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terça-feira, agosto 19, 2014

O SISTEMA IGREJÁRIO E OS DESIGREJADOS


Juarez Fragata dos Santos
ANALOGIA I


Nasci e vivi até os doze anos de idade num lugarejo que na época não havia se quer energia elétrica. 

Uma de minhas diversões favorita era a pesca à linha e caniço nas águas límpidas da estreita sanga que desaguava num afluente do rio Uruguai que, por sua vez ia à Bacia Platina, e por sequência ao Oceano Atlântico. 

Ali era possível ver nas partes mais profundas os peixes maiores, como se estivessem em estado de imóvel, alheios à agitação dos lambaris que formavam cardumes de acordo com seus tamanhos. 

Para mim se tornara inevitável não fazer uma analogia entre os peixes daquela sanga e os líderes do sistema igrejário de nossos dias. 

Comparo os peixes maiores que ficavam no fundo do riacho, em estado de calmaria, sossegados, aos pregadores que, deveras, apregoam a palavra de Deus. Estes pregadores verdadeiros, sinceros, dificilmente aparecem na mídia, permanecendo meio as escondidas, não por vontade própria, mas porque de contínuo procuram agradar ao Senhor, e não aos homens, pregando sempre o que Deus manda, e não aquilo que as turbas querem ouvir.  

Já os pregadores que fazem uso dos meios de comunicação (imprensa, televisão, rádio, etc..), que invadem espaços, e não medem as consequências de seus atos, nada condizente com os frutos do Espírito Santo, são para mim como os cardumes de lambaris, irrequietos, habitantes de águas rasas, procurando sempre agradar as pessoas. 

Para corroborar com o que acabei de dizer vou lhes contar uma historinha: meu pai é daqueles que acredita que coisas boas não batem na porta de ninguém. 

Se alguém quer produto de qualidade tem que procurar minuciosamente, e usa o seguinte questionamento para dar sustentáculo a sua tese: Alguém já viu um médico receitar remédio de propaganda a algum paciente?
Em outras palavras meu progenitor diz que, se remédios que têm marketing farmacêutico, de fato, fossem bons, os médicos os receitariam aos seus pacientes. 

Até que o mesmo pega leve. 

O problema seria se o mesmo dissesse: Vocês já viram o mover do Espírito Santo em denominações que investem em marketing?

Continuarei fazendo uma analogia entre o riacho e o sistema igrejário. 

Eu costumava pescar com minhocas. 

O primeiro passo era colocar isca no anzol. 

O segundo era lançá-lo a água. 

Uma vez n’água ocorria uma coisa interessante. 

Os cardumes de pequenos lambaris, de imediato atracavam-se no anzol, levando-o, de um lado para o outro, arrancando pequenos pedaços da minhoca que o cobria, e quando conseguia atingir o fundo d’água já estava completamente sem isca, tornando-se impossível fisgar um peixe de porte consideráveis para os padrões do riacho.

Efésios 4/ 13-14: Desse modo todos nós chegaremos a ser um na nossa fé e no nosso conhecimento do Filho de Deus. 

E assim seremos pessoas maduras e alcançaremos a altura espiritual de Cristo.
Então não seremos mais como crianças, arrastados pelas ondas e empurrados por qualquer vento de ensinamentos de pessoas falsas. 

Essas pessoas inventam mentiras e, por meio delas, levam outros para caminhos errados.

Se colocarmos os anzóis no lugar das crianças, e os cardumes de lambaris no lugar das ondas, o verso 14 ficaria do seguinte modo: Então não seremos mais como anzóis, arrastados pelos lambaris,e empurrados por qualquer vento de ensinamentos de pessoas falsas.

Como descrevi logo acima quando o anzol atingia a água os cardumes de lambaris levavam-no, de um lado para o outro, cada um arrancando um pedacinho da minhoca que cobria o minúsculo gancho metálico que, quando chegava aos peixes maiores já estava completamente sem isca.

Ainda fazendo uma analogia entre as crianças e os anzóis, os cardumes de lambaris e os falsos líderes do sistema igrejário que fazem uso dos meios de comunicação para difundir seus ensinamentos. 

Podemos dizer que, assim como os cardumes de lambaris fazem com o anzol, arrastando-o, de um lado para o outro, estes falsos líderes fazem com o ser humano, levando-o, de um lado para o outro por ventos de ensinamentos.

1 Timóteo 6/ 3-5: Se alguém ensina alguma outra doutrina, e se não conforma com as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo, e com a doutrina que é segundo a piedade, é soberbo, e nada sabe. 

Mas delira acerca de questões e contendas de palavras, das quais nascem invejas, porfias, blasfêmias, ruins suspeitas, perversas contendas de homens corruptos de entendimento, e privados da verdade, cuidando que a piedade seja causa de ganho; aparta-te dos tais.

Hebreus 13/ 9: Não vos deixeis levar em redor por doutrinas várias e estranhas, porque bom é que o coração se fortifique com graça....

É claro que nós não podemos exigir que uma pessoa desejosa de Deus, mas que pouco sabe a respeito das Escrituras, tenha a capacidade de discernir quais são as doutrinas estranhas, e quais são as verdadeiras, para assim se livrar dos cardumes de lambaris. 

É bom que se diga que, dentro dos templos os cardumes de lambaris se transformam em cardumes de piranhas devorando as pessoas financeiramente, psicologicamente, levando-as, a descrença, a duvidar de tudo que diz respeito às verdades bíblicas. Por isso, quando essas pessoas chegam ao fundo, isto é, aos pregadores que apregoam verdadeiramente o evangelho de Cristo, elas não conseguem crer, em decorrência das muitas manipulações, e artimanhas por parte desses líderes do sistema igrejário.

Mateus 23/ 13: Mas ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que fechais aos homens o reino dos céus; e nem vós entrais nem deixais entrar aos que estão entrando.

Esses líderes marqueteiros do sistema igrejário fazem de tudo para impressionar, e não ensinar os povos, causando o mesmo efeito que os escribas e fariseus causavam nos dias de Jesus, ou seja, fecham aos seres humanos o Reino dos Céus, não entram e não deixam entrar aqueles que estão entrando.

E de que modo os mesmos impedem as multidões de entrarem no Reino?

Ora, por meio de falsidade, engano, impostura e tantas outras coisas semelhantes a essas. 

Meu pai se chama Moisés, e eu tenho um colega que tem o mesmo nome, e coincidentemente ambos me disseram, obviamente, em momentos diferentes, que vez por outra costumam ligar a televisão, nos canais que transmitem programas religiosos tidos como evangélicos. 

Segundo eles este ato tem a ver com o desejo de ver o cinismo estampado na cara dos tais supostos pregadores que certamente não conseguem enganar uma pessoa em seu juízo perfeito.

ANALOGIA II

Em meados do século XIX iniciara-se o uso de fertilizantes químicos na agricultura. Hoje, a agricultura tida como convencional, faz uso de enormes quantidades de doses de inseticidas, fungicidas, herbicidas e adubos químicos altamente solúveis, fazendo com que os alimentos tenham baixo valor nutricional, sendo que o seu nível tóxico pode ser o responsável por muitas doenças que afetam o homem, numa escala crescente. 

Ademais, os agroquímicos contaminam o meio ambiente, ou seja, a água, o ar, a terra, a flora e a fauna. 

Já no que diz respeito às técnicas usadas para se obter o produto orgânico implicam no emprego de compostagem, da adubação verde, o manejo orgânico do solo, e da variedade de culturas, fazendo com que o alimento seja, sadio, limpo, com alta qualidade biológica.

É possível encontrar alimentos produzidos pelo sistema agrícola convencional, isto é, que faz uso de inseticidas, fungicidas, herbicidas, e adubos, nas mais simples quitandas, mercearias, assim como em grandes redes de supermercados, coisa que não ocorre com os produtos orgânicos. 

Estes produtos que se derivam de sistemas agrícolas baseados em processos naturais, e que, por isso, não agridem a natureza, mantendo, assim, a vida do solo intacta, só é possível encontrar em lugares específicos, e o preço é bem acima dos produtos produzidos com fertilizantes químicos.

Como acabamos de conferir o produto orgânico, apesar de ser sadio, limpo, e com alta qualidade biológica, não desfruta de grande popularidade, coisa que acontece com o produto produzido com fertilizantes químicos. 

Nós também podemos fazer uma analogia entre esses dois sistemas agrícolas e o sistema igrejário. 

Os produtos orgânicos, sadios, limpos, com alta qualidade biológica podem ser comparados aos pregadores sinceros, que de contínuo procuram pregar o evangelho simples, assim como Cristo ensinara. 

Estes pregadores, assim como os produtos orgânicos, não disfrutam de grande popularidade. 

Por isso, para encontrá-los é preciso procurar com extrema minúcia. 

Já os produtos cultivados com agrotóxicos e fertilizantes químicos podem ser comparados a grande maioria dos pregadores do sistema igrejário, ou seja, é possível encontrá-los em qualquer templo de esquina, em inúmeros canais de televisão (em alguns deles aparecendo mais chuviscos do que imagens), e em muitas estações de rádios, revistas, jornais, etc.... 

É claro que nem todos os pregadores que fazem uso dos meios de comunicação apregoam doutrinas errôneas. 

Uma pequena minoria prega, deveras, o evangelho verdadeiro. 

No entanto, a grande maioria tenta satisfazer os seus desejos carnais, fazendo de tudo para se tornar um pop star religioso, e para isso procuram agradar os homens e não a Deus, fechando, assim, a porta do Reino do Céu para os outros, não entrando e não deixando entrar os que estão querendo entrar.

OS AGENTES CANCERÍGENOS

Um de meus tios mora numa cidade do interior, e lá, entre outras coisas, se cultiva a batata inglesa. 

Na região Sul e Sudeste do Brasil são comuns os abusos na utilização de agrotóxicos, também denominados de pesticidas ou defensivos agrícolas nas lavouras de batatas, e as pulverizações atingem o número de trinta, chegando a ser feitas por ciclo. 

De acordo com meu tio, o agrotóxico que fica alojado nas folhas se desprende com a água da chuva e penetra no solo, e consequentemente na batata, fazendo com que este alimento se torne um agente cancerígeno. 

Nós também podemos fazer uma analogia entre esse fato e o sistema igrejário. 

Os pesticidas ou defensivos agrícolas podem ser comparados às simpatias ou macumbas evangélicas, o deus mágico, e tantas outras heresias, postas em ação de modo consciente por muitos líderes religiosos cristãos, sem temor algum do Senhor.

João 8/ 36: Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.

Jesus Cristo liberta as pessoas. 

Muitos dos seguimentos do sistema igrejário aprisiona-as, fisicamente e mentalmente. 

Isso sem falar a respeito das artimanhas dos mesmos para tomar os minguados salários do povo, e do deus mágico apresentado como servo e não senhor, e que é incapaz de realizar aquilo que apregoam os seus sacerdotes.  

Este conjunto de fatores se transformara em agentes cancerígenos que o sistema religioso catalogara como sendo os desigrejados. 

É claro que os desigrejados são agentes cancerígenos para o sistema igrejário, não para estes grupos aparentemente desconectados fisicamente, mas unidos em Espírito.

1 Coríntios 5/ 3: Eu, na verdade, ainda que ausente no corpo, mas presente no espírito, já determinei, como se estivesse presente.....

É possível sim uma conectividade espiritual à distância, e a Física Quântica prova isso na prática. 

Mas por que os desigrejados são agentes cancerígenos, ou seja, uma doença incurável no âmago do sistema igrejário?

Ora, porque sem membros os líderes religiosos perdem a funcionalidade.

1 Coríntios 1/ 19-20: Porque está escrito: Destruirei a sabedoria dos sábios, e aniquilarei a inteligência dos inteligentes. Onde está o sábio? Onde está o escriba? Onde está o inquiridor deste século? Porventura não tornou Deus louca a sabedoria deste mundo?

Sem as turbas nos templos acaba a funcionalidade dos teólogos, dos inteligentes intelectualmente, e assim o comércio de livros, DVDS, CDS, entre outras coisas acaba, prejudicando o sistema financeiramente. 

Por isso, os desigrejados constituem-se em agentes cancerígenas ao sistema igrejário.

DIFERENÇAS ENTRE DESIGREJADOS

Quando um grande número de pessoas catalogadas como ovelhas, no sentido de fácil manipulação, se integra ao rebanho controlado pelo sistema igrejário, três, quatro grupos distintos se formam. 

O primeiro grupo é formado por aqueles que têm certo carisma. 

É bem verdade que existem alguns seguimentos do sistema que exigem certo grau de estudo para se subir ao púlpito. 

No entanto, grande parte do sistema não exige. 

Por isso, é muito fácil uma pessoa dotada de carisma deixar de ser ovelha e se tornar pastor.

Uma vez no púlpito começa ocorrer uma submissão ou então um embate doutrinário, ou ainda um jogo de interesses. 

Na maioria das vezes a situação fica insuportável, fazendo com que haja um rompimento entre os líderes de um seguimento trazendo como consequência outra ramificação, expandindo, assim, os limites do sistema igrejário. 

Segundo dados do “Empresômetro”, ferramenta do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) que monitora a abertura de empresas de todos os tipos no país, surge uma igreja a cada duas horas, atingindo o número de aproximadamente doze igrejas por dias. 

Os registros creditados ao sistema igrejário superam condomínios, comércios, clínicas, restaurantes e drogarias, somente ficando atrás das associações. 

É bom que se diga que estes dados já têm algum tempo.

Vamos conferir agora a origem e as características do segundo grupo.

Marcos 4/ 14-15: O que semeia, semeia a palavra; e, os que estão junto do caminho são aqueles em quem a palavra é semeada; mas, tendo-a eles ouvido, vem logo Satanás e tira a palavra que foi semeada nos seus corações.

O segundo grupo é composto por pessoas que, por vontade própria ou por insistência de outras passam a frequentar esta ou aquela outra denominação, mas como a palavra semeada em seus corações é roubada por Satanás, essa agregação está sempre em contínuo estado de rotatividade, ou seja, sempre tem gente saindo do grupo, e automaticamente da igreja, e gente entrando.

Marcos 4/ 16-18: Outras, como a semente lançada em terreno pedregoso, ouvem a palavra e logo a recebem com alegria. Todavia, visto que não têm raiz em si mesmas, permanecem por pouco tempo. 

Quando surge alguma tribulação ou perseguição por causa da palavra, logo a abandonam.
O terceiro grupo é formado por aqueles que ouvem a palavra, e de imediato a recebem com alegria. 

Mas como diz o versículo, não tem raiz em si mesmo, por isso permanecem alicerçados na palavra por pouco tempo, e quando aparece algum tipo de tribulação ou perseguição por causa da palavra, sem delongas abandonam a palavra, e consequentemente o sistema igrejário.

Marcos 4/ 18-19: Outras ainda, como a semente lançada entre espinhos, ouvem a palavra; mas quando chegam às preocupações desta vida, o engano das riquezas e os anseios por outras coisas, sufocam a palavra, tornando-a infrutífera.

Este agrupamento ouve a palavra. 

Porém, existem outras coisas concorrendo com a palavra, as quais são: às inquietudes no que diz respeito às coisas desta vida, a crença ilusória de que as riquezas matérias são a solução para tudo, e o desejo de atingir certos objetivos incompatíveis com a palavra. 

Este conjunto de fatores faz com que a palavra torne-se infrutífera. 

Este grupo acaba se dividindo em dois. 

Uma parte abandona o sistema, e tenta cumprir sua vontade a respeito dessa vida, e angariar riquezas matérias, e outras coisas mais, por meio de suas próprias forças. 

A outra parte tenta atingir os mesmos objetivos, só que via púlpito. 

Esta parte faz um mal tremendo ao evangelho de Cristo, uma vez que se tornam falsificadores e mercadores da palavra de Deus.

2 Coríntios 2/ 17: Porque nós não somos, como muitos, falsificadores da palavra de Deus, antes falamos de Cristo com sinceridade, como de Deus na presença de Deus.

Vamos conferir este versículo em outra tradução.

2 Coríntios 2/ 17: Ao contrário de muitos, não negociamos a palavra de Deus visando lucro; antes, em Cristo falamos diante de Deus com sinceridade, como homens enviados por Deus.

As levas de pregadores voltadas para as preocupações desta vida, e que vivem alicerçados na ilusão das riquezas matérias, e que colocam em primeiro lugar as coisas do mundo, ao invés das coisas de Deus, agem de modo contrário ao agir do apóstolo Paulo, ou seja, falsificam e mercadejam a palavra do Senhor.

Mateus 25/ 14-18: Porque isto é também como um homem que, partindo para fora da terra, chamou os seus servos, e entregou-lhes os seus bens. 

E a um deu cinco talentos, e a outro, dois, e a outro um, a cada um segundo a sua capacidade, e ausentou-se logo para longe.
 
E, tendo ele partido, o que recebera cinco talentos negociou com eles, e granjeou outros cinco talentos. 

Da mesma sorte, o que recebera dois, granjeou também outros dois. 

Mas o que recebera um, foi e cavou na terra e escondeu o dinheiro do seu senhor.

Este agrupamento que se constitui na quarta parte que acaba se dividindo em duas, tem o espírito do servo que enterrara o talento do seu senhor.
1 Pedro 1/ 23: Sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela palavra de Deus, viva, e que permanece para sempre.

O apóstolo Pedro, assim como o Senhor Jesus Cristo, faz uma analogia entre a palavra de Deus e uma semente, e como acabamos de conferir as ações do quarto grupo aprisiona a fluidez da semente, impedindo-a, de germinar.

Isaías 55/ 10-11: Porque, assim como desce a chuva e a neve dos céus, e para lá não tornam, mas regam a terra, e a fazem produzir, e brotar, e dar semente ao semeador e pão ao que come, assim será a minha palavra, que sair da minha boca; ela não voltará para mim vazia, antes fará o que me apraz, e prosperará naquilo para que a enviei.

Como acabamos de conferir a semente da pregação continua viva no coração dessas pessoas, pronta para fazer o que agrada Deus, e prosperar naquilo para que fora enviada. 

Para isso acontecer, muitas vezes basta sair da velha rotina.

A residência de meus pais fica próxima de uma pequena porção de mato, isolado no meio de dois bairros, na cidade de Porto Alegre, pertencente a uma igreja católica. 

Como o pai gosta muito de plantas, vez por outra o mesmo adentrava aquele capão, extraía terra, e a colocava em dois, três vasos, e em seguida plantava nestes vasos, pequenas mudas de plantas. 

Dias depois minúsculas sementes começavam a germinar naquela terra posta nos vasos, e as pequenas hastes passavam a servir de ornamentos as mudas plantadas por meu pai naqueles vasos. 

As minúsculas sementes a muito já estavam naquela terra. 

O que as impedia de germinar era a estagnação da terra em questão. 

Porém, quando meu progenitor a revolvia, e a colocava nos vasos estas sementes vinham a germinar não muitos dias depois. 

O mesmo pode ocorrer com o quarto grupo, que acaba se dividindo em dois. 

Uma simples mudança de rotina pode desencadear o processo de germinação da semente ou da palavra do Senhor em seus corações.

Mateus 25/ 19-28: E muito tempo depois veio o senhor daqueles servos, e fez contas com eles. 

Então se aproximou o que recebera cinco talentos, e trouxe-lhe outros cinco talentos que granjeei com eles.

E o seu senhor lhe disse: Bem está servo bom e fiel. 

Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.
 
E, chegando também o que tinha recebido dois talentos, disse: Senhor, entregaste-me dois talentos; eis que com eles granjeei outros dois talentos.
 
Disse-lhe o seu senhor: Bem está, bom e fiel servo. 

Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.

Mas, chegando também o que recebera um talento, disse: Senhor, eu conhecia-te, que és um homem duro, que ceifas onde não semeaste e ajuntas onde não espalhaste; e, atemorizado, escondi na terra o teu talento; aqui tens o que é teu.

Respondendo, porém, o seu senhor, disse-lhe: Mau e negligente servo; sabias que ceifo onde não semeei e ajunto onde não espalhei?

Devias então ter dado o meu dinheiro aos banqueiros e, quando eu viesse, receberia o meu com os juros. 

Tirai-lhe, pois o talento, e dai-o ao que tem os dez talentos.
Como acabamos de ler a quarta parte que se divide em duas corre sério risco de morrer antes dá semente germinar, ou então Cristo voltar antes deste feito, tirando a palavra dessas pessoas e dando-a, a outros.

Dito isso vamos retornar a “Parábola do Semeador”.
Mateus 13/ 23: Mas, o que foi semeado em boa terra é o que ouve e compreende a palavra; e dá fruto, e um produz cem, outro sessenta, e outro trinta.

O quinto grupo é composto por um número bem reduzido de pessoas. 

Eu as chamo de peixes grandes, que habitam em águas profundas. 

Em outras palavras são os pregadores que, deveras, pregam o evangelho de Cristo. Estes pregadores raramente aparecem na mídia. 

Por isso os mesmos não virão até você, é você que tem que procurá-los.

Números 11/ 24-29: Então Moisés saiu e contou ao povo o que o Senhor tinha dito. 

Ele reuniu setenta líderes do povo e os pôs ao redor da Tenda.

Aí o Senhor desceu na nuvem e falou com ele. 

Deus tirou uma parte do Espírito que tinha dado a Moisés e deu aos setenta líderes. 

Quando o Espírito veio sobre eles, eles começaram a falar alto como profetas; porém isso durou pouco tempo.

 Dois dos setenta líderes ficaram no acampamento e não foram até a Tenda Sagrada. 

Um se chamava Eldade, e o outro, Medade. 

O Espírito veio sobre eles, e eles também começaram a falar alto como profetas.

 Então um rapaz foi correndo contar que Eldade e Medade estavam profetizando no acampamento.

Aí Josué, filho de Num, que desde a sua mocidade era auxiliar de Moisés, foi logo dizendo: — Moisés, meu chefe, não deixe que eles façam isso!
 Moisés respondeu: — Por que você está preocupado com os meus direitos, quando eu é que deveria estar? 

Eu gostaria que o Senhor desse o seu Espírito a todo o seu povo e fizesse com que todos fossem profetas!

Postado por: Juarez Fragata dos Santos.

Casamento entre muçulmano e judia convertida reflete tensões em Israel

Centenas participaram de protesto contra união de empresário e professora.
Presidente israelense demonstrou preocupação; juiz autorizou ato.

 

Da France Presse
Mahmoud Mansour e Morel Malcha, no dia de seu casamento  (Foto: AFP Photo/Daniel Bar-On)Mahmoud Mansour e Morel Malcha no dia de seu casamento (Foto: AFP Photo/Daniel Bar-On)


Mahmud e Morel não imaginaram que o dia mais feliz de suas vidas seria ofuscado pelos gritos de ódio de manifestantes da extrema-direita israelense contrários a este casamento entre um muçulmano e uma judia convertida.

Centenas de manifestantes atenderam no domingo (17) ao apelo da organização ultradireitista Lehava, que milita contra "a assimilação de judeus e os casamentos mistos".

Vestidos com camisas exibindo lemas racistas, fortalecidos por mais de um mês de guerra na Faixa de Gaza, os manifestantes passaram a noite entrando em confronto com centenas de policiais, tentando se aproximar dos convidados para insultá-los e trocando xingamentos com dezenas de pessoas comovidas pela história de Mahmud e Morel.

Os defensores do casal distribuíram rosas e carregaram cartazes que proclamavam: "O amor é mais forte que tudo" ou "Judeus e muçulmanos se negam a ser inimigos".

"Morte aos árabes" ou "nunca terão minha irmã", gritavam em resposta manifestantes que carregavam bandeiras israelenses.

Os incidentes foram transmitidos ao vivo pela televisão.
Membros da organização radical Lehava carregam cartaz que diz ‘Assimilação é o genocídio do povo judeu’ em protesto contra o casamento de Mahmoud Mansour e Morel Malcha, na cidade israelense de Rishon Letzion (Foto: AFP Photo/Gali Tibbon) 
Membros da organização radical Lehava carregam cartaz que diz ‘Assimilação é o genocídio do povo judeu’ em protesto contra o casamento de Mahmoud Mansour e Morel Malcha (Foto: AFP Photo/Gali Tibbon)
 
 
 
O casal "Romeu e Julieta" israelense - ele empresário de 26 anos, ela professora de 23 - se conheceu há cinco anos. 

Morel Malka, judia, se converteu ao Islã. 

Morel e Mahmud Mansur pensavam que sua união teria consequências nas relações familiares, mas não imaginaram que isso seria um reflexo das tensões do país, exacerbadas pela guerra em Gaza.

A situação escapou totalmente ao seu controle depois que publicaram o convite de seu casamento no Facebook. 

Com isso, a organização Lehava convocou uma manifestação em frente ao salão de recepção.

"Nada nos afetará, teremos um casamento lindo, o mais bonito que se pode imaginar", dizia o noivo sorridente antes da cerimônia.

Quatro horas antes da recepção, no pequeno apartamento da família Mansur em Jaffa, um bairro popular de Tel Aviv conhecido pela coexistência pacífica entre judeus e árabes israelenses, a família decorava o salão e dispunha os aperitivos nos pratos.

Nada a celebrar

O pai da noiva não estava lá. 


Ele havia anunciado pela televisão que não iria ao casamento de sua filha com um árabe.

Já o noivo passou boa parte do domingo no tribunal de Rishon Lezion para tentar fazer com que a manifestação prevista para a noite fosse proibida.

Seu advogado argumentou que o casal tinha sido vítima de intimidação e perseguição. 

Mas o juiz autorizou a concentração, sob a condição de que ocorresse a 200 metros do salão de recepção.

O caso, muito acompanhado pela imprensa local, chegou aos ouvidos do presidente israelense, Reuven Rivlin, que disse temer que uma linha vermelha fosse cruzada com esta manifestação.

A ministra da Justiça, Tzipi Livni, se disse envergonhada pela ação dos ultradireitistas, que semeia o ódio.

"Este tipo de extremismo é insuportável", afirmou na rádio.

Os noivos tiveram que contratar guarda-costas para proteger os convidados. 

Às 20 horas, na zona industrial de Rishon Lezion, os centenas de convidados precisaram abrir caminho entre os manifestantes.

"É um casamento, mas não há nada a comemorar, já que a assimilação (o casamento de judeus com pessoas não judias) é uma calamidade", explicou o integrante da organização Lehava Bentzi Gopstein, conhecido por suas declarações racistas.

 Membros da organização radical Lehava entram em confronto com a polícia em protesto durante a cerimônia de casamento de Mahmoud Mansour e Morel Malcha, na cidade israelense de Rishon Letzion (Foto: AFP Photo/Gali Tibbon) Membros da organização radical Lehava entram em confronto com a polícia em protesto durante a cerimônia de casamento de Mahmoud Mansour e Morel Malcha, na cidade israelense de Rishon Letzion (Foto: AFP Photo/Gali Tibbon)

Governo federal faz acordo com RJ e SP sobre abastecimento de água

Vazão em reservatório de Jaguari (SP) deve voltar a patamar de 43 m³/s.
Para ministra, medidas devem ‘equilibrar’ produção de água para não faltar.

 

Felipe Néri Do G1, em Brasília
 
Os governos de São Paulo e Rio de Janeiro fizeram acordo com o governo federal nesta segunda-feira (18) em BrasílIa para definir mudanças no esquema de abastecimento de água nos municípios flumineses e paulistas que dependem da captação da bacia do rio Paraíba do Sul. O acordo busca garantir a continuidade do abastecimento em 37 municípios nos dois estados, com população total de cerca de 11 milhões de pessoas.
 

Segundo a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, o acordo tem o apoio dos governadores Geraldo Alckmin, de São Paulo, e Pezão, do Rio de Janeiro

Pelo pacto, a partir da próxima quarta-feira (20), o estado de São Paulo aumentará a vazão do reservatório de Jaguari para 43 metros cúbicos por segundo (m³/s). 

A vazão tinha sido reduzida de 30 m³/s para 10 m³/s no último dia 6.

A redução gerou críticas do por ter sido feita sem consulta prévia à Agência Nacional de Águas (ANA). 

O governo do Rio de Janeiro também reagiu com queixas devido ao impacto que a diminuição da vazão gera na bacia do rio Paraíba do Sul, que também abastece cidades fluminenses.

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) havia divulgado nota afirmando que a limitação da vazão em Jaguari em 10 m³/s poderia reduzir a produção de energia e provocar colapso no abastecimento de água em São Paulo e no Rio de Janeiro. 

Segundo a Ana, 17 milhões de pessoas seriam afetadas pela limitação da captação de água.

Com a negociação desta segunda, ficou definido que, além do aumento da vazão em Jaguari, também na próxima quarta-feira o reservatório de Paraibuna, do governo federal,  reduzirá a vazão de 80 para 47 m³/s. Já no Rio de Janeiro, as medidas valem a partir de 10 de setembro, quando a vazão na barragem de Santa Cecília cai de 165 para 160 m³/s.

De acordo com a ministra Izabella Teixeira, o conjunto de medidas visa a “equilibrar a produção de água para não faltar água para ninguém”. “Com essas medidas, admitimos que temos condições de operar com cenário de hoje com segurança hídrica e absastecimento”, afirmou. 

Representantes dos dois estados e do governo federal se reúnem no próximo mês para analisar o resultado do acordo e estudar novas medidas.

Participaram da reunião os secretários do setor de recursos hídricos e meio ambiente dos estados, além da ministra Izabella Teixeira, do diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Hermes Chipp, e do diretor-presidente da Agência Nacional de Águas (ANA), Vicente Andreu.

Futuro Deputado Estadual Gesmar 55100 conquista a simpatia e adesão das comunidades paraense

 
Na última sexta-feira , estive no município de Marabá. 

Fizemos caminhadas e reuniões com populares, lideranças e vereadores.

Começamos pela Vila Sororó, onde fui muito bem recebido e consegui expor nossas principais propostas aos moradores. 

Logo após, participei de uma importante reunião no Parque de Exposições, com um grupo apartidário formado por aproximadamente 70 lideranças locais. 

Após ouvir nossas propostas de desenvolvimento para a localidade e região, declararam total apoio ao nosso projeto!

Depois nos deslocamos para Morada Nova. 

Lá também conversamos com várias lideranças políticas e populares sobre nossas propostas, que, com o apoio de todos, começarão a ser efetuadas em 2015. 

Fiquei muito feliz com a recepção! 

Também fizemos reuniões na sede do município. 

Agradeço imensamente aos amigos que estão nos dando este apoio por lá e nos outros municípios da nossa região!
















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domingo, agosto 17, 2014

Condenada pela morte dos pais, Suzane Richtofen vai para semiaberto

Suzane foi condenada a 39 anos de prisão pela morte dos pais. 


O namorado, Daniel Cravinhos, e o irmão dele, Christian, também participaram do crime.









Suzana, o irmão dela e seus pais que ela matou

Esta semana, a Justiça decidiu que uma das criminosas mais conhecidas do país vai para oregime semiaberto. Suzane Von Richthofen, condenada pelo assassinato dos próprios pais, vai poder sair da cadeia para trabalhar.

Suzane foi condenada a 39 anos de prisão pela morte dos pais, Manfred e Marísia. 

O namorado, Daniel Cravinhos, e o irmão dele, Christian, também participaram do crime, em 2002.

Ao todo, Suzane já completou quase 12 anos da pena total - mais do que o um sexto necessário para ter direito ao semiaberto.

“O regime semiaberto é um regime mais brando, que atinge o sentenciado que já cumpriu uma parte da pena. 

No qual ele vai ter direito a algumas regalias como, por exemplo, cinco saídas temporárias durante o ano. 

E a possibilidade de trabalhar fora da penitenciária”, explica o promotor Luiz Marcelo Negrini Mattos.

Suzane já tinha pedido a mudança de regime em 2009, o que foi negado pela juíza Sueli Zeraik de Oliveira Armani. 

Para decidir sobre o assunto agora, a mesma juíza pediu um exame criminológico e um teste psicológico.

O exame criminológico foi feito por uma comissão técnica da Penitenciária de Tremembé. 

O grupo avaliou e concluiu que não há evidências de que Suzane ainda possa ser perigosa e voltar a cometer a crimes e que ela pode conviver em sociedade, sem riscos. 

Na decisão, a juíza destaca que todos os membros da comissão concordaram que Suzane está preparada para o semiaberto. 

O segundo laudo, o psicológico, foi feito a partir de uma ferramenta exclusiva dos psicólogos chamada “Teste de Rorschach”.

O repórter Valmir Salaro conversou com um psicólogo, que aplica o exame em criminosos e pediu para não ser identificado: “São dez pranchas com manchas de tinta e por ser um teste projetivo, a gente pede pro sujeito identificar, dizer pra gente o que ele percebe nessas manchas de tinta”, conta o psicólogo.

Uma outra psicóloga, especialista no teste, explica. 

“Aquilo que a pessoa dá como respostas traz para a gente a maneira com que essa pessoa se coloca no mundo. 

Como é a estrutura de personalidade da Suzane,  depois de tanto tempo presa, como é que ela está vendo as outras pessoas, como é que ela está vendo o ambiente.”, conta Mônica Evelyn Thiago, especialista no teste de Rorscharch.
 
Um preso que é submetido a esse teste, ele consegue enganar o psicólogo?  

“Dificilmente vai conseguir enganar porque o teste vai captar elementos, traços da personalidade muito profundos”, diz o psisólogo.

Como aponta a juíza na decisão, o exame feito em Suzane revelou "egocentrismo elevado, conduta infantilizada, possibilidade de descontrole emocional, personalidade narcisista e manipuladora, agressividade camuflada e onipotência".

Os irmãos Cravinhos, condenados pelo mesmo crime, foram para o regime semiaberto em fevereiro de 2013. 

Eles não precisaram passar pelo teste psicológico. 

Só fizeram o criminológico.

“O exame criminológico deles, que foi realizado, não verificou ou comprovou a existência de alguma circunstância negativa ou que colocasse em risco o cumprimento da pena em um regime mais brando”, conta o promotor.

Fantástico: Eles demonstram arrependimento pelo crime que eles cometeram?
Mônica Maria e Silva, advogada dos Cravinhos: Muito. Muito.
Fantástico: Depois do crime, eles mantiveram contato?
Mônica: Não. Nunca mais. Ela tem a vida dela, eles têm a vida deles.
A juíza que concedeu o benefício a Suzane, afirma que o resultado do teste psicológico não é motivo suficiente para mantê-la no regime fechado. 

O artigo 112 da Lei de Execução Penal, citado por Sueli Armani, determina que um preso pode ir para o semiaberto quando tiver cumprido um sexto da pena e tiver bom comportamento carcerário.

De acordo com ela, se a Justiça fosse manter no regime fechado todos os presos com problemas psicológicos, "não haveria prisão suficiente nesta ou em qualquer outra localidade na face da Terra".

O promotor do caso, Luiz Marcelo Negrini Mattos, discorda da decisão da juíza. 

Para ele, existe risco: “Levando-se em conta o que foi apurado no teste realizado nessa avaliação psiquiátrica e a personalidade da Suzane, mais ainda a questão do tempo de pena a cumprir, nós acreditamos que, por enquanto, a chance dela fugir é muito grande. Nós vamos recorrer dessa decisão”, afirma.

O advogado de Suzane, Denivaldo Barni, disse que ela está preparada para o semiaberto. “Foi cumprida a lei. 

No nosso contato, ela chorou, estava muito emocionada de felicidade.”, diz Barni.

Ao G1, o advogado informou também que vai pedir para Suzane trabalhar com ele. 

No fim da decisão, a juíza afirma que, mesmo o semiaberto sendo um regime 'mais brando', Suzane Von Richthofen continuará sendo acompanhada e vigiada pela Justiça.

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