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domingo, novembro 23, 2014

Apesar de chuva, sistema Cantareira registra nova queda neste domingo

Nível registrou queda de 0,1 % e passou de 9,6% para 9,5%.
Sistemas Guarapiranga e Alto Tietê também caíram.

 



Do G1 São Paulo


Baixo nível da Represa de Guarapiranga na Zona Sul de São Paulo, SP, neste domingo (23). (Foto: Luiz Guarnieri/Brazil Photo Press/Estadão Conteúdo)Baixo nível da Represa de Guarapiranga em SP (Foto: Luiz Guarnieri/Brazil Photo Press/Estadão Conteúdo)

O nível do reservatório do Sistema Cantareira registrou nova queda neste domingo (23), de acordo com a medição da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). 

Apesar da chuva de 7,7 milímetros, a queda foi de 0,1% e passou de 9,6% para 9,5%. 

O atual índice leva em consideração a segunda cota do volume morto do sistema. 

O volume útil e a primeira cota já foram esgotados.
 
No Guarapiranga, também houve queda do nível, de 32,6% para 32,3%. 

Já no sistema Alto Tietê, o nível recuou de 6,2% para 6,1%, mesmo com a chuva de 2,2 mm.

No mês de novembro, a média esperada de chuvas no Cantareira é de 161,2 milímetros na região dos reservatórios. 

Mas até agora, choveu pouco mais da metade: 91,8 milímetros.

Essa chuva já representa mais que o dobro do que caiu em todo o mês de outubro, quando foi registrado 42,5 milímetros. 

Porém, mesmo com a precipitação mais forte em novembro, o nível das represas não subiu. 

Já são mais de 200 dias seguidos de constantes quedas e poucos dias de recuperação.

 Juntos, Cantareira, Alto Tietê e Guarapiranga abastecem 15,9 milhões de pessoas na Grande São Paulo.
 

Outros Sistemas
 
Os outros três sistemas de abastecimento da Grande São Paulo também registraram chuvas entre sábado (22) e domingo (23), mas apenas dois tiveram queda em seus níveis. 

No Alto Cotia, o volume acumulado permaneceu em 28%. 

No Rio Grande, o nível baixou de 64% para 63,8% e, no Rio Claro, de 32,6% para 31,9%.

Reajuste em dezembro.
 
Na sexta-feira (14), executivos da Sabesp informaram que o reajuste de tarifas pedido pela Sabesp para aplicação em dezembro deve ser maior que os 5,44% acertados no começo do ano, mas suspenso antes das eleições de outubro.

A empresa, controlada pelo governo do Estado de São Paulo, conseguiu o reajuste em meados de abril, mas na época a Arsesp, agência reguladora do setor, autorizou a aplicação do aumento das tarifas em "momento oportuno".

No caso, o momento oportuno foi dezembro, conforme comunicado da empresa

O diretor financeiro da Sabesp, Rui Afonso, afirmou a analistas em videoconferência que o reajuste pretendido "deverá ser maior que os 5,44%", diante da necessidade de correção monetária. 

Ele não comentou qual será o índice a ser aplicado.

O processo de revisão tarifária deveria ter sido concluído em agosto de 2013, mas passou por uma série de adiamentos.

Animais são vistos à beira da água nas margens expostas da represa de Jaguari, parte do Sistema Cantareira, em Bragança Paulista (SP) (Foto: Nacho Doce/Reuters)Animais são vistos à beira da água nas margens expostas da represa de Jaguari, parte do Sistema Cantareira, em Bragança Paulista (SP) (Foto: Nacho Doce/Reuters)

Água que antes tomava toda a área central da imagem se concentra em um leito mais fundo em zigue-zague na represa de Atibainha, parte do Sistema Cantareira, em Nazaré Paulista (SP) (Foto: Nacho Doce/Reuters)Água que antes tomava toda a área central da imagem se concentra em um leito mais fundo em zigue-zague na represa de Atibainha, parte do Sistema Cantareira, em Nazaré Paulista (SP) (Foto: Nacho Doce/Reuters)

Vista aérea da represa de Atibainha, parte do Sistema Cantareira, com margens bastante expostas devido à seca no estado de São Paulo, em Nazaré Paulista (Foto: Nacho Doce/Reuters)Vista aérea da represa de Atibainha, parte do Sistema Cantareira, com margens bastante expostas devido à seca no estado de São Paulo, 
em Nazaré Paulista (Foto: Nacho Doce/Reuters)

Represa de Jaguari, integrante do Sistema Cantareira, em Bragança Paulista (SP) (Foto: Nacho Doce/Reuters)Represa de Jaguari, integrante do Sistema Cantareira, em Bragança Paulista (SP) (Foto: Nacho Doce/Reuters)

    Ponte sobre a represa de Atibainha, parte do Sistema Cantareira, com margens bastante expostas devido à seca no estado de São Paulo, em Nazaré Paulista (Foto: Nacho Doce/Reuters)Ponte sobre a represa de Atibainha, parte do Sistema Cantareira, com margens bastante expostas devido à seca no estado de São Paulo, em Nazaré Paulista (Foto: Nacho Doce/Reuters)

    sábado, novembro 22, 2014

    Cuidado e Defesa do Território frente à complexidade da Mineração

      V Encontro Taller Latinoamericano

     


    A Rede Justiça nos Trilhos participou na semana passada do V Encontro Taller Latinoamericano: “Cuidado e Defesa do Território frente à complexidade da Mineração na América Latina e Caribe e do Foro Latinoamericano Cuidado e Defesa do Territorio frente às Trasnacionais e Políticas Depredadoras”. 

    Os eventos aconteceram simultaneamente na Universidade Iberoamericana (UIA), na cidade de Puebla, México, entre os dias 03 e 07 de novembro.

    Cerca de 50 defensores e defensoras provenientes do Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, Guatemala, México, Honduras e Peru se reuniram com o objetivo de resgatar e construir, a partir da educação popular, pistas para o desenho de estratégias diversas no cuidado e defesa do território, desde suas práticas e contextos.

    No evento debateram as estratégias de fortalecimento da autonomia das comunidades frente às investidas da mineração. 

    Além disso, falaram sobre o direito e aplicação da consulta pública no caso dos povos originários, o discurso oficial e a repressão estatal às comunidades, os impactos socioambientais e as alternativas ao modelo mineiro.

    As organizações participantes do encontro, após análises das realidades apresentadas, afirmaram em carta que a “convicção de seguirem rebeldes e contestatórios a todos aqueles que sequestram a pluralidade, os direitos, a biodiversidade e a vida”. 

    Afirmam que seguirão nos processos de articulação e construção de alternativas de fortalecimento de sujeitos organizados, proativos e responsáveis pelo presente e pelo futuro, convictos da necessidade de romper o círculo vicioso e hegemônico do capitalismo.

     
























    Na última quarta (5), quando todo o México realizou um “Paro” nacional em protesto pelo desaparecimento dos 43 estudantes de Ayotzinapa, Iguala – Guerrero, os participantes do encontro fizeram um pronunciamento em que manifestaram apoio às manifestações e exigiram imediatas providências do Estado.

    “Como pessoas que defendemos a terra, o território e os bens comuns, vemos com preocupação a forma em que atuam os Estados em nossa região, caracterizada pela imposição de projetos de “desenvolvimento” que favorecem unicamente a grandes interesses privados. 

    De igual forma, preocupa a criminalização e o uso sistemático do sistema penal contra as comunidades e pessoas ativistas, assim como a responsabilidade em agressões contra as e os defensores comunitários, seja por ação direta ou aquiescência com agentes não estatais”.
    O Encontro Taller e Forum.

    'Sou incansável', diz tenente que comanda Operação Lei Seca em Natal

    Styvenson Valentim se tornou referência na cidade quando o tema é Lei Seca.
    Fotografado por onde passa, o oficial também é alvo de provocações.

    Fernanda Zauli Do G1 RN
    Tenente Styvenson Valentim coordena a Operação Lei Seca em Natal      (Foto: Fernanda Zauli/G1)Tenente Styvenson Valentim coordena a Operação Lei Seca em Natal (Foto: Fernanda Zauli/G1)
     
     
    Admiração, respeito, raiva, medo. O tenente da Polícia Militar Styvenson Valentim, responsável desde o início do ano por coordenar a Operação Lei Seca em Natal, desperta os mais variados sentimentos na população. Apontado como 'linha dura', o tenente prefere ser chamado de 'incansável'. 

    Rígido na aplicação da leis de trânsito, o oficial se tornou um personagem presente nas rodas de conversas entre as pessoas que temem ser paradas nas barreiras de fiscalização. 

    Embora ele conte com o apoio do Departamento Estadual de Trânsito e da Polícia Civil, é ele o centro das atenções.
    Foto do tenente Styvenson embarcando para Brasília se espalhou nas redes sociais  (Foto: Autoria desconhecida) 
     
    Foto do tenente Styvenson embarcando para
    Brasília se espalhou pelos grupos de WhatsApp 
     
     
    Na última semana, Styvenson foi fotografado no aeroporto quando embarcava para um treinamento em Brasília. 

    A legenda da foto, que rapidamente se espalhou pelos grupos do aplicativo WhatsApp, dizia: "Bora beber que o homem viajou... Vai com Deus, tenente Styvenson".  

    A piada foi revidada com uma blitz assim que ele retornou da viagem. Resultado: 26 pessoas foram presas por dirigirem embriagadas.

    Mas não parou por aí, o tenente agora é fotografado por onde passa.  

    Imagens dele na praia e no supermercado circulam nas redes sociais. "Ser fotografado não me incomoda. 

    O que incomoda é a imagem vir seguida de um incentivo a beber e dirigir. 

    Isso me deixa chateado", diz o tenente sobre as montagens feitas com fotos dele.

    Em 2011, Styvenson Valentim passou 15 dias preso por ter autuado um major que dirigia embriagado. 

    Segundo ele, a alegação foi a de que ele deveria ter chamado um oficial da mesma patente para autuar o major. "Eu nunca engoli isso. 

    Quer dizer que eu deveria ter chamado outro major, ou um coronel, às 3h da manhã porque eu, como tenente, não posso autuar um major? Quer dizer que a patente dele está acima da lei?", questiona.
    No supermercado e na praia, por onde passa Styvenson vem sendo fotografado (Foto: Autor desconhecido) 
    No supermercado e na praia, por onde passa Styvenson vem sendo fotografado
     
     
    A prisão não intimidou o tenente. Em 6 de janeiro deste ano, ele assumiu o comando das fiscalizações da Lei Seca na capital potiguar. 

    Desde então, foram quase 50 mil pessoas abordadas, 3.700 carteiras de habilitação retidas e 780 pessoas presas por crimes de trânsito.

    Não existe uma estatística oficial da redução do número de acidentes após o início do trabalho do tenente, mas ele acredita que o resultado é positivo. “Eu preciso montar as operações voltadas para um objetivo. 

    E qual é o objetivo? É a multa? Claro que não. Eu ganho muito mais em evitar um hospital cheio de vítimas de acidentes. 

    Empresas vão ganhar porque o funcionário não vai se acidentar, não vai ficar afastado do trabalho. Famílias não vão perder parentes. 

    É muito além do que multas. 

    Quem pensa que todo esse trabalho é feito por multas é mesquinho e não consegue enxergar a grandiosidade do trabalho. 

    A motivação da minha equipe é preservar a vida, é mudar conceitos, é dar segurança à sociedade. Nosso trabalho é gratificante”, afirma.

    O trabalho de Styvenson é admirado por muitos, mas também é alvo de críticas. 

    Recentemente um vídeo em que ele aparece esbravejando dentro de um ônibus com pessoas que foram abordadas e presas foi publicado nas redes sociais e a polêmica sobre possíveis excessos do tenente durante as operações voltou à tona.

    Para se defender, o tenente apresenta números. 

    Segundo ele, de 6 de janeiro até o início de novembro deste ano, foram abordadas quase 50 mil pessoas e 780 foram presas por estarem dirigindo sob efeito de álcool. 

    “Que eu tenha conhecimento, existe apenas um procedimento aberto contra mim na Corregedoria da Secretaria de Segurança Pública e mais nada. 

    Se eu fosse truculento, não teria mais? 

    Quem se sentir ofendido, achar que houve abuso de poder ou desrespeito à dignidade durante as abordagens, tem todo o direito de denunciar”, ressalta.

    Blitz da Lei Seca foi montada na Av. Engenheiro Roberto Freire, na Zona Sul de Natal (Foto: Divulgação/Polícia Militar do RN)Barreiras da Operação Lei Seca são frequentes na Av. Engenheiro Roberto Freire, na Zona Sul de Natal (Foto: Divulgação/Polícia Militar do RN)
     
     
    Agressões e ameaças

    Em quase um ano da Operação Lei Seca na Grande Natal, o tenente e sua equipe, formada por outros 14 policiais militares, já foram alvos de agressões físicas, ameaças e tentativas de suborno. 


    O conhecido 'você sabe com quem está falando?' também já foi usado várias vezes por motoristas. 

    Styvenson conta que durante uma abordagem um homem jogou um copo de uísque nele. 

    Em outra ocasião, um policial levou uma mordida de uma mulher

    E teve até casos de quem tentassse passar por cima dos PMs com um carro.

    “As pessoas deveriam acompanhar uma blitz dessas para ver o que acontece e poder falar com propriedade. 

    Nós já prendemos pessoas com armas, com drogas. 

    Policiais já foram agredidos com socos e chutes. Já teve gente que tentou jogar o carro por cima da gente. 

    E teve até gente que parou, desceu do carro e fugiu deixando pra trás o veículo com grande quantia de dinheiro dentro. 

    Eu estou alí, correndo risco de fazer uma abordagem e levar um tiro. 

    Afinal, ninguém sabe quem é bandido e quem não é, mas as pessoas preferem criticar sem conhecimento de causa”.

    Quando alguém agride fisicamente um policial durante as blitzen, segundo o tenente, é enquadrado também em lesão corporal e o PM processa o agressor. 

    Ele lembra de um caso de um mexicano que, durante a Copa do Mundo em Natal, foi preso por estar dirigindo embriagado. 

    O estrangeiro foi levado para um ônibus e, lá dentro, após apalpar os seios de uma mulher, acabou autuado por assédio sexual.

    De acordo com o tenente, a orientação aos policiais que trabalham na Operação Lei Seca é tratar a todos com educação, independente de quem seja. 

    “Pode estar em uma Traxx ou numa Land Rover. 

    Pode ser um juiz ou um entregador. 

    A orientação é tratar a todos com educação e respeito. Eu não gosto de piada, não gosto de liberdade, não gosto que fique conversando. 

    Não é pra policial ficar conversando na blitz. 

    Se chegar um juiz, será tratado por excelência

    Se for um reitor, chamamos de magnífico. 

    Nós respeitamos todas as autoridades, todas as patentes, assim como respeitamos a todos os cidadão”.

    Vida às avessas

    Quando começou à frente das operações da Lei Seca, o tenente Styvenson Valentim sabia que o trabalho teria repercussão por afetar a todos da mesma forma, independente de cor, classe social, ou patente. 


    Em menos de um ano ele teve a vida vasculhada de todas as formas. “É uma busca incessante por algo que desabone minha conduta”, diz.

    “Encontraram um Gol 1997 em meu nome, que estava na garagem da casa da minha mãe sem rodar há dois anos e com o pagamento do seguro obrigatório atrasado. 

    Nem eu sabia que não estava pago porque o carro é da minha mãe, mas paguei imediatamente. 

    É engraçado porque as pessoas admiram o servidor que cumpre sua função honestamente, que não se corrompe, mas ao mesmo tempo buscam algo de ruim nessa pessoa. É um paradoxo”.

    Após 39 anos presos por homicídio, inocentes são libertados nos EUA


    Wiley Bridgeman e Ricky Jackson foram presos após falso testemunho.
    Pena de morte tinha sido transformada em condenação à prisão perpétua.

     

    Da AP
    Wiley Bridgeman (esquerda) é observado pelo irmão Kwame Ajamu ao falar com repórteres depois de ser considerado inocente nesta sexta (21), após 39 anos na prisão  (Foto: AP Photo/Phil Long)Wiley Bridgeman (esquerda) é observado pelo irmão Kwame Ajamu ao falar com repórteres depois de ser considerado inocente nesta sexta (21), após 39 anos na prisão (Foto: AP Photo/Phil Long)
     
     
    Dois homens que ficaram presos por quase quatro décadas foram liberados nesta sexta (21), após serem inocentados de um assassinato em 1975 por que a testemunha chave contra eles – um garoto que tinha 13 anos na época – retratou seu testemunho.

    Um juiz de apelação civil do condado de Cyyahoga retirou as acusações contra Ricky Jackson, de 57 anos, e Wiley Bridgeman, de 60. 


    A testemunha recuou no ano passado e disse que investigadores da polícia de Cleveland o forçaram a testemunhar que os dois, juntamente com o irmão de Bridgeman, tinham matado o empresário Harry Franks em 19 de maio de 1975.
    Promotores do Condado de Cuyahoga apresentaram na quinta uma petição para retirar todas as acusações contra os três homens, que inicialmente foram sentenciados à morte. 

    Ronnie Bridgeman, de 57 anos, e que agora se chama Kwame Ajamu, foi solto da prisão em janeiro de 2003. 

    Ele compareceu à audiência dos outros dois homens na sexta.

    Quando cancelou o caso contra Jackson, o juiz Richard McMonagle disse, “a vida é cheia de pequenas vitórias e esta é uma das grandes”.


    Ricky Jackson sorri ao ser entrevistado na saída da audiência que concedeu sua liberdade após 39 anos na prisão  (Foto: AP Photo/Phil Long) 
    Ricky Jackson sorri ao ser entrevistado na saída da audiência que concedeu sua liberdade após 39 anos na prisão (Foto: AP Photo/Phil Long)
     
     
    “A língua inglesa nem serve para descrever o que estou sentindo”, disse Jackson ao sair do prédio na sexta. 

    “Estou eufórico. 

    Você se senta na prisão por tanto tempo e pensa nesse dia, mas quando ele realmente chega você não sabe o que vai fazer, você apenas quer fazer alguma coisa”.

    Bridgeman, de 60 anos, disse que nunca perdeu a esperança de que seria libertado definitivamente. 


    “Você continua lutando, continua tentando”, disse.

    Bridgeman abraçou seu irmão Ajamu ao deixar a corte. 


    Ele parecia sobrecarregado pelo turbilhão dos últimos dias, dizendo não ter certeza do que o futuro reserva, a não ser por um jantar comemorativo com peixe no cardápio.

    “Fique comigo. 


    Você vai ficar bem”, disse Ajamu. 

    “Eu não vou te deixar”.
    Jackson e seus advogados planejaram celebrar na sexta em um hotel

    Ao ser perguntado onde ele iria morar, Jackson respondeu: “é irônico. 

    Por 39 anos eu tive um lugar para ficar

    Agora, você sabe, isso é incerto”.

    Amaju disse que em uma entrevista na quinta que a perspectiva de os três estarem juntos novamente era “inacreditável”. 


    Ajamu passou seu 18º aniversário no corredor da morte e estava na prisão quando sua mãe, um irmão e uma irmã morreram.

    “A ideia de que meu irmão – esses dois caras são meus irmãos – estão saindo? 


    Eu nem ligo para mim”, Ajamu disse.

    Pena de morte


    Os três foram condenados à morte por uma lei capital de Ohio que foi declarada inconstitucional pela Suprema Corte dos EUA em 1978.

    As sentenças de morte dos Bridgeman foram transformadas em prisões perpétuas após a decisão. 


    A sentença de Jackson foi mudada em 1977 por causa de um erro nas instruções do júri.

    O processo de três anos que levou às suas libertações começou com uma reportagem publicada na revista Scene em 2011, que detalhava as falhas no caso, incluindo o questionável depoimento de Eddie Vernon. 


    Vernon, que agora tem 52 anos, não se retratou até que um pastor o visitou em um hospital em 2013. 

    Ele caiu no choro durante uma audiência sobre Jackson na terça e descreveu as ameaças dos investigadores e o peso da culpa que carregou por tanto tempo. Vernon não foi localizado nesta sexta para comentar o caso.

    Jackson diz que não guarda rancores de Vernon. “Foi preciso muita coragem para fazer o que ele fez”, disse. 


    “Ele esteve carregando um fardo por 39 anos, assim como nós. Mas, no final, ele se arrependeu, e sou grato por isso”.

    O Ohio Innocence Project assumiu o caso de Jackson após o artigo na Scene, embora não houvessem provas de DNA, a marca registrada nos casos do projeto. Um advogado de Cleveland representou Bridgeman e Ajamu.

    Joe Frolik, um porta-voz do promotor do condado, Tim McGinty, não quis comentar o caso na quinta, a não ser para reiterar uma declaração de McGinty tinha feito na terça: “O estado admite o óbvio”.

    Pastor Davi Passamani abriu novo local de culto em fevereiro após renunciar cargo em igreja depois de investigações de crimes sexuais Polícia Civil disse que prisão preventiva foi necessária porque pastor cometeu crimes usando cargo religioso.

    Advogado alegou que prisão do pastor faz parte de ‘conspirações para destruir sua imagem’. Por Thauany Melo, g1 Goiás 07/04/2024 04h00.    P...