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terça-feira, abril 07, 2015

Fenômeno raro é registrado em Fernando de Noronha. A ilha é invadida por algas errantes

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As algas podem ser vistas em vários pontos da ilha (Foto: Léo Veras/Nave)
Um fenômeno raro está sendo registrado em Fernando de Noronha. 
A ilha foi invadida por um “arquipélago de algas errantes”. 
A cena é incrível e inusitada, um verdadeiro tapete de algas marinhas tem sido visto em várias regiões de Noronha, como a Caieira.
 “A principio avistamos um aglomerado amarelo flutuante cercado de uma mancha semelhante ao azeite na água, exalando um odor almiscarado que deu para sentir em terra firme. 
Não pude me conter para ver do que se tratava, convoquei a tripulação da Nave (barco com fundo transparente)  para uma expedição exploratória do fenômeno”, relatou o pesquisador Léo Veras.
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 Uma expedição da Nave investigou o fenômeno (Foto: Léo Veras/Nave)
A equipe contou com  a participação do chefe de Fiscalização do Instituto Chico Mendes, Tadeu Oliveira, e o pesquisador especialista em tubarões, Ricardo Garla.

 “Na proximidade da mancha identificamos que se tratava de algas flutuantes, assemelhadas as que habitam o mar dos sargaços no Caribe.
 Como formava um bloco denso não foi possível adentrar com a Nave, foi necessário fazer um mergulho.
 A princípio senti medo, é sinistro. 
O mar fica tomado por uma sombra, é incrível.
 Junto com as algas registramos uma infinidade de vida selvagem, peixes de diversas espécies, muitos animais juvenis. 
É como um berçário flutuante no oceano”, contou Veras.
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 Léo Veras mergulhou nas algas (Foto: Ricardo Garla/Nave)


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 As algas atraem muitos peixes (Foto: Léo Veras/Nave)

O pesquisador constatou que a temperatura da água está mais quente que o normal. 
Em Noronha a água do mar varia entre 25 e 28 graus e esses dias está acima de 28,5  graus. 
“No local onde as algas estão aglomeradas é ainda mais quente. 
Encontramos também lixo de várias regiões do mundo como a China e a Bélgica.
 É, com certeza, um fenômeno temporário. 
Eu moro em Fernando de Noronha há 25 anos e nunca vi isso.
 Já questionei os moradores mais antigos e ninguém tem relato semelhante”, finalizou Léo Veras.

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O pesquisador Ricardo Garla registrou (Foto: Léo Veras/Nave)
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Vida marinha atraída pelas algas (Foto: Léo Veras/Nave)
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Os peixes acompanham as algas (Foto: Léo Veras/Nave)
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Lèo Veras mergulhou no mar de alga em Noronha (Foto: Ricardo Garla/Nave)


segunda-feira, abril 06, 2015

Rio São Francisco enfrenta pior seca nos últimos 100 anos

Hidrelétricas guardam em seus reservatórios a maior parte da água.

Ribeirinhos já sentem mudanças no gosto da água do rio.

Do G1 SE
Nunca foi tão fácil ver o fundo do Rio São Francisco. Está tão raso que muitos trechos, surgiram ilhas e a vegetação cresceu. 
Com o rio cada vez mais seco, esta imagem tem se tornado comum.
 Em pleno leito do rio, imensos brancos de areia.
 Em um local que já teve profundidade de oito metros está desoladora.

Está difícil até para navegar. As pequenas embarcações estão encalhando. 

Existem pontos que é necessário que os passageiros precisam descer do barco para ajudar a seguir viagem.

É a pior seca dos últimos 100 anos e como se não bastasse, as hidrelétricas que ficam no caminho do rio guardam em seus reservatórios a maior parte da água. 
Têm sido assim por causa crise de energia que o Brasil enfrenta.

"Seco, seco, acabado porque o oceano vem empurrando de lá pra cá, vem trazendo destruindo as laterais e vai aterrando o rio", lamenta o pescador Ismael Menezes.
Entre os estados de Sergipe e Alagoas, o volume de água não passa de 1100 metros cúbicos por segundo.
 Em uma situação normal, já foi de 2.800 metros cúbicos por segundo.

De acordo com o geólogo da Universidade Federal de Sergipe, Luis Carlos Fontes, o São Francisco está sendo maltratado. 
“A tendência é que a situação se agrave mais nos próximos anos , causando forte impacto em toda bacia e principalmente no Baixo São Francisco”, garante.

Na foz, o mar está tomando conta e peixe de água doce virou conversa de pescador.

Os ribeirinhos já sentem mudanças no gosto da água do Rio São Francisco. Em muitas comunidades, a água já chega as torneiras salgada.

O caminhão da água mineral chega até as residências uma vez por semana e foi a solução encontrada pelas famílias da comunidade. 
“A gente abre as torneiras e não consegue nem fazer o café, fazer um suco, a não ser com água mineral", reclama a dona de casa Eunalva Pereira dos Santos.

“Infelizmente estamos vivendo essa realidade e a gente não sabe até quando a gente vai suportar isso", disse o pescador José Ailton Gomes.


Jesuina Trucolo deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Agradecimento a Deus por tudo o que aconteceu comi...":




Parabéns minha madrinha Gina Mikawa pela conquista desses seus 15 Certificados conquistados pela Agência Nacional de Água, ANA, em 2014 nesta área que a senhora está atuando como Coordenadora do Departamento de Educação Ambiental do Saaep, aí nesta cidade de Parauapebas no Pará! 

Para quem lhe conhece de perto como eu tenho o privilégio de lhe conhecer e ser sua amiga, e que lhe tenho até hoje como um “anjo” que Deus colocou no meu caminho, quando eu mais precisei na minha vida, jamais vai duvidar dessa sua capacidade oriental da por Deus, e herdada dos seus ancestrais japoneses, país de origem dos seus pais. 

A senhora é o orgulho de nossa cidade de Barretos aqui em São Paulo como uma grande profissional, competente e dedicada, na área da educação quando atuava nas escolas do nosso estado, e principalmente quando a senhora atuou como Vice-diretora da Escola Lacy Bonilha aqui no Distrito de Ibitú em Brretos, onde tive a grande honra de lhe conhecer, quando eu participava das atividades desta escola, como colaboradora e que através da nossa amizade, a minha vida deu uma guinada de 360 graus, por a senhora ser uma pessoa doce, meiga , com um grande amor no coração pelo ser humano. 

Quando eu comecei a lhe falar da minha vida e a desabafar-lhe todos os meus problemas, principalmente conjugais com meu marido. 

A senhora sempre se colocava a disposição para me ouvir, até que certo dia lhe procurei para mais um desabafo, já que naquela época eu passava por um sério tratamento médico de depressão, tomando diversos medicamentos e sob os cuidados de diversos profissionais da saúde, a senhora largou seus afazeres, e com muito carinho me atendeu, levando-me para a sua sala, trancando a porta para que não interrompessem a minha conversa com a senhora, me deixando falar tudo o que eu queria, e a senhora se limitou só me ouvi, calada o tempo todo, prestando atenção a tudo que eu lhe falava, e após a conclusão do meu desabafo, a senhora olhou para mim com seu olhar meigo e sereno e me perguntou: “Jesuína ! 

Você estudou até que série ? 

Tomei um choque e assustada com aquela sua pergunta, porque tudo o que eu lhe havia falado não tinha nada a ver com escola, estudo, grau de formação minha, despontada e decepcionada porque naquele momento eu achava que a senhora não dera importância a nada que havia lhe falado, respondi-lhe: “Estudei até a 6ª série D. Gina ! 

A senhora me olhou com muita paciência e me disse: “Olha, vai até a escola que você estudou, pega teu histórico escolar e traga aqui pra mim !”. 

Olhei pra senhora assustada, achando que a senhora não estava bem, e como sempre lhe respeitei como uma pessoa de bom coração, e sempre confiei na senhora, não tive outra alternativa, a não ser atender o seu pedido. 

Me dirigi a escola que estudei em Barretos, peguei meu histórico escolar, e no mesmo dia lhe entreguei, e na mesma hora a senhora fez a minha matrícula no EJA que a senhora acabara de instalar na escola. 

Em seguida, a senhora me entregou uma mochila com todo o material escolar necessário para eu voltar a estudar. 

Comecei a estudar no mesmo dia durante a noite. 

No outro dia quando eu estava na sala de aula, a senhora chegou, pediu a professora para falar comigo, eu saí ao seu encontro no corredor da escola, e a senhora me falou que eu ia fazer um teste para fazer a 7ª e a 8ª série, eu lhe respondi que eu não seria capaz de passar naquele teste porque eu já tinha muitos anos que não estudava, nem a 6ª série eu teria concluído. 

A senhora então me disse que eu era capaz sim, que eu ia passar, bastava me esforça um pouco mais. 

Então me sentir motivada pela senhora, me submeti ao teste, e passei com boas notas, e cursei a 7ª e a 8ª série, concluindo o ensino médio com ótima média. 

Lhe procurei e lhe agradeci e lhe disse que agora eu estava realizada, que o meu maior sonho era ter concluído o ensino fundamental. 

A senhora então me disse: “Você não vai parar somente no ensino fundamental Jesuína! 

Você vai continuar! 

Vou lhe matricular no 1º ano do ensino médio”. 

Não tive como lhe contrariar e aceitei o seu desafio, porque percebia na senhora o seu interesse em ver as pessoas crescerem na vida, atitude essa, que só é comprovada por pessoas que ama o seu semelhante sem nenhum interesse de ser recompensado pelo que faz pelo bem estar de quem precisa. 

Dediquei-me de forma incondicional aos estudos, chegando até esquecer-me de tomar meus medicamentos, por não ter tempo, dado meu interesse em aprender e concluir o meu nível médio. 

Sempre falava com a senhora: “D. Gina, esqueci de tomar meus remédios hoje ! 

E a senhora me respondia: “Mas você está bem ?”. 

Eu lhe respondia: “Estou bem D. Gina !”. 

A senhora me dizia: “Então vá prá sala de aula!”. 

Quando eu estava no 2º ano colegial, a senhora me levou para o SENAC e me matriculou no curso de Guia de Turismo, onde concluir o urso com notas excelentes. 

E para e minha honra, na minha formatura de Ensino Médio, tive como minha madrinha de formatura, a senhora que me entregou nas minhas mãos, o meu Certificado de Ensino Médio. 

Hoje meu casamento está restaurado, continuo estudando no SENAC fazendo outro curso técnico, vivo muito feliz com meus filhos todos criados, formados, casados, e a minha saúde restaurada também. 

Mas tudo isso eu agradeço a Deus primeiramente, e senhora que me aconselhou, e me deu todo carinho e atenção que eu precisava, que hoje a chamo de “madrinha” Gina, por ter sido a senhora que me entregou meu Certificado de conclusão do Ensino Médio. 

Tenho plena convicção que foi Deus, nosso Pai eterno que usou a senhora, minha madrinha amada, como um grande instrumento na minha vida, para me devolver a vontade de viver novamente, e se não fosse Deus ter lhe usado para me ajudar a sair daquela situação que eu me encontrava, eu não estaria aqui hoje escrevendo esse testemunho, porque com tantos medicamentos que eu tomava para a combater a minha depressão que me tirava a vontade de viver, e tantos problemas que eu enfrentava naquele período que hoje é passado, eu já teria morrido, disso eu tenho certeza. 

Hoje, eu, a senhora madrinha Gina, meu amado esposo Altamir, e meus filhos, somos uma só família. 

Louvado seja Deus por tudo isso. 

A senhora faz jus a conquista desses 15 Certificados minha querida e amada madrinha Gina ! 

Porque a senhora tem um coração puro, uma alma limpa e uma fé inabalável no Deus Criador do céu e da terra. 

Sua competência e capacidade lhe credencia a exercer qualquer cargo público do mais alto nível, de Presidente da República a ministra de estado, seu currículo profissional e acadêmico confirmam o que estou afirmando aqui. 

Porque a gente vê no nosso país tantos analfabetos exercerem cargos públicos de confiança e até eleitos Presidente da República, senadores, deputados, prefeitos e vereadores, por que a senhora não ter competência de assumir qualquer um cargo desses com um currículo acadêmico, profissional e moral que a senhora ? 

Que Deus continue lhe abençoando nessa sua função que a senhora está exercendo aí nesta rica cidade do Pará, na sua vida conjugal com seu amado esposo, com seus filhos e seus demais familiares, eu e a nossa querida Barretos estamos aguardando sua volta definitiva para a sua cidade natal onde a senhora continuará sendo muito útil para todos nós barretenses. 

Receba meu abraço carinhoso e meu beijo junto com todos meus familiares que lhe ama de paixão. 

Sua amiga e “afilhada” Jesuína Trucolo. 

Prefeito de Barretos, São Paulo Guilherme Henrique de Ávila recebe no seu gabinete o Jornalista e empreendedor Valter Desiderio Barreto





Eu, Valter Desiderio Barreto, sendo recebido pelo digníssimo prefeito de Barretos, São Paulo, Guilherme Henrique de Ávila, nesta manhã de segunda feira, 06 de abri de 2015, onde tratamos da parceria entre seu governo e a nossa pessoa, para implantação do nosso empreendimento de confecção de artefatos de caroços de açaí que em breve se instalará neste município paulista com a graça de Deus.

Agradecemos desde já a recepção calorosa com que fomos recebidos pela sua assessoria de governo, assim também, como do ilustríssimo prefeito barretense.

Valter Desiderio Barreto,

06 de abril de 2015, Barretos, São Paulo.

Menina nasce para tentar curar irmã de doença grave


Primeiro caso da América Latina, Maria Clara foi embrião compatível para o transplante de medula na irmã Maria Clara, que tinha grave doença.





Maria Vitória e Maria Clara.

 Basta ficar só um pouquinho com as duas irmãs para a gente se encantar.

Fantástico: Do que vocês gostam de brincar?

Maria Vitória, 8 anos: De supermercado a gente brinca. 


De mamãe-filhinha.

Uma tem 8 anos.

 A outra, 3.

As duas meninas fazem parte de uma história muito sofrida. 

O drama da Maria Vitória começou quando ela ainda era um bebê de 5 meses de idade.

“Ela começou a apresentar febre, aí o hemograma deu que ela estava com muita anemia, o médico resolveu interná-la.

 Uns dias depois saiu o resultado do exame dizendo que ela tinha talassemia major e ela acabou fazendo a primeira transfusão dela dentro do hospital, com 5 meses”, conta Jênyce da Cunha, mãe das meninas.

A talassemia major é uma doença genética grave no sangue. 

A menina tinha que fazer transfusões frequentes.

“Você imagina isso para uma criança, extremamente complicado. E para o resto da vida. 

Levando em consideração que um adulto pode ter essa frequência a cada dez dias”, explica o médico geneticista Ciro Martinhago.

Eduardo da Cunha: Aí a gente falou: ‘meu, não vou deixar ela viver com isso’.

Jênyce da Cunha: Está emotivo, hein?


Eduardo da Cunha: Bastante. Ah, muita coisa. Volta um monte de coisa na cabeça.


Só um transplante de medula poderia curar a criança.

 E é aí que a fofura da Maria Clara entra na história. Eduardo e Jênyce decidiram ter outro filho.

 E pensaram: por que não tentar um bebê sem a doença, e que ainda pudesse ser doador em um transplante de medula óssea para Maria Vitória?

“Nós selecionamos em laboratório, através da fertilização in vitro. 

E em 24 horas, eu disse para a clínica de fertilização quais embriões eram normais perante à doença.

 E desses normais quais eram compatíveis paro transplante de medula da irmãzinha”, conta Ciro Martinhago.

Mas não foi só selecionar os embriões sem a doença, escolher o compatível para o transplante, fazer a fertilização e pronto. 

Existe um drama ético nesse processo todo.

“Tais testes genéticos só devem ser feitos com a precisa indicação de se evitar enfermidades graves.

 Jamais para atender um eventual capricho dos pais. 

Por exemplo, cor dos olhos, cabelo, compleição física e até mesmo outros atributos”, explica o fundador da Sociedade Brasileira de Bioética Carlos Vital.

“Essa criança que vai nascer pode se sentir usada. 

Então, o casal precisa ser preparado psicologicamente para que isso não aconteça”, diz o médico geneticista.

Maria Clara foi o primeiro bebê da América Latina selecionado geneticamente para tentar ajudar na cura de um irmão.


 Em 2013, um ano depois do nascimento da Maria Clara, foi feito o transplante de medula para a irmã mais velha.

“Todo mundo acha que é medula espinhal.

 Então, não tem nada a ver com a medula espinhal. 

Quer dizer, a medula óssea são células. 

Essas células estão presentes em todos os ossos do corpo. 

Só que como é mais fácil, a gente colhe as células da bacia, que é um osso grande de fácil acesso.

 Então essas células são colhidas e são transplantadas”, diz o médico responsável pelo transplante, Vanderson Rocha.

Maria Vitória também passou por sessões de quimioterapia, para destruir as células doentes.

Fantástico: Como que foi o dia do transplante?

Jênyce da Cunha: Ah, o dia do transplante foi um dia muito emocionante pra mim porque foi a conclusão da primeira parte da conquista da Maria Vitória.


Eduardo da Cunha: E eu tinha uma avó, que ela me criou pra vida inteira. 

E ela faleceu no dia que a Maria Vitória recebeu...

Fantástico: O sangue.


Eduardo da Cunha: Ela faleceu exatamente no dia.


Jênyce da Cunha: E a Maria Vitória estava revivendo naquele momento.


E agora, dois anos depois do transplante, chegou o momento tão esperado por todos: a hora de saber se todo esse esforço valeu a pena.

“Ela está super bem, não tem nenhuma evidência de complicações do transplante.

 Dá para dizer que ela tá curada”, diz Vanderson Rocha.

“Graças a Deus, ela tá curada. Isso não tem nada mais importante. Nada”, diz o pai das meninas.

Fantástico: Deu um pouquinho do seu sangue pra sua irmã?

Maria Clara: Sim. Que é pra ela sarar.


Fantástico: Pra ela sarar, né? E ela sarou?


Maria Clara: Sim.


Fantástico: O que que você acha disso?


Maria Vitória: Ah, legal. Eu acho legal. É melhor do que ser qualquer pessoa.


“Ela foi muito forte e ela contribuiu demais pra cura dela. 

Demais, demais, demais”, conta Jênyce da Cunha, mãe das meninas.

Mostramos para esta família tão guerreira uma reportagem do Jornal Nacional feita na época do nascimento da Maria Clara.

Maria Clara: Eu era pequenininha.

Jênyce da Cunha: Ai, que linda!


Maria Clara: E eu estava no colo da Ma.


Jênyce da Cunha: É!


Fantástico: E como que é agora essa sensação de missão cumprida?

Eduardo da Cunha: Não é nem que se tivesse tirado um peso. É Missão cumprida mesmo.


Jênyce da Cunha: Tem pessoas que desistem no começo, no meio do caminho. Tem que ir até o fim. 

Você pode sofrer, sorrir, chorar. Uma hora a gente consegue, não pode desistir.

Fantástico: Foi longa?


Jênyce da Cunha: Foi longa. Foi sofrida? 


Foi sofrida. Mas olha a minha filha. Linda. Curada. 

Não tem preço que pague isso.

Consumidores criticam cobrança de até 10 centavos por nova sacolinha


Nova lei passou a vigorar neste domingo com fiscalização e multa.
Algumas redes decidiram não repassar o custo da embalagem.

 

Tatiana Santiago Do G1 São Paulo
 
Cartaz sobre as novas sacolinhas em supermercado de São Paulo. (Foto: Tatiana Santiago/G1)Cartaz sobre novas sacolinhas no Futurama: rede sugere uso da versão reutilizável. (Foto: Tatiana Santiago/G1)

O primeiro dia da nova “lei das sacolinhas” em São Paulo foi marcado por reclamações de consumidores que, na maioria dos casos, agora precisa pagar pelas novas embalagens biodegradáveis. 

O repasse do custo é opção de algumas redes na cidade e não é uma determinação da legislação.

A proibição das sacolinhas plásticas comuns foi sancionada em 2011 e somente foi regulamentada em 7 de janeiro e passou a valer neste domingo.

 Os novos modelos devem ser utilizados na destinação de lixo reciclável e orgânico.

Com a nova regra, os supermercados só podem oferecer as sacolinhas em modelos padronizados: nas cores verde e cinza, mais resistentes e com parte feita de material renovável.

Pão de Açúcar, Extra, Futurama, Carrefour e Bergamini confirmaram que as lojas localizadas na cidade de São Paulo vão cobrar pelas embalagens.


Eu acho que não tinha necessidade de cobrar, porque o mercado já ganha tanto
"
Maria Luiza Ferrara,
empresária
 
A maioria das grandes redes da capital está cobrando entre R$ 0,08 e R$ 0,10 por cada embalagem fornecida ao consumidor. 

Os supermercados alegam que, antes da mudança, o custo por unidade era de R$ 0,04.

As redes Mambo e Záffari vão distribuir as sacolinhas gratuitamente em suas lojas.

“Eu acho que não tinha necessidade de cobrar, porque o mercado já ganha tanto”, reclama a empresária Maria Luiza Ferrara, de 54 anos.

Ela, que é proprietária de uma rotisseria, conta que fornece sacolas biodegradáveis em seu estabelecimento há 3 anos e não cobra o valor dos clientes.

Casal reclama da cobrança por sacolinhas em supermercados. (Foto: Tatiana Santiago/G1)Casal reclama da cobrança por sacolinhas em supermercados. (Foto: Tatiana Santiago/G1)
 
A copeira Alexandra Oliveira, de 31 anos, concorda com a troca das embalagens devido aos benefícios ao meio ambiente, mas condena o repasse do custo.

“A cobrança é um absurdo. 

Do jeito que as coisas andam caras e a gente tem que pagar pelo custo da sacola. 

Eu não acho justo”, afirmou ela, que levou sacolas retornáveis de casa.

Seu marido, o caseiro Roberto de Oliveira, de 34 anos, acredita que já paga pelo valor da embalagem. 

“É bacana porque não polui tanto, mas sobre a cobrança acho que não é merecido.

 A gente já paga muito imposto e quando a gente compra o produto o custo da sacolinha já está embutido”, disse.

A dona de casa Lara Matos, de 45 anos, compartilha da mesma opinião. “Já tá embutido no preço do supermercado, é tudo para roubar a gente”, reclamou.

Dependendo da compra acho que não faz tanta diferença e a maioria das pessoas tem aquela sacola retornável.
 
 Eu já vou deixar a minha no carro pra não ter que pagar nas próximas compras"
 
Fabiana Lomba,
pedagoga
 
Alguns consumidores foram surpreendidos com a mudança. É o caso do carpinteiro Manoel Ferreira, de 62 anos.

 “Fazer o quê?”, questionou ele, ao ser informado que teria que pagar R$ 0,20 para conseguir carregar suas compras.
 
Para a pedagoga Fabiana Lomba, de 22 anos, a cobrança não terá um grande impacto no orçamento. 

“Dependendo da compra acho que não faz tanta diferença e a maioria das pessoas tem aquela sacola retornável. Eu já vou deixar a minha no carro pra não ter que pagar nas próximas compras”, disse.

Na tentativa de amenizar o impacto negativo, alguns supermercados, como o Pão de Açúcar do Sumaré, que distribuía sacolas biodegradáveis gratuitamente neste domingo, decidiu adiar para a próxima segunda-feira (6) a cobrança dos consumidores. 

A rede Carrefour também está fornecendo as embalagens grátis neste domingo.

Caixas de papelão


Alguns consumidores adotaram medidas alternativas, como o uso de caixas de papelão, carrinhos de feira ou sacolas retornáveis.


Outras redes, como o Mambo e Záffari, não irão cobrar pela embalagem. “Eu acho que se for de graça vale a pena. 

É um benefício que o supermercado tem que dar, eu estou comprando e tenho que carregar. Se eu não tiver como carregar não compro”, disse o superintendente de shopping Ricardo Leça, de 52 anos.

Leça acomodava sua compra em caixas de papelão e decidiu pegar as novas sacolinhas após ser informado pela reportagem que eram fornecidas pelo estabelecimento.

Acho que temos que trazer sacolas ou essas caixinhas de plástico como que eu trago"
 
Fátima Coifman,
juíza
 

Mesmo recebendo a sacola de graça, a juíza Fátima Coifman, de 63 anos, prefere levar sua embalagem de casa.

“Acho que temos que trazer sacolas ou essas caixinhas de plástico como que eu trago”. Ela diz que não terá dificuldade para se adaptar, já que faz a coleta seletiva há mais de dez anos.

Sacolinhas


Pelas novas determinações, as sacolinhas derivadas de petróleo devem ser trocadas por modelos padronizados: nas cores verde e cinza, mais resistentes e com parte feita de material renovável.


As sacolas verdes devem ser usadas para descartar o lixo reciclável e as cinzas, para resíduos orgânicos e rejeitos. 

Tanto o comércio pode ser multado por não distribuir as sacolas corretas quanto o consumidor pode ser penalizado caso não faça a reutilização adequadas.

As multas mais altas são para o comércio: vão de R$ 500 a R$ 2 milhões. 

O valor será definido de acordo com a gravidade e o impacto do dano provocado ao meio ambiente.

 Já o cidadão que não cumprir a regra poderá receber advertências e multa de R$ 50 a R$ 500.

Segundo o prefeito Fernando Haddad (PT), o objetivo da lei não é multar. 

“Nossa intenção não é criar uma indústria de multa, não é esse o objetivo, nós sabemos que é uma mudança cultural que vai exigir um tempo", explicou.


Anônimo deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Gonçalense alvo de neonazistas faz apelo contra a ...":

o nordestino citado ai é fascista tenho fotos dele como camisa do mussoline o mesmo que ja agrediu gays e etc e a briga dele com os neonazistas na realidade foi pessoal porquê ele aprontou 

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