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quinta-feira, novembro 13, 2014

Vereador Badeko se entrega e é preso na sede da Polícia Federal em SC


Político é suspeito de participar de esquema de corrupção em Florianópolis.
PF prendeu 14 pessoas nesta quarta-feira na Operação Ave de Rapina.

 

Do G1 SC
Vereador Badeko está preso na PF de Florianópolis. (Foto: Reprodução/Facebook) 
Vereador Badeko está preso na PF de Florianópolis (Foto: Reprodução/Facebook)
 
 
O vereador Marcos Aurélio Espíndola (PSD), conhecido como Badeko, entregou-se à Polícia Federal (PF) por volta das 14h desta quarta-feira (12) em Florianópolis

 Ele estava com o mandado de prisão preventiva em aberto e era considerado foragido. 

Ele é um dos investigados pela PF, que apura crimes contra a administração pública da capital catarinense. 

O político é a 14ª pessoa presa na Operação Ave de Rapina, deflagrada nesta quarta.

De acordo com a PF, o objetivo da operação é desarticular uma suposta organização voltada para a prática de crime na administração pública de Florianópolis. 

As investigações comprovaram a existência de um esquema de corrupção em três órgãos, relacionado ao recebimento de dinheiro de empresários por servidores públicos, segundo a polícia.

Pelas investigações, os órgãos que teriam o esquema de corrupção são a Câmara de Vereadores, Instituto de Planejamento Urbana de Florianópolis (Ipuf) e Fundação Cultural Franklin Cascaes. 

As investigações começaram em meados de novembro de 2013.

No total, foram expedidos 15 mandados de prisão e cumpridos 14. 

Um dos presos é o presidente da Fundação Franklin Cascaes, João Augusto Freyesleben Valle Pereira. 

Até a publicação desta reportagem, um empresário continuava foragido. 

Dos 38 mandados de busca e apreensão, todos foram cumpridos. 

Além disso, cinco pessoas foram encaminhadas para prestar depoimento na PF, incluindo o presidente da Câmara de Vereadores, César Faria (PSD). 

Segundo a comunicação da PF, Faria já foi liberado.

Câmara de Vereadores de Florianópolis  estaria envolvida no esquema de corrupção (Foto: Naim Campos/RBS TV) 
Câmara de Vereadores de Florianópolis estaria envolvida no esquema de corrupção
(Foto: Naim Campos/RBS TV)
 
 
Por volta das 6h, cerca de 200 agentes cumpriram os mandados na capital catarinense, em Joaçaba, no Oeste, e nas cidades gaúchas de Porto Alegre, Vera Cruz, Santa Cruz do Sul e Flores da Cunha.
A investigação continua e outros servidores também podem ser presos. 

Segundo a PF, o nome da operação 'Ave de Rapina' é em relação justamente a investigados que têm poder e poucos predadores, agindo sem medo de ser descobertos.

Esquemas de corrupção

Os servidores receberiam o dinheiro dos empresários em troca da manutenção ou elaboração de contratos milionários. 


De acordo com a PF, foi comprovado que empresas especializadas em radares e lombadas eletrônicas simulavam concorrência em licitações com o apoio de servidores para garantir a elaboração de contratos com o poder público. 

Em troca, pagavam mensalmente propina aos integrantes da organização criminosa.
PF cumpre mandados em duas cidades de SC e em quatro do RS (Foto: Polícia Federal/Divulgação) 
PF cumpre mandados em duas cidades de SC e em quatro do RS (Foto: Polícia Federal/Divulgação)
 
 
Outra conclusão das investigações, conforme a PF, foi que empresários especializados em eventos festivos e culturais fraudavam licitações, também com a participação ativa de agentes públicos de Florianópolis, através do recebimento de informações privilegiadas relativas às empresas concorrentes e orientações de como proceder para fraudar o processo, com consequente desvio e apropriação de recursos públicos.

Um terceiro resultado foi a comprovação da existência de corrupção na elaboração de leis municipais em Florianópolis visando beneficiar empresários, que pagavam altas quantas em dinheiro para ter os interesses estampados nas normas municipais.

Durante as investigações, foi comprovada a realização de depósitos e saques do dinheiro referente à propina, com a utilização da conta de terceiros. 

Foi feita a apreensão de um valor de aproximadamente R$ 100 mil no Rio Grande do Sul, juntamente com aditivos contratuais superfaturados, destinados ao município de Florianópolis.

Posição da Prefeitura

Em nota, a Prefeitura de Florianópolis afirmou que está à disposição da Polícia Federal e de qualquer órgão de controle para todos os esclarecimentos que se fizerem necessários. 


"A administração municipal é a maior interessada no cabal esclarecimento de todas as denúncias e suspeitas contra quem quer que seja".

A assessoria da Prefeitura afirmou que aguarda mais informações sobre a operação "para definir quais medidas serão tomadas no âmbito administrativo".

Câmara de Vereadores

Também em nota, a Câmara Municipal de Florianópolis informou que está acompanhando a investigação da Polícia Federal. 


"Nesta tarde o chefe do Legislativo Municipal deve se manifestar por meio de uma coletiva de imprensa. 

Em nome dos demais vereadores, esta Casa lamenta o episódio e coloca-se à disposição para futuras contribuições no intuito de encontrar a verdade e punir os envolvidos".

O G1 entrou em contato com o Ipuf e Fundação Franklin Cascaes, porém as instituiçoes não se posicionaram sobre a operação até a publicação desta reportagem.

quarta-feira, novembro 12, 2014

Neozelandês que estava na lista de procurados da Interpol é preso no Rio


Philipp John Smith é acusado de assassinato e abuso sexual.
Corporação vai dar mais detalhes sobre a prisão no fim de tarde.

 

Marcelo Elizardo Do G1 Rio
O neozelandês Philip John Smith, de 40 anos, que consta na lista de procurados da Interpol, foi detido na tarde desta terça-feira (12), no Rio, por Policiais Federais. 

Como informou a GloboNews, em 1996, ele foi condenado à prisão perpétua na Nova Zelândia pelo assassinato do pai de um menor que ele abusava sexualmente entre 1992 e 1995.

Ele também responde por cinco homicídios, estupro de vulnerável e sequestro. 

Na última quinta-feira ele recebeu autorização para deixar a prisão. 

No mesmo dia pegou um voo para Santiago, no Chile. 

Da capital chilena embarcou para São Paulo e depois chegou ao Rio. 

Para conseguir pegar o voo para o Chile, Philip usou passaporte com nome falso.

A Polícia Federal prendeu um estrangeiro condenado por homicídios, estupro e sequestros na Nova Zelândia, em Santa Teresa, no Centro do Rio, nesta quarta-feira (12). 

Phillipp Smith, ou Phillip Trannor, era procurado pela Interpol e tinha dupla identificação, por causa de um troca de nomes em sua família. 

Ele ficará preso no Rio até ser deportado. 

Reconhecido por carioca

O neozelandês foi preso em um hostel, onde se identificou pelo nome John


Um carioca reconheceu o homem e informou a localização dele à Polícia Federal. 

Ele não resistiu à prisão e estava com pouco dinheiro. 

A polícia da Nova Zelândia foi alertada.

Apesar de ter sido condenado pela Justiça do país com o sobrenome Trannor, Phillipp conseguiu alterá-lo para Smith após familiares terem feito a troca. 

Desta maneira, ele alterou a identificação de seu passaporte e fugiu da Nova Zelândia. 

Ele passou pelo Chile e entrou no Brasil por São Paulo no sábado (8). 

No mesmo dia, o criminoso foi para o Rio de Janeiro

Phillipp Trannor foi condenado pela Justiça da Nova Zelândia por cinco homicídios, estupro de vulnerável e sequestro

A Polícia do país informou que a ficha criminal dele é extensa, mas não especificou os crimes. 

O criminoso será encaminhado ainda nesta quarta-feira para o presídio Ary Franco, em Água Santa, Subúrbio do Rio. 

A Justiça do Rio determinou a prisão temporária dele por 60 dias. 

Até lá o processo de deportação dele deverá ser concluído.

Com febre de 'pelados', Porto Alegre já teve outras manifestações de nudez

Nas últimas duas semanas, três mulheres nuas já foram vistas na capital.
Entre piadas na internet, um game e um novo evento foram criados.

 

Estêvão Pires Do G1 RS
Montagem mulheres correm nuas por Porto Alegre (Foto: Montagem sobre fotos/G1) 
Em doze dias, capital gaúcha teve quatro flagras de nudez pública (Foto: Montagem sobre fotos/G1)
 
 
Bem-humorados ou como ação de protesto, os flagrantes de nudez em Porto Alegre já tiveram capítulos anteriores aos casos registrados nos últimos dias na capital gaúcha. 

Na maior parte, o ato de se despir em público se transformou em recurso para chamar atenção a reivindicações, a exemplo da Pedalada Pelada, evento que em 2013 reuniu ciclistas nus para protestar em prol da mobilidade urbana.

O primeiro caso da onda de nudez pela cidade ocorreu em 30 de outubro, quando uma jovem foi flagrada correndo em um parque. 

No dia 6, uma mulher foi vista caminhando em meio aos veículos de uma avenida, em ato de protesto. 

No domingo (9), uma mulher correu sem roupa no Centro e, mais tarde, um homem foi visto pelado na Avenida Carlos Gomes. 

A febre motivou piadas e memes web e levou à criação de um evento virtual que convida a correr sem roupa pela cidade na próxima quinta-feira (13). 

Um game para celular já havia sido criado.
Em 2003, jovens promoveram um banho nudista nos chuveiros ao ar livre em parque. Depois, saíram em caminhada para o Anfiteatro Pôr-do-Sol aos gritos (Foto: Dulce Helfer/Agência RBS) 
Em 2003, jovens promoveram banho nudista em chuveiros ao ar livre em parque. Depois, saíram em caminhada (Foto: Dulce Helfer/Agência RBS)
 
 
O primeiro caso de peladões que ganhou o mundo ocorreu 2003, quando ativistas realizaram um protesto que marcou o Acampamento da Juventude na edição do Fórum Social Mundial em Porto Alegre, evento que reuniu lideranças de globais de esquerda. 

Na ocasião, os manifestantes explicaram que o motivo da manifestação foi um ato policial que proibiu uma garota de tomar banho nua.

Tomados pelo espírito libertário característico do evento, jovens passaram a se banhar pelados em chuveiros públicos instalados ao ar livre no Parque Maurício Sirotsky Sobrinho. 

Além disso,  um grupo de ativistas nus chegou a correr em direção ao Anfiteatro do Pôr-do-Sol.

O ato acabou sendo liberado por policiais.

Ao som de clássicos do rock, como "Viva a sociedade alternativa", de Raul Seixas, os adeptos do nudismo no fórum passaram a convocar mais pessoas para se juntar ao ato.

Pelados dentro da Câmara
Print nus na câmara de Porto Alegre (Foto: Reprodução/RBS TV) 
Durante ocupação na Câmara, grupo mascarado posou nu para fotos (Foto: Reprodução/RBS TV)
 
 
Em jullho de 2013, na esteira das manifestações de junho no Brasil, a Câmara de Porto Alegre foi ocupada por ativistas por oito dias. 

Durante o período, a nudez voltou a aparecer: um grupo posou para fotografias sem roupa e com os rostos tapados por camisas, em frente a um mural com imagens de presidentes da Casa (lembre aqui como foi).

As fotos foram postadas em uma rede social, e chegaram a virar alvo de uma investigação sobre a invasão. 

O então presidente da Câmara, Thiago Duarte (PDT), afirmou na ocasião que o ato havia sido “um desrespeito à Casa do Povo”.

Perfomance ousada em arroio poluído.

No dia 13 de setembro de 2013, uma performance teatral ao ar livre atraiu curiosos e surpreendeu quem passava pelo cruzamento das Avenidas Borges de Medeiros e Ipiranga, trecho movimentado da cidade. 


Seminus, atores e atrizes da companhia de Falos & Stercus realizaram uma intervenção ousada às margens do Arroio Dilúvio.
Arroio Dilúvio Perfomance Luz Pelados Atores Porto Alegre RS (Foto: Reprodução/RBS TV) 
Grupo teatral fez performance em 2013 (Foto: Reprodução/RBS TV)
 
 
Ao todo, 26 artistas participaram da intervenção. 

As mulheres vestindo túnicas brancas, algumas com seios à mostra, e os homens com toalhas enroladas na cintura. 

Ao som de música clássica, eles interagiam entre si e com o público de maneira sensual, às vezes completamente nus.

Outro grupo de atores ficou no semáforo, provocando os ocupantes dos carros. 

Praticantes de wakeboard surfaram nas águas poluídas do Dilúvio, encerrando a apresentação quando a noite começava a cair.

A encenação do espetáculo “Ilha dos Amores – Um Diálogo Sensual com a Cidade”, dirigido por Marcelo Restori, fez parte da programação oficial do Porto Alegre em Cena, o tradicional festival internacional de artes cênicas realizado na capital gaúcha.


A Pedalada Pelada
Em dezembro de 2013, grupo pedalou nu em Porto Alegre (Foto: Adriana Franciosi/Agência RBS) 
Em dezembro de 2013, grupo pedalou nu em  Porto Alegre (Foto: Adriana Franciosi/Agência RBS)
 
 
Em dezembro de 2013, Porto Alegre recebeu a "Pedalada Pelada”, evento de ciclistas, que, segundo a organização tinha dois objetivos: promover a "naturalização do corpo" e protestar por um trânsito mais seguro.

A Brigada Militar registrou a presença de cerca de 200 pessoas no passeio pela região central da cidade. 

Apenas parte dos manifestantes, no entanto, decidiu tirar a roupa. Lembre como foi a manifestação aqui.

Casal gay diz ter sido agredido dentro de linha do Metrô de São Paulo

Jovem diz que terá que operar o nariz após levar chute no rosto.
Ele conta que agressão ocorreu dentro de vagão da Linha 1 - Azul.

 

Do G1 São Paulo
Jovem diz que terá de operar o nariz após levar chute (Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal)Jovem diz que terá de operar o nariz após levar chute (Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal)


Um jovem de 20 anos diz que foi agredido junto com o namorado por um grupo de 15 homens dentro do Metrô de São Paulo. 

O caso, que aconteceu na tarde de domingo (9) na Linha 1-Azul, foi motivado por homofobia, segundo a vítima.

"A gente estava na Linha 1, na estação Armênia, e um grupo de mais ou menos 15 homens entrou no vagão. 

Eu estava abraçado com ele, de vez em quando eu dava uns beijos. 

Aí um dos rapazes começou a gritar com a gente, falando que a gente tinha que sair do trem", disse Raphael Martins ao G1 nesta quarta-feira (12).

Raphael namora Danilo Putinato, de 21 anos, que é funcionário do Metrô. 

"A gente não quis sair e eles fecharam uma roda na gente e começaram a chutar. 

Um deles se pendurou na barra de segurança e acertou um chute no meu nariz. 

Quebrou o meu nariz e eu vou ter que fazer cirurgia para colocar no lugar", lamentou Raphael. 

O casal, após as agressões, decidiu deixar o vagão na estação da Luz.
Casal teve de deixar vagão do Metrô após agressões (Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal) 
Casal teve de deixar vagão do Metrô após agressões (Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal)
 
 
Raphael contou que recebeu assistência da companhia e que registrou boletim de ocorrência. 

A assessoria de imprensa do Metrô informou que prestou os primeiros socorros aos dois rapazes e verificou se eles queriam atendimento médico, o que foi negado pelos jovens, segundo nota.
Sobre a segurança nas dependências da companhia, o Metrô afirmou que tem mais 3 mil câmeras ao longo de suas cinco linhas e em todas as 67 estações. 

Os equipamentos estão integrados aos Centros de Controle de Segurança, que repassam informações à Polícia Militar. 

Os agentes de segurança, uniformizados ou descaracterizados, também fazem rondas preventivas em todas as estações, segundo o Metrô.

De acordo com a Secretaria Estadual de Segurança Pública (SSP-SP), o caso foi registrado como lesão corporal na Delegacia de Polícia do Metropolitano (Delpom) e está sendo apurado.

Discriminação

Raphael conta que já foi vítima de homofobia em outras duas situações. 


"Teve uma vez que uma ex-colega de classe começou a me perseguir com um namorado skinhead dela na região do Grajaú, onde eu moro", contou.

"E uma outra vez eu estava em um restaurante na Vila Olímpia com meu namorado, em uma mesa próxima da janela, quando passou um homem do lado de fora e começou a fazer ameaças", completou. 

Para Raphael, as situações citadas são "um absurdo" e "precisam mudar".

Professor que fez aula extra com sexo e drogas é preso no Rio


Gustavo Freixo foi encontrado em Maricá na casa dos pais.
Ele foi denunciado pelo MP por tráfico de drogas e estupro de vulnerável.

 

Do G1 Rio
Gustavo Montalvão Freixo, de 31 anos, foi preso nesta quarta-feira (12) (Foto: Matheus Rodrigues/G1)Gustavo Montalvão Freixo, de 31 anos, foi preso nesta quarta-feira (12) (Foto: Matheus Rodrigues/G1)
 
 
A Polícia Civil prendeu, nesta quarta-feira (12), o professor de história de uma escola particular na Zona Norte do Rio acusado de promover aula extra com sexo e drogas

Gustavo Montalvão Freixo, de 31 anos, foi denunciado pelo Ministério Público (MP-RJ) por tráfico de drogas e estupro de vulnerável.

Policiais da 38ª DP (Irajá) encontraram Gustavo Freixo na casa dos pais em Maricá, na Região dos Lagos do Rio. 


Contra ele, foi cumprido mandado de prisão preventiva por tráfico de drogas, induzimento e instigação ao uso de drogas e estupro de vulnerável.


O delegado titular Paulo Henrique Pinto disse que o professor não reagiu à prisão. 

"Ele estava dormindo quando chegamos e foi preso. 

Ele está alegando inocência e disse que está tranquilo. 

Não houve qualquer tipo de reação por parte dele e ainda disse que é uma vítima do que a imprensa vem noticiando nos últimos dias", afirmou.

Ainda de acordo com Paulo Henrique Pinto, Gustavo planejava fugir. 

"Não conseguimos encontrar nada que estivesse relacionado aos crimes, mas descobrimos que ele já estava planejando fugir. 

Estamos tentando entrar em contato com o advogado dele para darmos continuidade no caso", contou o delegado.

O G1 entrou em contato com o escritório de advocacia onde trabalha o defensor do professor Gustavo, mas o advogado Fernando Maximo Pizarro Drummond não pôde falar.

Sexo, drogas e macarronada
De acordo com a denúncia, sete alunos – todos menores de idade – estariam envolvidos no episódio. 


De acordo com o MP-RJ, o professor deu LSD aos adolescentes, que teriam consumido a droga. 

Ele também teria beijado duas adolescentes e tido relações sexuais com uma delas. 

O caso aconteceu no dia 9 de outubro deste ano, na casa de um dos estudantes.

De acordo com a Polícia Civil, os jovens e funcionários do colégio foram ouvidos e os laudos analisados. 

O inquérito foi relatado à Justiça do Rio. 

A denúncia, assinada pelo promotor Alexandre Themístocles de Vasconcelos, diz que "o professor, no ambiente escolar, difundia entre os alunos do ensino fundamental a ideia do consumo de drogas". 

Ainda de acordo com a denúncia, sob pretexto de dar aulas particulares de reforço, Gustavo "induziu os adolescentes a combinarem um encontro fora do horário escolar e longe da vista dos responsáveis".

Segundo o MP, no local, o professor preparou uma macarronada e, logo após o almoço, dividiu a droga entre os alunos, recebendo a quantia de R$ 25 de cada um. Apenas uma delas recusou LSD. 

De acordo com a denúncia, os outros alunos usaram a droga. 

"Os demais alunos tomaram a droga, sentindo alucinações, paranoia, confusão e perda do controle emocional", diz o texto.

Os abusos contra duas adolescentes aconteceram em seguida, segundo o Ministério Público, que destaca que o professor se aproveitou da falta de discernimento das vítimas, em razão do uso da droga.

"Logo depois de intoxicar dolosamente seus alunos, na sala daquela residência, na presença de todos, o denunciado, com vontade livre e consciente e intuito de satisfação da própria lascívia, praticou atos libidinosos com as adolescentes que não podiam oferecer resistência em razão dos efeitos decorrentes da droga. 

Com ambas (..),  o denunciado trocou beijos lascivos e manteve contatos voluptuosos. (...) 

Prevalecendo-se da completa falta de discernimento da vítima, levou a adolescente para o quarto, constrangendo-a à conjunção carnal [relações sexuais]".

De acordo com o MP-RJ, Gustavo teria confirmado à direção da escola que participou da reunião e do consumo de drogas.
O professor de história de uma escola particular na Zona Norte do Rio acusado de promover aula extra com sexo e drogas é preso no Rio de Janeiro. Gustavo Montalvão Freixo, de 31 anos, foi denunciado pelo MP-RJ por tráfico de drogas e estupro de vulnerável (Foto: Estefan Radovicz/Agência O Dia/Estadão Conteúdo; Matheus Rodrigues/G1)Gustavo Montalvão Freixo, de 31 anos, foi denunciado pelo MP-RJ por tráfico de drogas e estupro de vulnerável (Foto: Estefan Radovicz/Agência O Dia/Estadão Conteúdo; Matheus Rodrigues/G1)

Falso médico é preso em Mauá após suspeita de paciente, diz Polícia Civil

Homem se apresentava como clínico-geral e ginecologista em ambulatórios.
Denúncia foi feita após mulher desconfiar de comportamento em consulta.

 

Do G1 São Paulo
Um homem suspeito de atuar como um falso médico foi preso em Mauá, na Grande São Paulo, na manhã desta quarta-feira (12). 

Segundo a Delegacia de Saúde Pública, que conduziu a investigação, ele se apresentava como clínico-geral e ginecologista e utilizava o nome e número do Conselho Regional de Medicina (CRM) de outro profissional. 

Segundo o delegado Albano Davi Fernandes, ele confessou não ter o diploma para exercer a função.


As denúncias estavam sendo apuradas há uma semana. 

Felipe Esteves Ianes estaria atuando em dois ambulatórios de um hospital particular da região. 

Uma paciente desconfiou do comportamento do médico em uma consulta e contou ao marido.

Após fazer uma pesquisa com o nome dado pelo homem, o esposo da paciente localizou o número do clínico verdadeiro, que fez a denúncia. 

Ao ser preso, Ianes apresentou um diploma de uma universidade do Pará. 

Mas, segundo a Polícia Civil, ele confessou na delegacia não ter a certificação para exercer a função.

A direção do hospital disse que não tinha como saber que os documentos apresentados eram falsos. 

"Em nenhum momento nós tivemos conhecimento [da falsificação]. 

O médico, ao ingressar na instituição, é obrigado a apresentar pra gente a documentação e ele apresentou diploma, CRM, apresentou vários documentos do CRM", disse a diretora do Hospital Vital de Mauá, Elisângela Nunes Pereira.

O falso médico irá responder por falsidade ideológica, uso de documento falso e exercício ilegal da profissão, de acordo com o delegado da divisão de crimes contra a saúde pública, Albano Davi Fernandes. 

O G1 procurou a defesa de Ianes, mas até esta publicação ninguém havia sido localizado como advogado do suposto falso médico.

Dentista é presa por usar consultório para distribuir armas, diz polícia

Pistolas, espingardas e drogas eram vendidas para traficantes de Curitiba.
De acordo com a polícia, jovem de 26 anos é 'manipuladora'.


Do G1 PR
Dentista de Curitiba é suspeita de traficar armas e drogas (Foto: Reprodução/Facebook)Dentista de Curitiba é suspeita de traficar armas e drogas (Foto: Reprodução/Facebook)


A dentista Marina Stresser de Oliveira, de 26 anos, foi presa suspeita de tráfico de drogas e armas em Curitiba

De acordo com a Polícia Civil, o consultório da jovem que fica no bairro Novo Mundo era usado como ponto de distribuição de drogas e armas para traficantes. 

A dentista foi presa na terça-feira (11), mas o caso só foi divulgado nesta quarta-feira (12). 

Com ela, a polícia apreendeu várias armas, além de 15,5 quilos de maconha e 1,3 quilo de crack. 

Além de Marina, um homem de 25 anos, suspeito de participar dos crimes, também foi preso. 

O G1 tentou contato por telefone com o advogado de Marina. 

Contudo, ele não foi encontrado para comentar o caso.


De acordo com a polícia, a prisão ocorreu na garagem do consultório da dentista quando ela e o homem detido iriam entregar uma espingarda semiautomática calibre 12 e uma pistola 9 milímetros municiada para uma mulher. 

Depois, no consultório de Marina, a polícia encontrou 30 balas de fuzil. 

Já em outras duas casas da dentista, foram apreendidos uma submetralhadora 9 milímetros, uma garrucha calibre 22 e munição de vários calibres, além de 1, 3 quilo de crack, 15,5 quilos de maconha e duas balanças de precisão.

A investigação começou há quatro meses, segundo a delegada Camila Ceconello, da Divisão Estadual de Narcóticos (Denarc). 

“Começamos as investigações após denúncias anônimas”, explicou a delegada. 

Segundo Camila, a jovem atendia pacientes no consultório além de usá-lo como um centro de distribuição de drogas. 

“Os pais dela foram visita-la ontem e nem tinham ideia do envolvimento com o tráfico da filha”, disse a delegada.

Conforme a delegada, Marina é uma pessoa manipuladora

“Ela é fria, manipuladora. 

Não esboçou reação quando foi presa”, conta. 

Ainda de acordo com a delegada, quando chegaram à casa em que a dentista morava sozinha, uma arma estava na cama e o restante era guardado em armários.

Pastor Davi Passamani abriu novo local de culto em fevereiro após renunciar cargo em igreja depois de investigações de crimes sexuais Polícia Civil disse que prisão preventiva foi necessária porque pastor cometeu crimes usando cargo religioso.

Advogado alegou que prisão do pastor faz parte de ‘conspirações para destruir sua imagem’. Por Thauany Melo, g1 Goiás 07/04/2024 04h00.    P...