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segunda-feira, dezembro 09, 2013

Soldados que defendem fronteiras da Amazônia vivem na 'idade da pedra'

G1 visitou seis das 24 bases do Exército na divisa da selva com 5 países.
Vigilância militar é diária para reprimir crimes e tráfico de armas e drogas.

 

Tahiane Stochero Do G1, em Amazonas e Roraima
467 comentários
 
620x30 especial g1 (Foto: arte g1)
fronteira Amazônia (Foto: Tahiane Stochero/G1)Soldado do Exército brasileiro faz guarda em área de fronteira com a Colômbia (Foto: Tahiane Stochero/G1)
 
 
 
Vinte minutos para abrir uma página na internet. 

Racionamento de energia elétrica, provida por até 16 horas diárias por um gerador. 

Sinal de celular, nem pensar. Telefonia fixa? 

Apenas um orelhão. 

Água da chuva para beber e água do rio para tomar banho, lavar roupa e louça. 

Abastecimento de comida e remédio a cada 30 ou 45 dias, dependendo da disponibilidade de um avião.

pelotões de fronteira 300px (Foto: Editoria de Arte/G1)
Amazônia (Foto: Tahiane Stochero/G1) 
Militares ficam isolados na mata, na cabeceira dos rios da divisa do país (Foto: Tahiane Stochero/G1)
 
 
 
Grande parte da Amazônia ainda vive como se estivesse na idade da pedra, pois o poder público não está presente. 
 
Quem visita estas unidades volta com um sentimento de indignação"
Guilherme Theophilo de Oliveira, general responsável pela logística em estados do Norte
 
Esta é a realidade dos militares que vivem em bases isoladas nas fronteiras para defender a Amazônia. 

São 24 pelotões especiais de fronteira (PEF), com efetivo entre 20 e 80 soldados cada um. 

Eles começaram a ser criados em 1921 nas divisas do Brasil com Bolívia, Peru, Colômbia, Venezuela e Guiana para reprimir narcotráfico, contrabando de armas, biopirataria, exploração ilegal de madeira e minérios, além de impedir invasões estrangeiras.

"Grande parte da Amazônia ainda vive como se estivesse na idade da pedra, pois o poder público não está presente. 

Quem visita estas unidades volta com um sentimento de indignação", diz o general Guilherme Theophilo de Oliveira, responsável pela logística nos estados de Rondônia, Acre, Amazonas e Roraima. "Eu não admito hoje, no século XXI, que um pelotão sobreviva da caça e da pesca, como os índios viviam", afirma.

O G1 visitou seis pelotões, alguns localizados nas tríplices fronteiras, onde os militares vivem em condições piores do que as enfrentadas pelos colegas que vão para a missão de paz no Haiti. 


Em 2012, em uma série de reportagens sobre a situação de sucateamento do Exército, o G1 mostrou que o país possui munição para se defender por apenas uma hora de guerra e que a Amazônia é preocupação número 1 dos militares.

"Na Amazônia, a logística é uma dificuldade natural, pois os meios de transporte são precários. 

Não há rodovias e o sistema hidroviário não é equipado para usarmos. Além disso, em grande parte do ano, os rios não são navegáveis. 

Mas essas dificuldades não nos atrapalham na defesa das fronteiras", garante o comandante da Amazônia, General Eduardo Villas Boas.

Em 16 de novembro, os geradores de dois pelotões pararam ao mesmo tempo, devido ao uso de combustível adulterado. 


O general Theophilo teve que pedir ajuda à FAB que, apesar das restrições de horas de voo, ajudou, em caráter de urgência, a repô-los. 

A tropa ficou mais de 24 horas sem energia e a carne congelada foi mantida sob gelo. 

Outros dois pelotões estão com pistas de pouso ruins e curtas demais, sem condições para grandes aeronaves. 

Por isso, ao invés de 60 homens,  apenas 17 são mantidos no local. Familiares que viviam com eles foram retirados.

Nos últimos 10 anos, a percentagem do Produto Interno Bruto (PIB) investido em defesa gira em torno de 1,5%, segundo números do Ministério da Defesa. 


Em 2013, o orçamento aprovado foi de R$ 64,9 bilhões - sendo R$ 46,332 bilhões para pessoal e encargos sociais e outros R$ 18,635 bilhões para custeio e investimento. 

Contudo, houve contingenciamento de recursos. Desde 2010, este bloqueio vem atingindo altos patares, chegando a até 22% do total.

Para 2014, o Projeto de Lei Orçamentária prevê a destinação de R$ 72,8 bilhões, sendo 68,6% para despesas com pessoal e R$ 16,2 bilhões para custeio e investimento. 


Os comandantes das Forças Armadas reclamam, porém, que a verba é insuficiente e seria necessário quase o dobro – R$ 29,8 bilhões para atender às ideias da Estratégia Nacional de Defesa, assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 1998 e ajustada ano a ano.

A Estratégia Nacional de Defesa, que ainda caminha devagar e pouco saiu do papel, prevê o Brasil com capacidade para controlar todo o espaço aéreo, marítimo e os 17 mil kms de divisas terrestres com 10 países até 2030, em busca de um assento no Conselho de Segurança da ONU. 

Um dos projetos do documento é o "Sistema de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron)", que pretende vigiar com radares e sensores os 17 mil quilômetros de divisas com 10 países ao custo de R$ 12 bilhões até 2030. 

A iniciativa começou a ser implantada no Centro-Oeste em 2013 e chegará em 2014 ao Acre e a Rondônia.

Dinheiro, pra quê?


Devido a restrições orçamentárias, a Aeronáutica faz só uma viagem por mês a cada unidade. 


Quem precisa sair de férias ou precisa de algo da cidade, como medicamento, tem que esperar o próximo avião chegar. 

Por estarem na fronteira, os soldados recebem um adicional de 20% no salário, que é guardado ou serve para ajudar a família. De 24 pelotões, apenas 13 possuem terminais do Banco do Brasil, mas em só 1 ele está ativo. 

O dinheiro fica na carteira. Até porque não há nenhum bar, farmácia ou loja por perto na selva.

Em Boa Vista, o avião que apoia 6 pelotões de Roraima teve um problema e permaneceu parado para manutenção por mais de uma semana. "Reduzi o efetivo e tirei os familiares de pelotões onde a pista está com problema, pois não temos condições de mandar comida para todos. 


Ao invés de pousar um avião capaz de levar 6 ou 7 toneladas, a FAB só pode operar com aeronaves menores, que levam até 600 quilos", avalia o general Theopilo.

Pelotão de fronteira Amazônia (Foto: Tahiane Stochero/G1)Garrafas de refrigerante e cachaça servem para guardar vinagre em base (Foto: Tahiane Stochero/G1)
 
 
Pelotão de fronteira Amazônia (Foto: Tahiane Stochero/G1) 
Em Pari-Cachoeira, na divisa com Colômbia, militares reclamam de alojamentos (Foto: Tahiane Stochero/G1)
 
 
 
Pelotão de fronteira Amazônia (Foto: Tahiane Stochero/G1) 
Cantis usados na selva são guardados em base militar de Vila Bittencourt (Foto: Tahiane Stochero/G1)
 
 
 
Só neste ano o Exército conseguiu fazer um levantamento da infraestrutura disponível em cada um dos 24 pelotões da Amazônia: no total, há 38 geradores, mas menos da metade (16) está disponível para uso. 

Eles são de 13 marcas diferentes, o que dificulta a manutenção.

Uma empresa colocou sistemas de internet em 23 deles – mas em apenas 7 está operando. 


Há 20 anos, 6 pequenas centrais hidrelétricas foram instaladas em 6 pelotões, mas, distantes das bases, foram inutilizados devido às dificuldades de apoio e o alto custo de manutenção. 

A ideia do general Theophilo é repassá-las agora para concessionárias estaduais.

Os investimentos nos pelotões são feitos pelo programa Calha Norte do governo federal, que busca habitar áreas remotas do Norte do país para garantir soberania. 


Em 2012, o programa recebeu R$ 72 milhões para pequenos investimentos e resolver problemas pontuais, como goteiras e remendos. 

Contudo, até dezembro, apenas 80% dos recursos havia sido liberado. E a estimativa é que seria necessário ao menos R$ 150 milhões anuais só para manter o que existe.

Atualmente, o Exército possui 12 helicópteros em Manaus, como o Black Hawk e o Cougar, mas eles são usados apenas em operações e não para logística (como distribuição de comida), devido ao alto custo da hora de voo, que chega a US$ 4.500 (R$ 10.620). Segundo o general Villas Boas, a partir de 2014 chegarão a Amazonas 8 novos helicópteros franceses de maior capacidade e também balsas, que serão usadas para apoiar as tropas isoladas. 

Em 2013, duas lanchas blindadas foram compradas da Colômbia, mas nem começaram a ser usadas nas fronteiras.

Histórico de confrontos


Apesar das dificuldades, as histórias de confrontos com guerrilheiros, traficantes ou criminosos na Amazônia rodam de boca em boca entre os soldados. 


O temor de reações às tropas, que param todas as embarcações que passam pelos rios nas divisas, é real.

O maior confrono ocorreu em 1991, quando integrantes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) atacaram o pelotão Traíra, matando três militares brasileiros, ferindo outros 29 e roubando armas e munições. 


Na ocasião, o então presidente Fernando Collor autorizou uma retaliação, e os militares fizeram uma operação na Colômbia para tentar recuperar o material levado.


Depois disso, outros dois incidentes ocorreram, ambos em pelotões visitados pelo G1: em 2002, o Exército matou guerrilheiros que navegavam pelo Rio Japurá, perto do pelotão de Vila Bittencourt, onde 49 soldados guardam a divisa com a Colômbia.

Com cerca de 200 moradores e localizada a cerca de 1.498 km de Manaus, o único acesso à comunidade é por avião: leva-se uma hora de voo a partir de Tabatinga, cidade amazonense que faz fronteira com a colombiana Letícia. 


Lá, o único orelhão não funciona e a população usa a internet da base militar com banda de 64 Kbps (kilobits por segundo). 

Para se ter uma ideia, é considerada banda larga web com velocidade de transmissão de dados ao menos quatro vezes superior, de 256 Kbps.

"Temos só dois caixas eletrônicos aqui, do Banco do Brasil, que foram instalados em 2009. Nenhum deles têm dinheiro para sacar. 


Só é possível fazer transferência em um deles, porque o tenente deu um jeito nisso", afirma a professora Maria do Socorro, de 50 anos. 

Os caixas ficam dentro da academia dos soldados.
Pelotão de fronteira Amazônia (Foto: Tahiane Stochero/G1) 
Dos 24 pelotões de fronteira, 13 têm caixa eletrônico. Desses, um funciona, mas nele não é possível sacar dinheiro (Foto: Tahiane Stochero/G1)
 
 
Pelotão de fronteira Amazônia (Foto: Tahiane Stochero/G1) 
Em Cucuí, tríplice fronteira com Venezuela e Colômbia, avião da FAB pousa em clareira de 800 metros (Foto: Tahiane Stochero/G1)
 
 
 
Pelotão de fronteira Amazônia (Foto: Tahiane Stochero/G1) 
Araras andam soltas e brincam com militares em Yauretê, comunidade na Cabeça do Cachorro, fronteira com a Colômbia (Foto: Tahiane Stochero/G1)
 
 
 
O tenente Éricson Maciel, comandante do pelotão do Exército, é a única autoridade no local. "A maior dificuldade aqui é logística. Estamos distantes de tudo, a 50 minutos de voo de Tabatinga ou 8 horas de rio da primeira cidade. 

O rio é cheio de pedras, com cachoeiras, é complicado navegar. Só recebemos comida para a tropa, mas por vezes precisamos apoiar a população. 

Água para a comunidade somos nós que fornecemos, porque tiramos do rio e não existe tratamento. Para beber, é da chuva (tratada com hipoclorito de sódio). A própria natureza já toma conta disso", afirma o tenente.

Outro confronto lembrado pelas tropas brasileiras na Amazônia ocorreu em 2006, segundo o tenente David Dias, que comanda o pelotão de Cucuí, à beira do Rio Negro, e na tríplice fronteira do Brasil com a Venezuela e Colômbia. 

Na época, o oficial que comandava a base militar no local teve a iniciativa de atacar uma embarcação com criminosos que estavam trazendo droga para o Brasil, matando alguns suspeitos.

O pelotão de Cucuí é o mais vigiado de todas as visitadas pela reportagem: canhões de luz ficam postados nas margens e seis soldados e um sargento ficam de prontidão 24 horas fortemente armados. Um deles leva uma submetralhadora.


"Aqui, nossa missão é difícil, combatemos transporte de ilícitos, como contrabando de animais silvestres, armas e drogas. Toda embarcação é obrigada a parar para ser revistada. 

Quem descumprir a ordem, vamos atrás ou avisamos as tropas localizadas em bases mais à frente para tentar para-los", explica o tenente Dias.

O isolamento em Cucuí é enorme e é preciso uma verdadeira maratona para chegar na base militar: de São Gabriel da Cachoeira,  cidade de 36 mil habitantes localizada na tríplice fronteira, são mais 30 minutos de voo. 

Avista-se, aberta em uma clareira no meio da selva, uma pista de asfalto ruim, esburacada, não sinalizada e curta - cerca de 800 metros - onde só aviões da Aeronáutica conseguem pousar. 

De lá, mais um quilômetro de caminhada na mata fechada para, enfim, chegar à beira do rio e embarcar em uma voadeira - um pequeno barco de madeira movido a motor a diesel.

Militares defendem tríplice fronteira com Colômbia e Venezuela (Foto: Tahiane Stochero/G1) 
Soldados defendem fronteira com Colômbia e Venezuela em Cucuí, onde Exército afundou barco com drogas em 2006 (Foto: Tahiane Stochero/G1)
 
 
 
São mais 30 minutos de voadeira até chegar ao monte Cucuí, que abriga o pelotão. Do outro lado do Negro, a Venezuela. À frente, a Colômbia.

Uma antiga ponte, que ligava uma estrada de chão à comunidade, foi incendiada pelos índios em 2010, após a morte de um deles acidente ao cair da ponte. 


Desde então, a área, que chegou a ter até 5 mil moradores, viu a população diminuindo aos poucos: hoje menos de 800 pessoas. 

A única rodovia que permitiria o acesso a Cucuí, a BR-307, foi planejada durante o regime militar e ficou pela metade, por incluir áreas indígenas e de conservação ambiental.

Em julho, um homem foi preso e outro morto após troca de tiros com agentes da Polícia Federal no rio Solimões. Com eles, havia drogas, armas e munição. 

A mesma lancha havia escapado de uma abordagem em maio, após tiroteio. Histórias semelhantes são ouvidas nos quartéis, mas ninguém confirma datas ou suspeitos mortos.

Em Vila Bittencourt, o soldado Valdecir Curico de Souza, de 26 anos, tem a missão de "dar o primeiro tiro" caso alguma embarcação suspeita não pare ao ser abordada na entrada do Brasil. Ele diz, porém, que o maior perigo não é o criminoso, mas os insetos.

"Aqui neste pelotão é tranquilo o trabalho. Em algumas outras bases, os insetos atacam o dia inteiro", diz. "O que precisa melhorar aqui? Muita coisa... o colchão que eu durmo veio há mais de 20 anos  e está um buraco só. E a farda já está amarelada, como o senhor pode ver".

RJ realiza o primeiro casamento civil homoafetivo, unindo 130 casais

Cerimônia coletiva foi promovida pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.
Estado já havia realizado três cerimônias coletivas de união estável.

 

Daniel Silveira Do G1 Rio
171 comentários
Primeiro casamento civil homoafetivo reuniu 130 casais no auditória do Tribunal de Justiça do RJ (Foto: Daniel Silveira/G1)Primeiro casamento civil homoafetivo reuniu 130 casais no auditória do Tribunal de Justiça do RJ (Foto: Daniel Silveira/G1)
 
 
"Só que homossexualidade não existe, nunca existiu. 

Existe sexualidade, voltada para um objeto qualquer de desejo que pode ou não ter genitália igual, e isso é detalhe", escreveu o escritor gaúcho Caio Fernando Abreu. 

A identidade de gênero é, sem dúvida, mero detalhe para as 260 pessoas que se uniram a seus respectivos pares na tarde deste domingo (8) perante a Justiça. 

Os 130 casais participaram do primeiro casamento civil homoafetivo realizado no Rio de Janeiro. 

Antes, apenas uniões estáveis entre casais gays haviam sido formalizadas no estado.

A cerimônia coletiva aconteceu no auditório Antônio Carlos Jobim, do Tribunal de Justiça do estado do Rio de Janeiro (TR-JR), no Centro. "Hoje marcamos uma vitória política", comemorou a desembargadora do TJ-RJ Cristina Gaulia. 

Ao afirmar que outros tribunais espalhados pelo pais ainda estão longe de tomar iniciativas semelhantes do TJ-RJ, ressaltou que o evento enfatiza o "progresso" da Justiça fluminense.

"O que se faz aqui hoje é um marco simbólico da concretização de princípios constitucionais. 

É muito fácil colocar na Constituição que todos são iguais perante a Lei, mas é extremamente difícil fazer isso valer na prática", acrescentou o desembargador Cláudio Dell'Orto, que compôs mesa acompanhado pela mulher, Cristiane.

Cláudio e Cristiane foram padrinhos dos 130 casais, que contaram ainda com o apadrinhamento simbólico dos atores David Pinheiro e Mariana Schunk. 

As juízas Rachel Chripino e Rachel Oliveira foram as celebrantes do casamento. 

O evento contou ainda com a participação especial da cantora Jane di Castro, que interpretou o Hino Nacional na abertura oficial da cerimônia.

Amor e afeto

De Caio Fernando Abreu a Carlos Drummond de Andrade. 


De Milton Nascimento a Gonzaguinha. 

Em citações, o amor foi exaltado por todos que compuseram a mesa da cerimônia, entre eles Cláudio Nascimento, superintendente de Direitos Individuais, Coletivos e Difusos e coordenador do Programa Estadual Rio Sem Homofobia. "O amor, o companheirismo e a coragem de vocês são determinantes para a conquista dessa façanha", disse aos casais referindo-se à cerimônia coletiva de casamento civil homoafetivo. “A nossa luta é a luta pelo fortalecimento do amor e do afeto”, enfatizou.

Cláudio lembrou que em 2011, o Rio de Janeiro realizou a sua primeira cerimônia coletiva de união estável entre pessoas do mesmo sexo. 

Outras duas foram realizadas em 2012. "Essa é primeira de casamento civil do estado, a maior coletiva já realizada no mundo. 

Nunca tivemos uma cerimônia desse porte", afirmou. 

Ele fez questão de destacar ainda que na data de 8 de dezembro é comemorado o Dia da Família, o que tornou a cerimônia ainda mais emblemática.

Dos 130 casais que se uniram neste domingo, 89 são de lésbicas, 40 de gays e um formado por uma transexual e um homem - este unido em relação estável há 22 anos. 

A maioria (48 casais) tem faixa etária entre 30 e 49 anos e seis casais têm mais de 60 anos de idade. 

Do total de casais, 72% estão juntos há mais de quatro anos e 85% mantêm vida comum há mais de dois anos, o que configura união estável. "Esse dado derruba argumentos preconceituosos que dizem ser superficiais as uniões homoafetivas", destacou Cláudio nascimento.

Joseli e Viviane estão juntas há seis anos (Foto: Daniel Silveira/G1) 
Joseli e Viviane estão juntas há seis anos (Foto: Daniel Silveira/G1)
 
 
Eles disseram sim

Exibindo um traje africano, Viviane Soares Lessa de Faria, 38 anos, não parava de sorrir ao lado da esposa, Joseli Cristina Lessa de Faria, 45. "Eu sonho me casar com ela desde que a conheci", disse Viviane.

Joseli fez questão de destacar que o filho Rafael, de 29 anos, é o padrinho do casal. “Ele é amigo, parceiro, companheiro. 


Ele chama uma de mãe branca e a outra de mãe preta e estava mais ansioso que nós duas”, disse.

O casal Flávio e Giuseppe Laricchia, de 26 e 21 anos respectivamente, é um dos mais novos entre os 130 que se casaram. 


Há dois anos juntos, eles são de Teresópolis, Região Serrana, e vieram sozinhos para a capital formalizar a união. “Nossos pais não vieram por falta de oportunidade, porque eles queriam muito estar aqui”, disse Flávio. 

Ele já havia formalizado a união estável a Giuseppe em dezembro passado, mas fizeram questão de casar. “Queríamos a garantia de direitos, entre eles os trabalhistas. 

Precisamos ter essa igualdade em relação aos casais heterossexuais”, disse Giuseppe.


171 comentários no G1 da Globo. Leiam o restante lá na página do G1.

 
Nilmei
há 21 minutos
 
Estas pessoas estão doentes da alma, mas não querem enxergar. 
 
É homem que quer substituir uma va gina por um tubo excretor de vezes. 
 
É mulher que não gosta de homem, mas se relaciona com uma mulher transvestida de homem e depois ambas se utilizam de vibradores para tentar dar sentindo a suas genitálias. 
 
É homem que não gosta de mulher, mas se envolve com homens transvestidos de mulher. 
 
O mundo está tão maluco que nada mais me surpreende. 
 
Já...já vai aparecer casamentos entre irmãos, entre tios e sobrinhos, entre homens e animais. Tudo está perdendo o sentido.


Débora Sousa
há 25 minutos
Que nojo!


Jeremias Dias
há 4 horas , respondido há 30 minutos
 
Sexo oposto ao seu, é diferente e muito mais prazeroso ! Campanha contra a heterofobia eu apoio
.

Pedro Silva
há 2 horas
 
heterofobia. Boa champz você criou uma condição mental inexistente só pra justificar o seu preconceito.

Carol
há 2 horas
 
eu não tenho dúvidas que é muito mais prazeroso PRA VOCÊ e pra muita gente, da mesma forma que PRA MIM e pra muita gente, não é. no mais, amor não se limita ao sexo, pelo menos não o meu.

Nilmei
há 30 minutos
 
É preconceito ir contra pessoas que fazem o uso anormal de seus corpos, ou seja, que vá contra a natureza biológica? 
 
Vc acha normal um homem trocar um genitália feminina por um tubo excretor de fezes? 
 
Isso é anormal e nojento. Da mesma forma biologicamente falando, a saliva é incompatível com á va gina, porque contém o fungo da candida, o que acarreta a Candidíase, um doença tão comum hoje na sociedade feminina. 
 
A sofisticação do sexo, se chama anormalidade e se tudo sair das regras, o que impede o homem de se relacionar com os animais ou praticar o incesto.

Jornalistas das ORM vencem o primeiro Prêmio Hamilton Pinheiro

Bruno Magno, repórter do Portal ORM, Celso Freire da Rádio Liberal/CBN e Heloá Canali comemoraram o prêmio

 
Os jornalistas Bruno Magno, Heloá Canali e Celso Freire, todos das Organizações Romulo Maiorana, foram os vencedores do 1º Prêmio Hamilton Pinheiro de Jornalismo, organizado pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Pará (Sinjor-PA) e Sindicato das Indústrias Minerais do Estado do Pará (Simineral). 
O anúncio dos ganhadores ocorreu no dia 28 do mês passado à noite no restaurante Restô do Parque da Residência, na presença da presidente do Sinjor-PA, Sheila Faro, e do presidente do Simineral, José Fernando Gomes Júnior. 

'Ficamos muito felizes com essa premiação, porque é o reconhecimento do trabalho empreendido ao longo do ano', disse Celso Freire, da Rádio Liberal/CBN. 
'O Prêmio tem como referência Hamilton Pinheiro, um jornalista com um trabalho que é exemplo para nós todos', completou. 

Heloá Canali atua no Portal ORM, mas foi premiada como autora do melhor trabalho na categoria Jornalismo Impresso. 
A reportagem premiada foi feita para a revista 'Norte Brasil', traçando um panorama das atividades do setor de mineração no Pará e abordando as perspectivas positivas para o Estado nos próximos três anos. 
Bruno Magno, também do Portal ORM, foi o vencedor na categoria Webjornalismo, com a reportagem 'Estrada de Ferro de Carajás: Tecnologia e Desenvolvimento no Sudeste Paraense'. 
A matéria destacou a tecnologia empregada na ferrovia pela empresa Vale no transporte de minérios e passageiros.










 
































Celso Freire venceu na categoria Radiojornalismo, com a reportagem 'O alumínio nosso de cada dia', enfocando a cadeia produtiva do mineral desde a extração até o uso diversificado no cotidiano dos cidadãos. 

Cada um dos vencedores levou R$ 3 mil e mais brindes. 
'Esse Prêmio é especial tanto para a diretoria do Sinjor-PA quanto para os vencedores e demais jornalistas no Estado, porque Hamilton Pinheiro foi um profissional que fez história na Imprensa paraense. 
Ele deixou um legado muito bonito dentro do jornalismo do Pará', afirmou Sheila Faro. 
'Esse projeto é uma homenagem a um profissional que transcende ao jornalismo, pelo relacionamento que ele tinha com todos que o conheceram', afirmou Fernando Gomes. 

Na confraternização dos jornalistas, ao som da banda Mocotó Elétrico, também houve homenagem ao funcionário do Sinjor-PA, Paulo Lourinho, e sorteio de brindes.

Fonte: O Liberal 
Foto:   Cristino Martins (O Liberal)
tags:   Prêmio Hamilton Pinheiro      jornalismo


COMENTÁRIO: 

Parabenizamos aos colegas vencedores do Prêmio Hamilton de Jornalismo. 

Vocês venceram porque foram os melhores. 

Façam deste prêmio uma motivação para continuarem desenvolvendo um jornalismo sério e competente para que outros prêmios deste fascinante segmento possam conquistar. 

Valter Desiderio Barreto.

'Parada Gay' reúne 20 mil pessoas e não atinge expectativa

Estimativa da organização é que 80 mil pessoas participassem do evento.
IX Parada do Orgulho LGBT ocorreu neste domingo (8), em Rio Branco.

 

Veriana Ribeiro Do G1 AC
4 comentários
Parada Gay Acre (Foto: Yuri Marcel/G1)Organização esperava mais de 80 mil pessoas  (Foto: Yuri Marcel/G1)
 
 
A estimativa da Polícia Militar é que cerca de 20 mil pessoas tenham participado da IX Parada do Orgulho LGBT, em Rio Branco, neste domingo (8), evento que encerra a 9ª edição da Semana Acreana da Diversidade. 

O número é bem menor que a estimativa da organização, que esperava a participação de 80 mil pessoas.

De acordo com o Tenente Coronel José Alves, responsável pelo policiamento durante o evento, a 'Parada Gay' este ano foi mais pacífica do que em anos anteriores.

"Até as 20h, nós tivemos apenas três abordagens de vias de fato, ou seja, brigas. 

Foi uma noite muito tranquila para o tamanho do evento", afirma.

Um efetivo de 120 policiais estiveram na rua para garantir a segurança das pessoas. 

Segundo o representante da Polícia Militar, o álcool é o principal responsável pelos problemas durante o evento. "A parada começou às 15h, na gameleira. 

Chegando no final da noite começamos a ter problemas, porque sempre tem a questão do álcool envolvida", diz.

Parada

O evento contou com desfiles de trios elétricos. O DJ Moshe Nemer de Brasília foi a atração do trio elétrico principal e DJs locais comandaram as “pick ups” do segundo trio. 


Com o tema "Lute pelo amor que vence qualquer preconceito", a concentração da 'Parada Gay' ocorreu na Gameleira e finalizou no estacionamento do estádio Arena da Floresta com o show Canto da Cidade, do artista acreano Ferdiney Ryos e banda.

A Semana Acreana da Diversidade é  realizada pela Ahac, com o apoio do Governo Federal, Estadual,da Prefeitura de Rio Branco, e outras instituições da sociedade civil e privadas. 

A programação é financiada com recursos do Fundo Estadual de Cultura.

Teatro de bonecos dentro de ônibus volta a circular nos Campos Gerais

Nova temporada será entre esta segunda-feira (11) até 4 de dezembro.
O chamado 'BuZum!' vai passar por sete municípios da região.

 

Do G1 PR, em Ponta Grossa

BuZum leva teatro de bonecos dentro de um ônibus para as cidades dos Campos Gerais (Foto: Divulgação/CCR Rodonorte)BuZum leva teatro de bonecos dentro de um ônibus para as cidades dos Campos Gerais (Foto: Divulgação/CCR Rodonorte)
 
 
Um teatro de bonecos apresentado dentro de um ônibus volta a circular na região dos Campos Gerais do Paraná para uma nova temporada, a partir desta segunda-feira (11). 

A primeira cidade a ser contemplada nesta edição é Ipiranga, mas ainda deve passar por Mauá da Serra, Palmeira, Carambeí, Castro, Piraí do Sul e Ortigueira até 4 de dezembro.

O “BuZum!” já percorreu cinco estados diferentes. 

O grupo de teatro apresenta a peça "Mundo Português", que conta uma história bem humorada sobre uma viagem pelo universo da língua portuguesa pela Ásia, África e América do Sul. 

Um casal percorre os continentes e mostra como alguns países começaram a falar o português.

Segundo a organização, até o fim desta temporada, o teatro deve ser assistido por cinco mil crianças de seis a 11 anos, estudantes de escolas públicas. 

O ônibus tem capacidade para abrigar 55 espectadores por vez. 

Em Ipiranga, o “BuZum!” vai estar estacionado na Praça João Ribeiro de Freitas, nesta segunda-feira e também, na terça-feira (12).

Nos dias 13 e 14, o grupo segue para Mauá da Serra

Na semana seguinte, desembarcam em Palmeira, nos dias 18 e 19 de novembro. 

Em Carambeí, o “BuZum!” fica entre os dias 20 e 22 de novembro. 

Depois, o grupo vai para a cidade vizinha de Castro, nos dias 25 e 26. 

As crianças de Piraí do Sul vão conferir as apresentações entre 27 e 29 de novembro. 

E por fim, será a vez dos estudantes de Ortigueira receberem o ônibus itinerante, do dia 2 a 4 de dezembro.

Pastor Davi Passamani abriu novo local de culto em fevereiro após renunciar cargo em igreja depois de investigações de crimes sexuais Polícia Civil disse que prisão preventiva foi necessária porque pastor cometeu crimes usando cargo religioso.

Advogado alegou que prisão do pastor faz parte de ‘conspirações para destruir sua imagem’. Por Thauany Melo, g1 Goiás 07/04/2024 04h00.    P...