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segunda-feira, abril 14, 2014

Relatório da ONU vê ações contra mudança climática como insuficientes

Capítulo sobre corte de emissões é o último de diagnóstico climático.
Documento foi elaborado por painel de especialistas das Nações Unidas.

 

Eduardo Carvalho Do G1, em São Paulo
 
146 comentários
 
SUGESTÕES DO RELATÓRIO DA ONU PARA GOVERNOS REDUZIREM A EMISSÃO DE GASES DE EFEITO ESTUFA*

Energia: 

"descarbonizar" a geração de eletricidade, investindo em recursos como vento, sol e água para gerar energia
Transporte: investir em veículos de massa, como trens e ônibus e incentivar veículos movidos a combustíveis menos poluentes
Construção: implementar as inovações tecnológicas de redução das emissões
Uso da terra: reduzir o desmatamento, recuperar áreas degradadas e manter boas práticas na agricultura
Fonte: Sumário para os Formuladores de Políticas
*Ações necessárias para limitar o aquecimento do planeta até 2100, segundo especialistas do IPCC
     
A terceira e última parte do quinto Relatório de Avaliação feita por cientistas do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) afirma que são necessárias mais ações para cortar as emissões de gases de efeito estufa para limitar o aquecimento do planeta a 2ºC até 2100.

Segundo os cientistas, é preciso abandonar os combustíveis fósseis poluentes e utilizar fontes mais limpas para evitar o efeito estufa, que poderá provocar um aumento da temperatura do planeta entre 3,7ºC e 4,8ºC antes de 2100, o que seria um nível catastrófico.

"Há uma clara mensagem da ciência: para evitar uma interferência perigosa com o sistema climático, temos que deixar de continuar operando igual", explicou Ottmae Edenhofer, copresidente do Painel Intergovernamental de Especialistas sobre Mudança Climática (IPCC) da ONU, que elaborou o documento.

O documento chamado de "Sumário para os Formuladores de Políticas", divulgado neste domingo (13), em Berlim, apresenta ideias de como limitar o impacto das alterações do clima a partir da análise de 900 modelos econômicos, formulados por governos e pesquisadores, além dos resultados das negociações sobre o clima.

Segundo a brasileira Suzana Kahn Ribeiro, vice-presidente do grupo de mitigação do IPCC e uma das autoras do novo capítulo, o texto quer chamar a atenção de governantes para a inércia climática. 

"Se não tiver uma atitude drástica, não tem a menor chance de limitar em 2ºC até o final do século", disse ela.

Emissões mais altas

De acordo com o sumário, é "altamente confiável" que entre 2000 e 2010 houve um crescimento anual de 2,2% das emissões de gases de efeito estufa no mundo. 


E isso teria ocorrido mesmo com o conhecimento prévio de que entre 1970 e 2000 as emissões haviam aumentado 1,3% ao ano.

O texto diz ainda que 80% dos lançamentos ocorridos entre 2000 e 2010 vieram da queima de combustíveis fósseis, principalmente da geração de energia e indústria.
 
Principais ações

De acordo com as previsões do relatório, até 2050 o setor de energia deve emitir o dobro ou talvez o triplo da quantidade de gases em comparação às 14 gigatoneladas de CO2 equivalente lançadas em 2010. 


Por isso, "descarbonizar" a geração de eletricidade é um componente chave para o funcionamento das estratégias de redução de emissões.

O texto afirma que é preciso investir em formas alternativas que usem o vento, o sol e a água para gerar energia. 

Há ainda uma discussão em torno da matriz nuclear, considerada pelos cientistas uma tecnologia de baixo carbono, mas com barreiras operacionais e de segurança, necessitando, desta forma, mais progressos em pesquisas.

Na área de transportes, o relatório sugere a necessidade de diversificar os modais, com maior investimento em meios de massa, como trens e ônibus, e pede incentivos no desenvolvimento de combustíveis menos poluentes e veículos que usem a eletricidade.

Emissões na França (Foto: Joel Saget/AFP) 
Emissões do setor de energia são as que mais precisam ser reduzidas (Foto: Joel Saget/AFP)


No setor de construção, o documento menciona avanços tecnológicos para redução de gases, principalmente em países em desenvolvimento, que contribuíram para a estabilização ou redução de emissões. 

No trecho que trata da indústria, o IPCC sugere um corte de 25% nas emissões em comparação aos níveis atuais com a implementação de inovações tecnológicas.

Sobre uso da terra, agricultura e florestas, o relatório indica um declínio de emissões nessas áreas, principalmente pela diminuição do desmatamento. 

Os cientistas apontam que boas práticas na agricultura, a conservação de florestas e a recuperação de áreas degradadas são formas efetivas de mitigar a mudança climática.
 
Brasil na contramão

Apesar dos cientistas apontarem a inovação no setor de energia como forma de reduzir as emissões de carbono, Suzana comenta que o Brasil segue atualmente na contramão ao não aumentar a participação de fontes renováveis e ainda acionar termelétricas para aumentar a oferta de eletricidade do país. 


"Se a direção é descarbonizar, estamos indo ao contrário", diz.
 
Se a direção é descarbonizar, estamos indo ao contrário"
Suzana Kahn, vice-presidente do
grupo de mitigação do IPCC
Dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) divulgados na semana passada apontam que o uso da energia térmica no Brasil aumentou 11% entre fevereiro de 2013 e 2014. 

O baixo nível dos reservatórios utilizados pelo sistema hidrelétrico obrigou o país a acionar as termelétricas, que geram energia por meio da queima de combustíveis como óleo, gás, carvão e biomassa.

"Tirando a parte de desmatamento, floresta e agricultura, não temos um programa forte de eficiência energética, transporte de massa, com incentivos ao transporte individual", disse ela.

Previsões científicas
As informações são complementares a dois outros capítulos do relatório, divulgados em setembro de 2013 e março de 2014.


O primeiro capítulo afirmava que há mais de 95% (extremamente provável) de chance de que o homem tenha causado mais de metade da elevação média de temperatura registrada entre 1951 e 2010, que está na faixa entre 0,5 a 1,3 grau.

Sobre as previsões, a primeira parte trouxe também a informação de que há ao menos 66% de chance de a temperatura global aumentar pelo menos 2ºC até 2100 em comparação aos níveis pré-industriais (1850 a 1900). 

Isso se a queima de combustíveis fósseis continuar no ritmo atual e sem o cumprimento de políticas climáticas já existentes.

Os 259 pesquisadores-autores de várias partes do mundo, incluindo o Brasil, estimaram ainda que, no pior cenário possível de emissões, o nível do mar pode aumentar 82 centímetros, prejudicando regiões costeiras do planeta, e que o gelo do Ártico pode retroceder até 94% durante o verão no Hemisfério Norte (leia mais aqui).
 
Impactos e adaptação
Já o segundo capítulo, lançado no fim de março, concluiu que são "altamente confiáveis" as previsões de que danos residuais ligados a eventos naturais extremos ocorram em diferentes partes do planeta na segunda metade deste século. 


E isso deve acontecer mesmo se houver corte substancial de emissões nos próximos anos.

O texto aponta que populações pobres de regiões costeiras podem sofrer com o aumento do nível do mar, altas temperaturas acentuariam o risco de insegurança alimentar e que áreas tropicais da África, América do Sul e da Ásia devem sofrer com inundações causadas pelo excesso de tempestades.

O documento afirma também que há fortes evidências de uma redução da oferta de água potável em territórios subtropicais secos, o que aumentaria disputas pelo uso de bacias hidrográficas, além de uma possível perda de espécies de plantas e animais pela pressão humana, como a poluição e o desmatamento de florestas (leia mais aqui).

Todo o conteúdo vai servir de base para as Conferências das Partes, as COPs, que ocorrem todos os anos e reúnem países signatários da Convenção-Quadro das Nações Unidas Sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC, na sigla em inglês). 

É nessa reunião que se desenhará um novo acordo global que vai obrigar todas as nações a cortar suas emissões de gases de efeito estufa e, com isso, frear o aquecimento global.

IPCC - arte (Foto: G1)
veja também

domingo, abril 13, 2014

ONU: 437 MIL PESSOAS FORAM ASSASSINADAS NO MUNDO EM 2012


sábado, abril 12, 2014

Pedra gigante no alto da montanha desafia a gravidade em Myanmar


Os budistas, de maneira geral, acreditam que essa pedra é sagrada porque ela guardaria uma mecha do cabelo do Buda.










Myanmar, um país que, para o mundo, ainda é como um sonho dourado. 

Quase desconhecidas, as terras guardam tesouros, monumentos e uma natureza espetacular.

Durante décadas, este país permaneceu um mistério. 

Antiga colônia britânica, conhecida como Birmânia, Myanmar, que significa "país de gente forte e rápida", hoje começa a se mostrar. 

Myanmar fica na Ásia. 

Faz fronteira com a Índia, Tailândia, Laos, Bangladesh e China.

Para os ocidentais, tudo é muito diferente. 

A pedra dourada desafia nossa imaginação. 

É uma das mais intrigantes formações da natureza. 

É um longo caminho para chegar até lá em cima.

Durante o dia inteiro, o movimento é enorme na base para quem quer conhecer o templo da pedra dourada. 

São turistas, peregrinos que vêm de toda a Ásia para conhecer esse lugar sagrado, de Myanmar.

A pedra dourada está a 1.100 metros acima do nível do mar. 

Os fiéis acreditam que vale o esforço, porque quem chega até a pedra três vezes em um ano consegue riqueza e paz.

Os budistas, de maneira geral, acreditam que essa pedra é sagrada porque ela guardaria uma mecha do cabelo do Buda.

Todo dia, cedinho, são milhares de peregrinos vindos dos mais diversos pontos da Ásia para passar o dia no templo da pedra dourada. 

Eles acreditam que, pelo menos uma vez na vida, devem ir até lá para ver a pedra de perto.

Quanto mais de perto, mais difícil fica entender como é que ela se equilibra. 

A sensação é de que ela desafia a gravidade. 

A rocha tem quase oito metros de altura e 15 metros de circunferência. 

Os budistas acreditam que é o cabelo de Buda que equilibra a pedra dourada.

A rocha está equilibrada há mais de dois mil anos. 

E ela já resistiu a terremotos e ciclones.
Só os homens têm o direito de chegar pertinho e colocar folhinhas de ouro na rocha. 

Esta é uma das regras da religião budista


Fonte: Globo Repórter:
Edição do dia 11/04/2014

Cantareira tem novo recorde negativo e atinge índice de apenas 12%

Nível no sistema Cantareira era de

 

12,2% neste sexta-feira (11). 


Reserva do Alto Tietê também está


em queda.










O Sistema Cantareira bateu mais um recorde neste sábado (12) e chegou a 12% de seu nível total. 

Este é um recorde negativo para o sistema, que ontem estava em 12,2%. 

As reservas do Alto Tietê também estão em queda, embora menor. 

Neste sexta-feira (11), elas estavam em 35,9%. 

No dia seguinte, o índice foi de 35,6%.

saiba mais

Para incentivar a economia de água pela população, o governo de São Paulo ampliou o desconto para 31 cidades da Região Metropolitana. 

A medida, válida desde 1º de abril, dá desconto de 30% na conta para quem economizar em 20% o uso de água.

Antes, a proposta valia para moradores de 11 municípios de regiões abastecidas pelo Cantareira.

Julho

A estiagem atípica registrada no primeiro trimestre de 2014 antecipou, do fim de agosto para meados de julho, a previsão de "colapso" no Cantareira, aponta um novo estudo do Grupo Técnico de Assessoramento para Gestão (GTAG) do sistema.

Em fevereiro, a previsão era que o volume útil das represas se esgotaria no final de agosto, no cenário mais pessimista de falta de chuvas. 

Agora, nas mesmas condições, a estimativa é que a água acabe já em julho, forçando a retirada, a partir de então, do chamado "volume morto", que necessita de bombeamento para ser captado.

O relatório do GTAG é assinado pelo Daee, pela ANA, pelos comitês das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ) e das Bacias do Alto Tietê, e pela Sabesp, após uma reunião no dia 28 de março.

O governo de São Paulo tenta conter a crise no abastecimento de água com um bônus de cerca de 30% no valor da conta para consumidores de 31 cidades da Região Metropolitana que economizarem 20%.

"Apenas cinco [municípios da Grande São Paulo ficaram de fora]: Guarulhos, Mogi das Cruzes, Mauá, Santo André e São Caetano, porque não são operados pela Sabesp", afirmou o governador do estado, Geraldo Alckmin, no dia 31.

Saiba como economizar

Para economizar água, a Sabesp recomenda que o consumidor adote algumas atitudes diárias. 

Veja abaixo:
- Tome banhos rápidos e feche a torneira ao se ensaboar;
- Lave a louça de uma vez e feche a torneira ao ensaboá-la;
- Não lave a calçada nem o quintal, use a vassoura;
- Ao lavar o carro, use um balde;
- Acumule roupas para lavar na máquina de uma vez só;
- Deixe a torneira fechada ao escovar os dentes e fazer a barba.

Outro fator que colabora para o desperdício de água são os vazamentos. 

A Sabesp oferece um curso gratuito que ensina práticas simples para identificar possíveis problemas em instalações hidráulicas. 

O programa é aberto ao público em geral e é ministrado nos períodos da manhã e da tarde.

Os participantes recebem uma cartilha explicativa ilustrada e um certificado de conclusão.


Quem se interessar deve procurar a regional da Sabesp mais próxima de sua residência. 

Visite o site da empresa para conferir os endereços.

MAPA DE LIVRO ESCOLAR TEM ERRO ORTOGRÁFICO EM NOME DE TRÊS ESTADOS





UM LIVRO DIDÁTICO DE UMA ESCOLA MUNICIPAL DE JUNDIAÍ, EM SÃO PAULO, CONTÉM UM MAPA DO BRASIL NO QUAL TRÊS ESTADOS APARECEM COM OS NOMES ESCRITOS DE FORMA ERRADA. 

NA FOTO, DIVULGADA POR VANESSA MARQUES, MÃE DE UM ALUNO, É POSSÍVEL PERCEBER QUE O MAPA TRAZ OS NOMES “MINAS GERTAIS”, “ESPÍRITU SANTO” E “ÁCRE” (A FORMA CORRETA É SEM ACENTO). 

DE ACORDO COM VANESSA, FOI SEU FILHO DE SETE ANOS QUE PERCEBEU OS ERROS.






















No material, que é destinado a alunos do segundo ano do Ensino Fundamental, ainda estão faltando os nomes de cinco estados da Região Nordeste (Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas e Sergipe) e a representação do Distrito Federal, que nem foi marcado no mapa. 
A Secretaria Municipal de Educação informou que notificou a editora, que se responsabilizou pelo caso e vai reimprimir o mapa para fazer a substituição.

Pastor Davi Passamani abriu novo local de culto em fevereiro após renunciar cargo em igreja depois de investigações de crimes sexuais Polícia Civil disse que prisão preventiva foi necessária porque pastor cometeu crimes usando cargo religioso.

Advogado alegou que prisão do pastor faz parte de ‘conspirações para destruir sua imagem’. Por Thauany Melo, g1 Goiás 07/04/2024 04h00.    P...