Banners


Create your own banner at mybannermaker.com!

sábado, abril 27, 2013

Relatório das Ações Executadas Pelo SAAEP nos 100 Primeiros Dias de Governo 2013







AUTARQUIA SAAEP
 
A Autarquia SAAEP-Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Parauapebas foi criada em 11 de agosto de 2009 de acordo com a Lei nº 4.385.



DA COMPETÊNCIA
 
 
É de competência do SAAEP exercer a sua ação em todo o Município, competindo-lhe com exclusividade;

I    – estudar, projetar e executar, diretamente ou mediante contrato com organizações especializadas em engenharia sanitária, as obras relativas à construção, ampliação ou remodelação dos sistemas públicos de abastecimentos de água e esgotos sanitários;

II – atuar como órgão coordenador e fiscalizador da execução dos convênios entre o Município, Estado, União e organismos internacionais para estudos, projetos e obras de construção, ampliação ou remodelação dos serviços públicos de abastecimento de água e esgotos sanitários;

III  operar, manter, conservar e explorar, diretamente, os serviços água e esgotos sanitários;

IV   – lançar, fiscalizar e arrecadar tarifas, taxas, e contribuições que incidirem sobre os terrenos beneficiados com tais serviços;

V exercer quaisquer outras atividades relacionadas com os sistemas públicos de abastecimento de água e de esgotamento sanitário, compatíveis com as leis gerais e especiais.


   



Cetaf poderá ter uma Estação de Produção de Alevinos










A Secretaria Municipal de Produção Rural (Sempror) recebeu nesta última quinta-feira (25), a visita do Secretário de Estado de Pesca e Aquicultura, Henrique Kiyoshi Sawaki.
 

 Henrique Sawaki veio a Parauapebas para verificar a viabilidade da instalação de uma Estação de Produção de Alevinos no espaço que hoje é o Centro Tecnológico de Apoio a Agricultura Familiar (Cetaf). 

A proposta é que as atividades e projetos existentes no Cetaf sejam ampliados para atender também a piscicultores.

A Estação de Produção de Alevinos deverá ser também um Centro de desenvolvimento de Projetos, pesquisa e de capacitação em piscicultura, destinado a produtores e técnicos do município e regiões vizinhas.


Durante a manhã ele reuniu-se com o Secretário Municipal de Produção Rural, Horácio Martins, e visitou junto com Erasmo Rodrigues, engenheiro agrônomo da Sempror especialista em piscicultura, o Cetaf e alguns piscicultores. 


Já no período da tarde, ofereceu capacitação em aquicultura aos técnicos da Secretaria de Produção Rural.

Segundo Erasmo Rodrigues o Centro beneficiará produtores locais e regionais e incentivará o desenvolvimento da piscicultura no município. “Hoje importamos cerca 70% da demanda de consumo. 


Os pescados chegam de Breu Branco, Tucuruí, Jacundá, Santa Inês, Belém e algumas cidades do Tocantins, mas o Censo Agropecuário identificou que cerca de 400 produtores estão interessados em investir em piscicultura e, com a instalação do Centro o incentivo a esses produtores será muito maior”, afirma o engenheiro agrônomo.

A avaliação de Henrique Sawaki em relação à área surgida para a instalação do Centro foi favorável. 



“Trata-se de um espaço muito amplo e dependendo da vazão da água poderemos definir o tamanho da estação”, relata Sawaki. 

A intenção de parceria entre a Prefeitura de Parauapebas e a Secretaria de Estado de Pesca e Aquicultura deverá ser assinada durante as festividades do Aniversário de Parauapebas, dia 10 de maio.


 





Prefeitura Municipal de Parauapebas | Assessoria de Comunicação Social


Núcleo de Imprensa | imprensa@parauapebas.pa.gov.br
(94) 3356-0531 / 3346-1005 - Ramal 253 | (94) 8807-7734
www.parauapebas.pa.gov.br


COMENTÁRIO:

Não é por acaso que o ilustre  titular da pasta da SEMPROR
Horácio Martins, foi recebido na Câmara de Vereadores recentemente com muitos elogios pelos edís que compõem àquela "Casa de Leis",  pelo que o mesmo está realizando no setor rural de Parauapebas juntamente com sua competente equipe de trabalho.  

Este blogueiro pioneiro neste município mais rico em potencial do Brasil,  também parabeniza o amigo Horácio pelo seu desempenho a favor do Setor Primário de Parauapebas.

Valter Desiderio Barreto.



sexta-feira, abril 26, 2013

Investigação expõe irregularidades na campanha de candidato do grupo de Garotinho


Um esquema que envolve o deputado Anthony Garotinho no Rio de Janeiro é enrolado como a trama de um filme policial – cujo final pode estar próximo

 

HUDSON CORRÊA
FESTA O deputado Anthony Garotinho e sua mulher, Rosinha, prefeita de Campos, em evento doméstico. Enquanto eles se divertem, o Ministério Público trabalha (Foto: reprodução/Revista ÉPOCA)




A família Garotinho gosta de criar um mundo de faz de conta em festas à fantasia. 

Há dois anos, o deputado e líder do PR na Câmara, Anthony Garotinho, vestiu-se de Zorro no baile de aniversário de sua filha, a deputada estadual Clarissa Garotinho (PR) (confira a foto). 

No vídeo da festa, ele se ajoelha aos pés de sua mulher, a prefeita de Campos dos Goytacazes, Rosinha Garotinho, também do PR. Ela sorri orgulhosa em seu vestido de melindrosa. 

No início deste mês, Rosinha completou 50 anos. Lá estava Garotinho, agora fantasiado de Elvis Presley, com uma peruca de topete avantajado e costeletas. 

Rosinha trajava um vestido cor-de-rosa com bolinhas lilás, no estilo broto dos anos 1960. Enquanto Garotinho se divertia, o Ministério Público do Rio de Janeiro trabalhava, investigando as contas do partido de Garotinho. O que o MP encontrou nessas investigações não é nada divertido.

No centro do imbróglio está uma empresa com nome de grife de moda, que entrega mercadorias de natureza diferente e bastante variada: a GAP Comércio e Serviços Especiais. 


Ela já foi contratada em circunstâncias suspeitas pelo gabinete de Garotinho na Câmara, tem contratos no valor de R$ 32 milhões com a prefeitura de Campos e aparece na campanha do PR, em 2010, quando Garotinho tentou eleger o desconhecido Fernando Peregrino. 

ÉPOCA descobriu notas fiscais de mais de R$ 1 milhão da campanha de Peregrino com indícios de falsidade. Elas passam, ainda que indiretamente, pela GAP.

Garotinho pavimenta o caminho para se candidatar a governador em 2014. Sua estratégia tem dois pilares. O primeiro é consolidar seu PR como força nacional. Garotinho assumiu, em fevereiro, a liderança do PR na Câmara. 


A legenda tem um bloco de 42 deputados, a quinta maior bancada, e comanda o Ministério dos Transportes, Pasta com orçamento de R$ 10 bilhões. 

Como líder de um partido de médio porte, Garotinho pode dificultar a vida do governo em votações no Congresso Nacional. Por isso, o Palácio do Planalto prefere não contrariá-lo. 

Antes de anunciar, no começo deste mês, a nomeação do novo ministro dos Transportes, César Borges (PR-BA), a presidente Dilma Rousseff telefonou para Garotinho. Queria saber se havia alguma objeção ao nome.

O segundo pilar de Garotinho é montar uma base sólida no Rio de Janeiro, que envolveu o lançamento, em 2010, da candidatura de Peregrino. 


As novas investigações do MP, somadas à reportagem de ÉPOCA, apontam irregularidades justamente na campanha eleitoral de 2010. 

Se Garotinho é famoso pelas pantomimas em suas festas à fantasia, as suspeitas envolvendo o PR flertam com outro ramo das artes cênicas: o thriller policial. 

No caso, um movimentado filme em três atos.

PRIMEIRO ATO: O ESTRANHO CASO
DO POSTO DE GASOLINA QUE ALUGA CARROS


A análise minuciosa das contas de Peregrino revela várias estranhezas. 


Primeira estranheza: Peregrino declarou à Justiça Eleitoral pagamentos de R$ 1,2 milhão a quatro postos de gasolina de uma mesma rede. 

Se todo esse dinheiro tivesse sido empregado em combustível, daria para percorrer duas vezes toda a malha rodoviária do Estado do Rio de Janeiro. 

Segunda estranheza: uma parcela expressiva desse valor – R$ 873 mil – foi para uma mesma estação de combustível, o Posto 01, no município de Itaboraí, propriedade da empresária Jacira Trabach Pimenta. 

Terceira estranheza: uma das notas emitidas pelo posto, no valor de R$ 700.500, não se referia a gasolina, mas à locação de carros. 

A nota discriminava a locação, para campanha eleitoral, de uma gigantesca frota de 170 veículos. 

Ficavam à disposição do candidato 100 Kombis, 50 carros populares, 15 vans executivas e cinco caminhões no período de 15 de julho a 31 de agosto.

ÉPOCA foi até Itaboraí verificar como um posto de gasolina se transformou em locadora de veículos. O Posto 01 fica quase fora da cidade, numa daquelas ruas em que, aos poucos, o comércio começa a rarear. 


Lá, um funcionário informa, estranhando a pergunta, que nunca houve uma locadora de carros funcionando no posto. “O senhor tem de voltar para o centro da cidade”, disse. 

Não havia pátio que indicasse espaço para 170 veículos, incluindo os caminhões alugados por Peregrino. 

Os documentos das inscrições estadual e municipal do posto também só falam de venda de combustível e alguns serviços relacionados ao ramo. Não aparece nada sobre locação de veículos.

a mensagem 779 investigação (Foto: reprodução/Revista ÉPOCA)

A pedido de ÉPOCA, o perito Ricardo Molina analisou as cinco notas fiscais referentes a gastos com combustível, anexadas à prestação de contas de Peregrino, no Posto 01 e em outros estabelecimentos. 

Aí aparece uma quarta estranheza. Ao verificar o documento que deveria se referir à locação de veículos, Molina apontou “inconsistência, estranheza e indícios de irregularidade”. 

Para emitir notas fiscais à moda antiga – atualmente tudo é feito por meio eletrônico –, a empresa precisaria encomendar os documentos a uma gráfica autorizada, que imprimiria uma série de talões. 

Cada nota deveria ser emitida em sequência, assim que os serviços fossem prestados. 

O documento fiscal referente à locação de carros para Peregrino pertencia a um talonário impresso em setembro de 2008, que tinha 250 notas fiscais. 

A emissão da nota para a campanha de Peregrino ocorreu em 6 de setembro de 2010, dois anos depois da impressão. 

“Aparentemente, os talonários foram entregues pela gráfica ao posto em 2008 e, dois anos depois, já muito próximo da data de expiração dos talões, teriam sido emitidas apenas quatro notas em todo o conjunto”, diz Molina.

Das cinco notas fiscais emitidas por postos de gasolina para a campanha de Peregrino, quatro foram preenchidas à mão, incluindo a da locação de veículos. 


Molina comparou as grafias e concluiu que a letra era a mesma. Isso sugere que a emissão dos documentos tenha sido feita pela mesma pessoa. 

Geralmente, a expedição de notas ocorre no local da venda ou prestação de serviços. 

Os quatro postos, apesar de integrar a mesma rede, são empresas individuais, com notas fiscais próprias, e estão localizados em regiões diferentes do Estado: zonas Norte e Oeste do Rio, Itaboraí e Duque de Caxias. 

A distância entre um e outro chega a ser de 60 quilômetros. Entre as cinco notas fiscais, apenas uma foi preenchida no computador. 

Sua emissão ocorreu no mesmo dia das outras. Uma anotação à caneta indica o número da conta bancária em que o dinheiro deveria ser depositado. Essa grafia difere das preenchidas à mão.

SEGUNDO ATO: A ESTRANHA EMPRESA, COM NOME
DE GRIFE DE MODA, QUE ALUGA AMBULÂNCIAS


Neste momento é necessário fazer um flashback no filme. Em 2011, com a verba da Câmara dos Deputados destinada a cobrir gastos com atividade parlamentar, Garotinho alugou um Ford Fusion na empresa GAP Comércio e Serviços Especiais. 


O nome GAP nada tem a ver com a famosa grife americana de moda. 

É a sigla de George Augusto Pereira, dono de 99,8% das ações da empresa. 

Sediada em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, a empresa recebeu R$ 27 mil do gabinete de Garotinho entre fevereiro e julho daquele ano, até que houve um acidente de percurso. 

Literalmente. Wladimir Matheus, filho de Garotinho e presidente municipal do PR em Campos, bateu um Ford Fusion num muro da cidade. 

O carro ficou totalmente destruído. Matheus sobreviveu graças ao sistema de air bags. 

Em meio à comoção, descobriu-se que o carro pertencia à GAP. 

ÉPOCA revelou a história na ocasião. Garotinho afirmou que o veículo pago pela Câmara não era o mesmo destruído pelo filho. Pelo sim, pelo não, deixou de contratar a locadora.
>>Arquivo: A marca do Zorro no Congresso


LETRA O candidato Fernando Peregrino e a perícia encomendada  por ÉPOCA sobre suas notas de campanha. Postos diferentes, a  mesma caligrafia (Foto: Gabriel de Paiva/Ag. O Globo)

Logo em seguida, em agosto de 2011, o MP entrou com uma ação na Justiça, acusando a prefeita Rosinha de improbidade administrativa pela contratação da GAP para alugar 56 ambulâncias para o município. 

ÉPOCA teve acesso à peça de acusação. O MP diz que a GAP tinha a obrigação de contratar motoristas para dirigir as ambulâncias, mas quem ficava atrás do volante eram funcionários da prefeitura. 

A GAP recebia combustível do posto público que atende a frota oficial, mas parte da gasolina, segundo o MP, acabava desviada para encher tanques de carros particulares. 

Vales-combustível, assinados em branco por um funcionário público, foram apreendidos na sede da empresa por determinação da Justiça. O contrato foi assinado em 2009 e se estende até hoje. 

A Promotoria de Justiça concentrou sua apuração no pagamento de R$ 32 milhões à empresa até 2011.

A Justiça mandou notificar Rosinha em fevereiro deste ano para que ela apresente defesa. 


Se condenada, poderá ser obrigada a devolver aos cofres públicos todo o dinheiro que foi parar nas contas da GAP. 

Ela também corre o risco de perder o mandato e ficar inelegível por oito anos. 

Procurada por ÉPOCA, Rosinha informou, por meio de sua assessoria, que ainda não foi notificada pela Justiça. 

Ela diz que o Tribunal de Contas do Estado não viu irregularidades na contratação.

TERCEIRO ATO: A ESTRANHA VENDA DAS AÇÕES
DA GAP – QUANDO AS DUAS HISTÓRIAS SE UNEM


Documentos obtidos por ÉPOCA revelam que o Posto 01 chegou a ter uma filial no mesmo endereço da GAP, que as empresas tinham um contador em comum e compartilhavam uma conta bancária. 


As ligações suspeitas se estreitaram oficialmente em maio de 2012. 

Inexplicavelmente, o GAP da GAP – George Augusto Pereira, o sócio majoritário dono de 99,8% das ações – deixou repentinamente a sociedade. 

Àquela altura, a Promotoria de Justiça já investigava seus negócios. 

Ao longo dos anos, a GAP acumulou um capital social de R$ 8 milhões e amealhou ativos de R$ 5,6 milhões. 

Mesmo assim, Pereira vendeu sua participação societária por R$ 100 mil, parcelados em dez vezes. Quem comprou a GAP, em condições tão especiais? 

A empresária Jacira Trabach Pimenta. Ela mesma, a dona do Posto 01, de Itaboraí, que também aluga carros. 

Além dos R$ 32 milhões já auditados pelo MP, a GAP assinou um aditivo de R$ 15 milhões com a prefeitura de Campos, em setembro de 2012, quando a empresa já estava no nome de Jacira. 

O MP suspeita que, se avançar mais nas investigações, não encontrará apenas suspeitas de novos desvios relacionadas à prefeitura de Campos. 

Fatalmente, chegará às contas eleitorais do PR em 2010 e ao candidato de Garotinho.

Procurado por ÉPOCA, Peregrino negou que sua prestação de contas tenha lançado gastos com combustível e apresentado nota fiscal de locação de veículos. “Não tem isso, não. Eu não estou vendo a nota que você tem. 


Se quiser me mostrar, vejo isso com o contador. É um posto que aluga carro?”, disse. 

Peregrino argumentou que suas contas foram aprovadas pelo Tribunal Regional Eleitoral. 

Fernando Trabach, que se identificou como diretor comercial da rede de postos que inclui o Posto 01, afirmou que o estabelecimento aluga veículos e prestou os devidos serviços. Ele negou irregularidades nas notas. 

Garotinho preferiu não comentar as acusações de desvio na prefeitura de Campos e as suspeitas na campanha.

Em Campos, aguarda-se o tema do próximo baile à fantasia de Garotinho. 


E o desfecho do thriller que investiga as denúncias no Rio de Janeiro. 

Esta reportagem está em ÉPOCA desta semana

Vídeo mostra confusão após acidente entre juiz e militar da Força Nacional

Testemunha diz que juiz estava embriagado, mas foi liberado assim mesmo.
FN desconhece que houve qualquer favorecimento, mas vai apurar o caso.

 

Carolina Sanches Do G1 AL
115 comentários


Um acidente de trânsito envolvendo o juiz aposentado José Carlos Remígio, na madrugada desta sexta-feira (26), na orla da Ponta Verde, em Maceió, revoltou algumas pessoas que estavam no local. 

O veículo em que o magistrado estava bateu em uma viatura da Força Nacional (FN). 

Segundo testemunhas, Remígio estava embriagado e mesmo assim foi liberado e deixou o local dirigindo seu carro.

Um vídeo que mostra uma conversa entre o juiz aposentado, o policial da Força Nacional que dirigia a viatura e um militar à paisana momentos após o acidente foi enviado ao G1. 

Nas imagens, o militar, que não foi identificado, afirma que Remígio estava embriagado. 

O juiz fala para o militar se afastar e diz que chamou o policial da FN para conversar e resolver a questão, mas ele não quis.

De acordo com as testemunhas, o magistrado seguia pela avenida no sentido Ponta Verde/Jatiúca quando perdeu o controle do carro. 

O veículo bateu na viatura e chegou a subir no canteiro que fica às margens da pista. 

“Dava para perceber que o condutor estava embriagado, mas mesmo assim, quando perguntaram se ele iria fazer o bafômetro, policias da Força Nacional disseram que não”, contou uma testemunha, que pediu para não ser identificada.

Segundo as testemunhas, vários policiais estiveram no local do acidente e alguns deles sabiam que o motorista era um juiz. “As pessoas que presenciaram a cena ficaram revoltadas porque se não fosse um juiz eles teriam feito o bafômetro. 

Uma pessoa que estava lá disse que viu o juiz bebendo em um restaurante minutos antes do acidente”, expôs a testemunha.

A reportagem do G1 conversou com o comandante da Força Nacional em Alagoas, capitão Edson Gondim, e ele confirmou que houve o acidente, mas disse que não tinha muita informação sobre o caso. “Conversei com o policial que estava na viatura e ele disse que tudo foi resolvido. 

Ele informou que o BPTran esteve no local e que também foi feita a perícia do Detran”, falou.

Juiz assume responsabilidade no acidente e diz que vai pagar prejuízo. (Foto: Arquivo pessoal) 
Juiz assume responsabilidade no acidente e diz
que vai pagar prejuízo. (Foto: Arquivo pessoal)
 
 
Sobre a denúncia de que o juiz aposentado estaria embriagado e deixou o local em seu veículo por ordem de policiais da FN, o comandante disse que desconhece essa informação, mas que isso será apurado.

O  Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran) informou na tarde desta sexta-feira (26) que não há registro do acidente no relatório deixado pela equipe que estava de plantão na madrugada.

A assessoria do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) disse que não poderia passar informação sobre os registros de acidente, mas disse que se alguma pessoa se sentiu prejudicada ou deseja denunciar a atitude dos peritos deve procurar a ouvidoria do órgão.   

Juiz nega embriaguez

Por telefone, o magistrado confirmou que o acidente aconteceu, mas negou que estivesse embriagado. Ele falou que houve danos materiais e que seu seguro assumiu as despesas com o conserto da viatura.


“Em nenhum momento tentei retirar minha culpa. 

Disse ao policial que o erro foi meu porque entrei errado na pista e que iria resolver o problema

Eu não fugi e assumi o que me coube no acidente. Não estou negando o que aconteceu, mas acho que estão supervalorizando um acidente simples”, falou.

Carro do magistrado foi parar na ciclovia após acidente (Foto: Arquivo pessoal) 
Carro do magistrado foi parar na ciclovia após
acidente (Foto: Arquivo pessoal)
 
 
Remígio disse que em nenhum momento falou aos policiais que era um magistrado e que, contrariando a filmagem, não chegou a ser cogitado no local que ele tivesse ingerido bebida alcoólica. 

“O trabalho dos policiais e da perícia foi feito e se eu fui liberado é porque eles perceberam que eu não estava embriagado”, ressaltou.

Passagem pela polícia

Remígio foi acusado de agredir a então namorada Cláudia Granjeiro em dezembro de 2009. 


Ele chegou a ficar 15 dias detido por ter sido preso em flagrante. 

Antes da libertação, Remígio teve um habeas corpus negado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Em maio de 2010, o Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL) aprovou por unanimidade o afastamento das funções por 90 dias do juiz. 

E em 2011, o TJ/AL determinou a aposentadoria compulsória do magistrado. Ele ainda tentou recorrer da decisão, mas teve o pedido negado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).




Juiz problema




Professores decidem em assembleia manter greve na rede estadual em SP

Sindicatos organizaram ato na Avenida Paulista nesta tarde de sexta (26).
Na quinta, governo e categoria não chegaram a acordo sobre reajuste.

 

Do G1 São Paulo
34 comentários
Em assembleia no Masp, professores decidiram manter a greve (Foto: Vanessa Fajardo/ G1) 
Em assembleia no vão livre do Masp, professores decidiram manter a greve 
(Foto: Vanessa Fajardo/ G1)
 
 
Professores decidiram na tarde desta sexta-feira (26), em assembleia na Avenida Paulista, manter greve na rede estadual de São Paulo

A manifestação de profissionais da educação complicava o trânsito na região da Avenida Paulista. 

Após a assembleia, o grupo seguiu em caminhada em direção à Rua da Consolação, e depois, até a Praça da República.

(Acesse o Radar G1 e saiba como está o trânsito em São Paulo agora, com câmeras nas principais vias e indicações de onde o fluxo de carros está lento, intenso ou livre. Tenha o Radar G1 também no seu celular. O aplicativo é gratuito e pode ser baixado na App Store e no Google Play.)

De acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), o motorista deve evitar a região da Avenida Paulista e da Rua da Consolação.

Segundo a Polícia Militar, entre 4 e 5 mil pessoas participavam do ato por volta das 16h30. 


A PM acompanhou o evento com 135 homens, 22 motos, nove viaturas e um helicóptero. 

Manifestantes levavam cartazes de protesto, vaiavam e a pedido dos diretores do sindicato, no alto do carro de som, repetiam frases como "a greve continua" e "queremos dignidade." 

Os professores reivindicam maior reajuste salarial, mudanças na política de contratação de novos docentes, além de medidas contra a violência nas escolas.

A presidente da Apeoesp  (Sindicato Nacional dos Professores), Maria Izabel Noronha, diz que a ideia é que o movimento continue e cresça até que haja uma nova proposta do governo.

Professores levaram cartazes e apitos para a passeata (Foto: Vanessa Fajardo/ G1) 
Professores levaram cartazes e apitos para a
passeata (Foto: Vanessa Fajardo/ G1)
 
 
Reivindicações

Tramita na Assembleia Legislativa, segundo o sindicato da categoria, uma proposta de reajuste de 2% sobre os 6% já previstos para julho de 2013, chegando a 8,1% de reajuste total. 


A categoria reivindica um reajuste salarial de 36,74%. 

O reajuste foi enviado à Assembleia Legislativa em 17 de abril pelo governo de São Paulo.

De acordo com a Secretaria Estadual de Educação, um professor que leciona para estudantes do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental e Ensino Médio, com uma jornada de 40 horas semanais, recebe, por exemplo, um salário-base de R$ 2.088,27. Com o aumento, passará a receber R$ 2.257,84 em 2013. 

Em 2014, quando deverá ser concedido novo reajuste de 7%, os vencimentos desse professor chegarão a R$ 2.415,89. 

Com os novos valores, o salário dos professores de educação básica II será, ainda de acordo com a pasta, 44,1% superior ao piso nacional, que é de R$ 1.567.

A Secretaria reiterou que o Governo de São Paulo “cumpre integralmente a Lei Nacional do Piso Salarial do Magistério Público.” 

A pasta informou também estar “à disposição para o diálogo com as entidades sindicais, mas não abre mão de trabalhar também, e sobretudo, diretamente com seus próprios profissionais comprometidos com o avanço da qualidade de ensino.”

Professores e alunos fizeram manifestação no vão livre do Masp; trecho da Paulista foi interditado (Foto: Vanessa Fajardo/ G1)Professores e alunos fizeram manifestação no vão livre do Masp; trecho da Paulista foi interditado (Foto: Vanessa Fajardo/ G1)

Vale fecha acordo com empregados de Rio Colorado na Argentina

Acordo deve garantir saída da empresa do projeto de potássio no país.
Vale não deu detalhes das negociações com governo e trabalhadores.

 

 

 

A Vale fechou nesta sexta-feira (26) acordo com a Argentina para sair do projeto de potássio Rio Colorado. 

Com a conclusão das negociações com governo e sindicatos, a companhia poderá iniciar o processo de rescisões de contratos de fornecimento de serviços e equipamentos para o projeto.

A segunda maior mineradora do mundo assinou contrato com o governo argentino para deixar pacificamente o projeto, informou nesta sexta-feira a companhia, sem dar mais detalhes sobre o acordo.

O acordo acontece após um conturbado processo que incluiu ordens da Justiça e do governo local para a empresa manter instalações e os cerca de 6 mil funcionários do empreendimento.
O presidente da companhia, Murilo Ferreira, já havia declarado na véspera que a companhia estava em vias de negociar sua saída "da forma mais serena e pacífica possível".

A Vale anunciou decisão de suspender Rio Colorado no começo de março, após tentar negociar por meses com o governo argentino melhores condições de permanecer no projeto.

A empresa colocou o projeto em revisão em abril de 2012 devido a preocupações com inflação, impostos, infraestrutura e política cambial, segundo disse na ocasião o presidente da companhia.

A empresa desembolsou US$ 2,5 bilhões de dólares no projeto orçado oficialmente em US$ 6 bilhões. Mas o total do projeto poderia chegar a US$ 10,9 bilhões devido a aumento de custos e a novas condições econômicas, segundo estimativas de analistas.

Localizado na província de Mendoza, o projeto inclui, além da mina de potássio, 800 quilômetros de ferrovia e um terminal no porto de Bahía Blanca, ao sul de Buenos Aires.

Em dezembro, pouco antes de colocar os funcionários na Argentina em licença remunerada e suspender as obras, a Vale disse que estava buscando um parceiro para negociar parte do projeto e ajudar a arcar com os custos, num momento em que a mineradora tenta concentrar investimentos no seu negócio principal, de minério de ferro.

A presidente Dilma Rousseff disse na quinta-feira, após encontro com a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, que confiava em um acordo entre Vale e o governo daquele país.

"O diálogo é o melhor caminho para encontrar soluções. 

Por isso temos a convicção de que a empresa brasileira Vale... encontrará um caminho para construir o melhor acordo possível com as autoridades da Argentina", disse Dilma em uma breve declaração após a reunião.

Pastor Davi Passamani abriu novo local de culto em fevereiro após renunciar cargo em igreja depois de investigações de crimes sexuais Polícia Civil disse que prisão preventiva foi necessária porque pastor cometeu crimes usando cargo religioso.

Advogado alegou que prisão do pastor faz parte de ‘conspirações para destruir sua imagem’. Por Thauany Melo, g1 Goiás 07/04/2024 04h00.    P...