Banners


Create your own banner at mybannermaker.com!

segunda-feira, dezembro 29, 2014

Moradores de Itu voltam a ficar sem água nas torneiras


Situação foi registrada em algumas casas da Vila Martins.
Águas de Itu alega problema de vazamento na tubulação.

 

Do G1 Sorocaba e Jundiaí
A falta de água é um problema que os moradores em Itu (SP) pensavam não ter que enfrentar mais este ano, já que com a chuva dos últimos meses o nível dos reservatórios que abastecem a cidade foi normalizado. 

Mas, em algumas casas da Vila Martins, a situação é bem diferente: a água não chega nas torneiras há cinco dias.

"Tem que sair procurando água por aí nos lugares, porque não tem água nem para tomar banho nem nada", desabafa o autônomo José Célio da Silva, que está cansado de ter que sair de casa atrás de água. 

O mesmo acontece na casa do aposentado João Costa Sobrinho. 

A caixa d'água de mil litros da residência está praticamente vazia. 

Por conta disso, a família sofre e precisa improvisar, enquanto a água não chega. 

"Não é fácil! Estamos em pleno século 21 e um absurdo desses acontecendo?", reclama o aposentado.


Já na casa do pedreiro Luiz Carlos dos Santos a velha rotina está de volta: armazenar água em galões. 

Situação que faz com que os moradores se sintam desrespeitados. 

"Só essa semana  gastei R$ 100 em água e o cano seco. 

Falam que vão normalizar, mas até agora nada".

A cidade foi castigada pela seca e enfrentou o racionamento que durou 10 meses, o período mais longo registrado na cidade. 

Na época, os moradores eram obrigados a comprar água ou buscá-la nas bicas e em poços artesianos.

Outro lado.

Em nota, a concessionária Águas de Itu informa que ocorreu desabastecimento em algumas partes altas da vila Martins, mesmo com os reservatórios que abastecem o bairro com altos níveis, em função de obstrução do registro da rede na entrada do bairro.


A concessionária recebeu reclamações nos dias 27 e 28 e, desde o primeiro dia, equipes de manutenção vinham fazendo a medição da pressão na rede, em diversas ruas do bairro, em diferentes horários, mas só localizou a origem na manhã desta segunda (29) e já efetuou o conserto.

Ainda segundo a concessionária, o trabalho foi feito com geofone,  que detecta sons, uma vez que o problema não era visível. 

A Águas de Itu abasteceu os imóveis que não estavam recebendo água pela rede por meio de caminhões-pipa.
Moradores da Vila Martins, em Itu, estão há cinco dias sem abastecimento de água (Foto: Reprodução/TV TEM)Moradores da Vila Martins, em Itu, estão há cinco dias sem abastecimento de água (Foto: Reprodução/TV TEM)

Em Brasília, tenente dá voz de prisão a funcionário da TAM após perder voo


Ele e a mulher se atrasaram por causa de troca de portão de embarque.
Casal diz ter sido alvo de chacota; funcionário afirma que foi agredido.

 

Raquel Morais Do G1 DF
Área interna do Aeroporto JK, em Brasília (Foto: Jua Pita/Inframerica/Divulgação) 
Área do Aeroporto JK (Foto: Jua Pita/Inframerica/Divulgação)
 
 
Um tenente da Aeronáutica deu voz de prisão a um funcionário da TAM na manhã desta segunda-feira (29) depois de se atrasar e encontrar os portões para embarque fechados no Aeroporto Internacional de Brasília

Ele estava acompanhado da mulher e afirma que o homem fez chacota da situação deles. 

O funcionário nega e diz que foi agredido pelo casal.

O caso é investigado pela Polícia Civil. 

Em depoimento prestado à corporação, o casal conta que aguardava o embarque no portão 29 e só foi avisado da transferência para o portão 19 ao pedir informações no balcão. 

O tenente e a mulher embarcariam para Curitiba (PR).

Os dois foram os únicos dos 163 passageiros a não embarcar no voo. Em nota, a TAM afirma que o funcionário agiu conforme as orientações da empresa e declarou que ele não será punido.

Procurada pelo G1, a Força Aérea Brasileira disse que ainda não tinha sido oficialmente informada sobre o caso. 

Por isso, afirmou, não podia comentar o assunto.

A Polícia Federal chegou a dar suporte, depois de ser acionada pela administração do aeroporto. 

Os envolvidos foram ouvidos na 10ª Delegacia de Polícia (Lago Sul) e liberados em seguida.

Maranhão

O caso lembra o do juiz Marcelo Baldochi, titular da 4ª Vara Cível de Imperatriz, no Maranhão, que, no começo do mês, deu ordem de prisão a três funcionários também da TAM ao ser impedido de pegar o voo após o término dos  procedimentos de embarque.


No último dia 17, o juiz foi afastado do cargo enquanto o caso é analisado pelo Tribunal de Justiça do Maranhão. 

Cabe recurso à decisão, mas Baldochi só podera reassumir suas funções se houver nova decisão permitindo a volta dele ao cargo.

Um dia antes, ele prestou depoimento à Corregedoria de Justiça do Maranhão, mas as declarações dele não foram tornadas públicas. 

O G1 não conseguiu contato com o magistrado.

Coordenadora do Departamento de Educação Ambiental do SAAEP Gina Miuki Mikawa Barreto, acaba de receber o seu 15º Certificado de conclusão de cursos na área de gestão de bacias hidrograficas oferecidos pela Agencia Nacional de Águas - ANA, em 2014.







Amiga de italiana assassinada é presa em Fortaleza


A turista italiana foi encontrada morta por estrangulamento.
Amiga carioca esteve com italiana em Jericoacoara.

 

Do G1 CE
Gaia, com frequencia, públicava fotos da estadia no Brasil. (Foto: Reprodução/Facebook)Gaia, durante a passagem pelo Rio (Foto: Reprodução/Facebook)
 
 
A Polícia Civil prendeu preventivamente por suspeita de homicídio uma carioca que acompanhava a italiana Gaia Molinari na viagem à Praia de Jericoacoara, a 287 km de Fortaleza

Gaia foi encontrada morta por estrangulamento em 25 de dezembro, feriado de Natal. 

Antes ouvida como testemunha, a carioca passou a ser suspeita do crime.
Ainda não há informações detalhadas sobre a participação da suspeita na morte de Gaia. 

A Divisão de Homicídios vai divulgar mais informações sobre o assassinato na tarde desta segunda-feira (29). 

O corpo da turista, que tinha 29 anos, deve ser liberado ainda nesta segunda-feira do Instituto Médico Legal de Sobral, segundo informações do representante do vice-consulado da Itália no Ceará, Roberto Misici.

O vice-consul da Itália na capital disse que as autoridades estão dando toda a assistência para os parentes de Gaia. 

E que já foram comunicados da morte. 

"Nós estamos aguardando que o corpo seja encaminhado para Fortaleza. 

A liberação e o translado deve ocorrer de domingo para segunda-feira. 

A família não virá. 

Toda a responsabilidade foi dada a gente e todos os procedimentos vão ser feitos agora", afirmou Roberto Misici.

Suspeito detido e liberado
A Polícia Civil do Estado do Ceará chegou deter no fim da tarde de sexta-feira (26) um suspeito de matar a turista italiana. 


No entanto, ele foi liberado após ser ouvido e passar por exames, por não existir indícios suficientes para a prisão em flagrante.

Laudo sobre a morte
De acordo com o laudo da Polícia Civil, divulgado na tarde de sexta-feira, a turista italiana Gaia Molinari foi morta por estrangulamento. 


Gaia sofreu vários golpes com objetos cortantes no corpo e no rosto antes de ser asfixiada. 

O corpo foi encontrado próximo à Pedra Furada, ponto turístico da Praia de Jericoacoara, no litoral do Ceará.

Antes de ir para Jericoacoara, a italiana estava hospedada em um albergue, em Fortaleza, desde o dia 16 de dezembro. 

No alberque, Gaia conheceu uma carioca que a convidou para ir a Jericoacoara. 

De acordo com funcionários do albergue, ela deixou alguns objetos pessoais no local, como um computador e o passaporte.
 
O crime
 

Segundo informações da Polícia Militar, o corpo da italiana foi encontrado por outros turistas na área do Serrote. 

Os moradores de Jijoca de Jericoacoara afirmam que a jovem estava em Jericoacoara acompanhada de uma amiga carioca. 

Ambas deveriam ter deixado a cidade de Jijoca na quarta-feira (24), mas Gaia Molinari não retornou do passeio na véspera do Natal. 

Ela trabalhava em um hostel em Jijoca de Jericoacoara em troca de hospedagem e viajava por vários países, segundo pessoas que conheceram a vítima.

Objetos avistados em busca por avião da AirAsia não são da aeronave

Avião sumiu no domingo entre Indonésia e Cingapura.
Aeronave de busca australiana havia localizado possível destroço.

 

Do G1, em São Paulo
Parente no aeroporto de Surabaya mostra foto de família que diz que estava viajando no avião da AirAsia que desapareceu neste domingo (28) (Foto: AFP Photo / Juni )Parente no aeroporto de Surabaya mostra foto de família que diz que estava viajando no avião da AirAsia que desapareceu neste domingo (28) (Foto: AFP Photo / Juni )
Os objetos avistados por um avião de reconhecimento australiano quando procurava o Airbus 320-200 da AirAsia que desapareceu no domingo (28) quando voava desde a cidade javanesa de Surabaya até Cingapura não são da aeronave desaparecida, informaram as autoridades da Indonésia.

As buscas foram encerradas na noite desta segunda (manhã no Brasil) devido à falta de visibilidade, e devem ser retomadas nesta terça-feira (30).

O anúncio foi feito pelo vice-presidente da Indonésia, Jusuf Kalla. 

"Foi verificado e não há provas suficientes para confirmar estas informações", disse Kalla em uma coletiva de imprensa no aeroporto de Surabaya, de onde saiu na madrugada de domingo o avião desaparecido.

Mais cedo, foi informado que o objeto avistado pelo Orion P se encontrava a cerca de 700 milhas (1.127 quilômetros) da última posição conhecida do avião desaparecido, informou a mídia local.

Cingapura, Malásia e Austrália enviaram aviões e barcos para apoiar a Indonésia nos trabalhos de busca, enquanto os familiares dos desaparecidos esperavam ansiosamente por notícias dos ocupantes do Airbus A320-200.

O avião desta companhia de baixo custo malaia desapareceu depois que os pilotos pediram permissão aos controladores de tráfego aéreo para se desviar do plano de voo devido ao mau tempo.

Um porta-voz do exército indonésio, Hadi Tjahjanto, declarou à AFP que a busca se concentra agora em um rastro de combustível perto da ilha de Belitung, no mar de Java.
  
"Estamos verificando se é combustível procedente do avião da AirAsia ou de um barco, já que este local está em um corredor marítimo", disse.

"Com base nas informações que temos (...) a hipótese é que o avião está no fundo do mar", afirmou em uma coletiva de imprensa o chefe dos serviços de resgate indonésios, Bambang Soelistyo.
29/12 - arte airasia  (Foto: Arte/G1)
Dezenas de pescadores da região também cooperam nos trabalhos, enquanto várias nações, como Estados Unidos, Índia, China e Reino Unido, ofereceram ajuda.
O avião poderia estar "no fundo do mar", disse Bambang Soelistyo, diretor da agência indonésia de busca e resgate. 

"As últimas coordenadas foram no mar. 

Portanto é possível que se encontre no fundo dele", afirmou Soelistyo em entrevista no aeroporto de Jacarta, na Indonésia, nesta segunda.

O vice-presidente da Indonésia, Jusuf Kalla, também não parece acreditar que a aeronave será encontrada com facilidade. 

Ele afirmou ao jornal  cingapuriano "The Straits Time" que existem 'enormes possibilidades' de que o avião da AirAsia tenha sofrido um acidente.

A bordo da aeronave viajavam 155 indonésios, três sul-coreanos, um francês - o co-piloto -, um britânico, um malaio e um cingapuriano. 

No total, sete membros da tripulação e 155 passageiros, entre eles 16 crianças e um bebê.

Assaltantes são linchados por população: 'barbaridade', diz delegada


Segundo delegada, dois homens foram agredidos com paus e pedras.
Caso ocorreu em Feira de Santana, no domingo (28); ninguém foi preso.

 

Do G1 BA
Bahia (Foto: Ed Santos / Acorda Cidade)Suspeitos de assalto morreram após serem agredidos com pedras e barras de ferro (Foto: Ed Santos / Acorda Cidade)
 
 
Dois homens suspeitos de assalto morreram após serem agredidos por moradores no bairro Subaé, em Feira de Santana, cidade a 100 km de Salvador, no domingo (28), informou a delegada Dorean Soares, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). 

De acordo com a polícia, as vítimas foram atacadas após realizarem série de roubos na região.

"Segundo comentários, eles estavam há muitos dias realizando assaltos nesse bairro. 

Quando foi na manhã de domingo, eles levaram o celular de um morador. 

À tarde, eles retornaram para fazer outros assaltos. 

Mas quando quando eles foram pegar a motocicleta para fugir, a moto não funcionou. 

Nisso, eles começaram a atirar contra o pessoal e, quando as balas deles acabaram, as pessoas atacaram eles com pedra, pau, paralelepípedo, barra de ferro, o que você imaginar", relata a delegada.

A delegada afirma que os moradores suspeitos da agressão à dupla vão responder pelo crime. 

"Eles não foram identificados ainda, mas irão responder. 

Não podem voltar à barbaridade e querer fazer justiça com as próprias mãos", explicou a delegada.

Bahia (Foto: Ed Santos / Acorda Cidade)Motocicleta usada pela dupla não funcionou e suspeitos teriam atirado contra moradores (Foto: Ed Santos / Acorda Cidade)
 
saiba mais

Mulheres treinam auto-defesa para se protegerem de assédio e agressão

Curso ensina diversas técnicas de artes marciais usadas para se defender.
Organizadora diz que ideia surgiu após 'curso de paquera' de Julien Blanc.

 

Ana Carolina Moreno Do G1, em São Paulo
Giovana Camargo e Luiz Amorim, instrutores de curso de auto-defesa para mulheres em São Paulo (Foto: Caio Kenji/G1)Giovana Camargo e Luiz Amorim, instrutores de curso de auto-defesa para mulheres em São Paulo (Foto: Caio Kenji/G1)
 
 
Motivadas pela divulgação do "curso de paquera" do suíço Julien Blanc, anunciado para janeiro de 2015 no Brasil, mulheres de São Paulo se reuniram neste mês para treinar auto-defesa e aprender técnicas de proteção contra o assédio de homens nas ruas e em bares. 

O curso foi organizado pela jovem Giovana Camargo, de 25 anos, e pelo praticante de artes marciais Luiz Amorim, e aconteceu no dia 20. 

Segundo Giovana, que é formada em gestão ambiental, as sete participantes da primeira turma do curso receberam, instruções teóricas e práticas sobre técnicas corporais para evitar e reagir a situações de risco.

Giovana já treinou jiu-jitsu e foi chamada por Luiz para desenhar um curso voltado à auto-defesa de mulheres. 

"Teve toda a história do Julien [Blanc], que foi barrado de entrar no Brasil, e rolou aquele debate sobre assédio público da mulher. 

A gente pensou que poderia usar a prática dele para auxiliar mulheres a se defenderem", explicou ela ao G1.
Depois de Austrália e Brasil, foi a vez do Reino Unido proibir a entrada de Blanc em seu território  (Foto: Reprodução/BBC) 
O 'instrutor de pegação' Julien Blanc, em vídeo sobre sua 'técnica' (Foto: Reprodução/BBC)
'Instrutor de pegação'

 

Julien Blanc é um "instrutor" da empresa "Real Social Dynamics", que se define como um centro de conselhos de namoro e dinâmicas sociais. 

O rapaz já gravou vídeos nos quais orienta rapazes a usarem violência contra mulheres para conseguir sexo. 

Em seu site, Blanc diz que sua técnica para conquistar mulheres "é ofensiva, é inapropriada, é emocionalmente assustadora, mas é muito eficiente".

Quando a empresa divulgou em seu site que o suíço viria ao Brasil em janeiro de 2015 para uma série de palestras no Rio de Janeiro e em Florianópolis, uma campanha on-line feita no início de novembro para pedir que o governo brasileiro negasse o visto a Blanc recebeu mais de 245 mil assinaturas em três dias.

No dia 13 de novembro, o Itamaraty disse que embaixadas ou consulados do Brasil fora do país poderiam negar um eventual pedido de visto do suíço.

No mesmo mês, Julien teve seu visto para a Austrália cancelado, e o Reino Unido também proibiu a entrada dele no país.
Curso de auto-defesa em São Paulo ensina mulheres a se protegerem contra assédio (Foto: Caio Kenji/G1) 
No curso, mulheres aprendem técnicas de  (Foto: Caio Kenji/G1)
 
 
Repercussão

No Brasil, a campanha para barrar o "instrutor de pegação" acendeu um debate sobre abordagens não desejadas a mulheres. 


A petição online continuou aberta e, até este domingo (28), mais de 410 mil pessoas haviam se posicionado contra a entrada dele no país. 

Na Câmara de Vereadores do Rio, o vereador Renato Cinco (PSOL) apresentou um projeto de decreto legislativo para considerar Blanc "persona non grata".

Em São Paulo, o assédio e abusos sexuais na Universidade de São Paulo (USP) levou o Ministério Público a instaurar um inquérito, e a Assembleia Legislativa a instalar uma CPI para avaliar se há omissão por parte das universidades paulistas em lidar com denúncias de violência contra mulheres e outras violações de direitos humanos.

Giovana diz que pretende reeditar o curso de dezembro em novas edições do curso em 2015. 

A gestora afirma que o perfil das inscritas na primeira turma é jovem, com idade média entre 25 e 35 anos.

Uma das participantes do curso foi Heloísa Moraes, de 34 anos. 

Engenheira civil, ela afirmou que já pensava em aprender técnicas para se proteger porque sofreu vários tipos de assédio de homens nas ruas, no ônibus e até em um supermercado.

"Passei por algumas situações de assédio, então eu já tinha vontade de fazer. Quando apareceu a oportunidade, eu quis aproveitar", disse ela.

Segundo a engenheira, as situações mais comuns de assédio são de homens que se aproveitam de momentos de desatenção ou de espaços pequenos para tocá-la no bumbum.

"O problema é que a gente tem a tendência de se sentir constrangida. 

A gente é ensinada a sentir culpa. 

A primeira coisa que pensa é: 'se estivesse com roupa menos justa, se não estivesse andando aqui, se tivesse dado a volta no corredor...'. Mas, quando você racionaliza, você vê que a culpa não é da vítima", afirmou.
Curso de auto-defesa em São Paulo ensina mulheres a se protegerem contra assédio (Foto: Caio Kenji/G1) 
Curso ensina mulheres a se protegerem contra
assédio (Foto: Caio Kenji/G1)
 
 
Elemento surpresa.

Os detalhes do que é discutido entre as mulheres durante o curso ficam em segredo, já que um dos quesitos mais importantes na auto-defesa é o elemento surpresa. 


Mas, segundo Heloísa, além da parte prática sobre como reagir a uma situação de assédio, os instrutores discutiram como se manter alerta para evitar riscos.

"A gente tem pensar não em ter uma postura passiva, mas ver até onde é válido, quando você deixa de ser vítima e passa a ser agressora", disse ela, explicando, por exemplo, a diferença entre imobilizar a pessoa para impedir um ataque e machucá-la de forma mais dolorosa.

Giovana diz que vários tipos de artes marciais são usados nos golpes ensinados no curso, e truque sobre como usar pequenos objetos, como canetas e chaves, para a proteção própria, também são mostrados. 

"Tivemos a ideia de falar sobre assédio, saber em quais situações as mulheres se sentem mais acuadas, em que momento sentem que precisam usar [técnicas de auto-defesa]."

Reação pode coibir assédio

Para Heloísa, o curso serviu para que ela percebesse formas de evitar passar por novas situações de assédio nas ruas. 


"Não é que saí do curso com 100% de controle corporal, mas acho que o fato de saber que tenho condições de reagir talvez me deixe mais confiante", explicou a engenheira.

Segundo ela, se mais mulheres conhecerem recursos para reagirem apropriadamente a momentos como esse, isso pode coibir homens de investirem nesse tipo de abordagem agressiva das mulheres. 

Ela afirma, porém, que ainda há muito o que fazer para prevenir o assédio e iniciativas como a de Julien Blanc. "Só de existir uma pessoa com o ele, e de existir demanda para qualquer coisa que uma pessoa como ele tenha para dizer, acho que a gente precisa evoluir muito."

O primeiro curso teve custo de R$ 40 e foi realizado por meio da plataforma Cinese, que permite a organização autônoma de workshops pelos usuários do site. 

O grupo se reuniu no dia 20 em um estúdio de yoga na Zona Oeste de São Paulo.
Sete mulheres participaram do curso de auto-defesa contra o assédio nas ruas e no transporte público (Foto: Caio Kenji/G1) 
Sete mulheres participaram do curso de auto-defesa contra o assédio nas ruas e no transporte público (Foto: Caio Kenji/G1)
 

Projeto da família de Gisele Bündchen recupera rio e nascentes no RS


Iniciativa do pai da modelo melhorou qualidade da água em Horizontina.
Outras ações no estado tentam garantir que não falte água para população.

 

Do G1 RS
A crise hídrica registrada em São Paulo deu visibilidade para o debate sobre como estamos fazendo uso da água e cuidando dos nossos rios. 

No Rio Grande do Sul, uma das iniciativas que pode servir de exemplo na área foi idealizada pela família da modelo Gisele Bündchen, como mostra a reportagem do Teledomingo, da RBS TV (veja o vídeo).

Coordenado pelo sociólogo Valdir Bündchen, pai da modelo, o projeto Água Limpa é voltado para a preservação da qualidade da água em Horizontina, terra natal da família. 

Em poucos anos, a iniciativa recuperou o Rio dos Pratos e mais seis nascentes que compõem a bacia, na Região Noroeste do estado.

O pai da modelo conta que a iniciativa começou em 2004, com uma pesquisa para construir um projeto ambiental próprio. 

No estudo, constatou-se que os principais problemas das microbacias da região eram o assoreamento dos rios e afluentes, desmatamento em áreas de preservação e mau uso do solo pelos agricultores.

A situação era crítica. 

As margens estavam caindo para dentro do rio, por causa do assoreamento. 

E a cada ano, a quantidade de água disponível para abastecer a cidade de 19 mil habitantes era menor.
Valdir Bündchen água RS (Foto: Reprodução/RBS TV) 
Projeto de Valdir Bündchen melhorou qualidade da água em Horizontina (Foto: Reprodução/RBS TV)
 
 
“O rio, assim como diversos cursos d’água da nossa região, se encontrava em uma situação de degradação bem acentuada, em alguns pontos havia inexistência da mata ciliar, muito pontos também com concentração alta de poluentes orgânicos e inorgânicos, e em outros nós tínhamos apenas uma área degradada”, lembra o engenheiro florestal Emerson Sichinel.

O jeito foi conscientizar os agricultores. 

E em parceria com eles, o projeto garantiu o reflorestamento para recuperação das margens. 

Foram plantadas quase 40 mil mudas nativas. 

Preservação das nascentes, combate à poluição e ações de educação ambiental em escolas também foram feitas. 

Com o envolvimento de toda comunidade, os resultados apareceram em sete anos. 

E a qualidade da água do rio melhorou.

“Os resultados já existem e a partir de agora sempre serão maiores. 

Quando você a situação em que esta reduzida a cidade de São Paulo, as nascentes do São Francisco e tanta coisa que você pode ver, você entende a importância de um projeto como esse que esta sendo feito aqui”, comemora Valdir Bündchen.

Incentivado pela filha Gisele Bündchen, conhecida por defender as causas ambientais, Valdir agora tem um objetivo ainda maior: expandir o projeto recuperar a água de outros rios do país, em parceria com um banco público.

“Como seria importante se eles chefiassem uma ideia simples: adote uma nascente. 

Vamos cuidar da nascente remunerando o agricultor que vai ter a maior alegria se ele tiver uma pequena remuneração. 

Quando a gente quer e se dedica tudo é possível”, afirma o sociólogo.

Estado sofre com falta de reservatórios

Essencial para a vida humana, a água, por enquanto, é o que não falta no Rio Grande do Sul. 


O estado tem rios e arroios espalhados por todas as regiões, em 25 bacias hidrográficas, uma situação privilegiada em relação a outras regiões do país. 

Mas o volume de chuvas tem um papel fundamental na disponibilidade dela para a população.

“Nós vivemos em uma fronteira climática, em uma transição do sistema tropical e subtropical. 

Então a gente está sujeito a certas oscilações, e principalmente quando ocorrem fenômenos como El Niño e La Niña, esse regime nosso é afetado, chuvas acima ou abaixo do normal”, explica o diretor de Recursos Hídricos do estado, Marco Mendonça.

É em épocas de estiagem que um dos maiores problemas do estado fica evidente: a falta de reservatórios para abastecer a população, principalmente em áreas críticas, como nas bacias dos rios do Sinos e Gravataí, onde moram 2,5 milhões de pessoas.

Reservatórios água RS (Foto: Reprodução/RBS TV) 
Maioria dos reservatórios de água do estado é destinado à agricultura e geração de energia
(Foto: Reprodução/RBS TV)
 
 
“Esse problema que está acontecendo em São Paulo tem seu lado positivo, a gente só se lembra da água quando ela falta. 

No Brasil inteiro, a grande maioria dos reservatórios são para a geração de energia. 

Aqui no Rio Grande do Sul, na Metade Sul as estruturas são para garantir a lavoura de arroz e na Metade Norte são para a geração de energia”, diz Marco.

A questão é saber quanta água temos disponível, ao longo do tempo, para depois gerenciar o uso dela. Em busca desta informação, o Estado investe em uma rede de mapeamento dos recursos hídricos. 

Já estão funcionando 12 estações que medem a quantidade de chuva e o comportamento dos rios.

O regime de chuvas de todo o estado vem sendo monitorado de forma permanente pela Secretaria do Meio Ambiente. 

Os técnicos têm condições de saber a cada 15 minutos se a quantidade de chuvas em cada região do estado está acima ou abaixo da média e o impacto disso para o nível dos rios. 

Os dados gerados são acessados em tempo real pela Defesa Civil, que tem a responsabilidade de tomar medidas para proteger a população.

“No Sinos, nós instalamos três estações e duas delas tem um acordo do comitê que diz que, quando chegar no nível critico x, suspende o bombeamento para lavoura de arroz e garante o abastecimento para a cidade. 

A intenção é fornecer este tipo de informação para que a população  saiba quem pode e quem não pode utilizar água”, diz Marco.

Tecnologia como aliada.

Mas não basta ter água em abundância. 


Ela precisa ter qualidade. 

Nesse sentido, o estado não tem muito do que se orgulhar. Só 18% dos municípios gaúchos tratam seu esgoto. 

E dos 10 rios mais poluídos do Brasil, três são gaúchos: Gravataí, Sinos e Caí, poluídos com esgoto, lixo e resíduos industriais.

Limpar esta água custa caro. 

E depende de tecnologia. 

Como a que vem sendo testada pela Universidade Feevale, em Novo Hamburgo, em parceria com uma universidade do Canadá e com o Polo Petroquímico de Triunfo. 

A água que já foi utilizada e tratada pelas indústrias passa por um novo processo de filtragem.

O sistema utiliza membranas plásticas e é semelhante ao usado para retirar o sal da água do mar. 

Depois de dois dias, a água que sai no final do processo é pura e cristalina, pronta para ser reutilizada pela indústria ou até mesmo devolvida para o Rio Caí, mas desta vez sem causar nenhuma poluição.

“Pode ser tratado também água potável, pode ser tratado esgoto, pode ser tratado efluente de curtume, pode ser tratado efluente de galvanoplastia e outros tipos de indústrias”, diz Fabrício Celso, pesquisador do projeto. 

“O principal beneficio é a redução da captação de agua pelas indústrias do Polo Petroquímico. 

A ideia é reduzir em torno de 20%, 500 metros cúbicos  hora, o volume de agua captada dos rios”, acrescenta.

Gruta mapeada em 1790 é encontrada por pesquisadores em Mato Grosso


Há mais dois séculos, caverna foi mapeada em 1790 por expedição baiana.
Gruta tem 17 metros de extensão e vários desenhos no teto.

 

Do G1 MT
Caverna tinha sido mapeada durante expedição em 1790 (Foto: Reprodução/ TVCA)Caverna tinha sido mapeada durante expedição em 1790 (Foto: Reprodução/ TVCA)
 
 
Uma caverna foi reencontrada por pesquisadores no município de Vale de São Domingos, a 491km de Cuiabá, depois de 226 anos. 

Há 9 anos, pesquisadores tentaram encontrar a caverna, mas não obtiveram sucesso. 

A caverna foi a primeira a ser mapeada no país pela expedição de Alexandre Rodrigues, composta por baianos que na época trabalhavam para o governo português. 

Ela foi denominada de 'Gruta das Onças'.


De acordo com o Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Cavernas (Cecav), a caverna pode servir de abrigo para onças pintadas da região da floresta. 

Segundo o consultor geográfico Júlio César Linhares, só pesquisas mais aprofundadas poderão afirmar se realmente a caverna encontrada é a 'Gruta das Onças'. 

“O fato de falar, encontrar a gruta, ainda estou buscando cientificamente para comprovar que ela [caverna] realmente é a gruta das onças. 

Estou verificando isto com os desenhos junto com o Cecav”, disse Júlio.

A caverna tem mais de 17 metros de extensão e vários desenhos no teto, mapeados pela primeira vez no ano de 1790. 

O Cecav deve pesquisar há quanto tempo os desenhos foram feitos. 

A caverna rodeada por morcegos é composta por arenito e tem o solo arenoso. 

“É sempre uma emoção poder ver, ler a descrição toda e realmente estar aqui, vendo que tem uma continuidade. 

Isso é único”, afirma o coordenador nacional do Cecav, Jocy Cruz.

Ainda segundo Jacy, eles devem publicar um artigo para atestar se ela é a primeira cavidade topografada no Brasil, mas que isso é um atributo histórico-cultural que a legislação a coloca em máxima relevância. 

De acordo com o Cecav, eles pretendem documentar e criar um banco de dados sobre a gruta das onças, onde as informações devem ficar disponíveis ao público.

Pastor Davi Passamani abriu novo local de culto em fevereiro após renunciar cargo em igreja depois de investigações de crimes sexuais Polícia Civil disse que prisão preventiva foi necessária porque pastor cometeu crimes usando cargo religioso.

Advogado alegou que prisão do pastor faz parte de ‘conspirações para destruir sua imagem’. Por Thauany Melo, g1 Goiás 07/04/2024 04h00.    P...