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segunda-feira, janeiro 05, 2015

Quem são as Testemunhas de Jeová e no que acreditam?

Pergunta: "Quem são as Testemunhas de Jeová e no que acreditam?"

Resposta: 

A seita conhecida hoje em dia como as Testemunhas de Jeová iniciou no estado americano da Pensilvânia em 1870, como uma escola bíblica iniciada por Charles Taze Russell. Russell nomeou seu grupo de “Estudos Bíblicos Aurora do Milênio”. 

Charles T. Russell começou a escrever uma série de livros chamada “Autora do Milênio”, que se estendeu por seis volumes antes da sua morte e que continha grande parte da teologia agora seguida pelas Testemunhas de Jeová. 

Após a morte de Russell em 1916, Judge J. F. Rutherford, amigo e sucessor de Russell, escreveu o sétimo e último volume da série “Aurora do Milênio”, “O Mistério Consumado”, em 1917. 

A Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados foi fundada em 1886 e rapidamente tornou-se o veículo através do qual o movimento “Aurora do Milênio” passou a distribuir suas visões aos outros. 

O grupo era conhecido como os “russellitas” até 1931 quando, devido a uma divisão na organização, esta foi renomeada “Testemunhas de Jeová”. 

O grupo da qual se separou ficou conhecido como “Estudantes da Bíblia”.

No que as Testemunhas de Jeová acreditam? 

Uma análise minuciosa da sua posição doutrinária em assuntos como a divindade de Jesus, a Salvação, a Trindade, o Espírito Santo, a Expiação, etc., mostra que eles não guardam posições cristãs ortodoxas nesses assuntos. 

As Testemunhas de Jeová acreditam que Jesus é o arcanjo Miguel, o mais alto ser criado. 

Isto contradiz diversas Escrituras que claramente dizem que Jesus é Deus (João 1:1,14; 8:58; 10:30). 

As Testemunhas de Jeová acreditam que a salvação é obtida com uma combinação de fé, boas obras e obediência. 

Isto contradiz inúmeras Escrituras que declaram que a salvação é recebida pela fé (João 3:16; Efésios 2:8-9; Tito 3:5). 

As Testemunhas de Jeová rejeitam a Trindade, acreditando que Jesus é um ser criado e que o Espírito Santo é essencialmente o poder de Deus. 

As Testemunhas de Jeová rejeitam o conceito da morte de Cristo em substituição à nossa e ao invés seguem a teoria do resgate, que diz que a morte de Jesus foi o pagamento pelo pecado de Adão.

Como as Testemunhas de Jeová justificam estas doutrinas não-bíblicas? (1) 

Eles afirmam que a igreja, ao longo dos séculos, corrompeu a Bíblia, e (2) 

Eles retraduziram a Bíblia no que eles chamam de Tradução do Novo Mundo. 

A Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados alterou o texto bíblico para fazê-lo se adequar à sua falsa doutrina – ao invés de basear a sua doutrina no que a Bíblia ensina. 

A Tradução do Novo Mundo já teve numerosas edições, dado que as Testemunhas de Jeová descobrem mais e mais Escrituras que contradizem os seus ensinamentos.

As testemunhas de Jeová prontamente se mostram como uma seita que é apenas fracamente baseada nas Escrituras. 

A Torre de Vigia baseia suas crenças e doutrinas nos ensinamentos originais e expandidos de Charles Taze Russell, Jeudge Joseph Franklin Rutherford e seus sucessores. 

O Corpo Governante da Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados é o único corpo na seita que afirma ter autoridade para interpretar as Escrituras. 

Em outras palavras, o que o Corpo Governante diz com relação a qualquer passagem nas Escrituras é visto como a palavra final e pensar de forma independente é fortemente desencorajado. 

Isto está em oposição direta à admoestação de Paulo a Timóteo (e também a nós) para estudar e se apresentar aprovado a Deus, como obreiro que não tem do que se envergonhar, corretamente manejando a Palavra de Deus. 

Esta admoestação, encontrada em 2 Timóteo 2:15, é a clara instrução de Deus para cada um de Seus filhos no Corpo de Cristo para serem como os cristãos de Beréia e buscarem nas Escrituras diariamente se aquilo que está sendo ensinado está de acordo com o que a Palavra tem a dizer sobre o assunto.

As Testemunhas de Jeová devem ser reconhecidas pelos seus “esforços de evangelização”. 

Provavelmente não há outro grupo religioso que seja mais fiel que as Testemunhas de Jeová em propagar a sua mensagem. 

Infelizmente, a mensagem está cheia de distorções, enganações e falsa doutrina. 

Que Deus abra os olhos das Testemunhas de Jeová para a verdade do Evangelho e para o verdadeiro ensinamento da Palavra de Deus.

Seitas Por que é tão difícil sair da seita “Testemunhas de Jeová”?


 



RESPOSTA: As Testemunhas são compostas de pessoas de vários níveis sociais, econômicos e educacionais. 

Dentro da Organização há pessoas muito limitadas, mas também há pessoas muito hábeis. 

É preciso lembrar, porém, que muitas dessas pessoas mais sofisticadas, inteligentes, se tornaram tais depois de terem se tornado Testemunhas, seja porque já nasceram num lar de Testemunhas ou porque abraçaram essa fé cedo na adolescência, o que é muito comum.

Imagine que você é membro de uma família de Testemunhas. 

Imagine que seus pais e talvez avós são do tipo que enchem o pulmão quando dizem que a família TODA está na verdade. 

Agora imagine que um membro dessa orgulhosa família “unida na fé” chegou ao ponto em que ele têm certeza de que há sérios erros e falsidades na religião que ele tanto amou, você acha que é fácil pra ele manifestar isso e enfrentar toda a família e ser considerado um leproso?

Só há três maneiras de a pessoa deixar de ser uma Testemunha de Jeová: Ela se afasta quietamente, é expulsa da organização ou voluntariamente pede o desligamento. 

A primeira opção normalmente não é possível porque, como seres humanos, nós conversamos sobre os questionamentos que temos, o que é visto como “apostasia”, e isto é razão suficiente para expulsão. 

E a terceira opção carrega os mesmos efeitos da segunda, a saber, total corte de relações por parte dos ex-amigos e da família. 

É por isso que não é de surpreender que muitas pessoas, mesmo as bem informadas, se mantenham dentro desta seita.

O tempo também é um fator de retenção muitas vezes o individuo que descobriu a real natureza da religião já é Testemunha por muitos – 10, 20, 30 anos. 

Em muitos casos esta pessoa simplesmente racionaliza que seria um descabimento agora, depois de tanto tempo, abandonar o que ele defendeu tão arduamente, e no final das contas Jeová consertará as coisas que estiverem erradas. 

Afinal, a vereda dos justos é como a luz da aurora, vai brilhando mais e mais, até o dia ser perfeito, ou seja temos uma nova luz a cada dia…rsrsrs.

Usam muito este texto de Provérbios 4.18 sem contar o que pensaria dele os amigos? Ironicamente, ele faz exatamente o que a Torre de Vigia diz que as pessoas não deveriam fazer, a saber, se manter numa religião por simples tradição ou por influência dos pais, família e amigos.

Não podemos deixar de encarar um fenômeno que está mudando as regras desse jogo: a Internet. 

O acesso à informação associado à maior comunicação entre as pessoas faz com que a pessoa descubra que aquilo que ela achava que fosse um problema só dela é também um problema para outros. 

A quebra do isolamento entre as pessoas têm sido um fator decisivo no abandono da religião por parte de muitos. 

A sensação de que o caso dela é uma exceção agora é muito menor. 

O que ocorre em alguns países da Europa ou nos Estados Unidos é facilmente conhecido, mesmo para pessoas que vivam do outro lado do globo. 

A Rede Mundial é uma verdadeira pedra no calcanhar da Torre.

Enfim, quando paramos pra pensar objetivamente, não encontramos muitas dificuldades para entender porque, mesmo pessoas requintadas e capazes, se tornam cativas de um sistema doutrinário tal como o das Testemunhas de Jeová. 

Todavia, a Internet continuará a tirar o sono do Corpo Governante (O grupo de homens que governam as Testemunhas de Jeová no mundo inteiro).

Petrobras criou empresa de fachada para construir gasoduto bilionário.

Auditoria apontou que obra teve custos superfaturados em mais de 1.800%

 

Por


BRASÍLIA— A Petrobras criou "empresas de papel" para construir e operar a rede de gasodutos Gasene, conforme constatação da Agência Nacional de Petróleo (ANP) reproduzida numa auditoria sigilosa do Tribunal de Contas da União (TCU). 

O trecho do empreendimento que fica na Bahia - e, de acordo com técnicos do tribunal, teve os custos superfaturados em mais de 1.800% - foi inaugurado com pompa em 26 de março de 2010 pelo governo federal. 

Oito dias depois, a então ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, deixou o governo para se candidatar à Presidência da República. 

Ela foi à festa de inauguração em Itabuna (BA) com o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente da Petrobras na época, José Sérgio Gabrielli, e a então diretora de Gás e Energia da estatal, Graças Foster, atual presidente da empresa.

Auditores do TCU constataram que a ANP autorizou a construção e a operação do gasoduto sem analisar os documentos das empresas e sem avaliar se o projeto era adequado. 

A agência reguladora pediu uma cópia do contrato de operação e manutenção do trecho entre Cacimbas (ES) e Catu (BA) em 4 de março de 2010, conforme ofício anexado ao processo que tramitou na ANP. 

Não houve exame do contrato, "repetindo o mero check list promovido na fase de autorização para a construção", escreveram os auditores. 

Três semanas depois, Lula e Dilma inauguravam o trecho, hoje em operação.

Documentos revelam como as empresas criadas para a construção da rede de gasodutos - uma engenharia financeira para dar aspecto de empreendimento privado ao negócio - tinham características de fachada. 

Um contrato de prestação de serviços foi assinado em maio de 2005 entre a Transportadora Gasene S.A., constituída pela Petrobras para tocar as obras, e a Domínio Assessores Ltda., um escritório de contabilidade no Rio. 

As duas empresas aparecem no contrato com o mesmo endereço: Rua São Bento, no quinto andar de um prédio no Centro. 

O próprio contrato menciona que o escritório de contabilidade "concordou em fornecer à contratante um endereço para abrigar sua sede".

O mesmo documento diz que o dono da Domínio, Antônio Carlos Pinto de Azeredo, se comprometia a exercer o cargo de presidente da Transportadora Gasene, função ocupada entre 2005 e 2011. 

Em reportagem publicada pelo GLOBO em 24 de dezembro, Azeredo declarou que era apenas um "preposto" da Petrobras no cargo, com o exercício de uma "função puramente simbólica". 

O fato de existir um laranja à frente da empresa, responsável por investimentos de R$ 6,3 bilhões, corrobora o aspecto de fachada do empreendimento - uma sociedade de propósito específico (SPE) com capital privado, administrada por uma empresa chinesa contratada sem licitação e com comprovados gastos públicos, conforme a auditoria.

"A ANP considerou que as firmas transportadoras criadas nesse arranjo financeiro 'seriam apenas empresas de papel'", constataram os técnicos do TCU no relatório da auditoria. 

A subsidiária da Petrobras responsável por operar as redes de gasoduto é a Transpetro, que assinou contrato com a Gasene.

A interpretação da ANP sobre o aspecto de fachada do empreendimento é compartilhada pelos auditores do TCU. 

"Em toda a cadeia quem estabelece os desígnios é a Petrobras. 

Desse modo, assevera-se que este contrato para operação e manutenção com a Transpetro e os demais realizados visaram apenas a formalizar a relação de subordinação entre as sociedades, de modo a dar contornos legais e de aparente normalidade a toda estruturação financeira que foi desenvolvida", cita a auditoria, que ainda será votada, mas já foi enviada para os procuradores da República responsáveis pela Operação Lava-Jato para que seja incorporada às investigações de corrupção na estatal.

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Mesmo tendo apontado a existência de "empresas de papel", a ANP abdicou da atribuição de fazer uma análise técnica do empreendimento, conforme conclusão de inspeção feita em três processos da agência relacionados ao Gasene - um com pedido de autorização da construção de um trecho, outro com instrução de decreto de utilidade pública para o gasoduto e um terceiro sobre aprovação dos projetos de referência. 

"Em termos de análise técnica da ANP, a inspeção constatou que ela inexistiu, limitando-se, nos processos de autorização para construção e operação, a checar a entrega dos documentos exigidos", afirmam os auditores.

"Chama atenção o fato de um projeto dessa magnitude, na ordem de R$ 3,78 bilhões (valor referente somente ao trecho Cacimbas-Catu), não ter avaliação crítica dos estudos apresentados pela Petrobras para efeitos de autorização para a construção", afirmam. 

Segundo a auditoria, a ANP deixou de avaliar a viabilidade do projeto bilionário, embora o capital social da empresa contratada fosse de apenas R$ 10 mil, indicando que poderia tratar-se de fachada.

A inauguração do trecho do gasoduto em Itabuna, na Bahia, teve a participação de autoridades graduadas do governo Lula. 

Cerca de 5 mil pessoas compareceram ao parque de exposições. 

Dilma discursou com referências ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). 

O Gasene, apesar da operação financeira para configurá-lo como empreendimento privado, foi incluído no PAC e contou com 80% de financiamento pelo BNDES. 

Uma empresa chinesa, a Sinopec International Petroleum Service Corporation, foi subcontratada sem licitação, por R$ 266,2 milhões, para gerenciar o gasoduto.

- O PAC não é ficção, e o Gasene hoje prova isso. 

Demos um show de competência aqui - discursou Dilma.

Fiador da candidatura de Dilma, eleita em outubro daquele ano, Lula também discursou:
- Essa obra significa mais um degrau na conquista de independência do Nordeste brasileiro. 

Nós não estamos tirando nada de nenhum lugar do Brasil.

Participaram ainda Gabrielli, que é da Bahia, e o governador do Estado na ocasião, Jaques Wagner (PT), reeleito naquele ano, além de Graças Foster e do presidente da Transpetro, Sérgio Machado. 

Gabrielli responde a acusações relacionadas à sua gestão, como o prejuízo de US$ 792 milhões na compra da refinaria de Pasadena, no Texas, e o superfaturamento na construção da refinaria de Abreu e Lima (PE).

Wagner é o atual ministro da Defesa e um dos principais conselheiros de Dilma. 

Graça balança no cargo devido à crise na Petrobras. 

E Machado, incriminado por delatores do esquema de desvio de recursos da estatal, licenciou-se do cargo de presidente até ontem.

O Gasene foi incorporado pela Transportadora Associada de Gás (TAG), subsidiária da Petrobras, em janeiro de 2012, com ativos de R$ 6,3 bilhões. 

Os três trechos já foram concluídos: são 130 quilômetros entre Cacimbas e Vitória (ES); 303 quilômetros entre Cabiúnas (RJ) e Vitória e 954 quilômetros entre Cacimbas e Catu.

A auditoria do TCU foi feita no trecho mais longo. 

Além de superfaturamento, os técnicos apontaram dispensa ilegal de licitação, inexistência de projeto básico e pagamento sem a prestação do serviço. 

A votação na sessão reservada de 9 de dezembro foi suspensa devido a pedido de vista. 

O relatório aponta como responsáveis pelas irregularidades Gabrielli e o ex-presidente da Transportadora Gasene Antônio Carlos Azeredo. 

Os técnicos sugerem a aplicação de multas aos dois.

Ao GLOBO, a Petrobras informou que "já apresentou esclarecimentos detalhados nos processos de auditoria do TCU no Gasene e aguarda sua manifestação". 

A ANP informou que "só vai se pronunciar depois da publicação do acórdão do TCU. 

O acórdão é o instrumento final pelo qual o TCU se pronuncia como órgão fiscalizador", informou a agência.

  Fernando GabeiraO jornalista Fernando Gabeira Foto: Leo Martins / Agência O Globo

Entre o sonho e o pesadelo

O país desatará, ou não, o nó da corrupção sistêmica?

Concordo com o poeta: o último dia do ano não é o último dos tempos. 

Mas é o amanhã, o que será do amanhã? 

O ano passado nos massacrou com o imprevisto, e algumas certezas se queimaram na ferrugem dos aviões caídos, nas ações da Petrobras caídas, nas cinzas maniqueístas de uma eleição presidencial.

Se os tempos continuam, a grande pergunta é: o país desatará, ou não, o nó da corrupção sistêmica? Ela explodiu no petróleo, futebol, vôlei e futsal. 

Se roubar fosse um esporte olímpico, nesse momento, seríamos candidatos ao ouro. 

Não temos, no entanto, a mínima ideia de como guardá-lo em segurança. 

Basta lembrar o roubo da Taça Jules Rimet.

Se os tempos continuam, será preciso trabalhar, e esse calor é infernal para muitos ofícios. Em termos de longo prazo, há uma esperança de conter o aquecimento. Não creio, por experiência própria, em grandes reuniões como a de Paris, em 2015. 

Mas com acordos regionais, muita preparação, quem sabe não chegamos lá, se é que ainda adianta chegar a algum lugar a essa altura dos acontecimentos.


Se os tempos continuam, é preciso continuar sonhando. Com cuidado: sonhos se transformam em pesadelos. 

Li uma pesquisa numa universidade do Canadá que mostra como o pesadelo nasce do sonho.

A coisa começa no hipocampo, sede da memória contextual, onde se misturam elementos de ansiedade vindos de medos vividos com outros mais tranquilizantes. 

Quando os elementos negativos predominam, a equação se desequilibra, o sonho vira pesadelo: a saída é acordar trêmulo e suado no meio da noite.

Sob muitos aspectos, o período que se encerra dá medo. 

Crimes bárbaros se sucedem, o filho chora, a mãe não ouve, crianças morrem esquecidas dentro de carros, a vaca não reconhece mais seu bezerro. 

Parece o fim dos tempos, mas, como o poeta lembra, é apenas o fim do ano.

Nos laboratórios do Vale do Silício se pesquisa o prolongamento da vida humana. 

Seremos eternos finalmente? 

E se pesquisa também a supressão da necessidade de governo nos círculos científicos anárquicos.

Parece fantasia, mas é verdade. 

Só que ainda não está ao alcance. 

A vida será prolongada, governos perderão importância, mas, enquanto isso não acontece, temos de cuidar bem do corpo e falar mal do poder.
Quando se olha para trás, com a perspectiva de 50 anos, e não apenas do acidentado ano de 2014, veem-se os estertores da Guerra Fria no Caribe e constata-se como o tempo tem o seu ritmo na América Latina.

O mesmo ritmo lento que atrasou, no Brasil, a abolição da escravatura e que, hoje, ainda mantém em muitos dos nossos países o horizonte burocrático do socialismo, tão severamente derrotado no século XX.

Ainda se canta a “Internacional”, se veste camisa vermelha e se elege o proletariado como o único sujeito de transformação da História.

Nesse lusco-fusco, nessa névoa de um passado que não passa, a construção do futuro é um vale tudo que dissolve todos os valores e engendra esse momento fluido entre sonho e pesadelo.

Gostaríamos de ver, mas não veremos, em 2015, a paz duradoura no Oriente Médio. 

Decapitações, assassinatos em massa, venda de mulheres ainda estão em voga com a presença do Exército Islâmico e seu Califado.

Obama intuiu bem ao considerar o socialismo um sonho em ruínas e o fanatismo religioso o verdadeiro pesadelo em progresso.

Começa, nesta semana, o quarto governo do PT e de seus aliados. 

Se compararmos o impulso com o governo Kennedy, achamos uma oposição simétrica na formação do ministério de Dilma.

Lá nos EUA, a ideia era trazer os best and brightest, os melhores e mais brilhantes da academia e da sociedade. 

Aqui, ela buscou intensamente a mediocridade.
Nos Esportes, contaminado pela corrupção, ela escolheu um homem que não conhece o ramo, mas foi preso num aeroporto com quase R$ 1 milhão, dinheiro, no mínimo, não contabilizado, para usar uma expressão da novilíngua petista.

Para Ciência, Tecnologia e Inovação, ela optou por um deputado que apresentou projeto contra invenções científicas que ameacem o emprego.

Para a Pesca, o jovem Barbalho, filho de Jader Barbalho, que foi preso e algemado por desvios num projeto de criação de rãs.

Das rãs às tilápias, os Barbalho terão a oportunidade de mergulhar mais fundo nas águas turvas do governo de coalizão.

Caberá a um quadro do PT, distante do tema comunicações, ocupar o ministério com o objetivo de estabelecer o controle social da mídia.

Como se a essa altura fosse possível mesmo controlar alguma coisa, no auge de um escândalo, capaz de apontar o fim, não dos tempos, mas de certas práticas de governo no Brasil.

Em 2014, foi revelada a face econômica do assalto à Petrobras. Em 2015, será revelada a face política. 

Como se dará a tensão entre sonho de mudança e o pesadelo da inércia?

Pelo menos, as pesquisas garantem que tanto sonho como o pesadelo nos fazem bem: protegem da realidade. 

Até que o despertador nos lembre, como Dom José Cavaca; acorde, já é 2015, e você precisa trabalhar.

Adolescente mata pai com golpe de faca durante partida de cartas

Homem de 42 anos levou um golpe no peito com faca de cozinha.
 

Eles jogavam baralho no momento que se desentenderam em Chapecó. 

 

Do G1 SC
 
Um adolescente de 16 anos matou o próprio pai com um golpe de faca em Chapecó, no Oeste de Santa Catarina. 

De acordo com o Hospital Regional do Oeste, a vítima de 42 anos deu entrada no hospital por volta das 18h30 de sábado (3), mas não resistiu ao ferimento.

O pai e o filho se desentenderam em uma residência no bairro Esplanada. 

Segundo informações da família dos envolvidos aos funcionários da funerária São Cristóvão, os dois estavam jogando baralho com outros dois familiares quando brigaram. 

De acordo com a Polícia Militar, o adolescente pegou uma faca de cozinha e o pai um espeto. 

O adolescente golpeou o pai no peito e depois fugiu. 

A vítima foi levada ao hospital pelos familiares, mas morreu ainda na noite de sábado (3).  

O enterro de Adão Fagundes está marcado para às 14h deste domingo (4) no cemitério Jardim do Éden. 

Até a publicação desta matéria o adolescente continuava foragido.

Empresas investem em ideias criativas para incentivar funcionários

Trabalhadores contentes produzem cerca de 12% a mais, diz pesquisa. 

Gastos com demissões dos insatisfeitos chegam a R$ 900 bi por ano nos EUA.


Que tal ser liberado do trabalho para relaxar uns dias na praia? 

Ou ganhar uma viagem para qualquer lugar do mundo? 

E o melhor: tudo bancado pelo chefe!?

E já pensou poder brincar com seu cachorrinho no escritório?

Acredite, algumas empresas no Brasil e no exterior resolveram investir em novas formas de incentivar seus funcionários.

“Aqui na praia eu estou faz três dias”, conta Daniel Persona, consultor de novos negócios de uma empresa paulista que faz sistemas para a internet.

Começou com ele o benefício da folga extra. 

“Estava querendo viajar, aí já emendou no feriado.

Falei: estou com um cliente grande para fechar. 

Se eu fechar ele, posso pegar folga?

Ele falou: se você fechar, vai embora. 

Pega o resto do mês livre”, diz.

Funciona assim: na hora em que atinge a meta, o empregado fica livre de trabalhar nos dias que restam até o fim do mês. 


Além de receber as comissões, claro.

“Para a gente acelerou a entrada de receita, e como tem alguns que preferem não sair porque querem ganhar mais comissão até o final do mês, eles acabam vendendo mais”, revela Frederico Flores, diretor executivo da empresa.

A experiência começou há seis meses e foi aprovada pelos 35 funcionários. 


A empresa aumentou o faturamento em 25%. 

“Você saber que você chegar a um número e você poder descansar um pouco, curtir a tua família, a tua vida, acaba melhorando. 

Você volta mais empolgado ainda no começo do mês para vender mais ainda”, afirma o gerente de contas Leandro Alves.

Pessoas contentes, que estão trabalhando felizes, que acham que estão trabalhando na empresa certa, tendem a ser muito mais produtivas, e com isso elas cumprem com o primeiro objetivo da empresa, que é melhor lucratividade.


Lucro que também pode ser em forma de economia. 

Para evitar que os empregados façam hora extra, há cinco anos este escritório de design em Amsterdã, na Holanda, adotou uma técnica bem sutil: pontualmente às seis da tarde, as mesas são suspensas por cabos de aço.

Os funcionários, então, têm duas opções: ir pra casa ou usar o escritório para se divertir.

“O espaço vira um estúdio de ioga duas vezes por semana, fazemos festas, cursos de biscoitos ou convidamos uma nova empresa para dar uma palestra”, conta Sander Veenendaal, presidente da empresa.

“Meu nome é Ana. 

Eu vou subir a pé essa montanha. 

Eu estou me inspirando nos incas”. 

A Ana trabalha numa agência de publicidade nos Estados Unidos que todo ano dá o equivalente a quase R$ 4 mil para cada um dos 11 funcionários viajarem.

E isso fora do período de férias. 

Mas tem algumas regras: precisa ser entre agosto e dezembro, e o lugar, desconhecido.

“Eles podem se inspirar vendo a cultura, o povo, a arquitetura, e voltar com ideias que podem ser usadas em nossos projetos, com os seus clientes, e também em sua vida pessoal”, revela Jonathan Hanwit, presidente da empresa.

Sair da zona de conforto é muito bom.


Quando a pessoa trabalha no mesmo lugar por muito tempo, fazendo a mesma coisa, começa a surgir aquela visão de que não existe mais nada pra ser inventado nesse mundo. 

Ao sair, ver outras pessoas, novas ideias, a pessoa volta mais arejada, mais criativa, com mais vontade de fazer coisas novas.

Às vezes essa produtividade só precisa de uma lambidinha para deslanchar.


Neste estúdio de design, em São Paulo, lugar de cachorro é circulando entre os donos.

Há sete anos, eles reinam na empresa. 

Começou com Bumi, a cadelinha de Vanessa Queiroz, que é uma das sócias. 

“Quando está muito tenso, de repente, numa reunião, com alguma situação, ela faz alguma brincadeira e quebra aquela tensão. 

Então é uma coisa natural, espontâneo, sabe”, conta Vanessa Queiroz, sócia da empresa.

Uma pesquisa feita este ano nos Estados Unidos revelou que trabalhadores mais felizes produzem cerca de 12% a mais.


Já os infelizes, estes saem caro: os gastos com demissões de funcionários que não se sentem satisfeitos são de US$ 350 bilhões - quase R$ 900 bilhões - por ano.

A empresa quer basicamente duas coisas: primeira, sem dúvida nenhuma, ela quer lucro, ela quer resultados, de preferência, de curto prazo. 


A segunda é ter um bom ambiente de trabalho.

As pessoas chegam de manhã com vontade de trabalhar e vão embora à tarde com vontade de voltar no dia seguinte. 

A qualidade de vida é muito melhor. “Terça-feira na praia, quem tá na praia terça-feira, final do mês, ninguém né?”, brinca Daniel Persona.

Pastor Davi Passamani abriu novo local de culto em fevereiro após renunciar cargo em igreja depois de investigações de crimes sexuais Polícia Civil disse que prisão preventiva foi necessária porque pastor cometeu crimes usando cargo religioso.

Advogado alegou que prisão do pastor faz parte de ‘conspirações para destruir sua imagem’. Por Thauany Melo, g1 Goiás 07/04/2024 04h00.    P...