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segunda-feira, fevereiro 24, 2014

Prefeitura lança edital com 578 vagas para professores

Começam hoje as inscrições para o concurso público destinado a preencher 578 vagas de professor para atuar na rede municipal de ensino de Parauapebas. 

Os professores farão parte do quadro de pessoal efetivo de nível superior da Prefeitura.



As inscrições serão realizadas exclusivamente via internet (http://www.fadesp.org.br), a partir das 16h desta sexta-feira (21) até às 23h59 do dia 10 de março. 

O valor da taxa de inscrição é R$ 50,00 e a data prevista para a realização das provas é 13 de abril.
Acesse aqui o edital completo com todas as informações do concurso.


Prefeitura Municipal de Parauapebas | Assessoria de Comunicação Social
Núcleo de Imprensa | imprensa@parauapebas.pa.gov.br
(94) 3356-0531 / 3346-1005 - Ramal 2079  | (94) 8807-7734
www.parauapebas.pa.gov.br

Preso em casa em Levy Gasparian, Roberto Jefferson chega ao Rio

STF enviou mandado de prisão para a Polícia Federal no fim da manhã.
 

Delator do mensalão fez exames no IML e seguiu para presídio.

Do G1 Rio
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Roberto Jefferson deixou o presídio Ary Franco em uma ambulância às 17h10 (Foto: Reprodução/TV Globo)Roberto Jefferson deixou o presídio Ary Franco em uma ambulância às 17h10 (Foto: Reprodução/TV Globo)
 
 
O ex-deputado  Roberto Jefferson, delator do esquema do mensalão, chegou ao Rio no início da tarde desta segunda-feira (24) após ser preso em sua casa, em Levy Gasparian, no sul do estado. 

Acompanhado pela Polícia Federal, foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) para exame de corpo de delito, antes de ir a Água Santa, Zona Oeste, e dar entrada, às 16h15, no Presídio Ary Franco, local de triagem do sistema penitenciário fluminense.


Sempre acompanhado de seu advogado, Marcos Pinheiro Lemos, às 17h10, já com o uniforme verde da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) e de cabelo cortado, Roberto Jefferson entrou em uma ambulância para ser levado para avaliação médica na Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) Dr. Hamilton Agostinho Vieira de Castro, no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, Zona Oeste, antes de ser levado para um presídio, não divulgado pela secretaria. 

A chegada à unidade foi às 17h45 e a saída, às 19h50.

Segundo o advogado dele, o destino mais "provável" é o Instituto Penal Ismael Pereira Sirieiro, Niterói, na Região Metropolitana, por ter "melhores condições" para o regime semiaberto — no qual o preso pode sair durante o dia para trabalhar e voltar à noite, para dormir na prisão.
O ex-deputado federal Roberto Jefferson, delator do esquema do mensalão, deixa a sua residência num carro da Polícia Federal após ser preso em casa em Comendador Levy Gasparian, no interior do Rio de Janeiro. (Foto: Marcos de Paula/Estadão Conteúdo) 
Jefferson deixou a sua residência num carro da PF após ser preso em casa em Levy Gasparian
(Foto: Marcos de Paula/Estadão Conteúdo)
 
 
Inicialmente, Jefferson era aguardado na superintendência da Polícia Federal, mas acabou indo direto para o IML.

Condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 7 anos e 14 dias de prisão no julgamento do mensalão, Jefferson assinou o mandado de prisão às 12h21. 

Cerca de meia-hora depois, às 13h05, acompanhado de policiais federais, conversou com jornalistas em frente à casa onde mora. 

Em seguida, retornou para almoçar, e, às 14h, foi levado em um carro da PF para o Rio.

O STF havia determinado a prisão na sexta-feira (21), mas a polícia aguardava receber o mandado com a ordem, o que ocorreu no fim da manhã desta segunda.

Ao longo do fim de semana, agentes da Polícia Federal fizeram plantão em frente à casa de Jefferson. 

O ex-deputado chegou a oferecer a impressora para os agentes caso precisassem imprimir o mandado de prisão.

No domingo (23) pela manhã, Jefferson saiu para um passeio de moto, que durou cerca de três horas e meia. 

Ao voltar para casa, disse aos jornalistas que estava "desfrutando" os últimos momentos de liberdade.

Mandado de prisão de Roberto Jefferson (Foto: Cibele Moreira/TV Rio Sul)Mandado de prisão de Roberto Jefferson (Foto: Cibele Moreira/TV Rio Sul)
 
 
Na sexta-feira, o presidente do Supremo, Joaquim Barbosa, determinou o cumprimento da pena de Jefferson e negou pedido de Jefferson para que ele cumprisse a pena em casa. 

O ex-deputado argumentou que precisa de cuidados médicos especiais porque ainda está em tratamento contra um câncer no pâncreas. 

Com a prisão domiciliar negada, terá de cumprir a pena em um estabelecimento prisional, em regime semiaberto.

Quando pediu para cumprir regime domiciliar, o ex-deputado informou ao Supremo que queria permanecer na cidade onde mora. 

Em razão disso, Joaquim Barbosa pediu informações ao Tribunal de Justiça do Rio para saber se os presídios do estado tinham condições de receber o condenado em razão dos problemas de saúde. 

O tribunal respondeu que sim.

Jefferson será o 19º preso do processo do mensalão. Dos 25 condenados, 20 tiveram prisão decretada, mas um deles, Henrique Pizzolato, fugiu para Itália. 

Pizzolato está detido desde o dia 5 de fevereiro na Itália e o Brasil deverá pedir a extradição na semana que vem para que a pena seja cumprida em território brasileiro.

Outros três cumprem pena alternativa e dois aguardam resultado de recursos, mas não serão presos porque tiveram penas menores de quatro anos, quando é possível converter a punição em prestação de serviço ou pagamento de multa.

PGR entrega ao Ministério da Justiça pedido de extradição de Pizzolato

Ministro disse que pedido deve ser enviado ao Itamaraty nesta terça (25).
Ex-diretor do Banco do Brasil, que estava foragido, foi preso na Itália.

 

Filipe Matoso e Mariana Oliveira Do G1, em Brasília
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O ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, em 2005, quando foi descoberto o mensalão, e em 5 de fevereiro de 2014, quando foi preso na Itália (Foto: Estadão Conteúdo/Polícia de Modena) 
O ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, em 2005, quando foi descoberto o mensalão, e em 5 de fevereiro de 2014, quando foi preso na Itália (Foto: Estadão Conteúdo/Polícia de Modena)
 
 
A Procuradoria Geral da República (PGR) informou nesta segunda-feira (24) que protocolou no Ministério da Justiça o pedido de extradição do ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato – condenado no processo do mensalão e preso em Maranello (Itália) neste mês.

Pizzolato foi condenado pelos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) a 12 anos e 7 meses de prisão por formação de quadrilha, peculato e lavagem de dinheiro.


O mandado de prisão contra o ex-diretor do Banco do Brasil foi emitido em 15 de novembro e desde então ele estava foragido, até ser preso pela polícia italiana, em 5 de fevereiro. 

Ele foi preso com documentos falsos e indiciado pela polícia italiana.

A extradição ocorre quando um país reclama o envio de um condenado ou processado em suas terras para que cumpra a pena ou responda ao processo. 


O caso de Pizzolato, no entanto, é polêmico porque ele tem dupla cidadania e, por isso, o governo italiano pode se recusar a extraditá-lo.
 
Na manhã desta segunda (24), durante o lançamento da campanha do governo federal “Bebeu, perdeu”, destinada a combater o consumo de bebidas alcoólicas por crianças e adolescentes durante o carnaval, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse que o pedido deverá ser enviado pelo ministério ao Itamaraty, nesta terça-feira (25). 

Ainda de acordo com o ministro, a tramitação do processo do Ministério da Justiça é “muito rápida”.

“Da nossa parte, tudo vai ser muito rápido. 


Fui informado pela PGR que receberemos hoje o pedido e, assim que o recebermos, faremos a tramitação interna e em 24 horas encaminharemos para o Ministério das Relações Exteriores, para a remessa ao governo italiano. 

A tramitação no Ministério da Justiça é muito rápida em relação a isso. 

Chegando o pedido hoje, encaminharemos amanhã ao Ministério das Relações Exteriores o pedido [de extradição] para o envio ao governo italiano”, disse Cardozo.

Apreensão de bens

Em documento enviado ao Ministério da Justiça, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu ainda que a Justiça italiana mantenha a apreensão de três computadores, um tablet e 12,4 mil euros, além de US$ 2 mil, apreendidos com Pizzolato quando ele foi preso.


Janot que ter "inteiro acesso aos dados dos aparelhos para fins periciais" e também argumenta que os valores apreendidos poderão ser usados para o pagamento da multa imposta pelo STF a Pizzolato - R$ 1,3 milhão em valores que ainda serão atualizados.

"[Os valores] servirão para pagamento da pena de multa, para a reparação do dano, podendo ainda ser produto ou proveito do crime", diz Janot.

Argumentos para extradição

O procurador diz, no documento enviado ao Ministério da Justiça, que o tratado entre Brasil e Itália "não veda a extradição de italianos para o Brasil, uma vez que cria, tão somente, uma hipótese de recusa facultativa da entregra", que é quando o cidadão for italiano.


Janot ressalta que o Brasil proíbe em sua Constituição a extradição de brasileiros natos e que a "falta de reciprocidade" e a dupla nacionalidade podem ser usadas pelo governo italiano em sua decisão. 

No entanto, o procurador argumenta que, como a extradição ocorreria para um país do qual o condenado também é cidadão, é "juridicamente viável" a entrega de Pizzolato às autoridades brasileiras.

"A Procuradoria Geral da República entende juridicamente viável  a apresentação do requerimento de extradição à República italiana, uma vez que, além da base legal, há o notável fato de que a extradição desse cidadão ítalo-brasileiro far-se-ia para o Brasil, país do qual ele também é nacional, e não para uma nação estrangeira em relação a ele (extradição)."

Além do pedido de extradição, a PGR anexou vários documentos traduzidos para o italiano ao Ministério da Justiça, entre eles: mandado de prisão expedido pelo Supremo, carta de sentença (que indica tempo da pena) e trechos da denúncia e do acórdão da ação penal.

Torcedor do Santos é agredido por são-paulinos e morre na Zona Leste

Grupo emboscou o santista de 34 anos em ponto de ônibus.
Barras de ferro foram utilizadas e agressores ainda não foram identificados.

 

Do G1 São Paulo

Um torcedor do Santos morreu após ser agredido por são-paulinos no Jardim Aricanduva, na Zona Leste de São Paulo, na noite de domingo (24). 

Marcio Barreto de Toledo era segurança, tinha 34 anos e um filho de 5 meses.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), a vítima estava em um ponto de ônibus na Rua Conde de Frontin, próximo ao Metrô Penha, quando torcedores uniformizados do São Paulo desceram de dois veículos e começaram a agredí-lo com barras de ferro. 

Outros torcedores do Santos estavam no local e fugiram.
A mulher do segurança, Samanta Santos, lamentou a morte do marido e disse que sua família foi destruída. "Esses torcedores saem pra brigar, pra destruir uma família. 

E foi isso que eles fizeram, desestruturaram uma família, porque para uma criança crescer sem pai não é fácil, né?", lamentou.

Marcio foi socorrido e levado ao Hospital Municipal do Tatuapé, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. 

O caso foi registrado no 10º Distrito Policial.

Demóstenes pede ao Supremo para voltar ao cargo no MP de Goiás

Ex-senador do DEM está afastado por ordem do Conselho Nacional do MP.
Ele alega que afastamento da função de procurador ultrapassou prazo legal.

Mariana Oliveira Do G1, em Brasília
33 comentários
 
Promotores de Goiás querem afastamento de Demóstenes Torres do cargo procurador de Justiça (Foto: Diomício Gomes/O Popular) 
O ex-senador Demóstenes Torres (Foto: Diomício Gomes/O Popular)
 
 
O ex-senador e procurador de Justiça afastado de Goiás Demóstenes Torres entrou com pedido no Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar retornar a seu cargo no Ministério Público goiano, do qual está afastado desde outubro de 2012.

O mandado de segurança de 90 páginas foi protocolado no STF no dia 13 de fevereiro e o teor foi divulgado nesta segunda-feira (24).

Inicialmente, o pedido de Demóstenes havia sido distribuído por sorteio para a ministra Cármen Lúcia, mas ela se declarou suspeita de analisar o caso. 

Agora, o pedido foi redistribuído para o ministro Gilmar Mendes, que será o relator.

O ex-senador do DEM alega irregularidade na decisão do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) que determinou seu afastamento. 

Segundo Demóstenes, o afastamento de 15 meses é mais severo do que a pena máxima de suspensão prevista na legislação estadual de Goiás.

Além disso, Demóstenes Torres argumenta no pedido ao Supremo que está sendo submetido a procedimento administrativo discipinar no CNMP pelos mesmos fatos que levaram à sua cassação no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar do Senado.

Torres perdeu o cargo em razão das suspeitas de ligação com o contraventor Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, e favorecimentos à Delta Construções. 

A investigação é parte da Operação Monte Carlo, deflagrada pela Polícia Federal em fevereiro de 2012.
Processo criminal aberto

No mês passado, o Tribunal de Justiça de Goiás abriu ação penal contra Demóstenes, que responderá por oito crimes de corrupção passiva e por exercício de advocacia administrativa, que é a utilização indevida das funções na ocupação de um cargo público.


Segundo a acusação, Demóstenes defendeu interesses de Carlinhos Cachoeira e de Cláudio Abreu, ex-diretor da Delta, junto ao prefeito de Anápolis para que determinasse o pagamento de um crédito de R$ 20 milhões a uma construtora que Delta teria interesse em comprar.

A pena prevista para o crime de corrupção passiva varia de 2 a 12 anos de reclusão e multa. 

O MP, no entanto, pediu que as penas para cada um dos oito crimes sejam somadas, o que daria, no mínimo, 16 anos de prisão. 

Para o crime de advocacia administrativa, a punição varia de 1 a 3 anos de detenção.

Sem agência bancária, cidade do Piauí cria banco local e moeda própria

Banco movimenta R$ 25 milhões em São João do Arraial, diz coordenador.


Piauí tem 68 cidades sem dependências bancárias, segundo o BC.

 

Catarina Costa Do G1 PI, em São João do Arraial
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Comerciante destaca preferência pelo cocal ao invés do real (Foto: Catarina Costa/G1)Comerciante destaca preferência pelo cocal ao invés do real (Foto: Catarina Costa/G1)


Isolada dos maiores centros comerciais do Piauí, a cidade de São João do Arraial, a 253 km de Teresina, criou um banco local para contornar a falta de serviços bancários. 

Criado em dezembro de 2007, o "Banco dos Cocais" possibilitou o desenvolvimento econômico da região com a circulação de uma moeda própria, o "cocal".

Dados do Banco Central mostram que, dos aproximadamente 5,6 mil municípios brasileiros, 233 (68 deles no Piauí) não contam com dependências bancárias, ou seja, não têm nem mesmo lotéricas, caixas eletrônicos ou postos de atendimento. 

No caso das agências bancárias, 1.900 municípios do país não oferecem o serviço. 

O G1 esteve em cidades de três estados para mostrar as dificuldades dos moradores que sofrem com a ausência de serviços bancários. 

Além de São João do Arraial, repórteres do G1 foram a Lagoa de Velhos (RN) e Oliveira de Fátima (TO).
Emancipado em 1996 de Matias Olímpio, São João do Arraial não possuía agência bancária, o que obrigava os moradores a se deslocar até Esperantina, Região Norte do estado, a 20 km de distância. "Era difícil para se locomover, pagar uma conta e receber o pagamento. 

Sempre ficávamos dependendo de ir a outra cidade até mesmo para comprar roupa e alimentação, já que o comércio aqui era escasso", diz a moradora Maria Antônia.

Quando assumiu o cargo em 2005, o ex-prefeito Francisco das Chagas Lima disse que viu a necessidade de aumentar a circulação de dinheiro na cidade. 

Após consultar os moradores, a prefeitura constatou que a maioria das mercadorias consumidas era comprada e produzida fora da região, já que não havia bancos no município.

Ex-prefeito destaca importância da moeda para a cidade (Foto: Ellyo Teixeira/G1) 
Ex-prefeito destaca importância da moeda para a cidade (Foto: Ellyo Teixeira/G1)
 
 
"Nessa pesquisa nós percebemos também que as pessoas necessitavam de pouco capital e isso não era interessante para os grandes bancos. 

Criamos primeiramente um Fundo Municipal de Apoio a Economia Solidária para arrecadar 40% da receita monetária, gerando em torno de R$ 20 mil. 

Em seguida, tomei conhecimento do Banco de Palmas (CE), primeira agência comunitária do país. 

Levei a ideia à população de São João do Arraial e, em dezembro de 2007, inauguramos o Banco dos Cocais e a moeda local", explicou.

Dinheiro começou a ser distribuído em dezembro de 2007 (Foto: Catarina Costa/G1) 
Dinheiro começou a ser distribuído em dezembro de 2007 (Foto: Catarina Costa/G1)
 
 
O banco é de responsabilidade da sociedade civil, mas a prefeitura e entidades locais fazem parte do Conselho. 

Além da distribuição da moeda, a instituição funciona para pagar os servidores da região, arrecadar taxas públicas, como de água e energia, e distribuir benefícios como o Bolsa Família.

"Ele hoje tem reconhecimento do Banco Central, desde que circule o dinheiro somente naquela cidade. 

As notas distribuídas vão de C$ 0,50 a C$ 20", comentou Lima.

De acordo com a prefeitura, o crescimento da economia do município coincide com a entrada em circulação do Cocal. 

Somente nos dois primeiros anos de implantação da nova moeda no mercado, o banco comunitário movimentou R$ 3 milhões em cocais, o que representa 25% dos R$ 12 milhões que foram movimentados em todo o município.

O coordenador do Banco Comunitário dos Cocais, Mauro Rodrigues, destaca que, além do aumento na renda da cidade, a implantação da moeda ajudou na geração de trabalho e facilitou a vida dos moradores.

Para coordenador do Banco de Cocais, moeda local fez diferença para população (Foto: Catarina Costa/G1) 
Para o coordenador do Banco de Cocais, moeda fez diferença na cidade (Foto: Catarina Costa/G1)
 
 
"Hoje percebemos a movimentação de dinheiro na cidade e isso faz diferença para o comércio local, para a população. 

Outro fator importante é o investimento feito pela instituição nos setores produtivos, especialmente com a liberação de microcrédito para a promoção de pequenos negócios. 


Hoje temos a certeza de pelo menos C$ 25 milhões circulando em São João do Arraial"
coordenador do Banco de Cocais, Mauro Rodrigues.
 
Mauro Rodrigues lembra que, além de implantar o banco e a nova moeda, a Câmara de Vereadores aprovou na época uma lei estabelecendo que 25% dos servidores públicos do município recebessem seus salários em cocais. 

A medida foi proposta para evitar que servidores concursados, que vieram de outros municípios, gastassem seus vencimentos fora da cidade. 

Quem quiser trocar o cocal por real basta direciona-se ao banco.

Segundo o atual prefeito, Adriano Ramos, atualmente 25 milhões em cocais circulam em São João do Arraial, o que equivale a mesma quantia em real. 

Mesmo com instalação de uma Lotérica, de outros correspondentes bancários e surgimento de pontos comerciais que aceitam cartão de crédito, o cocal continua sendo a moeda mais utilizada na cidade, e todos os estabelecimento o aceitam.
São João do Arraial adotou moeda própria para desenvolvimento da cidade (Foto: Catarina Costa/G1) 
São João do Arraial adotou moeda própria para desenvolvimento da cidade (Foto: Catarina Costa/G1)
 
 
"O Banco de Cocais estimula a economia solidária e segura o dinheiro no município. 

Por conta dessas e outras vantagens vamos continuar utilizando o cocal, é um benefício que atinge a todos. 

Além disso, a instituição ajuda a arrecadar dinheiro da receita da prefeitura para o Fundo Municipal de Apoio a Economia Solidária, que é usado como microcrédito", declarou o prefeito.

A comerciante Giseia Maria dos Santos, proprietária de uma padaria local, contou que no início a moeda chegou a ser rejeitada por receio, mas, com o passar do tempo, percebeu a melhoria no comércio.

"Muitos desconfiavam da ideia, mas, após insistência e ver que era para o desenvolvimento da cidade, acabaram aceitando. 

É bom trabalhar com o cocal, saber que isso movimenta a renda local e beneficiou todo mundo, especialmente nós comerciantes", lembrou.

Outro que comemora a circulação da moeda é Jean Santana. 

Dono de um pequeno armarinho, ele destacou não ter diferença entre real e cocal, e que prefere receber o dinheiro local por questão de segurança. "Como só tem valor aqui em São João do Arraial, o número de assaltos aos estabelecimentos é quase escasso", destacou.

O crescimento econômico contribuiu também para a abertura de novos pontos comerciais, como a instalação da loja de uma das maiores redes de departamento do Nordeste. 


O gerente Antônio Carlos conta que o cocal nunca gerou problema nas vendas e que a empresa já sabia do uso da moeda quando decidiu implantar o empreendimento na cidade.

Criação do Banco dos Cocais foi fundamental para circulação do dinheiro (Foto: Catarina Costa/G1) 
Criação do Banco dos Cocais foi fundamental para circulação de renda (Foto: Catarina Costa)
 
O cocal
 
A moeda tem o mesmo valor do real, mas com maior poder de compra graças aos descontos oferecidos em todos os estabelecimentos comerciais do município. 


Se um produto custa R$ 10, pagando com a moeda social, custará C$ 9. 

O desconto é possível porque, para cada cocal emitido, há um lastro de um real garantido pela organização financeira comunitária.

As cédulas são estampadas com ícones da cultura e economia local, além possuir um selo que dificulta a sua falsificação. 

De acordo com o coordenador Mauro Rodrigues, o banco tem o custo de R$ 0,15 por moeda fabricada, além de arcar com o transporte desde Fortaleza, onde está a gráfica de confiança do Instituto Palmas, gestor e certificador de bancos comunitários no Brasil, e responsável pela impressão das notas.

"Hoje, para emitir dez mil cédulas, o custo chega a ser de R$ 5 mil. 

É um recurso bastante caro. 

Se a moeda fosse fabricada pela Casa da Moeda, nós teríamos redução dos custos, o material seria de maior qualidade. 

Caso tivéssemos este apoio, teríamos um avanço gigantesco tanto do ponto de vista institucional como financeiro", acrescentou Mauro.

Fazer xixi após a relação sexual pode diminuir o risco de infecção urinária

Bem Estar desta quinta-feira (20) falou sobre a saúde íntima da mulher.
Programa explicou ainda riscos para a saúde de fazer xixi na rua; entenda.

 

Do G1, em São Paulo
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Poucas mulheres gostam de falar sobre o assunto, mas a grande maioria delas sente ou já sentiu ardência ou dor na região genital. 

Entre as principais causas desse desconforto, está a infecção urinária, mais comum nelas por causa do tamanho da uretra feminina, menor que o da uretra masculina, o que facilita a chegada da bactérias na bexiga, como explicaram o ginecologista José Bento e o urologista Leonardo Lima Borges no Bem Estar desta quinta-feira (20).

Uma das maneiras de diminuir o risco de infecção é fazer xixi logo após a relação sexual, para "lavar" a uretra e eliminar as bactérias que possam ter entrado. 

Segundo os médicos, segurar o xixi por muito tempo é um fator de risco para infecção, assim como a baixa imunidade, o atrito na relação sexual e a gravidez.


Fora esses fatores, a infecção urinária pode ser provocada ainda por outras infecções, como a candidíase, por exemplo.

Causada por fungos, ela acontece quando a mulher está fraca ou usa biquíni ou roupas molhadas por muito tempo, como explicou a infectologista Rosana Richtmann na reportagem da Daiana Garbin (confira no vídeo).

Assim como a infecção urinária, ela também pode causar ardência na região genital e, por isso, em qualquer caso de incômodo, é fundamental procurar um médico.
sistema urinário (Foto: Arte/G1)

Em relação à dor na relação sexual, o ginecologista José Bento explica que ela pode acontecer na entrada ou no fundo da vagina.

Se for na entrada, por ser que seja uma inflamação do músculo do períneo, a contração inconsciente do períneo durante a relação, infecção genital ou a bartolinite, inflamação em glândulas na região vaginal. 

Já se a dor for no fundo da vagina, pode ser sintoma de endometriose, mioma, cisto no ovário ou ferida no colo do útero.

No início da vida sexual, inclusive, quando a frequência das relações geralmente é maior, pode ser que essas infecções sejam ainda mais comuns. 

Seja como for, é fundamental procurar um médico para investigar já que a relação sexual deve ser um momento de prazer e não de dor, como alertou o ginecologista (confira no vídeo acima mais informações sobre o assunto).

Arte Infecção Urinária (Foto: Arte/G1)
 
Incontinência urinária:

Os médicos falaram também sobre esse problema, que ocorre por causa da fraqueza do músculo perineal, no assoalho pélvico. 


Fora a flacidez do períneo, a incontinência pode acontecer também após múltiplos partos, após cirurgia de próstata nos homens e menopausa nas mulheres.

Por isso, as mulheres com mais de 40 anos devem fazer exercícios perineais de fortalecimento para evitar essa perda de urina. 

Se mesmo assim não resolver, pode ser que precise ser feita uma cirurgia para colocar uma rede pequena para levantar a uretra.

iNCONTINENCIA URINARIA (Foto: Arte/G1)
 
Qual o risco de fazer xixi na rua?

Se você está com vontade de urinar, mas não tem banheiro por perto, é melhor procurar um do que usar a rua.


Nessa época de Carnaval, principalmente, existem muitos homens que aproveitam muros e esquinas de todo o país para fazer xixi.

Segundo o ginecologista José Bento, o xixi humano é estéril e, em geral, não tem bactéria. 

Mas em algumas situações, ele pode dar problemas – de acordo com uma pesquisa feita no Rio de Janeiro, a água do chuveirinho de dez praias está contaminada por amônia e fosfato, substâncias presentes na urina humana. 

Quando esses dois compostos ficam na água por muito tempo, eles favorecem a proliferação de bactérias, que vão se desenvolvendo ali.


Ou seja, quando outras pessoas vão tomar banho na praia, podem receber essa água contaminada e ter riscos à saúde.

No entanto, se o chuveirinho recebe água tratada e não do poço, claro que o problema não acontece – por isso, a dica é sempre procurar saber de onde vem a água antes de tomar uma ducha na praia, como alertaram os médicos (confira nos vídeo).

Sobrevivente mais velha do Holocausto morre aos 110 anos

Alice Herz-Sommer inspirou documentário que concorre a Oscar.


Filho e amor à música foram incentivos para resistir aos nazistas.


Alice Herz-Sommer em foto de julho de 2010  (Foto: AP Photo)Alice Herz-Sommer em foto de julho de 2010 (Foto: AP Photo)
 
 
Alice Herz-Sommer, que acredita-se ser a mais velha sobrevivente do Holocausto, morreu aos 110 anos neste domingo (23), segundo um membro de sua família. 

A morte da talentosa pianista aconteceu apenas uma semana antes de sua extraordinária história de sobrevivência durante dois anos em um campo de concentração nazista através da devoção à música e ao filho concorrer a um Oscar.

Herz-Sommer morreu em um hospital após ser internada na última sexta-feira, disse sua nora, Genevieve Sommer.

“Todos chegamos a acreditar que ela simplesmente nunca morreria”, disse Frederic Bohbot, produtor do documentário “The lady in number 6: Music saved my life”.

 “Nunca tive dúvidas de que ela iria assistir ao Oscar”. O filme, dirigido por Malcolm Clarke, é um dos indicados na categoria melhor documentário de curta-metragem na cerimônia que acontece no próximo dia 2.

Herz-Sommer, seu marido e seu filho foram enviados em 1943 de Praga a um campo de concentração na cidade tcheca de Terezin (Theresienstadt, em alemão), no qual os prisioneiros tinham permissão para apresentar espetáculos dos quais ela participava com frequência.

Cerca de 140 mil judeus foram enviados a Terezin e 33.430 morreram ali. 


Aproximadamente 88 mil foram transferidos para Auschwitz e outros campos, onde a maioria foi morta. Herz-Sommer e seu filho, Stephan, estavam entre os menos de 20 mil a serem libertados quando o famoso campo foi liberado pelo exército soviético em maio de 1945.

Ainda assim, ela se lembrava de “sempre rir” durante sua passagem por Terezin, onde a alegria por continuar tocando a fazia seguir adiante. 


“As pessoas ficavam sentadas lá, idosos, desolados e doentes, e elas vinham a esses concertos e a aquela música era para eles nosso alimento. 

A música era realmente nosso alimento. Através da música nós fomos mantidos vivos”, disse ela certa ocasião.

Embora nunca tenha descoberto onde sua mãe morreu após ser aprisionada e seu marido ter morrido de tifo em Dachau, na velhice ela não expressava amargura. 


“Somos todos iguais. Bons e ruins”, dizia.

Herz-Sommer nasceu em 26 de novembro de 1903, em Praga, e começou a aprender a tocar piano aos cinco anos, com sua irmã.


 Quando criança, conheceu o escritor Franz Kafka, amigo de seu cunhado, e adorava ouvir as histórias do autor.

Alice se casou com Leopold Sommer em 1931. O filho deles nasceu em 1937, dois anos antes da invasão nazista à Tchecoslováquia. 


“Essa foi uma época muito, muito difícil, especialmente para os judeus. Eu não me importo, porque adorava ser mãe e estava cheia de entusiasmo por causa disso, então não me importei tanto”, contou.

Em 1949, ela deixou a Tchecoslováquia para se encontrar com sua irmã gêmea Mizzi em Jerusalém.


 Ela lecionou no Conservatório de Jerusalém até 1986, quando se mudou para Londres. Seu filho, que alterou o primeiro nome para Raphael após a guerra, fez carreira como violoncelista. Ele morreu em 2001.

Anita Lasker-Wallfish, uma amiga que também esteve no campo de concentração, disse que Herz-Sommer ainda estava animada durante uma visita na semana passada.


 “Ela era realmente otimista”, disse, acrescentando que a dupla costumava jogar palavras cruzadas em um jogo de tabuleiro frequentemente, até que as vistas de Herz-Sommer começaram a falhar.

 “Ela começou a se sentir muito desconfortável e foi para o hospital na última sexta. Acho que chegou ao limite”.

A amiga revelou ainda que Herz-Sommer tinha uma vida modesta, e que provavelmente recusaria toda a atenção da imprensa direcionada à sua morte. 


“Ela não se achava alguém muito especial.

 Ela odiaria qualquer estardalhaço”, disse.

domingo, fevereiro 23, 2014

Pedófilo é preso após conversar com mãe de vítima sem saber

Depois de passar quase 7 horas conversando com o pedófilo, mãe marcou encontro e chamou a polícia.



Esta semana dois casos de abuso sexual contra menores que poderiam ter tido um outro final, mas que terminaram bem, porque a família interferiu. 

Elas estavam atentas e evitaram o pior.

A mãe desconfiou da conversa na internet. “Ele queria saber se meu filho estava sozinho”, ela lembra.

A irmã se surpreendeu com a troca de mensagens do irmão de 15 anos com um professor de matemática. 

“Mesmo que você seja de menor meu interesse por você é uma coisa além de ser um simples aluno, eu quero algo mais com você”, ela conta.

O que elas fizeram? Como agiram?

Irmã: Ele começou a aparecer com roupas, objetos e coisas materiais e começou a dúvida de onde ele trazia tanto dinheiro, toda semana.

A irmã achou que o irmão estava envolvido com drogas. 

Vasculhou o computador e descobriu que não era isso.

Irmã: De todas as conversas, foram 4 mil conversas que eu achei com esse professor de matemática.

 Vi conversas maliciosas, vi imagens pornográficas dos alunos. 

Primeiro ele começou a oferecer nota. 

Se você me trouxer tal imagem, se você me trouxer CD, se você me trouxer fotografias da região assim e assado, eu aumento sua nota. 

Depois, ele pediu para ir até a casa dele e já estava oferecendo dinheiro para que tivesse relação com ele.

Nas primeiras ofertas, o adolescente negou. 

Mas o professor insistiu, ofereceu dinheiro.

O professor e o aluno são de uma escola estadual em Guarulhos, na Região Metropolitana de São Paulo. 

O professor confessou, em depoimento à polícia, que fez sexo com o adolescente. 

As investigações apontam que ele se relacionou também com pelo menos outros três jovens de 15 e 16 anos que também estudam no local. 

O professor recebia fotos íntimas dos estudantes, antes de se encontrar com eles.

Em uma mensagem de 14 de novembro de 2013, o professor pergunta: "Quem da sua sala você acha que viria aqui com você? Por dinheiro".

Irmã: O professor pedia também que o meu irmão excluísse todos os meios de comunicação que eles tiveram, para que ninguém pegasse, os pais pegassem.
Mas as mensagens não foram apagadas. 

E a irmã entregou tudo à polícia.

Na última segunda-feira, o professor Cleilson Feitosa foi preso pelos crimes previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente:
“Possuir, armazenar, fotos, vídeos com cenas de cunho sexual ou pornográfico, envolvendo  adolescentes e também por instigar, por induzir, por favorecer a prostituição infantil. 

Eu reputo como terrível essa conduta, porque a obrigação do professor é educar, é ensinar, não aliciar, não abusar do adolescente”, diz a delegada Ancilla Vega.

Cleilson não tem advogado. Ligamos para a família dele. Ninguém quis falar.

Em nota, a Secretaria de Educação diz que: "Providencia a documentação para que seja oficializado o afastamento do professor".

 E que vai acompanhar alunos e funcionários.

Em Piracicaba, interior de São Paulo, outro homem foi preso por crime sexual, também na segunda-feira. Jefferson Aversa Galvão, de 20, tentava aliciar um menino de 10. 

A mãe da criança ajudou a prender o pedófilo.

Mãe: Eu estava fazendo almoço quando meu filho estava sentado, mexendo no computador.

O filho trocava mensagens com um desconhecido em uma rede social quando estranhou a conversa.

Mãe: Ele queria saber se meu filho estava sozinho. 

Foi essa mensagem que ele assustou e por isso que ele me chamou.

 Eu desliguei a panela e fui lá ver as mensagens que ele havia recebido. 

Daí sentei do lado dele para acompanhar as mensagens. 


Ele ficava digitando, meu marido do lado, na cadeira, acompanhando a conversa.

A conversa só piorava: “Você costuma fazer o que quando está sozinho”, lembra a mãe.

Mãe: Foi daí que ele retornou a mensagem perguntando se ele estava fazendo besteirinha. 

Começou a falar de sexo para a criança.  

Então a gente vai pro motel, daí fica mais tranquilo lá, o lugar mais seguro é o motel.

 Aí foi nesse momento que eu pedi para o meu filho sair da cadeira
Nessa hora a mãe tirou a criança do computador e assumiu a conversa, mas sempre se passando pelo filho. 

O pedófilo começou a insistir em um encontro.

Mãe: Prossegui a conversa e comecei assim entrar na ideia dele, como se tivesse aceitando aquela situação, foi daí que a gente marcou encontro. 

 Aí nesse momento eu peguei o telefone.  

Liguei para o 190 a Policia Militar
Mãe: Meu filho ele está sofrendo de abuso sexual.

 Eu e o pai se passando por ele como se fosse ele conversando para a pessoa se identificar, a pessoa deu telefone, marcou encontro, tudo certinho e o senhor acha que eu tenho que tomar qual providência agora?

Policial: Nossa, tem que fazer boletim de ocorrência urgente.

Mãe: Aí eu peguei o meu computador, o qual eu estava teclando com ele e o meu celular e a gente foi pra delegacia.

Mãe: Eu comecei a teclar com ele do celular agora. 

Eu estou entrando no ônibus agora e assim que eu chegar no terminal eu te aviso daí.

Depois de seis horas seguidas de bate-papo com o pedófilo, a mãe chegou à delegacia com as mensagens no computador e no celular. 

Mostrou para três policiais militares.

“A gente orientou pra que ela continuasse mantendo um contato com essa pessoa”, afirma o sargento Edson Santa Roza.

Mãe: Aí eu falei pra ele. Eu falei. Você me espera um pouco mais para frente do terminal.

“E nos passou que seria um carro preto. 

Aí nisso a gente já saiu e foi pro local”, lembra o sargento.
O encontro foi marcado em um parquinho, que fica perto de um terminal de ônibus de Piracicaba. 

Os policiais ficaram na região, só esperando uma mensagem do pedófilo.

“Nós aguardamos cerca de uns 5 minutos”, conta o soldado Rodrigo Padron.

Mãe: Daí foi no momento que ele mandou a mensagem.

“Uma das últimas foi que ele estava na rotatória. 

Ele tinha acabado de estacionar o veículo, quando a gente efetuou a abordagem que ele desceu. 

A página que ele estava falando com a criança, estava aberta ainda no telefone”, lembra o policial.

Mãe: Um alívio muito grande.
Ela conta que ficou de 12h46 até 19h50 conversando com ele.

“Ela foi muito sabia ao acompanhar toda essa conversa e procura, logo em seguida, a polícia para prender logo em seguida o rapaz. 

Isso foi fundamental para a prisão”, destaca a delegada Monalisa Fernandes dos Santos.

“Essas mensagens são importantíssimas, porque elas são a prova real, cabal do que está acontecendo. 

É importante: não apagar, não deletar nada”, explica a delegada Ancilla Vega, da Delegacia de Repressão à Pedofilia.

“A melhor forma de prevenir os crimes pela internet é conversar e educar.

 Existem mais de 2 bilhões de usuários de internet no mundo, dos quais 100 milhões estão no Brasil.
 
 E é claro que, num universo tão grande de pessoas, pode existir alguém querendo te prejudicar”, avalia Thiago Oliveira, presidente da SaferNet Brasil.

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