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sexta-feira, dezembro 06, 2013

Especial obras: Nova Escola Eurides Santana eliminará mais um anexo












“Todos os alunos estarão reunidos em um só lugar e teremos uma quadra coberta que é um sonho; chegou a nossa vez”. 

Essa declaração da professora Margarida Maria de Sousa e Sousa, que leciona na Escola de Ensino Fundamental Eurides Santana há mais de 20 anos, retrata o anseio da comunidade escolar por uma estrutura mais adequada.

A escola será transferida para outro prédio localizado na Rua JK, quadra especial, Bairro Rio Verde, e será composta por 12 salas de aula, quadra coberta, estacionamento, entre outros espaços importantes para o bom desenvolvimento do processo de ensino aprendizagem. 

De acordo com a subcoordenação de educação da Secretaria Municipal de Obras (Semob), a construção da nova escola está 97% concluída.

Atualmente, 906 alunos estudam no prédio escolar e 392 no anexo. 

Segundo a professora Margarida Maria, a estrutura onde funciona atualmente a escola teve sua primeira parte construída em 1988 e durante esse tempo o prédio passou por algumas ampliações.

João Bernardino, servidor responsável por acompanhar a conclusão e a entrega das escolas, informa que, após a mudança da escola Eurides Santana, o atual prédio passará por reforma e será adaptado para a instalação da Escola de Ensino Infantil Moranguinho, que atualmente funciona em local alugado.


Karine Gomes






COMENTÁRIO:

Seria muito bom, que a fundadora desta escola fosse prestigiada e reconhecida como a pioneira da educação particular neste município neste governo do prefeito Valmir Mariano Queiroz, já que os outros governantes que lhe antecederam,  não tiveram a humildade de reconhecerem a importância que essa educadora teve para com a educação fundamental na cidade de Parauapebas, então corruptela de Marabá. 

Tive a felicidade de ser seu professor no antigo Magistério no Colégio de 1º e 2º Graus General Euclydes Figueiredo.  

Seu nome é ESTELA BORGES e continua viva e pode contar a sua odisseia para manter esta escola funcionando às suas custas, até que a prefeitura de Marabá a transformasse em escola municipal, inclusive preservando o nome da mesma em respeito a homenagem que a professora Estela Borges fizera a uma membro de sua família de nome: EURIDES SANTANA. 


Valter Desiderio Barreto.
O jornalista pioneiro em Parauapebas que conhece a verdadeira historia deste município desde a década de 80.


Sidcoelho: Morra bem devagar.

sidcoelho
 http://images.ak.instagram.com/profiles/profile_281192962_75sq_1380515430.jpg

Deixa de ser frouxo vagabundo ! Pede logo a mamadeira ! 

Homem com "H" maiusculo é o Roberto Jefferson, que mesmo doente de VERDADE, não fica com choradeira, nem se cagando. 

Cria VERGONHA, nessa cara CHIBUNGO !  

Agora está ai com cara de coitadinho. 

Quando participou do esquema para embolsar milhões estava de peito estufado e braço levantado sinalizando a resistência comunista. Não quero que você morra não. 

Fique bem vivo com o peso na consciência, se é que a tem, e vá morrendo aos poucos pensando nos milhões que você, o Lula e os outros PTrálias embolsaram e quantos brasileiros morreram sem a mínima assistência à saúde! Morra bem devagar. 

O correto e mais justo seria cadeira elétrica ou paredão.
 
sidcoelho 

Vamos impedir que esse PTrália se aposente como deputado às nossa custa . 

O bandido ainda recebe por ter sido guerrilheiro. 

Vergonha!!
 
sidcoelho

nossas custas

Luiza Brunet é pega na Lei Seca e pede ajudinha em hotel de luxo


Luiza Brunet é parada em blitz da Lei Seca em Copacabana Foto: Terceiro / Marcio Honorato/ honopix

Poderia não funcionar com você, mas funcionou com Luiza Brunet. 

Na madrugada de quarta-feira, a modelo passava pela Avenida Atlântica, em Copacabana, quando avistou o balão da Lei Seca. 

Na mesma hora, ela estacionou o carro, se dirigiu ao Copacabana Palace e pediu ajuda a um funcionário para tirá-la daquela situação. 

E foi o que um deles fez.

O funcionário passou cerca de 30 minutos conversando com os agentes até que o veículo de Luiza fosse liberado. 

Enquanto isso, o movimento de outros carros sendo rebocados era intenso. A modelo se recusou fazer o teste o bafômetro e foi multada em R$ 1.915,30. 

Seu automóvel foi levado por um outro funcionário do Copa, após o mesmo, segundo informou a Operação Lei Seca, ser submetido ao teste do bafômentro e apresentado resultado negativo.

Luiza estaciona o carro assim que avista o balão da Lei Seca, em Copacabana
Luiza estaciona o carro assim que avista o balão da Lei Seca, em Copacabana Foto: Marcio Honorato/ Honopix

A modelo deixa o carro e segue em direção do hotel Copacabana Palace
A modelo deixa o carro e segue em direção do hotel Copacabana Palace Foto: Marcio Honorato/ Honopix

Mais alividada, Luiza caminha na Avenida Atlântica
Mais alividada, Luiza caminha na Avenida Atlântica Foto: Marcio Honorato/ Honopix

Um funcionário do hotel conversa com um agente da blitz
Um funcionário do hotel conversa com um agente da blitz Foto: Marcio Honorato/ Honopix

Luiza Brunet é parada em blitz da Lei Seca em Copacabana
Luiza Brunet é parada em blitz da Lei Seca em Copacabana Foto: Marcio Honorato/ Honopix

Foto: Marcio Honorato/ Honopix

Luiza Brunet é parada em blitz da Lei Seca em Copacabana
Luiza Brunet é parada em blitz da Lei Seca em Copacabana Foto: Marcio Honorato/ Honopix


Leia mais: http://extra.globo.com/famosos/luiza-brunet-pega-na-lei-seca-pede-ajudinha-em-hotel-de-luxo-10972983.html#ixzz2mfCHacoC

Neta furta R$ 50 mil que avó guardava há 22 anos em caixa de sapato, no AM

Apenas R$ 882 foram recuperados; neta agia com outros três adolescentes.
Idosa diz que problema em documentação desmotivou depósito em banco.

 

Girlene Medeiros Do G1 AM
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Pensionista guardava dinheiro em caixa de sapato atrás de gaveta de guarda-roupa (Foto: Girlene Medeiros/G1 AM)Pensionista guardava dinheiro em caixa de sapato atrás de gaveta de guarda-roupa (Foto: Girlene Medeiros/G1 AM)
 
 
Uma adolescente de 12 anos foi apreendida suspeita de furtar mais de R$ 50 mil que a avó guardava há 22 anos, em Manaus. 

O dinheiro era guardado em uma caixa de sapatos atrás de uma gaveta do guarda-roupa da idosa, de 65 anos. Segundo a família da jovem, ela distribuiu o valor para traficantes do bairro. 

A garota e outros três jovens que teriam gastado o dinheiro foram encaminhados à Vara de Infância e Juventude, nesta quinta-feira (5).

A idosa informou ao G1 que guardava R$ 1 mil, em média, por mês dentro da caixa. 


Ela afirmou manter segredo sobre a "poupança doméstica" e acredita que a neta encontrou o dinheiro por acaso. 

"Ela deve ter achado quando foi procurar o celular que eu escondi, porque ela estava teimando muito", disse a mulher que recebe pensão do marido falecido há 18 anos.

Além da pensão, a idosa acumulava o valor com o pagamento de aluguéis. 

De acordo com a mulher, o dinheiro seria usado em uma provável emergência. "Sempre guardei até mesmo para ajudar na educação dos meus netos que são órfãos. 

Com o tempo, fui trocando o dinheiro quando mudou para o real. 

Tentei algumas vezes ir depositar em uma poupança todo o valor, mas deu um problema com meus documentos. 

Os dias foram passando e deixei pra lá", afirmou a mulher.

A idosa informou que a filha, mãe da garota apreendida, foi morta com um tiro na cabeça em maio do ano passado pelo próprio marido, ex-presidiário e pai da menina.

A menina educada pela avó não frequentava festas nem ficava muito tempo fora de casa, segundo a família. 

As saídas da garota tinham a supervisão da idosa. "Eu tentava cuidar tanto dela quanto do irmão. Minha neta tem um plano de previdência social. 

Quando ela completasse 21 anos, receberia R$ 20 mil. Fazia de tudo por ela e nunca imaginei que ela fosse fazer isso comigo", lamentou a pensionista.

A polícia acredita que os furtos ocorreram aos poucos. 


A família passou a suspeitar quando conhecidos comentaram com a família da menina que ela estava dando dinheiro para a compra de roupas, motocicleta e até uma arma de fogo. 

O dinheiro, segundo a idosa, foi dado a dois adolescentes. Um dos jovens, de 14 anos, é traficante de drogas e seria namorado da garota.

"Quando ouvi a história de que ela tinha dado R$ 4 mil para o traficante, fui correndo pegar a caixa de sapato e tive um ataque de nervos, porque percebi, só pelo peso, que a caixa estava vazia. 

Passei muito mal, fiquei roxa, quase cai no chão e fui para o hospital", explicou a idosa que foi encaminhada a uma unidade hospitalar situada no Centro de Manaus.

Segundo a polícia, a idosa encontrou menos de R$ 1 mil na caixa e registrou o caso no 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP). 


Após diligências, investigadores da Polícia Civil encontraram a adolescente em uma praça onde ela encontraria os outros jovens. 

Além da garota, foram apreendidos outros três adolescentes, de 14, 15 e 16 anos de idade, entre eles o suposto namorado da menina. 

Na Delegacia Especializada em Apuração de Atos Infracionais (Deaai), a menina confessou o crime.

Conforme informações da Deaai, repassada pela assessoria de imprensa, a garota usava o dinheiro com os colegas em festas. 


De acordo com a polícia, quando ela se negou a pegar mais dinheiro, os adolescentes ameaçaram contar a história para a idosa.

A polícia conseguiu recuperar apenas R$ 882 do valor furtado. Além do dinheiro, foram apreendidos um celular, uma moto e roupas. 

A Polícia Civil deve continuar as diligências para encontrar o restante do dinheiro.

Entidade oferece emprego para Dirceu com salário de R$ 500

Ex-ministro da Casal Civil pediu para trabalhar em hotel e ganhar R$ 20 mil.
Entidade ofereceu ainda empregos para José Genoino e Delúbio Soares.

 

Mariana Oliveira Do G1, em Brasília
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A Confederação do Elo Social Brasil protocolou no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira (5) oferta de emprego para o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu com vencimentos de 75% do salário mínimo - R$ 508,50. 

Também foi oferecido emprego para o ex-presidente do PT José Genoino e para o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares.

Segundo a proposta, os três poderiam trabalhar na Cooperativa Sonho de Liberdade, formada por presidiários e que fica na Chácara Santa Luzia, na Cidade Estrutural, no Distrito Federal.

A oferta de trabalho da entidade deve ser levada ao conhecimento das defesas dos condenados, que podem ou não aceitar as propostas.

Genoino tem oferta para costurar bolas e ganhar R$ 5 por unidade; Dirceu, para trabalhar como administrador de setor de fabricação; e Delúbio, para atuar como assistente de marcenaria. 

Para Dirceu e Delúbio, o salário seria de R$ 508,50.

Dirceu apresentou ao Supremo e à Vara de Execuções Penais do DF proposta de emprego para atuar no Hotel Saint Peter, em Brasília, como gerente administrativo e ganhar R$ 20 mil. 

O pedido só deve ser analisado pela Vara de Execuções Penais (VEP) no ano que vem.

Condenado no processo do mensalão, Dirceu cumpre pena de 7 anos e 11 meses pelo crime de corrupção ativa em Brasília. 

O ex-chefe da Casa Civil também foi condenado a mais 2 anos e 11 meses por formação de quadrilha, mas não começou a cumprir a punição porque ingressou com recurso que só será julgado no ano que vem.

Delúbio cumpre pena de 6 anos e 8 meses por corrupção ativa e Genoino, de 4 anos e 8  meses pelo mesmo crime. 

Os dois recorreram de pena de 2 anos e 3 meses por formação de quadrilha.

Segundo o documento protocolado no Supremo, a entidade afirma que os condenados, caso trabalhem no local, "não serão discriminados já que a cooperativa é composta de 80 encarcerados, todos do regime aberto ou semiaberto, grande parte já em adiantado estágio de ressocialização, que certamente acolherão os recém chegados sem qualquer tipo de preconceito".

Morre Nelson Mandela, ícone da luta pela igualdade racial

Presidente da África do Sul entre 1994 e 1999, ele tinha 95 anos.
Líder foi hospitalizado em dezembro para fazer exames de rotina.

Do G1, em São Paulo
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O ex-presidente da África do Sul Nelson Mandela morreu aos 95 anos em Pretória, nesta quinta-feira (5), anunciou o atual presidente, Jacob Zuma. 

Mandela ficou internado de junho a setembro devido a uma infecção pulmonar. Ele deixou o hospital e estava em casa. Morreu às 20h50, no horário local de Pretória.

"Ele partiu, ele se foi pacificamente na companhia de sua família”, afirmou o presidente. “Ele descansou, ele agora está em paz. Nossa nação perdeu seu maior filho. 

Nosso povo perdeu seu pai.” O funeral de Mandela deve durar dez ou 12 dias. 

O corpo será enterrado, de acordo com seus desejos, na aldeia de Qunu, onde ele cresceu. 

Os restos mortais de três de seus filhos foram sepultados no mesmo lugar em julho, após ordem judicial.
Retrato de Nelson Mandela feito em 2009 (Foto: AP) 
Retrato de Nelson Mandela feito em 2009 (Foto: AP)
 
 
Conhecido como “Madiba” na África do Sul, ele foi considerado um dos maiores heróis da luta dos negros pela igualdade de direitos no país e foi um dos principais responsáveis pelo fim do regime racista do apartheid, vigente entre 1948 a 1993.

Foram quatro internações desde dezembro. Em abril, as últimas imagens divulgadas do ex-presidente mostraram bastante fragilidade – ele foi visto sentado em uma cadeira, com um cobertor sobre as pernas. Seu rosto não expressava emoção. 

Em março de 2012, o ex-presidente sul-africano havia sido hospitalizado por 24 horas, e o governo informou, na ocasião, que Mandela tinha sido internado para uma bateria de exames rotineira.

Em dezembro, porém, ele permaneceu 18 dias hospitalizado, em decorrência de uma infecção pulmonar. 

No fim de março de 2013, ele passou 10 dias internado, também por uma infecção pulmonar, provavelmente vinculada às sequelas de uma tuberculose que contraiu durante sua detenção na prisão de Robben Island (ilha de Robben), onde ficou 18 anos preso, de 1964 a 1982.

Histórico

Ficou preso durante 27 anos e ganhou o Prêmio Nobel da Paz em 1993. 


Foi eleito em 1994 o primeiro presidente negro da África do Sul, nas primeiras eleições multirraciais sul-africanas. 

Mandela é alvo de um grande culto no país, onde sua imagem e citações são onipresentes. 

Várias avenidas têm seu nome, suas antigas moradias viraram museu e seu rosto aparece em todos os tipos de recordações para turistas.
Em 1952, já presidente da Liga Jovem do Congresso Nacional Africano, foi escolhido líder da campanha de oposição contra seis leis consideradas injustas. 

Acusado sob a Lei de Supressão do Comunismo, foi preso e condenado a trabalhos forçados. Ele negou ser comunista. 

Livros recentes do historiador britânico Stephen Ellis mostram documentos que indicam que Mandela fez parte do partido comunista. E o CNA tem uma aliança histórica com o Partido Comunista.

Havia algum tempo sua saúde frágil o impedia de fazer aparições públicas na África do Sul - a última foi durante a Copa do Mundo de 2010, realizada no país. 

Mas ele continuou a receber visitantes de grande visibilidade, incluindo o ex-presidente dos Estados Unidos Bill Clinton.

Mandela passou por uma cirurgia de próstata em 1985, quando ainda estava preso, e foi diagnosticado com tuberculose em 1988. 

Em 2001, foi diagnosticado com câncer de próstata e hospitalizado por problemas respiratórios, sendo liberado dois dias depois.

Biografia

Mandela nasceu em 18 de julho de 1918 no clã Madiba no vilarejo de Mvezo, no antigo território de Transkei, sudeste da África do Sul. 


Seu pai, Henry Gadla Mphakanyiswa, era chefe do vilarejo e teve quatro mulheres e 13 filhos - Mandela nasceu da terceira mulher, Nosekeni. Seu nome original era Rolihlahla Mandela.

Após seu pai morrer em 1927, ele foi acolhido pelo rei da tribo, Jongintaba Dalindyebo. Ele cursou a escola primária no povoado de Qunu e recebeu o nome Nelson de uma professora, seguindo uma tradição local de dar nomes cristãos às crianças. 

Conforme as tradições Xhosa, ele foi iniciado na sociedade aos 16 anos, seguindo para o Instituto Clarkebury, onde estudou cultura ocidental. Na adolescência, praticou boxe e corrida.

Mandela ingressou na Universidade de Fort Hare para cursar artes, mas foi expulso por participar de protestos estudantis. 

Ele completou os estudos na Universidade da África do Sul. Após terminar os estudos, o rei Jongintaba anunciou que Mandela devia se casar, o que motivou o jovem a fugir e se mudar para Johanesburgo, em 1941.

Em Johanesburgo, ele trabalhou como segurança de uma mina e começou a se interessar por política. Na cidade, Mandela também conheceu o corretor de imóveis Walter Sisulu, que se tornou seu grande amigo pessoal e mentor no ativismo antiapartheid. Por indicação de Sisulu, Mandela começou a trabalhar como aprendiz em uma firma de advocacia e se inscreveu na faculdade de direito de Witwatersrand.

Mandela começou a frequentar informalmente as reuniões do Congresso Nacional Africano (CNA) em 1942. 

Em 1944, ele fundou a Liga Jovem do Congresso e se casou com a prima de Walter Sisulu, a enfermeira Evelyn Mase. Eles tiveram quatro filhos (dois meninos e duas meninas) – uma das garotas morreu ainda na infância.

Em 1948, ele se tornou secretário nacional do Congresso Nacional Africano (CNA) – no mesmo ano, o Partido Nacional ganhou as eleições do país e começou a implementar a política de apartheid (ou segregação racial). 


O estudante conheceu futuros colegas da política na faculdade, mas abandonou o curso em 1948, admitindo ter tido notas baixas - ele chegou a retomar a graduação na Universidade de Londres, mas só se formou em 1989 pela Universidade da África do Sul, quando estava preso.

Em 1951, Mandela se tornou presidente do CNA. Em 1952, ele abriu com o amigo Oliver Tambo o primeiro escritório de advocacia do país voltado para negros. 

No mesmo ano, Mandela foi escolhido como líder da campanha de oposição encabeçada pelo CNA e viajou pelo país, em protesto contra seis leis consideradas injustas. 

Como reação do governo, ele e 19 colegas foram presos e sentenciados a nove meses de trabalho forçado.

Em 1955, ele ajudou a articular o Congresso do Povo e citava a política pacifista de Gandhi como influência. 

A reunião uniu a oposição e consolidou as ideias antiapartheid em um documento chamado Carta da Liberdade. 

No fim do ano, Mandela foi preso juntamente com outros 155 ativistas em uma série de detenções pelo país. Todos foram absolvidos em 1961.

Em 1958, Mandela se divorciou da enfermeira Evelyn Mase e se casou novamente, com a assistente social Nomzamo Winnie Madikizela. Os dois tiveram dois filhos.


Em março de 1960, a polícia matou 69 manifestantes desarmados em um protesto contra o governo em Sharpeville. O Partido Nacional declarou estado de emergência no país e baniu o CNA. 

Em 1961, Mandela tornou-se líder da guerrilha Umkhonto we Sizwe (Lança da Nação), após ser absolvido no processo da prisão de 1955. Logo após a absolvição, ele e colegas passaram a trabalhar de maneira escondida planejando uma greve geral no país.

Ele deixou o país ilegalmente em 1962, usando o nome de David Motsamayi, para viajar pela África para receber treinamento militar. Mandela ainda visitou a Inglaterra, Marrocos e Etiópia, e foi preso ao voltar, em agosto do mesmo ano. 

De acordo com o jornal “Telegraph”, a organização perdeu o ideal de protestos não letais com o tempo e matou pelo menos 63 pessoas em bombardeios nos 20 anos seguintes.

Mandela foi acusado de deixar o país ilegalmente e incentivar greves, sendo condenado a cinco anos de prisão. 

A pena foi servida inicialmente na prisão de Pretória. Em março de 1963, ele foi transferido à Ilha de Robben, voltando a Pretória em junho. Um mês depois, diversos companheiros de partido foram presos.
         
Em 1963, Mandela e outras nove pessoas foram julgados por sabotagem, no que ficou conhecido como Julgamento Rivonia. Sob o risco de ser condenado à pena de morte, Mandela fez um discurso à corte que foi imortalizado.

“Eu lutei contra a dominação branca, e lutei contra a dominação negra. Eu cultivei o ideal de uma sociedade democrática e livre, na qual todas as pessoas vivem juntas em harmonia e com oportunidades iguais. 

Este é um ideal pelo qual eu espero viver e alcançar. Mas, se for necessário, é um ideal pelo qual estou preparado para morrer”, afirmou.

Em 1964, Mandela e outros sete colegas foram condenados por sabotagem e sentenciados à prisão perpétua. Um deles, Denis Goldberg, foi preso em Pretória por ser branco. Os outros foram levados para a Ilha de Robben.

27 anos de prisão

Mandela passou 18 anos detido na ilha de Robben, na costa da Cidade do Cabo, e nove na prisão Pollsmoor, no continente – a transferência ocorreu em 1982. 


Enquanto esteve preso, Mandela perdeu sua mãe, que morreu em 1968, e seu filho mais velho, morto em 1969. Ele não foi autorizado a participar dos funerais.

Durante o período em que ficou preso, sua reputação como líder negro cresceu e sedimentou a imagem de liderança do movimento antiapartheid. 

A partir de 1985, ele iniciou o diálogo sobre sua libertação com o Partido Nacional, que exigia que ele não voltasse à luta armada. 

Neste ano, ele passou por uma cirurgia na próstata e, ao voltar para a prisão, passou a ser mantido em uma cela sozinho.

Em 1988, Mandela passou por um tratamento contra tuberculose e foi transferido para uma casa na prisão Victor Verster. Em 2 de fevereiro de 1990, o presidente sul-africano Frederik Willem de Klerk reinstituiu o Congresso Nacional Africano (CNA). 

No dia 11 de fevereiro de 1990, Mandela foi solto e, em um evento transmitido mundialmente, disse que continuaria lutando pela igualdade racial no país.

Prêmio Nobel e presidência

Em 1991, Mandela foi eleito novamente presidente do CNA. Nelson Mandela e Frederik de Klerk dividiram o Prêmio Nobel da Paz em 1993, por seus esforços para trazer a paz ao país.


Mandela encabeçou uma série de articulações políticas que culminaram nas primeiras eleições democráticas e multirraciais do país em 27 de abril de 1994.

O CNA ganhou com 62% dos votos, enquanto o Partido Nacional teve 20%. Com o resultado, Mandela tornou-se o primeiro líder negro do país e também o mais velho, com 75 anos. Ele tomou posse em 10 de maio de 1994. A gestão do presidente foi marcada por políticas antiapartheid, reformas sociais e de saúde.

Em 1996, Mandela se divorciou de Nomzamo Winnie Madikizela por divergências políticas que se tornaram públicas. Em 1998, no dia de seu 80º aniversário, ele se casou com Graça Machel, viúva de Samora Machel, antigo presidente moçambicano.

Em 1999, não se candidatou à reeleição e se aposentou da carreira política. Desde então, ele passou boa parte de seu tempo em sua casa no vilarejo de Qunu, onde passou a infância, na província pobre do Cabo Leste.

Causas sociais

Após o fim da carreira política, Mandela voltou-se para a causa de diversas organizações sociais e de direitos humanos.


Participou de uma campanha de arrecadação de fundos para combater a Aids que tinha como símbolo o número 46664, que carregava quando esteve na prisão.

Em 2008, a comemoração de seu aniversário de 90 anos foi um ato público com shows em Londres, que contou com a presença de artistas e celebridades engajadas na campanha. 

Uma estátua de Mandela foi erguida na Praça do Parlamento, na capital inglesa.

Em novembro de 2009, a ONU anunciou que o dia de seu aniversário seria celebrado em todo o mundo como o Dia Internacional de Mandela, uma iniciativa para estimular todos os cidadãos a dedicar 67 minutos a causas sociais - um minuto por ano que ele dedicou a lutar pela igualdade racial e ao fim do apartheid

COMENTÁRIO:

Os negros do mundo ficaram orfão !

Valter Desiderio Barreto. 

Costa Neto e mais 3 se entregam para começar a cumprir pena de prisão

STF expediu mandados de prisão de deputado e outros três condenados.
Costa Neto, Pedro Correa, Bispo Rodrigues e Samarane se apresentaram.

Chora não papaizinho ! Na hora de roubar você não pensou nas consequências.

 

Do G1, em Brasília
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O deputado Valdemar Costa Neto (PR-SP), os ex-deputados Pedro Corrêa (PP) e Bispo Rodrigues (PL, atual PR) e o ex-dirigente do Banco Rural Vinicius Samarane se apresentaram entre o final da tarde e o início da noite desta quinta-feira (5) à Polícia Federal, em Brasília, para começar a cumprir as penas de prisão por condenações no julgamento do mensalão. 

Antes de se entregar, Costa Neto renunciou ao mandato na Câmara dos Deputados. 

No último dia 15, o Supremo mandou prender 

outros 12, dos quais 11 já cumprem pena e um está foragido.
Os mandados de prisão foram expedidos à tarde pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa.

De acordo com a assessoria da PF, Pedro Corrêa se entregou no final da tarde na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília, e Vinicius Samarane, no início da noite, no edifício-sede da PF. 

A assessoria do órgão informou que, após exames de corpo de delito, ambos seriam transferidos para a Penitenciária da Papuda.  

Valdemar Costa Neto e Bispo Rodrigues se apresentaram diretamente na Papuda.

O advogado de Pedro Corrêa, Marcelo Leal, esteve na Superintendência da PF e disse que lutará "por cada centímetro" de direito do cliente. 

Segundo o advogado, o único pedido do Corrêa é que sejam entregues a ele os remédios de uso pessoal.

O presidente do STF, Joaquim Barbosa, autorizou ainda a Polícia Federal a fazer a remoção para Minas Gerais de Kátia Rabello e Simone Vasconcelos, que cumprem pena de prisão em Brasília por condenações no julgamento do mensalão. 

As transferências devem ocorrer somente a partir desta sexta.

Costa Neto

Além de determinar as prisões, Barbosa também expediu um ofício para o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Alves (PMDB-RN), informando sobre a ordem de prisão de Valdemar Costa Neto. 


No entendimento do Supremo, a Câmara deve decretar automaticamente a cassação de parlamentar cuja perda de mandato tenha sido determinada pelo tribunal. 

Mas o deputado decidiu renunciar na sessão desta quinta.

Costa Neto deixará receber os benefícios a que tem direito na Câmara dos Deputados, como salário de R$ 26.723,13, auxílio-moradia e verba de gabinete imediatamente após a publicação de sua renúncia no diário oficial da Casa, o que deve ocorrer nesta sexta-feira (6). 

Mesmo tendo renunciado, ele continuará com direito à aposentadoria de R$ 16.873, de acordo com a Diretoria-Geral da Câmara. 

O valor é referente aos 21 anos de contribuição previdenciária como congressista, sendo 8 anos para o extinto Instituto de Previdência dos Parlamentares (IPP) e 13 anos para o Plano de Seguridade Social dos Congressistas.

Segunda leva de prisões

Esta é a segunda leva de prisões do mensalão. 


Antes, em 15 de novembro, o presidente do STF e relator da ação, Joaquim Barbosa, determinou as prisões de 12 dos 25 condenados, entre eles o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, o ex-presidente do PT José Genoino e o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares. 

Um dos 12 está foragido, o ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, que tem cidadania italiana e supostamente fugiu para a Itália.

Costa Neto foi condenado a 7 anos e 10 meses pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. 

Nesta quinta, mais cedo, o STF rejeitou os embargos infringentes apresentados pela defesa e decretou o trânsito em julgado (fim do processo) para Costa Neto. 

Com isso, ele não tem mais possibilidade de recursos.

Também nesta quinta, o STF decidiu rejeitar recurso de Corrêa, que tentava um novo julgamento pelo crime de lavagem de dinheiro. 

Condenado no processo do mensalão a 7 anos e 2 meses por corrupção passiva e lavagem, ele entrou com embargos infringentes para tentar uma reanálise da condenação por lavagem, na qual foi punido por 8 votos a 2.

O ex-dirigente do Banco Rural Vinicius Samarane, condenado a 8 anos e 9 meses por gestão fraudulenta e lavagem de dinheiro, teve a prisão pedida pela Procuradoria Geral da República no último dia 29. 

O STF entendeu que ele colaborou para os empréstimos fraudulentos que abasteceram o esquema.

Bispo Rodrigues, condenado a 6 anos e 3 meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, também tentou entrar com infringentes, que foram rejeitados. 

Ele foi condenado por receber do PT R$ 150 mil em dezembro de 2003 em troca de apoio ao governo.
Reprodução do mandado de prisão do deputado Valdemar Costa Neto (Foto: Reprodução)Reprodução do mandado de prisão do deputado Valdemar Costa Neto (Foto: Reprodução)

Pastor Davi Passamani abriu novo local de culto em fevereiro após renunciar cargo em igreja depois de investigações de crimes sexuais Polícia Civil disse que prisão preventiva foi necessária porque pastor cometeu crimes usando cargo religioso.

Advogado alegou que prisão do pastor faz parte de ‘conspirações para destruir sua imagem’. Por Thauany Melo, g1 Goiás 07/04/2024 04h00.    P...