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domingo, agosto 17, 2014

Condenada pela morte dos pais, Suzane Richtofen vai para semiaberto

Suzane foi condenada a 39 anos de prisão pela morte dos pais. 


O namorado, Daniel Cravinhos, e o irmão dele, Christian, também participaram do crime.









Suzana, o irmão dela e seus pais que ela matou

Esta semana, a Justiça decidiu que uma das criminosas mais conhecidas do país vai para oregime semiaberto. Suzane Von Richthofen, condenada pelo assassinato dos próprios pais, vai poder sair da cadeia para trabalhar.

Suzane foi condenada a 39 anos de prisão pela morte dos pais, Manfred e Marísia. 

O namorado, Daniel Cravinhos, e o irmão dele, Christian, também participaram do crime, em 2002.

Ao todo, Suzane já completou quase 12 anos da pena total - mais do que o um sexto necessário para ter direito ao semiaberto.

“O regime semiaberto é um regime mais brando, que atinge o sentenciado que já cumpriu uma parte da pena. 

No qual ele vai ter direito a algumas regalias como, por exemplo, cinco saídas temporárias durante o ano. 

E a possibilidade de trabalhar fora da penitenciária”, explica o promotor Luiz Marcelo Negrini Mattos.

Suzane já tinha pedido a mudança de regime em 2009, o que foi negado pela juíza Sueli Zeraik de Oliveira Armani. 

Para decidir sobre o assunto agora, a mesma juíza pediu um exame criminológico e um teste psicológico.

O exame criminológico foi feito por uma comissão técnica da Penitenciária de Tremembé. 

O grupo avaliou e concluiu que não há evidências de que Suzane ainda possa ser perigosa e voltar a cometer a crimes e que ela pode conviver em sociedade, sem riscos. 

Na decisão, a juíza destaca que todos os membros da comissão concordaram que Suzane está preparada para o semiaberto. 

O segundo laudo, o psicológico, foi feito a partir de uma ferramenta exclusiva dos psicólogos chamada “Teste de Rorschach”.

O repórter Valmir Salaro conversou com um psicólogo, que aplica o exame em criminosos e pediu para não ser identificado: “São dez pranchas com manchas de tinta e por ser um teste projetivo, a gente pede pro sujeito identificar, dizer pra gente o que ele percebe nessas manchas de tinta”, conta o psicólogo.

Uma outra psicóloga, especialista no teste, explica. 

“Aquilo que a pessoa dá como respostas traz para a gente a maneira com que essa pessoa se coloca no mundo. 

Como é a estrutura de personalidade da Suzane,  depois de tanto tempo presa, como é que ela está vendo as outras pessoas, como é que ela está vendo o ambiente.”, conta Mônica Evelyn Thiago, especialista no teste de Rorscharch.
 
Um preso que é submetido a esse teste, ele consegue enganar o psicólogo?  

“Dificilmente vai conseguir enganar porque o teste vai captar elementos, traços da personalidade muito profundos”, diz o psisólogo.

Como aponta a juíza na decisão, o exame feito em Suzane revelou "egocentrismo elevado, conduta infantilizada, possibilidade de descontrole emocional, personalidade narcisista e manipuladora, agressividade camuflada e onipotência".

Os irmãos Cravinhos, condenados pelo mesmo crime, foram para o regime semiaberto em fevereiro de 2013. 

Eles não precisaram passar pelo teste psicológico. 

Só fizeram o criminológico.

“O exame criminológico deles, que foi realizado, não verificou ou comprovou a existência de alguma circunstância negativa ou que colocasse em risco o cumprimento da pena em um regime mais brando”, conta o promotor.

Fantástico: Eles demonstram arrependimento pelo crime que eles cometeram?
Mônica Maria e Silva, advogada dos Cravinhos: Muito. Muito.
Fantástico: Depois do crime, eles mantiveram contato?
Mônica: Não. Nunca mais. Ela tem a vida dela, eles têm a vida deles.
A juíza que concedeu o benefício a Suzane, afirma que o resultado do teste psicológico não é motivo suficiente para mantê-la no regime fechado. 

O artigo 112 da Lei de Execução Penal, citado por Sueli Armani, determina que um preso pode ir para o semiaberto quando tiver cumprido um sexto da pena e tiver bom comportamento carcerário.

De acordo com ela, se a Justiça fosse manter no regime fechado todos os presos com problemas psicológicos, "não haveria prisão suficiente nesta ou em qualquer outra localidade na face da Terra".

O promotor do caso, Luiz Marcelo Negrini Mattos, discorda da decisão da juíza. 

Para ele, existe risco: “Levando-se em conta o que foi apurado no teste realizado nessa avaliação psiquiátrica e a personalidade da Suzane, mais ainda a questão do tempo de pena a cumprir, nós acreditamos que, por enquanto, a chance dela fugir é muito grande. Nós vamos recorrer dessa decisão”, afirma.

O advogado de Suzane, Denivaldo Barni, disse que ela está preparada para o semiaberto. “Foi cumprida a lei. 

No nosso contato, ela chorou, estava muito emocionada de felicidade.”, diz Barni.

Ao G1, o advogado informou também que vai pedir para Suzane trabalhar com ele. 

No fim da decisão, a juíza afirma que, mesmo o semiaberto sendo um regime 'mais brando', Suzane Von Richthofen continuará sendo acompanhada e vigiada pela Justiça.

BRASILEIRA QUE VENDEU SUA VIRGINDADE PERDEU O SEU COMPRADOR POR TER SIDO RUDE

Fonte: Reprodução / Huffington Post

A brasileira Catarina Migliorini ficou famosa depois de leiloar sua virgindade para um documentário. 

Depois de receber o pagamento de R$ 1,5 milhão (US$ 780 mil), pagos pelo japonês Natsu, a moça afirmou ter se arrependido do leilão e não consumou o ato. 

O diretor do filme, Justin Sisely, afirma agora que a história não é exatamente como Catarina contou. 

Agora, com o lançamento iminente de “Virgins Wanted”, uma nova versão do caso, na qual o japonês recusou a moça, está sendo divulgada pela equipe de produção do longa.

Para o diretor australiano, o japonês esperava encontrar uma virgem idealizada: doce, meiga e ingênua. 

Não foi o que ele encontrou: “Catarina foi rude com ele e só falava na forma de pagamento. 

Ele não achou que ela valia o dinheiro

Natsu não gostou da atitude dela. 

Ele já tinha organizado um cheque administrativo, mas ela insistia em dinheiro vivo. 

O homem é um bilionário; poderia ter a garota que quisesse. 

Catarina não foi nada agradável e ele desistiu. 

Cada um tem o que merece”, afirmou Sisely.

Para o diretor australiano, se a Catarina estivesse menos preocupada com sua imagem ou com a discussão dos detalhes de como a noite aconteceria, o resultado teria sido melhor para ela. 
Sisely e a brasileira não tiveram nenhuma conversa desde o encerramento das filmagens, em dezembro de 2012. 
“Catarina ficou revoltada porque as coisas não terminaram bem para ela e acho que me culpa por isso. 
Ela perdeu tudo pelo que trabalhou, mas para mim não faz diferença. 
Ela determinou seu próprio destino”, analisou o diretor.
O outro jovem protagonista do documentário, o russo Alex Stepanov, teve sua primeira vez aos 23 anos com a vencedora do leilão. 
O diretor diz estar muito feliz com o resultado do filme e espera lançá-lo mundialmente nos cinemas.
 “É um reality-show sem nenhum roteiro, nada armado. 
Apenas seguimos os acontecimentos. 
Os conservadores vão considerar um mau exemplo, mas a maioria vai achar divertido, às vezes até engraçado”, conclui o diretor.
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sábado, agosto 16, 2014

Instituto que formou brasileiro 'Nobel' prepara novos gênios da matemática

Após a Medalha de Fields de Artur Ávila, Impa quer ampliar estrutura.
'Segredo é a flexibilidade na gestão', diz Cesar Camacho, diretor do Impa.

Paulo Guilherme Do G1, em São Paulo
Sede do Impa, onde o matemático Artur Ávila, ganhador da Medalha Fields, se formou (Foto: Leonardo Pessanha/Impa/Divulgação) 
Sede do Impa, onde o matemático Artur Ávila,
ganhador da Medalha Fields, se formou (Foto:
Leonardo Pessanha/Impa/Divulgação)
 
 
O diretor do Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa), César Camacho, diz que procedimentos, estrutura e flexibilidade na gestão, com avaliação periódica dos pesquisadores e contratação de professores estrangeiros, explicam o sucesso da instituição de pesquisa com sede no Rio de Janeiro que revelou ao mundo o pesquisador Artur Ávila, laureado esta semana com a Medalha Fields, prêmio considerado o ‘Nobel’ de matemática

"Na próxima edição do prêmio, daqui quatro anos, teremos novos talentos", afirma Camacho.
 
A medalha confirma os investimentos em excelência em pesquisa do instituto criado em 1952 para desenvolver a matemática no país. 

Encravado no meio do Horto do Jardim Botânico, na Zona Sul do Rio de Janeiro, o Impa é fomentado por um contrato com o governo federal, por meio do Ministério de Ciências e Tecnologia (MCT), que garante ao instituto um orçamento anual de R$ 30 milhões para as despesas com os pesquisadores e professores.

Em troca, o Impa precisa cumprir 18 metas de produtividade, que vão desde a educação básica, com a promoção da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep), até as pesquisas de doutorado em nível internacional. 

"A missão do Impa é realizar pesquisas em ciências matemáticas e afins, formar pesquisadores, disseminar o conhecimento matemático em todos os seus níveis e integrá-lo a outras áreas da ciência, cultura, educação e do setor produtivo", diz o site do MCT.

“O Impa coloca à disposição a possibilidade de se aprender matemática sem limites e com isso atrai jovens com sede de aprender”, explica Camacho. 

O instituto tem 152 alunos, sendo 43 no mestrado acadêmico, 12 no mestrado profissional, e 98 no doutorado.

Quase a metade dos estudantes são estrangeiros, a maioria da América Latina. 

A maioria dos alunos já terminou a graduação, mas é possível encontrar nas salas de aula e na biblioteca, adolescentes craques em matemática que fazem as disciplinas do Impa ao mesmo tempo em que cursam o ensino médio. 

O Impa tem ainda um corpo docente com 50 pesquisadores, entre eles vários vindos de fora.

Em entrevista ao G1, Camacho diz que o país poderia ter outros centros de excelência, mas é preciso investimento, gestão inteligente e pagar salários de nível internacional para os pesquisadores e evitar a ‘fuga de cérebros’. Leia abaixo:


César Camacho, diretor do Impa (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)César Camacho, diretor do Impa (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)
G1 – Como a Medalha Fields conquistada por Artur Ávila pode ajudar o ensino de matemática no Brasil?

Camacho –
O prêmio é uma conquista pessoal do Artur e um produto da existência de uma instituição que ele soube aproveitar. 


O Impa é uma das joias da ciência brasileira e um exemplo que pode ser replicado em outras áreas do conhecimento.

 Levamos em consideração o método científico e a informalidade no trato com os nossos alunos. Temos inclusive estudantes muito jovens que ainda não têm a graduação. 

Isso permite o surgimento de fenômenos como o Artur Ávila.

Fernando Codá é um dos nomes de referência no estudo da Matemática no Brasil (Foto: Leonardo Pessanha / Assessoria de Comunicação do IMPA) 
Fernando Codá é um dos nomes de referência no estudo da matemática no Brasil (Foto: Leonardo Pessanha/Impa/Divulgação)
E dá para sonhar com novos prêmios?
 
Sem dúvida.


 Em quatro anos teremos novos talentos. 

Já existe a maturidade matemática adequada para os critérios internacionais de seleção. 

Tivemos quatro pesquisadores palestrantes no Congresso Internacional de Matemáticos (realizado esta semana na Coreia do Sul). 

 Um deles, o Fernando Codá Marques, fez uma conferência plenária e ainda foi cogitado para receber a Medalha Fields. 

Como ele tem 35 anos, pode ainda ganhar o prêmio na próxima edição, em 2018 (a medalha é entregue a cada quatro anos para pesquisadores de até 40 anos de idade

 Codá ganhou notoriedade internacional por resolver um problema de geometria que durante décadas ficou indecifrável, o da superficie de uma bola).

Como o Impa se diferencia de outras instituições de ensino e pesquisa no Brasil?
 
O Impa tem um ‘plus’ que as universidades não têm. 


Temos uma estrutura mais leve que permite uma maior agilidade e flexibilidade na gestão. 

Nossa informalidade nos permite receber estudantes de qualquer idade. 

O aluno jovem, por exemplo, pode entrar para fazer um dos nossos cursos livre e obter créditos que serão validados quando no futuro ele entrar no mestrado ou doutorado. 

O Impa coloca à disposição a possibilidade de aprender matemática sem limites. 

Isso atrai estes jovens que têm sede de aprender.

Biblioteca do Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa) (Foto: Leonardo Pessanha/ Impa) 
Biblioteca do instituto (Foto: Leonardo Pessanha/Impa/Divulgação)
Quais são os suportes financeiros que o Impa recebe?
 
Temos um contrato com o governo de seis anos, renováveis. 


Nosso orçamento de R$ 30 milhões por ano permite pagar os salários dos pesquisadores. 

Também recebemos apoio privado em forma de cátedras e ajuda em eventos, mas um volume muito inferior.

 É preciso fazer uma gestão inteligente destes recursos. 

O Impa tem uma agilidade extraordinária na renovação do seu quadro científico. 

Todos os nossos matemáticos têm doutorado e são contratados por quatro anos. 

Depois disso eles são avaliados e podem continuar, ou não.

Com um controle de orçamento podemos programar as contratações.

Quais são os critérios para contratar um pesquisador?
 
As contratações são de maneira aberta.


 Analisamos o conhecimento pela produção e ainda recebemos cartas de avaliação vindas de fora. 

No último concurso, por exemplo, tivemos mais de 100 candidatos, gente da Rússia, Alemanha, França e Estados Unidos para duas vagas. 

No final contratamos um francês e um alemão. 

Tem muita mão de obra qualificada sem emprego nos Estados Unidos e na Europa. 

O Brasil poderia se beneficiar disso contratando estes pesquisadores. 

O Impa está enriquecendo o seu corpo científico. 

As universidades públicas não estão fazendo isso. 

Os concursos destas universidades são determinados pelo governo e têm normas excludentes, como a qualificação para dar aulas em português. 

Isso elimina os professores estrangeiros.

Daniel Santana Rocha tem 16 anos e cursa mestrado em matemática pura no Impa (Foto: Vanessa Fajardo/ G1) 
Daniel Santana Rocha tem 17 anos e faz mestrado em matemática pura no Impa (Foto: Vanessa Fajardo/ G1)
Quanto ganha um pesquisador do instituto?
 
O salário inicial é de R$ 13,5 mil, e pode chegar a R$ 19 mil. 


Os salários são melhores que o das outras universidades, mas ainda insuficientes para competir em nível internacional.


 Se temos o prazer de ter um medalhista Fields, isso tem um preço, e os salários têm que ser mais competitivos.

 Caso contrário, a gente corre o risco de perder nossos melhores talentos (Artur Ávila divide seu tempo entre o Impa e o Centre National de la Recherche Scientifique (CNRS), na França). 

O Codá, por exemplo, tem proposta para trabalhar na Universidade Princeton, nos Estados Unidos. 

Quanto custa perder um talento desses?

Como um jovem estudante pode entrar no Impa?
 
O ideal é ele fazer um dos nossos cursos de verão ou um dos cursos livres. 


Faz uma prova que avalia se ele terá capacidade de fazer ou não o curso. 

Aí pode concorrer a uma vaga no mestrado. 

Os alunos recebem uma bolsa da Capes ou do CNPq de cerca de R$ 1.500.

 É um valor insuficiente para o curso de vida do Rio. 

Por isso vamos construir uma residência estudantil no terreno de 250 mil m² que o Impa recebeu como doação e ampliar seu espaço físico.

Morador do Paraná coleciona fotos de mariposas e borboletas coloridas

Diversidade dos insetos impressiona fotógrafo amador de Prudentópolis.
Jamil Mustapha tem um acervo de cerca de 10 mil fotos de insetos e aves.

Catiana Calixto Do G1 PR
Variedades de borboletas e mariposas chamam a atenção de morador do PR (Foto: Jamil Mustapha/Arquivo Pessoal) Bióloga diz que muitas espécies de mariposas são tão coloridas quanto borboletas (Foto: Jamil Mustapha/Arquivo Pessoal)
 
As cores de algumas espécies de insetos que muitas vezes não são notados no dia-a-dia chamaram a atenção do empresário Jamil Mustapha, que vive em Prudentópolis, na região central do Paraná. 

Usando uma lente específica para ampliar pequenos objetos, ele fotografou mariposas e borboletas coloridas que se destacam em meio ao cenário urbano. “O que me chamou a atenção foi o colorido. 

Achei diferente porque, normalmente, mariposas são marrons, e estas que eu encontrei são coloridas”, contou.

Mustapha começou a fotografar elementos da natureza por hobbie em 2013. 

“Foi ao acaso. Eu sempre estou com a minha máquina fotográfica por perto e sempre que noto algum inseto, ave ou outro elemento da natureza que me chame atenção no meio urbano, eu fotografo”, explicou o empresário ao G1.

O fotógrafo amador disse que a grande diversidade de fauna e de flora que pode ser encontrada na região central do estado é o que mais o motiva a querer registrar essas espécies. 

Entre os tipos de mariposas fotografados por Mustapha está a verde-amarela, olhos de coruja e a cara de palhaço.

“A diversidade de nossa natureza é tão grande que nunca será catalogada na sua totalidade. 

E em relação às mariposas, a diversidade das cores delas passam despercebidas à noite", disse o empresário.

Além das mariposas e borboletas, outros insetos que também chamaram a atenção de Mustapha não escaparam dos cliques da máquina fotográfica.

 "Eu também registrei joaninhas acasalando, uma joaninha cor-de-rosa e outras coisas que normalmente não paramos para observar. 

Tenho um acervo de aproximadamente 10 mil fotografias de aves, insetos, plantas, entre outros", revelou.

Mustapha contou, ainda, que sua paixão em fotografar elementos da natureza começou com o interesse em registrar imagens dos diferentes pássaros que são vistos em Prudentópolis. 

Pelas lentes do fotógrafo amador, já passaram aves dos mais variados tamanhos, espécies e cores, como a saíra-preciosa, o tucano-de-bico-verde e o pica-pau-do-campo.

 Além disso, ele também não deixa de registrar os mais comuns, como sabiás, pombas e quero-quero.

Variedades de borboletas e mariposas chamam a atenção de morador do PR (Foto: Jamil Mustapha/Arquivo Pessoal) 
Cores ajudam os animais a se camuflarem, diz bióloga (Foto: Jamil Mustapha/Arquivo Pessoal)
 
Mariposas coloridas
 
A bióloga e professora na Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), Ivana de Freitas Barbola, explicou que há muitas espécies de mariposas que são tão coloridas quanto algumas borboletas. 


Sendo que a diferença entre mariposas e borboletas está, basicamente, nos hábitos e na estrutura de cada uma das espécies. 

As mariposas têm, na maioria das vezes, hábitos noturnos, enquanto as borboletas têm hábitos diurnos.

Barbola afirma, ainda, que há milhares de espécies de borboletas e mariposas que podem ser encontradas, principalmente, nas regiões central e dos Campos Gerais do Paraná. 

 "Em um estudo, constatamos que somente em algumas cidades da região dos Campos Gerais é possível encontrar mais de 100 espécies de borboletas, incluindo algumas que são até raras", revelou. 

Quanto a um número aproximado de espécies de mariposas que existem na região, a bióloga alegou que não há como informar uma média, já que estudos voltados para o assunto são feitos com menor frequência.

Outras características que diferem mariposas de borboletas estão relacionadas ao corpo: o corpo das mariposas é maior, enquanto o das borboletas é mais fino.

 Também existem diferenças nas asas e nas antenas, por exemplo. 

"Algumas espécies de mariposas têm pequenos espinhos nas asas e quando elas voam e se batem, elas soltam esses espinhos. 

Ao entrar em contato com a pele, esses espinhos podem causar dermatites, coceiras e até hemorragias", explicou Barbola.

Além disso, borboletas, mariposas e outros insetos são vistos com mais frequência durante a noite, dentro de casas, pois são animais que são atraídos pela luz artificial, esclarece a professora.

 O hábito noturno das mariposas e a atração que a espécie sente pela luz explica o porquê elas acabam sendo vistas com mais frequência durante a noite, dentro das casas.

 Barbola também explica que as cores fortes de borboletas e mariposas servem como uma forma desses insetos se camuflarem e despistarem predadores.

Variedades de borboletas e mariposas chamam a atenção de morador do PR (Foto: Jamil Mustapha/Arquivo Pessoal)Estudo apontou que regiões central e dos Campos Gerais do Paraná têm mais de 100 espécies diferentes de borboletas (Foto: Jamil Mustapha/Arquivo Pessoal)

Docente devolve título após Unicamp manter honraria a Jarbas Passarinho

Para Bernardo Vargaftig, decisão comprova 'evolução retrógrada na política'.


Título a signatário do AI-5 foi mantido por diferença de 1 voto em discussão.

Do G1 Campinas e Região
O médico e professor Bernardo Boris Vargaftig (Foto: Arquivo Pessoal / Bernardo Boris Vargaftig) 
O médico e professor Bernardo Boris Vargaftig (Foto: Arquivo Pessoal / Bernardo Boris Vargaftig)

O médico e professor aposentado Bernardo Boris Vargaftig renunciou o título "Doutor Honoris Causa" recebido em 1991 da Unicamp, após a universidade manter honraria semelhante concedida em 1973 ao ex-ministro de Educação Jarbas Passarinho, no governo Médici. Em carta enviada à reitoria nesta quinta-feira (14), ele criticou a decisão do Conselho Universitário, órgão máximo de deliberação, e justificou que a homenagem deixou de ser motivo de honra.

"A recente recusa [...] confirma a evolução retrógrada da política brasileira em curso, que as universidades públicas seguem, não só em relação ao exercício do direito de greve e à liberdade de manifestar, como também na manutenção de sua estrutura anti-democrática", diz o texto da carta assinada pelo docente. Um dos perseguidos políticos durante o período da ditadura militar, ele foi indenizado pela Comissão de Anistia do Ministério da Justiça em 2008.

A revogação da honraria dada ao ex-ministro foi pedida em moções entregues ao Consu por congregações dos institutos de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH), Artes (IA) e Estudos da Linguagem (IEL), além da Faculdade de Educação. A aprovação dependia de 50 votos favoráveis durante a reunião ocorrida na semana passada - número equivalente a dois terços do total de 75 integrantes - mas obteve 49. Na sessão houve dez votos contrários e dez abstenções.

Ao ponderar sobre a polêmica relacionada ao assunto, Vargafitg defendeu que uma nova discussão poderia ter alterado a decisão. "Recuso-me a continuar a acompanhar o Coronel repressivo [...] responsável por tantos desmandos e arbitrariedades", diz outro trecho da carta. 


Bernardo Vargaftig é graduado em medicina pela Universidade de São Paulo (USP) e trabalhou em Campinas com o médico Oswaldo Vital Brazil, responsável pela fundação do Departamento de Farmacologia da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp.

A universidade

 
A Unicamp informou em nota, que a carta de Bernardo Vargaftig foi recebida pela reitoria e encaminhada à Secretaria Geral para comunicação ao Consu. 


Sobre a manutenção da honraria ao ex-ministro Jarbas Passarinho, a assessoria da universidade disse que "respeita a opinião de todos que se manifestaram sobre o tema, mas entende que o Conselho Universitário é soberano em sua decisão.

" De acordo com a instituição, o debate que antecedeu à votação "ocorreu dentro do espírito democrático que expressa o estado de direito, com ampla participação de seus integrantes, que representam docentes, estudantes e funcionários."

'Merecimento'
 
A filha do ex-ministro Júlia Maria Passarinho Chaves afirmou ao G1, em maio, que considerava absurda a hipótese da Unicamp admitir que houve erro na concessão ou até mesmo revogar o título.


 "Ele recebeu mais de dez títulos 'Doutor Honoris Causa' e foi por merecimento, porque ajudou várias universidades, reconheceu e implantou carreira e formação de vários cursos. 

Não consigo entender isso como um erro, acho um absurdo tirar um título", criticou.

 O ex-ministro de 94 anos e os cinco filhos moram em Brasília (DF), segundo a educadora. 

Júlia Maria não foi encontrada neste sábado (16) para comentar o assunto até a publicação desta reportagem.

Ex-ministro da Educação, Jarbas Passarinho recebeu honraria da Unicamp em 1973 (Foto: Cedoc / EPTV) 
 
Ex-ministro da Educação, Jarbas Passarinho recebeu honraria  em 1973 (Foto: Cedoc / EPTV)
 
Sobre o fato de Passarinho ter sido um dos 17 signatários do AI-5, quando à época ocupava o cargo de ministro do Trabalho e Previdência Social no governo Costa e Silva, Júlia resumiu que o coronel desempenhava a função. 

"A assinatura era absolutamente plausível de um grupo de militares, ele como coronel seguindo o seu general na defesa do País", alegou. 

O documento aprovado em dezembro de 1968 dava plenos poderes ao marechal Costa e Silva e, entre as medidas, permitiu o fechamento do Congresso, a intervenção do governo federal nos estados e também institucionalizou a censura prévia.

Se o tempo voltasse
 
Durante entrevista à GloboNews em 2010, Jarbas Passarinho comentou se voltaria a assinar o documento. 


"Com as mesmas condições, eu assinaria hoje. 

Nas mesmas circunstâncias, eu assinaria hoje. 

Porque quando o AI-5 foi feito, foi uma resposta às guerrilhas.

 Os militares não procuravam dominar o poder, eles foram forçados pelas circunstâncias. 

Tive, entretanto, violentar-me [...] Eu tinha entrado em 1964 na suposição que eu estava assegurando a continuidade da democracia. 

Era ela que estava em perigo."

Golpe militar
 
A renúncia do presidente Jânio Quadros, em 1961, desencadeou uma série de fatos que culminaram em um golpe de estado em 31 de março de 1964. 


O sucessor, João Goulart, foi deposto pelos militares com apoio de setores da sociedade, que temiam que ele desse um golpe de esquerda, coisa que seus partidários negam até hoje.

 O ambiente político se radicalizou, porque Jango prometia fazer as chamadas reformas de base na "lei ou na marra", com ajuda de sindicatos e de membros das Forças Armadas. 

Os militares prometiam entregar logo o poder aos civis, mas o país viveu uma ditadura que durou 21 anos, terminando em 1985.

Polícia apreende pé de maconha com quase três metros de altura em Goiás

Proprietário da erva não foi identificado até a manhã deste sábado.


Segundo delegada, planta poderia produzir meio quilo do entorpecente.

Do G1 GO, com informações da TV Anhanguera


Um pé de maconha foi apreendido em uma casa de Anápolis, a 55 quilômetros de Goiânia. 

Segundo a delegada responsável pelo caso, Maisa Pesarini, a planta tem entre 2,5  e 3 metros de altura
O dono da erva não foi identificado até a manhã deste sábado (16).

A apreensão aconteceu em uma residência do Setor Flor de Liz, na região leste da cidade, na sexta-feira (15). 

O pé de maconha foi levado ao 1º Distrito Policial da cidade.

O tamanho da planta chamou a atenção da delegada.

 Segundo ela, com a planta é possível produzir meio quilo do entorpecente. 

"Geralmente nós fazemos apreensão de pequenas mudas de pé de maconha, deste tamanho é difícil de encontrar", disse.
 
Produzir maconha em casa é considerado crime e o responsável pode ser autuado por tráfico de drogas com pena de cinco a dez anos de prisão. 

O pé de maconha será periciado e em seguida incinerado.

Polícia apreende pé de maconha com quase três metros de altura em Anápolis, Goiás (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)Polícia apreende pé de maconha com quase três metros de altura (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)

'Caverna das ninfas' na Grécia tem lago azul turquesa e abertura no teto

Turistas navegam de barco por águas subterrâneas.
Ilha dentro da gruta era santuário dedicado a deuses mitológicos.

Do G1, em São Paulo
Abertura no teto permite entrada da luz do sol na caverna (Foto: Dave Porter Peterborough Uk/Getty Images)Abertura no teto permite entrada da luz do sol na caverna (Foto: Dave Porter Peterborough Uk/Getty Images)
 
Com um lago subterrâneo azul turquesa e uma história repleta de mitos, a caverna de Melissanthi é um belo passeio para os turistas que vão à ilha da Cefalônia, na Grécia.

A caverna tem duas câmaras principais.

 A primeira é conhecida por sua grande abertura oval no teto, por onde entra a luz do sol, deixando a água de um azul ainda mais intenso. 

Passeio na caverna é feito de barco (Foto: Guiziou Franck /hemis.fr/AFP) 
Passeio na caverna é feito de barco (Foto: Guiziou Franck /hemis.fr/AFP)
 
Já o segundo “ambiente” é coberto por numerosas estalactites e estalagmites (espécie de “cones” minerais que pendem do teto ou do chão das cavernas).

No meio deles, ainda há uma ilhota, onde foi descoberto um antigo santuário dedicado ao deus mitológico Pã. 

Segundo o mito, a ninfa Melissanthi cometeu suicídio no lago por não ter seu amor por Pã correspondido. 

Por causa de Melissanthi e de outras ninfas que, segundo a lenda, habitavam a gruta, ela passou a ser conhecida como Caverna das Ninfas.

No santuário da ilhota foram encontrados pratos, lamparinas a óleo e esculturas com o deus Pã e as ninfas.

 Os achados estão no museu arqueológico da cidade de Argostoli.
Barco

A caverna de Melissanthi, na Grécia (Foto: Guiziou Franck /hemis.fr/AFP) 
A caverna de Melissanthi, na Grécia (Foto: Guiziou Franck /hemis.fr/AFP)
 
 
A caverna tem 3,5 km de extensão, 40 m de largura e 36 m de altura. 

A chegada até o lago é por um túnel subterrâneo.

A visitação é toda de barco, com um guia para acompanhar.

 O passeio dá uma volta completa na primeira parte da caverna, passa pela ilhota e depois chega à segunda câmara.

Professor de educação física é preso suspeito de estuprar meninas em GO

Segundo a polícia, ele abusou de sete garotas entre 9 e 15 anos.
Rapaz se passava por conselheiro tutelar e policial para atrair as vítimas.

Do G1 GO, com informações da TV Anhanguera
 
Um professor de educação física de 25 anos foi preso suspeito de estuprar pelo menos sete garotas, entre 9 e 15 anos de idade, em Caldas Novas, na região sul de Goiás.

 Segundo a Polícia Civil, ele trabalhava em três colégios de Morrinhos, na mesma região, e usava uma motocicleta para abordar as vítimas em Caldas Novas.

De acordo com a delegada Sabrina Leles, responsável pelo caso, o suspeito simulava ter outras profissões para tentar enganar as menores. 

"Ele se apresentava como conselheiro tutelar ou policial mostrava a carteira de reservista dele como se fosse uma funcional e ele tentava primeiro convencer as crianças e adolescentes que levariam elas para algum tipo de averiguação. 

Falava que a bicicleta era furtada ou que se não fosse com ele, ele a tiraria da tutela dos pais. 

Ameaçava essas crianças de alguma forma", afirmou.


Todas as vítimas procuraram a polícia e reconheceram o professor como autor dos crimes. 

Na última semana, ele ainda teria tentado abusar de outras seis crianças, mas todas elas conseguiram fugir. 

As informações repassadas pelas vítimas foram essenciais para que o suspeito fosse encontrado em preso.

A delegada acredita que outras garotas tenham sido vítimas do suspeito. 

 "Temos certeza que várias outras vítimas, através da demonstração da imagem dele, virão até a delegacia. 

A gente sabe de casos que as pessoas ficaram constrangidas ou temerosas, já que ele ainda estava em liberdade, de vir até à delegacia registrar [a queixa]. 

Com a prisão dele, nós temos certeza que outras vítimas irão surgir”, estima.

Professor de educação física é preso suspeito de estuprar meninas em Caldas Novas, Goiás (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)Maioria dos crimes foi praticada por suspeito em esquina de colégio (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)

Em SP, 46% dizem ter tido falta d'água nos últimos 30 dias, diz Datafolha


Segundo pesquisa, problema no abastecimento é mais grave na cidade.


No estado, 28% dos entrevistados relataram interrupção no fornecimento.

Do G1 São Paulo
 
Pesquisa Datafolha divulgada neste sábado (16) aponta que o problema da falta de água é mais grave na capital paulista, onde 46% dos entrevistados relataram interrupção no abastecimento nos últimos 30 dias. 

Em outros municípios da região metropolitana, 37% alegaram problemas.

Considerando todo o estado, 28% relataram ter enfrentado interrupção no fornecimento de água pelo menos uma vez nos últimos 30 dias. 

Na mesma pesquisa, a maneira como o governador Geraldo Alckmin (PSDB) vem lidando com a crise da água é aprovada por 28% dos eleitores e desaprovada por 27%.

 
A pesquisa foi realizada entre os dias 12 e 13 de agosto. 

Foram entrevistados 2.045 eleitores em 56 municípios, com margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

O baixo volume de água em reservatórios e represas do estado de São Paulo é de conhecimento de 99% dos eleitores paulistas. 


A maioria (57%) afirma que está bem informada sobre o tema, enquanto 34% dizem estar mais ou menos informados e somente 7% consideram estar mal informados.

Segundo a pesquisa, a maioria dos eleitores paulistas desconfia das informações repassadas pela administração estadual: para 64% dos entrevistados, o governo de São Paulo divulga apenas o que interessa à própria administração.

 Para outros 30% o governo fornece todas as informações de que dispõe.

 Uma parcela de 6% não opinou.

Se considerado apenas os entrevistados com curso superior, 75% avaliam que o governo tem fornecido somente informações de seu interesse sobre a crise. 


O índice dos que têm a mesma opinião cai para 49% entre os menos escolarizados.

Também consideram que o governo divulga apenas informações de seu interesse sobre a crise 74% dos eleitores com renda familiar entre 5 e 10 salários mínimos e 71% dos eleitores com renda superior a 10 salários.

Condução da crise


A maneira como o governador Geraldo Alckmin vem lidando com a crise da água é aprovada por 28% dos eleitores e desaprovada por 27%. 


Outros 39% a consideram regular e 6% não têm opinião. São mais críticos os mais escolarizados (34%) e os mais ricos (35%).

Uma parcela de 28% dos eleitores do estado diz ter enfrentado interrupção no fornecimento pelo menos uma vez nos últimos 30 dias. 


Destes, 5% tiveram problemas de falta de água por um dia, 4% por dois dias, 5% por três ou quatro dias e 14% por cinco dias ou mais. 

Outros 2% não souberam responder.

O Datafolha realizou pesquisa sobre o mesmo tema nos dias 5 e 6 de junho deste ano e a comparação entre os resultados mostra que se manteve estável a fatia dos que não sofreram com problemas no abastecimento de água nos 30 dias anteriores: 70%.


A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com número SP- 00016/2014 e BR-00363/2014.

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