando teriam que entrar com visto de trabalho – e os procedimentos de tráfego marítimo de embarcações no Porto do Rio de Janeiro, que não era inspecionadas.
O esquema, de acordo com a PF, contava com a participação de agentes públicos.
Trezentos policiais federais, com apoio da Marinha do Brasil, cumprem oito mandados de prisão temporária, 33 de condução coercitiva – quando a pessoa é levada para depor – e 37 de busca e apreensão no Rio, Niterói, São Gonçalo e São João de Meriti, no estado do Rio de Janeiro, e em Paranaíba, no Piauí.
A assessoria da PF, até publicação desta reportagem, não informou o número de pessoas presas, porque a operação ainda estava em curso. Um balanço da operação deverá ser divulgado na tarde desta quarta-feira.
Coletiva Operação da PF (Foto: Matheus Rodrigues/G1 Rio)Representantes da Polícia Federal em coletiva da operação Arcanus PF (Foto: Matheus Rodrigues/G1 Rio)
Servidores da Anvisa
As oito ordens de prisão são contra cinco servidores da Anvisa e três da Polícia Federal. Uma das conduções coercitivas é contra um Praça da Marinha. De acordo com informações da PF, os funcionários da Anvisa emitiam o Certificado de Controle Sanitário de Bordo das embarcações sem inspecioná-las.
Durante coletiva com a imprensa, o delegado Renato Madsen, que conduziu as investigações, informou que descobriu que os servidores públicos mantinham uma relação ilícita com empresas que atuam na região portuária. Ele afirmou que 38 ações irregulares foram identificadas, e outras pessoas podem estar envolvidas no esquema.
Dentro da polícia de imigração, foram vendidas facilidades para entrar [no país]. Na parte da Anvisa também teve facilidade,
eles dispensavam certificados importantes"
Renato Madsen, delegado da PF
"As apreensões identificaram 38 eventos criminosos e estamos procurando provas para corroborar com a investigação. A ação era praticada em conjunto com empresas de grandíssimo porte e empresários do porto do Rio. Dentro da polícia de imigração, foram vendidas facilidades para entrar [no país]. Na parte da Anvisa também teve facilidade, eles dispensavam certificados importantes", afirmou.
Em nota, a Polícia Federal informou ainda que os policiais federais deixavam de adotar o procedimento imigratório regular.
O nome da operação, Arcanus (termo em latim que significa oculto, escondido), refere-se ao modo oculto e reservado através do qual os crimes foram praticados em áreas de controle e acesso restrito do porto.
Investigação
O superintendente regional da Polícia Federal, Mario Semprini, afirmou que técnicas sofisticadas foram adotadas na investigação. "Foram adotadas técnicas sofisticadas de inteligência policial por causa de uma área de acesso restrito do porto."
As investigações aconteciam há um ano e meio e foram apreendidos mais de R$ 50 mil em espécie. Os policiais presos já foram afastados de suas funções.
PF prende funcionários da Anvisa e policiais federais do Porto do Rio (Foto: Matheus Rodrigues/G1)A PF prendeu funcionários da Anvisa e policiais federais do Porto do Rio (Foto: Matheus Rodrigues/G1)
"Mais de R$ 50 mil foram apreendidos em espécie, US$ 5 mil, celulares, computadores e muitos documentos. O valor apreendido confirma nossas investigações", afirmou Madsen. O delegado explicou que os suspeitos se aproximaram de empresas do serviço portuário e muitas vezes não cumpriam com o que a lei pede.
"Dispensavam certificados e em alguns casos, alguns imigrantes que deveriam ter visto de trabalho, conseguiam visto de turista, que é menos burocrático. Os policiais já foram presos, serão ouvidos e encaminhados para o sistema prisional . Eles já vão ser afastados de imediato de suas funções", afirmou o delegado da PF.
Os presos foram indiciados, na medida de suas participações, por corrupção ativa, corrupção passiva, concussão (quando servidor público exige dinheiro ou vantagem em razão da função que ocupa), inserção de dados falsos em sistemas, organização criminosa, falsidade ideológica, uso de documento falso, dentre outros
.

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