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sábado, outubro 18, 2014

Manifestantes cercam caminhão-pipa em Itu e colocam fogo em volta; veja

Ação foi flagrada durante protesto por falta d'água na quinta-feira (16).


Outro protesto, pacífico, foi realizado nesta sexta-feira (17).

 

Do G1 Sorocaba e Jundiaí


Um flagrante feito durante um protesto contra a falta d’água em Itu (SP), mostra o momento em que manifestantes colocaram fogo em pneus e em contêineres em volta de um caminhão-pipa. 

A ocorrência foi na noite de quinta-feira (16), no bairro São Judas. 

Imagens publicadas na internet mostram o momento da tentativa de ataque e depredação ao veículo.

 O caminhão-pipa estava parado e ia começar a abastecer as casas quando foi atingido por pedras e rojões.



Manifestantes cercam caminhão-pipa em Itu e colocam fogo em volta (Foto: Reprodução/Internet) 

Manifestantes cercaram caminhão-pipa em Itu e
colocam fogo em volta (Foto: Reprodução/Internet)


De acordo com a Polícia Militar, alguns manifestantes tentaram colocar fogo no caminhão-pipa, mas foram impedidos pelos próprios moradores. 

Como não conseguiram incendiar o caminhão, os manifestantes abriram a válvula e deixaram a água escorrer pelo chão.

Um morador do bairro aproveitou a água que jorrava do caminhão para tomar banho.

 O local estava sem fornecimento há uma semana de acordo com os manifestantes. 

Não há registro de suspeitos presos.

Por causa de ataques a caminhões-pipa, a Guarda Civil Municipal começou a escoltar os veículos há cerca de duas semanas. 

A situação ocorre por causa das abordgens dos moradores, que tentam pegar água à força dos veículos. 

A GCM é avisada pela manhã quais os bairros que serão percorridos e acompanham o comboio. 

Três a quatro viaturas ficam à disposição para escoltar os caminhões em alguns bairros.

A concessionária Águas de Itu informou que o bairro está no sistema de rodízio de abastecimento e que, quando a água não chega, os moradores pedem caminhões-pipa.




Mais protestos.

Moradores de Itu fizeram outra manifestação nesta sexta-feira (17) por causa da falta d’água na cidade. 

O protesto foi pacífico e reuniu os manifestantes na praça da matriz. 

Uma faixa com pedido de socorro para resolver o problema da falta de abastecimento foi estendida.

Quem passava pelo local, podia registrar em cartazes a indignação.

 Um drama que se estende há quase nove meses desde que o racionamento foi implantado.  

Um abaixo-assinado também circula pelos bairros da cidade.

 O documento é endereçado ao Ministério Público e recolhe assinaturas da população que pede pela intervenção do estado. 

Os organizadores pretendem enviar o documento ao Ministério Público até a próxima quarta-feira (22).


Falta d'água em Itu (Foto: Reprodução/TV TEM) 
Moradores se arriscam em fontes de água sem garantia de qualidade  (Foto: Reprodução/TV TEM)
Estiagem

A estiagem em Itu (SP) tem feito os moradores enfrentarem um verdadeiro martírio em busca de água. 

Como o cronograma de racionamento não é cumprido e as solicitações de caminhão-pipa nem sempre são atendidas, segundo os moradores, poços, bicas, fontes e lagoas se tornaram pontos de peregrinação na cidade. 

Com um sol forte e uma temperatura em torno de 40ºC, o clima em Itu é bem parecido com lugares onde a escassez de água é mais frequente. 

Buscar água em bicas e córregos se tornou comum para moradores de vários pontos da cidade. 

No bairro Cidade Nova, uma das regiões mais castigadas com o racionamento, são três bicas. 

Canos onde moradores colocam garrafas e baldes para pegar água.

 Durante todo o dia, a cena se repete e há filas.

O problema é que ninguém sabe a qualidade da água. 

O porteiro Jorge da Silva está há quase duas semanas sem uma gota de água em casa. 

Todo dia, ele segue a mesma rotina, cedo e a tarde, vai até um lago que recebe água que vem de uma represa. 

Com a água que sai da tubulação, Jorge não sabe se é de boa procedência. 

"O que a gente sabe é que a água vem de uma lagoa, mas não sabemos se é boa. 

Se quiser tomar banho tem que fazer esse sacrifício. 

Senão, a gente fica sem tomar banho", diz.


Criança toma banho em bica em Itu (Foto: Reprodução/TV TEM) 
Criança toma banho em bica em Itu
(Foto: Reprodução/TV TEM)



Banho e transporte com mala

A água que escorre dia e noite também, usada por tantos moradores, também abastece a família do ajudante de caminhão Jorge Henrique da Silva, que está há quase 20 dias sem água.

A situação é tão crítica que o banho do filho Caio, de 3 anos, tem sido na bica com frequência. 

"Tem que pegar água para lavar louça, lavar roupa. Inclusive tomar banho aqui."



A bica do meio do barranco até alguns meses atrás vivia esquecida, mas quando as torneiras começaram a ficar secas por muito tempo, o local virou o principal ponto do bairro. 

Os moradores improvisam com carrinhos de feira e sacolas.


Morador levou uma mala para conseguir transportar a água (Foto: Reprodução/TV TEM) 
Morador levou uma mala para conseguir
transportar a água (Foto: Reprodução/TV TEM)


Para conseguir levar toda a água que precisa, um eletricista levou uma mala. 

"A mala é a única coisa que eu tenho para transportar a quantidade de água que eu preciso. 

Eu faço de 10 a 12 viagens para as crianças tomarem banho, a mulher lavar a roupa porque faz dias que não cai uma gota d'água na torneira", afirma Severino Dias da Silva.



Itu, mas na situação Já a moradora Maria Eunice da Silva do Nascimento pretende tomar uma atitude extrema. 

Sem saber o que fazer, já que a situação chegou ao limite, ela pretende se mudar de Itu. "Estou triste porque gosto de que estamos, já coloquei a casa à venda. 

A água é sagrada, e como fazemos para sobreviver em um lugar sem água?", questiona a doceira.


Protestos em Rodovias

Na segunda-feira (13) moradores de Itu interditaram as rodovias SP-75 e SP-79 para protestar contra a falta d'água. 

De acordo com a Polícia Militar, mais de 250 pessoas participaram das manifestações. 

Os manifestantes queimaram pneus, galhos de árvore e jogaram entulho na pista impedindo o tráfego no local.

Segundo testemunhas, alguns moradores atiraram pedras contra a polícia. 

 Alguns atos de vandalismo foram registrados durante o protesto, como lixeiras e contêineres queimados.

 Segundo a Polícia, ninguém foi preso. 

 Esta é a segunda manifestação: no domingo (12), moradores protestaram na SP-79, onde atearam fogo em materiais e interditaram a rodovia.


Protesto em Itu interditou duas rodovias: a SP-79 e SP-75 (Foto: Ana Carolina Levorato / G1)Protesto em Itu interditou duas rodovias: a SP-79 e SP-75 (Foto: Ana Carolina Levorato / G1)




'Pontos críticos'

Depois de nove meses de racionamento em Itu, o Comitê de Gestão da Água, órgão recentemente criado na cidade, ligado à prefeitura, mapeou 17 pontos críticos onde a pressurização da rede de abastecimento de água não é suficiente para manter o rodízio.

 Na quinta-feira (9), caminhões-pipa foram encaminhados para bairros como, Parque Industrial, Jardim Rancho Grande, Jardim São Judas, Alto das Palmeiras e Bairro Brasil, parte mais alta da cidade. 




Reservatórios apontam 2% de água e racionamento é ampliado em Itu (Foto: Reprodução/TV TEM) 
Reservatórios chegaram a apontar 2% de água
em Itu (Foto: Reprodução/TV TEM)


A situação em Itu é resultado da falta d'água que assola a cidade desde 5 de fevereiro deste ano, quando a concessionária Águas de Itu implantou o racionamento na cidade. 

No início, o rodízio era feito apenas nos bairros mais altos, onde a distribuição de água é mais difícil. 

Nos meses seguintes, o racionamento foi ampliado pelo menos mais três vezes e atualmente está em vigor na cidade toda.

O problema é que os moradores reclamam que o rodízio de água não é cumprido como anunciado pela empresa e muitos bairros estão sem água há dias.

 Há moradores que relatam que chegam a ficar 15 dias sem água. 

O abastecimento com caminhões-pipa também é alvo de reclamações.

 Até o atendimento ao consumidor gera queixas, já que muitas vezes o morador fica vários minutos no telefone e não consegue ser atendido.

De acordo com a prefeitura, cerca de 300 idosos e pessoas acamadas foram cadastradas como moradores com prioridade de abastecimento. 

O Comitê informa ainda que escolas, creches, unidades de saúde e outros prédios públicos são atendidos com caminhões-pipa no período noturno.

Entenda a crise



Apesar do Ministério Público já ter recomendado à prefeitura que reconheça o estado de emergência e calamidade pública, a prefeitura decidiu não acatar a medida.

 Em entrevista, o prefeito afirmou que o decreto não seria pedido já que não está faltando água para manter os serviços essenciais, como hospitais e escolas. 

O chefe do executivo afirmou também que foi protocolado um decreto para captação em 24 poços e reservatórios de uma indústria de bebidas do município.
 


No entanto, conforme o documento enviado em julho, o Ministério Público aponta que a precariedade no abastecimento de água para a população não decorre exclusivamente do período de estiagem, mas sim de anos de má gestão e falta de investimentos no aumento da armazenagem de recursos hídricos, além da construção de novas barragens, desassoreamento das já existentes e modernização dos sistemas de tratamento e distribuição.



Após o Ministério Público reforçar a importância de que as reclamações sobre a falta d'água na cidade sejam registradas, o órgão já registrou mais de 1 mil ocorrências em menos de uma semana. 

Em um dia, 400 reclamações de moradores foram protocoladas e anexadas ao inquérito encaminhado ao Poder Judiciário. 

Na ação, o MP apresentou uma carta de recomendação ao prefeito para que tome previdências no sentido de tentar amenizar a situação dos reservatórios.





De acordo com a liminar, caso a água não chegue até o imóvel, a população deve reclamar na concessionária que terá que resolver o problema em 48 horas e a prefeitura será multada. 

Para o promotor, a intenção do órgão é esclarecer à população sobre os seus diretos. 

“Nós intensificamos a importância dos registros já que as pessoas não sabiam o que fazer e quem procurar. 

Temos outros pontos de atendimento, mas vários moradores chegam aqui e dizem que estão sem água a muito mais dias do que o tempo aceito pelo MP”, diz. 

O morador também deve fazer a denúncia no Ministério Público, localizado na Avenida Goiás, 194, no bairro Brasil.

 


Itu decreta racionamento e corta abastecimento de água após as 20h (Foto: Reprodução/TV TEM)Represas de Itu estão secas há meses (Foto: Reprodução/TV TEM)

Ministra do Meio Ambiente diz que Sudeste vive seca ‘fora da curva’

Izabella Teixeira sobrevoou Serra do Cipó, atingida por incêndio há 7 dias.
Ela estima que chamas queimaram cerca de 10% do parque nacional.

 

Pedro Ângelo Do G1 MG
Ministra avalia que seca no Sudeste é fora da curva (Foto: Pedro Ângelo/G1) 
Ministra avalia que seca no Sudeste é fora da curva (Foto: Pedro Ângelo/G1)

 
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, disse nesta sexta-feira (17) que o Sudeste vive uma estiagem “fora da curva”. 

A declaração foi feita após ela sobrevoar o Parque Nacional da Serra do Cipó, na Região Central de Minas Gerais, área que é atingida por incêndio há uma semana.  

“É uma época de muita seca, talvez uma seca única, do ponto de vista do que está acontecendo aqui no Sudeste. 

É uma seca realmente fora da curva. [...] O Brasil precisa ter chuva”, disse.

Durante a coletiva de imprensa, no Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, a ministra também avaliou a situação da Serra do Cipó. 

Segundo ela, até o último dia 14, o fogo havia atingido cerca de 2,5 mil hectares.  

A estimativa atual, conforme Izabella Teixeira, é que as chamas já tenham atingido 3 mil hectares, o que corresponde a cerca de 10% da área total do parque nacional

 Já fora dele, na área de proteção ambiental, a estimativa repassada pela ministra é que tenham sido queimados de 5 a 7 mil hectares.

Segundo ela, a causa do incêndio ainda é desconhecida. 

As chamas começaram na região do Morro da Pedreira, onde o fogo já foi controlado, assim como na área conhecida como Travessão. 

A ministra disse que o local de maior complexidade para o combate é perto do Rio Preto, por se tratar de um local de difícil acesso.

Ministra estima que incêndio atingiu 10% do Parque Nacional da Serra Cipó (Foto: Reprodução/TV Globo)Ministra estima que incêndio atingiu 10% do Parque Nacional da Serra Cipó (Foto: Reprodução/TV Globo)

O trabalho do controle do incêndio na Serra do Cipó não conta com bombeiros militares. 

Aproximadamente cem brigadistas, entre combatentes do Instituto Chico Mendes, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e moradores da região, estão mobilizados. 

Três aeronaves – um helicóptero e dois air tractors – auxiliam o combate.

A ministra informou que mais 15 brigadistas do Ibama serão deslocados nos próximos dia para a Serra do Cipó. 

Eles trabalhavam na região de São João das Missões, no Norte de Minas, onde o fogo já foi extinto. 

"O que nós estamos tendo necessidade agora é de substituir as pessoas que estão lá, que estão exaustas, estão dormindo na mata. 

(...) Eles acampam lá, eles ficam lá combatendo e tem um sistema de rodízio”, pontuou a ministra.

De acordo com Izabella Teixeira, ainda está sendo avaliado o impacto do incêndio à fauna da Serra do Cipó, região que abriga “uma diversidade biológica enorme”.
Cerca de cem brigadistas atuam no combate ao fogo (Foto: Reprodução/TV Globo)Cerca de cem brigadistas atuam no combate ao fogo (Foto: Reprodução/TV Globo)
    Impacto à fauna da região da Serra do Cipó ainda é avaliado (Foto: Reprodução/TV Globo)Impacto à fauna da região da Serra do Cipó ainda é avaliado (Foto: Reprodução/TV Globo)

    Eike entrega OGX a credores para se livrar de dívida de R$ 13,8 bilhões

    Com reestruturação, empresário não é mais principal acionista da empresa.

    Ações da petroleira voltarão a ser negociadas em Bolsa, segundo a CVM.

     

    Do G1, em São Paulo
     Eike cede OGX a credores para se livrar de dívida (Jornal Hoje)
    O empresário Eike Batista não é mais o principal acionista da petroleira OGPar, a antiga OGX. 


    Na noite desta quinta-feira (16), dando continuidade ao processo de recuperação judicial da companhia, o ex-bilionário entregou o controle da empresa aos credores para se livrar de uma dívida de R$ 13,8 bilhões, segundo documento protocolado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
    A ação já estava prevista no plano de  recuperação judicial apresentado pela empresa à Justiça em fevereiro deste ano.


    O processo funcionou da seguinte maneira: a empresa emitiu 86.255.986 novas ações ordinárias, que dão direito a voto, ao preço de R$ 160 cada. 

    Os papéis serão distribuídos entre os credores — apenas os que aceitaram participar da restrução da dívida da empresa — , proporcionalmente ao que eles têm direito a receber.

    Com a restruturação, as ações da empresa também voltarão a ser negociadas na Bovespa, diz CVM. 

    Segundo o documento, as ações serão negociadas na Bolsa sob o código "OGSA3" — as ações já existentes têm o código "OGXP3". 

    Ainda não há data para o início da negociação desses papéis.
    Segundo documento da OGPar protocolado na CVM, "tal passo viabilizará a manutenção e
    crescimento das atividades e operações do Grupo OGX".

    Nesta quinta-feira (16), a MMX, também de Eike Batista, entrou com pedido de recuperação judicial na Justiça estadual de Minas Gerais, em Belo Horizonte. 

    Segundo a mineradora, a medida foi necessária diante da situação econômica da companhia.



    Turbulências na OGX

    A OGX entrou com pedido de recuperação judicial em 30 outubro de 2013, quando declarou uma dívida consolidada de R$ 11,2 bilhões.

     As turbulências tiveram início em 2012, quando a companhia divulgou que a vazão de óleo nos primeiros poços perfurados em um campo na bacia de Campos era de apenas um terço do que o mercado esperava.

     No dia seguinte, as ações da companhia fecharam em queda de 26,04%.

    Esse fato foi sucedido por novas frustrações com o nível de produção da OGX. 

    As ações da petroleira atingiram novas mínimas, acumulando uma queda de mais de 95% desde a cotação máxima registrada pelos papéis da companhia, em outubro de 2010, segundo levantamento da consultoria Economatica.

    Após o anúncio, as principais agências de classificação de risco passaram a rebaixar a nota de crédito da petrolífera de Eike Batista

     No início de outubro de 2013, a OGX comunicou ao mercado que não pagaria cerca de US$ 45 milhões das parcelas referentes a juros de dívidas emitidas no exterior, vencidas no dia 1º deste mês. 

    No final daquele mês, entrou com pedido de recuperação judicial.

    ANA dá autorização para Sabesp utilizar 2ª cota do volume morto

    Agência voltou a alertar que empresa já fez captação ilegal na Atibainha.


    Liminar judicial que impedia captação foi derrubada pelo governo estadual.

     

    Isabela Leite  
    Do G1 São Paulo
    Um dos seis reservatórios do Sistema  Cantareira chegou ao nível operacional zero - GNews (Foto: Reprodução/GloboNews)Volume morto da represa Atibainha chegou ao nível operacional zero na quinta (Foto: Reprodução/GloboNews)

    A Agência Nacional de Águas (ANA) deu autorização formal para a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) captar a água da segunda cota do volume morto do Sistema Cantareira. 

    A liberação foi divulgada nesta sexta-feira (17). A captação estava vetada pela Justiça Federal, mas o governo de São Paulo conseguiu derrubar a liminar na quinta-feira (16).

    A agência federal afirmou que o uso dos 106 bilhões de litros de água disponíveis na reserva técnica II da Cantareira deve ser feito em parcelas, que considerem volume garantido para a população da Região Metropolitana de São Paulo e atendidas pelos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (bacia PCJ) até 30 de abril de 2015 . 

    A Sabesp deverá enviar um plano das cotas até o fim de novembro para que não ocorra desabastecimento.

    A ANA também voltou a alertar em documento que a Sabesp já fez captação ilegal na Represa Atibainha, explorando a água abaixo da cota autorizada pelos órgãos reguladores

    O governo paulista nega que tenha avançado sobre a segunda cota do volume morto sem permissão e diz que ele só será usado caso necessário.

     A reserva técnica I, explorada desde maio, já teve 160,4 bilhões de litros bombeados de um total de 182,5 bilhões de litros.

    Para liberar o uso da segunda cota, a ANA avaliou a projeção de demanda do Cantareira, que apresentou redução de vazão durante o período de chuva. 

    O relatório enviado pela Sabesp detalha a forma de utilização da reserva e faz projeções sobre a situação do Cantareira.

    Após ser informada sobre a autorização para a captação do volume morto, a Sabesp informou, em nota que o sistema totalizará, com a reserva II e os 40 bilhões de litros do volume atual, 146 bilhões de litros. 

    Em termos percentuais, serão mais 10,7%. De qualquer forma, a companhia alegou que a segunda cota só será usada se for necessário.

    Fim do 1º volume morto

    Na análise da ANA sobre os dados da própria Sabesp, há possibilidade que a primeira cota do volume morto acabe antes de 15 de novembro, caso não chova.  

    A hipótese contraria a declaração do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, que negou o término da reserva técnica no próximo mês.


    Alckmin também considerou "deturpada" a afirmação da presidente da Sabesp, Dilma Pena, sobre o fim da água em meados de novembro caso não chova.

    “Nós temos uma disponibilidade suficiente para atender a população nesse regime de chuvas até meados de novembro", disse Dilma Pena em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), na Câmara de Vereadores.

    Após ter criticado a repercussão das declarações de Dilma Pena, Alckmin foi questionado sobre qual seria o prazo para o fim da água. “Não tem data, não tem data", disse. 

    "Não vai acabar a água. 

    Vai acabar uma reserva técnica. 

    E se acabar há uma segunda reserva técnica muito maior", disse o governador, que conta com a ajuda do tempo para afirmar que não há prazo previsto para o fim da primeira cota.

    “E não vai chover mais?”, questionou.

    A agência federal diz ter detectado que o volume de chuva registrado nas represas - chamado de vazão afluente - entre 1º e 13 de outubro é 3,8 vezes menor que o apontado no relatório da Sabesp para o período.

    Isso significa que nos 13 primeiros dias do mês, o volume de água que não chegou ao sistema foi de 12,8 milhões de metros cúbicos, volume 29% do atual disponível dos reservatórios.

    O presidente da ANA, Vicente Andreu, diz que a agência foi favorável à utilização da reserva técnica II por causa da "severa estiagem que levou à redução acentuada das vazões afluentes ao Sistema Equivalente (represas Jaguari-Jacareí, Cachoeira e Atibainha)", mas ressaltou que o Cantareira deve operar com, no mínimo, 10% do volume útil original. 

    Isso corresponde a 97,4 milhões de metros cúbicos de água, volume observado pela última vez em 30 de abril.

    O órgão regulador também quer que a operação do sistema use previsões de vazões afluentes (chuva nas represas) mais conservadoras e reavaliadas semanalmente para torná-las mais condizentes com os valores observados a serem efetuados pela ANA e o DAEE com base nas previsões dos institutos de meteorologia. 

    E, mesmo com chuva entre outubro deste abo e abril de 2015, as represas devem operar com a meta de recuperação do volume útil dos reservatórios.

    Captação ilegal e falta d'água 

    Na quinta-feira, o governador Geraldo Alckmin negou que a Sabesp realizou captação ilegal da segunda cota do volume morto, como atestou relatório divulgado pela ANA. 

    "É óbvio que não estamos utilizando [a 2ª cota]", afirmou o governador. “Se nós temos ainda 40 bilhões de litros de água da primeira reserva técnica, porque você vai entrar na segunda? 

    Não tem sentido, é um tecnicismo”, disse Alckmin.

    Ampliação do bônus

    Para ajudar a solucionar a crise do desabastecimento de água, Alckmin informou que propôs à Sabesp um bônus gradual. 

    Com isso, o usuário não precisaria atingir os 20% de redução para obter o desconto, que seria feito de acordo com o que ele economizou. 

    A medida valerá para toda a região metropolitana e Campinas.

    “Às vezes a pessoa reduziu o consumo 15%, 18%,19%, mas não ganhou o bônus, não conseguiu chegar nos 20%, então acaba desanimando. 

    Então, nós propusemos a Sabesp para que dê também bônus menores.

    Quem economizou 5%, terá 5% de redução da conta de água, além do que já economizou”, disse Alckmin.

    Bolha de calor faz cidades pelo país atingirem picos de temperatura

    Massa de ar quente e seco está sobre regiões Sudeste e Centro-Oeste.
    Fenômeno deve durar até segunda, quando chega frente fria com chuvas.

     

    Do G1, em São Paulo
    Paulistanos enfrentam calor de 37ºC na Praça da República, esquina com Rua Barão de Itapetininga, no centro de em São Paulo (SP) (Foto: Renato S. Cerqueira/Futura Press/Estadão Conteúdo)Paulistanos enfrentam calor de 37ºC na Praça da República, esquina com Rua Barão de Itapetininga, no centro de em São Paulo (SP) (Foto: Renato S. Cerqueira/Futura Press/Estadão Conteúdo)

    A massa de ar quente e seca que está sobre o Sudeste, Centro-Oeste e parte do Nordeste já fez com que a temperatura de algumas cidades das regiões batessem recordes históricos de calor.

    Na cidade de São Paulo, a temperatura quebrou seu recorde absoluto nesta sexta-feira. Às 14h, a temperatura registrada na estação do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) no Mirante de Santana, na Zona Norte, foi de 38,7ºC.

     Este foi o registro mais alto desde 1943, quando começaram as medições.

     recorde anterior era de 37ºC, registrado em 20 de janeiro de 1999.

    Em Campinas (SP), a temperatura chegou a 38,1ºC, igualando-se à temperatura mais alta registrada na cidade desde 1988, quando o Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura (Cepagri) começou as medições.

     Como o Inmet não possui estação na cidade, o órgão considera os dados do Cepagri como oficiais.

    O Inmet também registrou um pico anual de calor em Presidente Prudente na tarde desta sexta-feira. 

    A cidade alcançou a maior temperatura desde o início do ano: 38,8º C. 

    O recorde anterior foi em fevereiro, quando os termômetros aferiram 36,8º C.

    Com 40ºC, São José dos Campos também registrou a temperatura mais alta do ano na tarde desta sexta-feira, segundo informação do Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos (Cptec), de Cachoeira Paulista. 

    A temperatura foi 2ºC superior à registrada na última segunda (13), recorde anual até então.

    Temperatura em São José  foi recorde de 2014 (Foto: Carlos Santos/ G1) 

    Temperatura em São José dos Campos foi recorde de 2014 nesta sexta (Foto: Carlos Santos/ G1)

    Segundo o Inmet, Taubaté registrou a maior temperatura em dois anos, com 38,7ºC nesta sexta.

     O recorde anterior era de 38,3ºC, registrado em 30 de outubro de 2012.

    Sorocaba (SP) teve o dia mais quente do ano nesta sexta-feira, ainda segundo o Inmet.

     A máxima registrada foi de 37,8ºC durante a tarde, com sensação térmica de aproximadamente 40ºC.

    Após uma sequência de recordes de calor na região de Franca (SP) e de Ribeirão Preto (SP), os termômetros registraram uma leve queda nesta sexta-feira. 

    Segundo o Inmet, Barretos (SP), que chegou a marcar 41,2ºC na quarta-feira (15), alcançou 40,8ºC nesta tarde. 

    Em Ribeirão Preto, os termômetros atingiram 39ºC nesta sexta-feira, depois de vários dias com temperaturas na casa dos 40ºC.

    O Rio de Janeiro não bateu recorde de temperatura nesta sexta (o termômetro registrou 35,6°C, em Santa Cruz, na Zona Oeste), mas, ao longo do fim de semana, a temperatura pode chegar a 39ºC. 

    Na segunda-feira, o Rio teve o dia mais quente do ano, com 41,6°C registrado na Zona Oeste, de acordo com o Inmet.

    Cuiabá (MT) registrou 40,4°C. A máxima do ano na cidade foi registrada nesta quinta-feira, quando atingiu 40,6ºC. 

    Os dados são do 9º Distrito de Meteorologia, do Instituto Nacional de Meteorologia (Inpe).

    Céu de Campo Grande nesta sexta-feira (17) (Foto: Maria Caroline Palieraqui/G1 MS) 
    Céu de Campo Grande nesta sexta-feira
    (Foto: Maria Caroline Palieraqui/G1 MS)
    Com uma temperatura de 42,5ºC, as cidades de Três Lagoas e Água Clara (MS) tiveram a quarta maior temperatura já registrada no Mato Grosso do Sul.

     O calor só foi maior em três ocasiões: Em 1962, quando fez 43,8ºC e 43ºC em 15 e 15 de novembro de 1962, em Corumbá, e em 15 de outubro de 2012, quando fez 42,9ºC em Coxim.

    Em Curitiba, esta sexta teve uma tarde de extremos: no meio da tarde, os termômetros do Instituto Simepar registraram 35,3 °C, a segunda maior desde a instalação do equipamento.

     Às 17h, a temperatura despencou para 20 °C, junto com um temporal que lavou as ruas da capital paranaense

    Entenda a 'bolha de calor'

    De acordo com Vitor Kratz, meteorologista da Climatempo, a “bolha de calor histórica” se formou devido ao fortalecimento do ar seco na atmosfera. 

    Com isso, ela bloqueia desde o início desta semana a entrada de frentes frias, responsáveis por dar um refresco com a derrubada das temperaturas e formação de chuvas.

    O ápice da ar muito quente será entre sábado e domingo. 

    É provável que os estados de Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais, São Paulo e Paraná sintam mais os efeitos.

    Mas a partir da segunda-feira (20), a atmosfera deve ficar mais úmida e o ar seco começa a perder força. 

    A tendência é que a partir da próxima semana, novas frentes frias cheguem ao Sudeste, Centro-Oeste e parte do Nordeste e provoquem chuvas, mas sem grandes acumulados de precipitação.

    quinta-feira, outubro 16, 2014

    Provas apontam que vigilante preso em Goiânia é o serial killer, diz polícia


    Exame balístico provou que arma apreendida com jovem matou 6 mulheres.
    Segundo a polícia, ele confessou ter matado 39 pessoas na capital.

     

    Luísa Gomes Do G1 GO
    Vigilante Tiago Henrique Gomes da Rocha é apresentado pela polícia como serial killer em Goiânia, Goiás (Foto: Luísa Gomes/G1) 
    Vigilante Tiago da Rocha é apresentado como autor de 39 homicídios (Foto: Luísa Gomes/G1)
     
     
    O delegado Deusny Aparecido, que coordenou a força-tarefa da Polícia Civil na investigação da série de mortes de mulheres em Goiânia, informou que as provas coletadas revelam que o vigilante Tiago Henrique Gomes da Rocha, de 26 anos, é o serial killer que agia na capital. 

    Ele é apontado pela polícia como autor confesso de 39 homicídios. 

    Os detalhes da investigação foram divulgados nesta quinta-feira (16) em uma entrevista coletiva.

    "Já sabíamos que ele era o alvo, já tínhamos as provas. Então, foi apenas ouvi-lo. 

    E quando ouvimos, fizemos a oitiva dele, e ele não teve nem como negar", afirmou Deusny. 

    Para a polícia, o vigilante admitiu ser responsável por 15 das 16 mortes cometidas por motociclistas investigadas há dois meses pela força-tarefa da corporação.

    Na entrevista desta quinta-feira, a corporação alegou que não há dúvidas de que Tiago é o autor dos crimes e apresentou objetos como roupas, armas, capacete e a motocicleta que, segundo os policiais, foram usados nos homicídios. 

    O material foi apreendido na casa do suspeito. 

    Uma técnica em balística também afirmou que exames comprovaram que os disparos que mataram seis mulheres saíram do revólver calibre 38 encontrado com Tiago.

    Deusny Aparecido afirma que, para chegar à identificação do homem, foram ouvidas 200 pessoas, além de analisadas 576 placas de veículos suspeitos, 50 mil fotografias de infrações de trânsito e mais de 300 horas de câmeras de segurança passaram por processos de melhoramento de imagens

    Além das filmagens das mortes de mulheres, o homem foi gravado quando cometia roubos a estabelecimentos comerciais, como agências lotéricas e padarias.

    Prisão

    De acordo com o delegado, antes de ser capturado, a polícia não tinha o nome do suspeito, mas já sabia de todas as suas características físicas. 


    Assim, na sexta-feira (10), foi emitido um mandado de prisão temporária para um “homem branco, com idade aproximada de 25 anos, aproximadamente 1,87 metro de altura, complição física atlética, sem barba ou bigode, com pelos no peito, rosto afilado, cabelos pretos, curtos e lisos e sobrancelhas grossas, que normalmente se veste bem”. 

    O mandado também descreve que o suspeito usava capacete e motocicleta de cor preta com placa adulterada.

    “Então, soltamos, em caráter estratégico, todas as nossas equipes, que se postaram em locais que chamamos de ponto base em toda Goiânia para tentar localizar esse elemento, porque nós não tínhamos o local, nem o nome dele. 

    Uma das equipes, após uma grande reunião nossa, nos ligou avisando que na sua vigilância se deparou com esse elemento e estava com o alvo na mão”, relata Deusny.
    Motocicleta apreendida com homem suspeito de assassinar 29 pessoas em Goiânia, Goiás (Foto: Luisa Gomes/ G1) 
    Motocicleta apreendida com o vigilante (Foto: Luisa Gomes/ G1)
     
     
    O vigilante foi preso na Avenida Castelo Branco, na terça-feira (14). 

    Em seguida, ele foi encaminhado à Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH), onde prestou depoimento e, de acordo com o delegado, confessou os crimes. 

    No dia seguinte, Tiago foi transferido para uma cela na Delegacia Estadual de Repressão a Narcóticos (Denarc) onde deve permanecer até que o inquérito seja concluído.

    Na manhã desta quinta-feira (16), ele tentou se matar na cela. 

    O advogado do suspeito confirmou ao G1 que ele cortou os pulsos com o vidro da lâmpada. 

    Ele foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros e passa bem.

    Investigação

    Apesar de no início das investigações ter afirmado ter convicção de não se tratar de um único autor das mortes de mulheres, a Polícia Civil disse agora que há cerca de um mês já tinha elementos suficientes que apontavam o vigilante como o assassino nos crimes investigados pela força-tarefa.


    Dentre as provas reunidas, estão imagens de câmeras de segurança que, segundo a polícia, mostram que o homem tentava despistar a polícia usando uma capa vermelha sobre o tanque da moto de cor preta.

    Outras provas apresentadas pelos policiais são roupas apreendidas na casa do suspeito que coincidem com as filmagens de câmeras de segurança, além de objetos como uma faca e um martelo usados para cometer os homicídios.
    Bárbara, Wanessa, Juliana, Janaina, Taynara e Isadora foram algumas das vítimas do suposto serial killer em Goiânia, Goiás (Foto: Arquivo Pessoal)Bárbara, Wanessa, Juliana, Janaina, Taynara e Isadora estão entre as jovens mortas (Foto: Arquivo Pessoal)
     
     
    Também nesta quinta-feira, a Polícia Técnico-Científica afirmou que os resultados de exames de balística da arma apreendida com Thiago coincidiram com os disparos efetuados em seis homicídios de mulheres na capital

    De acordo com a técnica em balística Tatiane Pires Batista, houve compatibilidade nos casos de Ana Lídia de Souza e Isadora Aparecida Cândida dos Reis, ambas de 15 anos, Juliana Neubia 22, Rosirene Gualberto, 29, Taynara Rodriguez da Cruz, 13, e Thamara da Conceição Silva, 17.

    Vítimas

    Dentre os crimes confessados pelo vigilante, 14 eram investigados pela força-tarefa. 


    Dois dos crimes investigados pela equipe não foram assumidos pelo homem: a morte de Danielly Garmus da Silva, 23 anos, e a tentativa de homicídio de Daiane Ferreira de Morais, 18.

    Entretanto, ele confessou outras duas mortes de mulheres que eram apurados de forma independente e, após a confissão, a polícia os incluiu na força-tarefa. 

    São eles os homicídios de Arlete dos Anjos Carvalho, 16, e de outra mulher identificada apenas como Edimila, mas que a polícia não detalhou o caso.

    Outros oito homicídios confessados são de homens moradores de rua. 

    Quinze mortes assumidas pelo homem ainda estão sendo apuradas pela polícia, que não especificou o sexo e outras informações das vítimas. 

    Os crimes foram cometidos a partir de 2012.

    Segundo Deusny, durante o depoimento, o homem lembrou com detalhes de todos os crimes. Ele citou, por ordem cronológica, os assassinatos, mas não lembra o nome de todas as vítimas.

    Mapa dos assassinatos em Goiás (Foto: Arte/ G1)
     
    Mortes de mulheres.

    O primeiro crime da série de assassinatos contra mulheres em Goiânia ocorreu em 18 de janeiro deste ano, quando Bárbara Luiza Ribeiro Costa, de 14 anos, foi executada por um motociclista no Setor Lorena Park. 


    A morte mais recente foi a de Ana Lídia Gomes, baleada em um ponto de ônibus no Setor Conjunto Morada Nova, no dia 2 de agosto. 

    Um motociclista passou pelo local e disparou contra a garota, que não resistiu aos ferimentos.

    Entre as outras mortes investigadas pela força-tarefa estão a da dona de casa Lílian Sissi Mesquita e Silva, de 28 anos, em 3 de fevereiro, e a de Janaína Nicácio de Souza, de 25 anos, morta no dia 8 de maio. 

    Todas as vítimas de série de assassinatos eram jovens, mas não tinham perfil parecido.

    De acordo com a polícia, dentre os demais crimes cometidos pelo homem, estão mortes de moradores de rua e homossexuais. 

    Os outros homicídios de mulheres não assumidos pelo homem, segundo a Polícia Civil, continuarão sendo investigados.

    No ano passado, o Ministério Público Estadual ofereceu denúncia contra o vigilante por furtar uma placa de uma motocicleta no estacionamento de um supermercado de Goiânia. 

    Imagens de câmeras de segurança mostram ele cometendo o crime.

    Também no ano passado, ele foi preso em flagrante em uma motocicleta com placa roubada, mas foi solto. 

    O caso foi registrado no 5º Distrito Policial.

    Segundo a Polícia Civil, o jovem foi identificado em imagens registradas por câmeras de segurança no último domingo (12), próximo à lanchonete em que uma mulher foi agredida por um motociclista. 

    O caso foi incluído na força-tarefa.

    Segundo testemunhas, o motociclista de capacete vermelho atirou na jovem, mas a arma falhou. 

    Então, ele deu um chute na boca dela.

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