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sexta-feira, abril 24, 2015

A maldição do Poder Legislativo Municipal de Parauapebas

Prédio antigo 
Prédio atual
O Poder Legislativo de Parauapebas é amaldiçoado, porque os primeiro membros eleitos desse poder, juntamente com o primeiro prefeito após a emancipação deste município em 10 de maio de 1988, derramaram o sangue inocente do vereador JOÃO PRUDÊNCIO DE BRITO, por não compartilhar com a INSTALAÇÃO da CORRUPÇÃO no governo do FAISAL SALMEN, compartilhada com os demais representante deste poder.
Esta maldição só terá fim, depois que todos os vereadores que participaram da morte do João Prudêncio de Brito morrerem juntamente com o Faisal Salmen, ou então eles se CONVERTEREM ao Senhor e Salvador Jesus Cristo, para obterem o PERDÃO de Deus por esse crime hediondo que eles praticaram contra aquele homem público, representante da população de Parauapebas, que tinha seu caráter e honestidade acima de qualquer suspeita.
Valter Desiderio Barreto.
Barretos, São Paulo. 
24 de abril de 2015.

Uma boa relação: Por Dr. Drauzio Varela



Algumas pessoas mantém relações para se sentirem integradas na sociedade, para provarem a si mesmas que são capazes de ser amadas, para evitar a solidão, por dinheiro ou por preguiça. 

Todos fadados à frustração. 

Uma armadilha.

Uma relação tem que servir para você se sentir 100% à vontade com outra pessoa, à vontade para concordar com ela e discordar dela, para ter sexo sem não-me-toques ou para cair no sono logo após o jantar, pregado.

Uma relação tem que servir para você ter com quem ir ao cinema de mãos dadas, para ter alguém que instale o som novo, enquanto você prepara uma omelete, para ter alguém com quem viajar para um país distante, para ter alguém com quem ficar em silêncio, sem que nenhum dos dois se incomode com isso.

Uma relação tem que servir para, às vezes, estimular você a se produzir, e, quase sempre, estimular você a ser do jeito que é, de cara lavada uma pessoa bonita a seu modo.

Uma relação tem que servir para um e outro se sentirem amparados nas suas inquietações, para ensinar a confiar, a respeitar as diferenças que há entre as pessoas, e deve servir para fazer os dois se divertirem demais, mesmo em casa, principalmente em casa.


Uma relação tem que servir para cobrir as despesas um do outro num momento de aperto, e cobrir as dores um do outro num momento de melancolia, e cobrirem o corpo um do outro, quando o cobertor cair.

Uma relação tem que servir para um acompanhar o outro no médico, para um perdoar as fraquezas do outro, para um abrir a garrafa de vinho e para o outro abrir o jogo, e para os dois abrirem-se para o mundo, cientes de que o mundo não se resume aos dois.

Lindo ! 

Compartilhado por Micheline Diniz Barretode Mulheres Maduras. 

Micheline é advogada e policial civil do estado do Pará, e prestes a ser mãe pela primeira vez. 

Valter Desiderio Barreto.

Barretos, São Paulo. 24 de abril de 2015.

quinta-feira, abril 23, 2015

Ministério do Meio Ambiente estuda criar norma nacional de reúso de água

Izabella Teixeira destacou importância de regulamentar reutilização.

Indústria cobra normatização para comércio de recurso desperdiçado.

A ministra do Ambiente, Izabella Teixeira, disse nesta quinta-feira (23) que sua pasta discute uma regulamentação nacional para incentivar o consumo de água de reúso.

Ela afirmou que ainda não está claro qual seria o formato dessa norma -- se uma lei ou decreto, por exemplo.

Izabella participa em São Paulo do seminário internacional Gestão da Água em Situações de Escassez, organizado pelo ministério, que reúne especialistas de vários países para comentar experiências na luta contra impactos da estiagem. 
Representantes dos governos da China, Austrália, Espanha e outras nações vão apresentar projetos que podem ajudar o Brasil a lidar com o problema.
Izabella Teixeira ressaltou que há verba federal disponível para os estados com projetos para melhorar a distribuição de água à população e combater os efeitos da seca.
De acordo com a ministra, uma das soluções para reduzir o desperdício dos recursos hídricos é criar no Brasil uma legislação para utilização da água de reúso, tema que ainda segue em um vazio de normas.
 Trata-se do esgoto doméstico, por exemplo, que depois de tratado pode ser aplicado na agricultura e na indústria, ou até reutilizado para o consumo humano.
Debates avançados

Segundo Izabella, o governo federal discute a questão há algum tempo e já há estados como São Paulo e Rio de Janeiro com debates avançados nessa área. 
“Estamos vendo se precisamos de uma lei, uma norma, um decreto.
O Brasil tem grande capacidade técnica para isso”, disse ela.
O representante da indústria no evento, Marcos Guerra, vice-presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), cobrou do governo a revisão de leis ligadas ao tema.
 Para ele, é um assunto “urgente” e é preciso uma regulação que permitirá a empresas a compra e venda da água de reúso.
Atualmente, a maioria da água aplicada em processos industriais é lançada em rios e mares sem que haja um aproveitamento dela.

Para Ney Maranhão, secretário de recursos hídricos do Ministério do Meio Ambiente, a regulamentação é necessária para impor precificação e evitar abusos na comercialização.
 No entanto, a criação dessas regras vai depender, principalmente, dos estados.
"Temos um vazio nessa direção.
 É preciso, primeiramente, determinar parâmetros de qualidade para que a água de reúso possa ser comercializada. 
O Conselho Nacional de Recursos Hídricos já discute alguns desses padrões para a agricultura. 
Porém, todo esse arcabouço é um processo que deve demorar uns dois anos para ser desenhado", explicou.
Crise atual

Sobre a atual situação no Brasil, a ministra disse que há muitos municípios em estado de calamidade no Nordeste e Sudeste, citando principalmente o estado de Minas Gerais.
“Temos uma situação de escassez que não se via no Sudeste desde 1953. Mas está chovendo.
 Então temos que esperar para ver se a situação melhora. 
Porém, enquanto isso, temos que poupar e ser eficientes”, explica.
Ela afirma que o governo federal está ajudando com verbas os estados do Rio de Janeiro e São Paulo, mas disse que é preciso também falar ao cidadão quais são os novos desafios para combater a escassez de água. “Temos que dialogar com a sociedade sobre a questão”.
Izabella afirma que já foram destinados mais de R$ 2,5 bilhões para obras no estado de São Paulo e que o governo está disposto a destinar mais verbas a outros projetos do estado e de outras regiões do país.
“Os governadores pediram investimentos e o governo federal está arcando com os recursos. Se apresentarem projetos, haverá viabilização de apoio. Se não, o governo ficará aguardando eles proporem”, disse.

 Ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, participou do seminário internacional Gestão da Água em Situações de Escassez em são Paulo  (Foto: Eduardo Carvalho/G1)

quarta-feira, abril 22, 2015

Blog do Valter disse...


Concordo com você amigo Leonardo Nascimento quando você diz que vereadores de Parauapebas se dão o luxo de perturbar a vida do prefeito não permitindo que o mesmo trabalhe pelo bem desta população que passou seus 25 anos de emancipação sendo massacrado pelos prefeitos que fingiam que administravam este tão rico município, o que na realidade, eles só transformavam a população em cobaias, fazendo uma série de experiência com o dinheiro público que entrava nos cofres públicos, inclusive desviando o mesmo para benefícios próprios.

A dor de cotovelos deles contra o prefeito Valmir Queiroz Mariano, é que ele até o momento tem se revelado o melhor prefeito que Parauapebas já teve nesses seus 26 anos de emancipação política e administrativa, e no próximo mês de maio, completará 27 anos, no dia 10. 

Foi ele e o Gesmar Costa que resolveram o problema da falta de água tratada nas torneiras dos munícipes, que já se arrastava por mais de duas décadas sem que os incompetentes prefeitos que administravam este município tivessem competência para resolver.

E o pior, que os vereadores que encabeçam o movimento para cassar o mandato do prefeito Valmir Queiroz Mariano não tem nenhuma moral.

A vereadora conhecida por "Irmã Luzinete" foi flagrada nas eleições do ano passado como candidata Deputada Estadual, comprando votos de eleitor em um hotel desta cidade, através do seu assessor Alex, que deixou para trás mais de 40 mil reais que foi apreendido pela Justiça Eleitoral. 
A vereadora Eliene foi eleita com a máquina do governo do então prefeito petista Darci Lermen, que inclusive investiu uma enorme soma de dinheiro na carreata da mesma, bancando combustível para os proprietários de carros que participaram daquela ostentação de poder econômico sendo que ela era uma mera funcionária contratada daquela fracassado governo petista. 

O Bruno Soares foi eleito também com a máquina do governo petista onde exerceu a função de "dublê" de secretário, e que na sua campanha se utilizou de uma "Bolsa de Emprego" que funcionava ao lado do estabelecimento comercial "Gaspar Panela Cheia", onde todas as manhãs se via filas enormes de pessoas em busca dos prometidos empregos pela sua agência. 

Só não denunciei o mesmo a Justiça Eleitoral porque o Gaspar me pediu que eu não fizesse isso, porque se não ele, o candidato Bruno poderia pensar que teria sido seu vizinho que também era candidato pelo PR que me havia influenciado a denunciá-lo.

E o Charles que se autointitula DOUTOR sem nunca ter passado pelo critério legal acadêmico de passar pelo MESTRADO, que são DOIS ANOS após a conclusão da graduação universitária, e depois fazer CINCO ANOS DE DOUTORADO para depois disso, poder ostentar o título de Doutor.

E quem não passa por esses critérios acadêmicos e se intitula desse titulo indevido está COMETENDO TRÊS CRIMES: FALSIDADE IDEOLÓGICA, PROPAGANDA ENGANOSA E O CRIME DE LESA RAZÃO. 

Que moral tem essas pessoas que cometem tais crimes, para cobrar de alguém que supostamente está praticando algum tipo de crime ?

Os demais membros deste grupo de vereadores que estão querendo tirar o prefeito Valmir Queiroz Mariano da prefeitura de Parauapebas na marra para se promoverem diante da população parauapebense para garantirem suas reeleições no próximo ano, citarei em um próximo comentário.

Valter Desidério Barreto, de Barretos, São Paulo.

O PR - Partido Republicano de Parauapebas perde um dos seus mais ilustres membro

GASPAR ORDEMIRO CARVALHO "PANELA CHEIA"



O empresário Gaspar Ordemiro Carvalho, conhecido por "Gaspar Panela Cheia", um dos membros mais ativo do PR do município de Parauapebas, além de ser um dos pioneiros da cidade, conservando uma postura de um homem íntegro e de um caráter acima de qualquer suspeita, admirado por todos que o conhecem, não só como um empresário bem sucedido, mas também como pai de família exemplar, e amigo fiel dos seus amigos, acaba de tomar uma das melhores decisão política partidária. 

Inteligente como ele é, analisando a decadência da sigla partidária que ostentara por longos anos no município que ela ajudou a construir, assim como os demais pioneiros naquela cidade, entregou sua carta de desligamento do partido que ele carregou nas costas por um longo período. 

Em contato com o mesmo, daqui de Barretos por telefone, ele me confirmou sua sábia decisão, depois de consultar a diversos amigos seus que atuam em diversos segmentos profissionais, como advogados, professores, clientes, profissionais liberais, jornalistas e tantos outros do seu círculo de amizades, que lhe deram total apoio em procurar uma outra sigla partidária que lhe dê total liberdade para desenvolver seus projetos político partidário, o que não estava acontecendo no PR, ainda que o mesmo fazia parte da Executiva Municipal como Vice-presidente, mas não se sentia confortável para desenvolver seus projetos político visando conquistar uma cadeira no Legislativo Municipal, primeiro passo para seguir uma carreira política nas esferas estadual e federal. 

"Ainda não escolhi o partido político que me ingressarei, mas com certeza, em breve meus amigos e futuros eleitores saberão qual a sigla política partidária que me acolheu em suas fileiras, para ladeado e ombro a ombro aos seus demais membros, crescermos juntos". 

Finaliza meu grande amigo Gaspar Ordemiro. 

Parabéns amigo Gaspar ! Que sua decisão possa se transformar uma grande contribuição para a sigla partidária que tiver o privilégio de tê-lo como membro e fiel aliado.


Valter Desiderio Barreto.

Barretos, São Paulo. 

terça-feira, abril 21, 2015

É minha estrelinha', diz mãe de bebê que nasceu em avião há uma semana

Parto foi realizado em pleno voo, a 7,5 mil pés de altitude, em Rondônia.
Com 1 semana de vida, Alyce já ficou conhecida e mãe lida com a 'fama'.

Ana Fabre


Do G1 RO
‘É minha estrelinha’, diz mãe de bebê que nasceu em avião há 1 semana (Foto: Jéssica Penha/Arquivo Pessoal)Alyce Penha Gurgel nasceu em pleno voo, durante transferência da mãe, em Rondônia  (Foto: Jéssica Penha/Arquivo Pessoal)


Alyce Penha Gurgel acaba de completar uma semana de vida, mas já pode ser considerada uma estrela".

 É que a pequena nasceu dentro de um avião em pleno voo, a 7,5 mil pés de altitude, no último dia 12 de abril, em Rondônia.

O parto aconteceu quando Jéssica Penha Gomes, grávida de sete meses, era transferida de Guajará-Mirim (RO) para Porto Velho. 

"Ela é minha estrelinha, que nasceu no céu", fala a mãe, orgulhosa.
Como nasceu prematura, Alyce ainda está internada na maternidade municipal da capital, onde fica em uma incubadora 24 horas por dia.

 A criança, que já está sendo amamentada normalmente, receberá alta quando estiver pesando mais de dois quilos. 

Nesta segunda-feira (20), a recém-nascida já está com 1,85 quilo.

Enquanto aguarda a alta da filha, Jéssica se recupera do susto. 

Aos 18 anos de idade, a jovem nunca havia andado de avião antes. 

Quando soube que precisaria viajar para ter o bebê, a mãe relata que viveu um misto de emoções. 

"Eu estava tão agitada, porque eu não sabia o que ia acontecer lá em cima. 

No começo, nem dei importância pro avião, porque só estava preocupada com a neném. 

Mas quando ele começou a subir, eu já comecei a desesperar. 

Eu tentava rezar, mas não conseguia, e o avião subia e descia, eu me segurava", conta.

O objetivo era fazer o parto em Porto Velho, mas Alyce não quis esperar e acabou nascendo aos 20 minutos de viagem. 

"O médico disse pra que eu aguentar, que a gente tava chegando. 

Mas chegou uma hora que pensei ,

'A Alyce vai nascer!' e consegui ter a minha filha lá em cima", diz Jéssica.

‘É minha estrelinha’, diz mãe de bebê de RO que nasceu em avião há 1 semana (Foto: Ana Fabre/G1)Enquanto esperam a saída de Alyce da incubadora, avó e mãe veem fotos da recém-nascida (Foto: Ana Fabre/G1)



Na certidão, o local de nascimento registrado foi "via pública, em trânsito para a maternidade". 

A avó de Alyce, Francisca Costa Penha Malaquias, preferia que o documento fosse mais específico.

 "Por mim, tinha mandado colocar aqui 'nasceu nos céus de Rondônia', porque não foi em local definido", afirma em meio a gargalhadas.

Após o episódio "turbulento", como classificou Jéssica, mãe e avó agora estão ansiosas para voltar para casa, em Guajará-Mirim.

 Antes, vão ter que aprender a lidar com a fama gerada pelo nascimento inusitado. 

As duas contam que, por onde passam, são reconhecidas.

 "A gente chegou pra almoçar e, quando foi pagar a conta, estava passando uma reportagem na TV. 

Um bolo de gente olhou pra gente e o povo começou a falar e tirar foto.

 Agora é assim em todo lugar, então a gente está até limitando as saídas", relata Francisca.


A mãe de Alyce parece já estar mais acostumada com o sucesso da filha. 

"Minha estrelinha já nasceu brilhando e no avião", fala Jéssica (veja no vídeo). 

Perguntada sobre como analisa tudo o que aconteceu, a jovem resume como uma experiência única. 

"Foi muito turbulento, foi algo diferente e novo", conclui.
O parto


Alyce nasceu dentro do avião do Corpo de Bombeiros, durante um voo entre Guajará-Mirim e Porto Velho. 

A mãe, Jéssica, estava grávida de sete meses e precisou ser transferida porque a cidade do interior não conta com Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal e não pode atender recém-nascidos prematuros. 

O parto seria realizado na capital, mas durante a transferência a neném nasceu.

Jéssica entrou em trabalho de parto por volta de 2h do último dia 12 e foi internada no Hospital Bom Pastor, em Guajará. 

A equipe da unidade solicitou uma ambulância para levar a paciente para Porto Velho.

 Como o veículo chegou somente às 6h e o trajeto de cerca de 330 quilômetros pode demorar até sete horas para ser percorrido, o avião dos bombeiros foi acionado. 

Já na aeronave, aos 20 minutos de viagem, o médico informou que não havia mais como esperar e o parto foi realizado no ar.

O nascimento parto foi filmado pelo copiloto do avião, tenente Cordeiro.

 No vídeo é possível ouvir o choro de Alice ao nascer e ver a emoção dos bombeiros na hora do nascimento. 

"Isso é o que faz valer nosso trabalho, é o nosso lema, 'in auxilium ex caelo', a ajuda vem do céu", avalia o copiloto. 

"Já temos no Grupo de Operações Aéreas mais de mil operações realizadas, mas nunca eu tinha visto um bebê nascer em voo. 

É muito emocionante! 

Ainda não caiu a ficha de verdade", complementou o piloto, Philipe Maia.
bebê nasce em voo entre guajará-mirim e porto velho (Foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação)Jéssica e Alyce, ao pousar em Porto Velho, com a equipe médica e dos bombeiros (Foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação)

Aos 93 anos, ex-guarda de Auschwitz é julgado na Alemanha por 300 mil mortes

Oskar Groenin só chamou atenção das autoridades ao dizer que havia testemunhado mortes para se contrapor a pessoas que negam Holocausto.

Da BBC
Oskar Groening, ex-guarda de Auschwitz, é acusado de 300 mil mortes (Foto: AP)Oskar Groening, ex-guarda de Auschwitz, é acusado de 300 mil mortes (Foto: AP)
Um ex-guarda nazista de 93 anos está sendo julgado sob acusação de coparticipação na morte de pelo menos 300 mil judeus.
Oskar Groening só chamou a atenção do Ministério Público após se posicionar contra as pessoas que negam o Holocausto e dizer em público que havia testemunhado as mortes.
O julgamento, que ocorre em Lüneburg, pode ser um dos últimos de crimes de guerra nazistas.
No início do júri, Groening, conhecido como o "contador de Auschwitz", admitiu que é moralmente culpado.
Ele descreveu sua função de contar dinheiro confiscado de recém-chegados e disse que testemunhou assassinatos em massa, mas negou participação direta no genocídio.
Se for considerado culpado, ele pode ser condenado a uma pena entre três e 15 anos de prisão.
"Peço perdão. 
Eu compartilho moralmente a culpa, mas se eu sou culpado de acordo com o direito penal é uma decisão de vocês", afirmou, dirigindo-se aos jurados.
No local: Jenny Hill, BBC News, do tribunal em Lüneburg 
Oskar Groening parecia frágil quando entrou na sala do tribunal apoiado em um andador. 
Mas sua voz soou forte e firme quando ele falou por quase uma hora.
Quatro sobreviventes do notório campo de extermínio o assistiam no local.
 Grande parte do testemunho descreveu as tentativas de alcançar sua ambição de ser um "executivo" da SS para trabalhar como contador para os nazistas.
Mas houve momentos perturbadores também; por pouco tempo, vimos os horrores de Auschwitz através de seus olhos.
Os sobreviventes o observaram impassíveis, mas seus parentes mais jovens balançaram a cabeça em descrença quando ele contou sobre sua chegada ao campo como um jovem guarda da SS.
 Ele disse que oficiais lhe deram vodca ao chegar no local.
Ele até descreveu as garrafas de vodca. 
Enquanto bebiam, os oficiais contaram que o campo era para os judeus deportados.
 Que os prisioneiros judeus seriam mortos e eliminados.
Depois, ele pegou uma garrafa de água: "Eu vou bebê-la como eu bebia aquelas garrafas de vodca em Auschwitz."
'Vi as câmaras de gás'

Groening começou a trabalhar como guarda em Auschwitz aos 21 anos. 
Ao final da guerra, começou uma vida normal de classe média em Lüneburg, na Alemanha, onde trabalhou em uma fábrica de vidro até se aposentar.
O nonagenário só foi "descoberto" pelo Ministério Público após decidir se posicionar contra as pessoas que negavam a existência do Holocausto.
"Eu vi as câmaras de gás. Vi os crematórios", disse ele à BBC, em 2005, no documentário "Auschwitz: os nazistas e a 'Solução Final'".
"Eu estava na rampa quando as seleções (para as câmaras de gás) ocorriam."
Groening sempre afirmou que seu papel como guarda não era crime. 
"Se você conseguir descrever isso como culpa, então sou culpado, mas não de forma voluntária.
 Legalmente falando, eu sou inocente", disse ele à "Der Spiegel", em 2005.
Ele afirma, porém, que naquela época pensava que o assassinato de judeus, incluindo o de crianças, era o modo "correto" de fazer as coisas.
"Estávamos convencidos, em nossa visão de mundo, de que havíamos sido traídos (...) e que havia uma grande conspiração de judeus contra nós."
Por se considerar inocente, Groening foi um dos poucos nazistas que contou o que testemunhou.
"É a primeira vez na história recente que um acusado fala publicamente dos horrores de Auschwitz, algo que quase nunca ocorreu", disse o "caçador" de nazistas Efraim Zuroff.
Groening serviu em Auschwitz entre maio e junho de 1944, quando cerca de 425 mil judeus da Hungria foram levados para o campo e ao menos 300 mil morreram com gás.
Acusações contra ele na década de 1980 foram arquivadas por falta de provas de seu envolvimento pessoal.
Porém, após uma decisão recente, promotores acreditam que uma condenação pode ser possível simplesmente pelo fato de ele trabalhar no campo.
"O que eu espero ouvir é que ajudar na engrenagem da matança será considerado um crime", disse o sobrevivente Hedy Bohm à agência de notícias Reuters.
 "Então ninguém no futuro poderá fazer o que ele quer e alegar inocência."

Pastor Davi Passamani abriu novo local de culto em fevereiro após renunciar cargo em igreja depois de investigações de crimes sexuais Polícia Civil disse que prisão preventiva foi necessária porque pastor cometeu crimes usando cargo religioso.

Advogado alegou que prisão do pastor faz parte de ‘conspirações para destruir sua imagem’. Por Thauany Melo, g1 Goiás 07/04/2024 04h00.    P...