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sexta-feira, abril 05, 2019

Cantora gospel acusada de matar o marido em São Pedro é condenada a 21 anos de prisão




Corpo de guarda municipal foi encontrado carbonizado em setembro de 2013; defesa já recorreu da decisão e ela continua respondendo ao crime em liberdade.

 

 

Por Bom Dia Cidade


Cantora gospel Tania Levy é condenada a 21 anos de prisão por morte do marido
Cantora gospel Tania Levy é condenada a 21 anos de prisão por morte do marido.

O Tribunal do Júri condenou a 21 anos de prisão a cantora gospel Tania Regina Levy, acusada de matar o marido em setembro de 2013 em São Pedro (SP)


O julgamento ocorreu até o fim da noite de quinta-feira (4), durando cerca de 14 horas. 


A defesa já recorreu da decisão e ela continua respondendo ao crime em liberdade. 


O novo julgamento ainda não tem data para acontecer. 

Segundo o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), Tania foi condenada à pena de 21 anos, 7 meses e seis dias de reclusão, inicialmente no regime fechado. 


Como ela já respondia ao crime em liberdade, o juiz concedeu que ela aguarde o trânsito em julgado sem ir para a prisão. 

Tania chegou ao fórum por volta de 9h na quinta-feira e a audiência de julgamento começou às 10h20.


Foram ouvidas cinco testemunhas de acusação e outras três de defesa. 


Em seguida, a cantora deu o depoimento dela.
Cantora gospel Tania Levy chega para julgamento em São Pedro — Foto: Ronaldo Oliveira/EPTV Cantora gospel Tania Levy chega para julgamento em São Pedro — Foto: Ronaldo Oliveira/EPTV.

Durante a tarde e noite, a promotoria e a defesa fizeram sustentação oral. 


Ao fim das falas, os jurados se reuniram para decidir. 


Dos sete, quatro eram mulheres e três homens.

O julgamento foi presidido pelo juiz da 1ª Vara de Justiça de São Pedro, Luis Carlos Maeyama Martins, responsável por calcular a sentença de Tania. 

No início do julgamento, o advogado da cantora, José Oscar Silveira Júnior, afirmou que ela é inocente e que há falhas na investigação e no processo. 

"Há muitas evidências, fornecidas inclusive pela Tania, de outras pessoas que poderiam ter participado desse homicídio. 


Não foram empreendidas diligências pelas autoridades policiais de forma que fossem esclarecidas de uma maneira mais firme", disse.
Acusada de matar o marido, cantora Tania Levy chega ao Forum de São Pedro para julgamento — Foto: Ronaldo Oliveira/EPTV Acusada de matar o marido, cantora Tania Levy chega ao Forum de São Pedro para julgamento — Foto: Ronaldo Oliveira/EPTV.

Tania respondeu por homicídio qualificado porque, segundo o Ministério Público (MP), teve a ajuda de uma pessoa não identificada para cometer o crime planejado, o que dificultou a defesa da vítima.

O caso.

 

O corpo do guarda municipal Eliel Silveira Levy foi encontrado em um porta-malas de um carro incendiado na zona rural de São Pedro, em 16 de setembro de 2013. 


O desaparecimento do casal havia sido comunicado pelo irmão no mesmo dia. 

A perícia apreendeu no veículo um carregador de pistola, um distintivo e partes de instrumentos musicais. O homem também era músico.  


A cantora foi à polícia no final de 2013 para prestar depoimento após o laudo da perícia identificar o corpo carbonizado como sendo do guarda municipal.
Acusada de matar o marido, Tania Levy falou sobre prisão e diz ser inocente — Foto: Araripe Castilho/G1 Acusada de matar o marido, Tania Levy falou sobre prisão e diz ser inocente — Foto: Araripe Castilho/G1.

A suspeita da polícia de que Tania estaria envolvida na morte do marido surgiu logo depois que o corpo do guarda foi encontrado. 


Ela teria matado ele depois de descobrir uma relação extraconjugal. 

Ao deixar a penitenciária, Tania Levy falou com o G1 acompanhada da advogada. 


À época, ela se declarou inocente do crime e disse que viu “a mão de Deus” durante o tempo em que ficou presa, se aproximando mais da vida religiosa. 


Ela admitiu que sabia da traição do marido, mas afirmou que o havia perdoado. 

Acusação de homicídio qualificado.

 

A denúncia do Ministério Público afirmava que, na madrugada do dia 16 de setembro de 2013, Tania seguiu para o imóvel onde Levy morava, na Rua Esplanada de Cristo, no bairro Novo Horizonte em São Pedro, acompanhada de uma pessoa não identificada. 


Eles teriam matado o guarda no local.

Depois do crime, os dois teriam seguido para a Estrada Vicinal Alto da Serra, na zona rural de São Pedro, onde colocaram fogo no corpo da vítima. 


Ela ainda teria tentado limpar a casa para esconder provas do crime, segundo a acusação.
Eliel Silveira Levy - São Pedro — Foto: Reprodução/Facebook Eliel Silveira Levy - São Pedro — Foto: Reprodução/Facebook.

De acordo com a denúncia, no dia do desaparecimento do guarda, o irmão de Levy seguiu acompanhado da polícia para a casa do guarda, onde viu marcas de sangue no chão como se uma pessoa tivesse sido arrastada. 


Ele relatou ainda que o casal tinha brigas constantes e que ele já havia sido ameaçado de morte pela cantora. 

A perícia foi acionada e localizou manchas de sangue na porta de entrada da cozinha e respingos de sangue em algumas garrafas. 


Com o uso de luminol, também foram encontrados indícios de sangue pelo imóvel, que o autor do crime tentou limpar. 

Em depoimento, Tania negou ter matado o marido e afirmou que estava na casa do pai no dia do crime, em Sarapuí (SP). 


Ela relatou que os dois foram casados por 15 anos, e após passarem um mês separados, voltaram a morar juntos na época do crime. 

Ainda segundo a denúncia, Tania afirma que o marido já havia se envolvido com falsificação de documentos e estelionatos, junto com o irmão, e que já havia sido preso por duas vezes. 


Na época do homicídio, o guarda teria contado a ela que estava sendo ameaçado por um homem que tinha comprado um carro da vítima, por dificuldades de transferir o veículo. 

Pelas contradições no depoimento da cantora à polícia e também a partir do resultado dos laudos do Instituto Médico Legal, ela foi denunciada pelo homicídio do guarda municipal.
Cantora Tania Levy  — Foto: Reprodução/Facebook
Cantora Tania Levy — Foto: Reprodução/Facebook. 


COMENTÁRIO: 


Desse tipo de evangélica o inferno está cheio !


Valter Desiderio Barreto.


Barretos, São Paulo, 05 de abril de 2019.

Bolsonaro sinaliza que poderá demitir Vélez do MEC na próxima semana


Presidente deu a declaração durante café com jornalistas no Planalto. Vélez comanda o Ministério da Educação.

 

 

Por Natuza Nery e Gerson Camarotti, G1 — Brasília
Jair Bolsonaro sinaliza que ministro da Educação pode deixar o cargo
Jair Bolsonaro sinaliza que ministro da Educação pode deixar o cargo.

O presidente Jair Bolsonaro indicou nesta sexta-feira (5) que o ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, pode deixar o cargo na segunda-feira (8). 

"Segunda-feira vai ser o dia do 'fico ou não fico'", disse o presidente na manhã desta sexta em um café da manhã com jornalistas no Palácio do Planalto. 

Bolsonaro também declarou à imprensa que "está bastante claro que não está dando certo" o trabalho de Vélez no Ministério da Educação. 


Segundo ele, "está faltando na gestão" da pasta. 

"Na segunda tira a aliança da mão direita e, ou vai para a esquerda ou vai para a gaveta." (Jair Bolsonaro)


Após a divulgação das declarações de Bolsonaro aos jornalistas, o ministro da Educação foi questionado se sairia do ministério. 


"Agora não", afirmou o ministro, que participou de um evento no interior de São Paulo. 


Sobre a declaração de Bolsonaro, Vélez disse que não tinha sido informado. 
"Eu, pessoalmente, não tenho notícia disso.

Pergunta a quem é de direito, quem falou isso", declarou Vélez.
Ministro da Educação diz que não vai entregar o cargo
Ministro da Educação diz que não vai entregar o cargo.
Natuza Nery e Gerson Camarotti comentam sobre o café da manhã com Jair Bolsonaro
Natuza Nery e Gerson Camarotti comentam sobre o café da manhã com Jair Bolsonaro.

Crise e polêmicas no MEC.

 

O Ministério da Educação, dono de um dos maiores orçamentos do governo federal, vive uma crise que se arrasta desde a metade de janeiro. 


Uma disputa interna opõe dois grupos que têm visões distintas de como a pasta deve operar. 

O saldo até agora é a demissão de mais de uma dezena de funcionários do alto escalão, o cancelamento de decisões, os pedidos de desculpas e a ameaça que essa crise significa para a execução de metas e programas prioritários.
Ministro da Educação, Ricardo Vélez em evento no interior de São Paulo nesta sexta-feira (5). — Foto: Fábio França/G1
Ministro da Educação, Ricardo Vélez em evento no interior de São Paulo nesta sexta-feira (5). — Foto: Fábio França/G1.

A polêmica mais recente envolvendo o ministro da Educação foi na quarta-feira (3), quando Vélez afirmou que pretende fazer uma revisão nos livros didáticos que contam a história do golpe de 1964 e da ditadura militar no Brasil. 

Em entrevista ao jornal Valor Econômico, Vélez disse que “os livros serão entregues aos cientistas da área da reconstituição desse passado para realmente termos consciência do que fomos, do que somos e do que seremos”. 


As declarações do ministro repercutiram entre educadores e historiadores, que afirmaram que a revisão dos livros didáticos seria um retrocesso.

'55 anos é pouco para esquecer', diz mulher que foi torturada quando era criança pela ditadura militar




Iracema foi levada por militares quando tinha cerca de 11 anos junto com a mãe, que é considerada desaparecida política. Livro do jornalista Eduardo Reina revela casos de 19 crianças sequestradas pela ditadura.

 

 

Por Marina Pinhoni, G1 SP — São Paulo.

'55 anos é pouco para esquecer', diz mulher que foi torturada quando criança pela ditadura
'55 anos é pouco para esquecer', diz mulher que foi torturada quando criança pela ditadura.

Iracema não sabe dizer ao certo em que ano nasceu. 


Ainda hoje, com idade estimada em 65 anos, ela luta para recuperar sua história, que foi interrompida no início da ditadura militar no Brasil. 


Em 1964, Iracema tinha cerca de 11 anos quando foi presa e torturada junto com sua mãe, uma professora militante do Partido Comunista Brasileiro (PCB). 


Machucada, Iracema foi abandonada sozinha em uma praça no Recife, em Pernambuco. 


Nunca mais viu sua mãe, que se tornou uma desaparecida política. 


Sem família nem documentos, até a idade adulta sua vida foi itinerante e “sem título”, como ela própria define. 

Por muito tempo, Iracema não se lembrava do próprio sobrenome e tinha apenas uma ideia nebulosa dos locais onde viveu antes de ser levada para o Rio de Janeiro por um casal de vizinhos. 


Mas a memória da tortura que sofreu nos porões do Doi-Codi no Recife permanece clara e traumática até hoje. 

“Cinquenta e cinco anos é pouco para eu esquecer”, diz muito emocionada durante entrevista concedida ao G1 em apartamento em São Paulo, onde mora atualmente com um dos seus seis filhos.
Iracema foi torturada pela ditadura militar quando tinha cerca de 11 anos  — Foto: Marcelo Brandt Iracema foi torturada pela ditadura militar quando tinha cerca de 11 anos — Foto: Marcelo Brandt


A história de Iracema é um dos 19 casos revelados por Eduardo Reina no livro “Cativeiro sem Fim” (Editora Alameda), que foi lançado na última terça-feira (2)


Em um trabalho de investigação de 20 anos, o jornalista conseguiu identificar relatos até então desconhecidos de crianças e adolescentes que foram sequestrados, torturados e alguns adotados ilegalmente por famílias de militares. 

Iracema conta que ela e sua mãe foram abordadas na rua e jogadas em um carro escuro. 


Um dos militares bateu em seu rosto, o que provocou uma lesão em um dos olhos que comprometeu, anos depois, 80% de sua visão. 

“Ele me deu um chute e uma pancada no rosto e eu fiquei atordoada.


Entramos no carro.


Não sei quanto tempo rodou, só sei que quando eu vim voltar a mim, estava com o olho muito inchado, doendo muito.


Tinha sangue.


E eu estava sem roupa, só com a roupa debaixo.


E tomando choque, porque estava na água”, diz.

Na penumbra, ela também pôde ouvir os gritos de sua mãe. 


“Tinha uma luz assim, uma brecha para outro lugar. 


Eu ouvi os gritos. 


Eu vi um objeto que hoje eu digo que talvez fosse um alicate. 


Eu vi quando arrancou unhas”. 

Depois, ela afirma que viu a silhueta de um homem que ordenou que ela fosse levada. 


“Chegou uma pessoa com umas botinas. 


Tinha uma luz muito forte, tipo um abajur. 


Eu só via a silhueta de uma pessoa alta que disse assim: ‘Mas o que vocês fizeram? 


[...] Vocês têm que pegar ela, vestir com qualquer coisa, colocar no carro. 


Rode bastante a cidade e coloque ela em um lugar de fácil acesso’”. 

Segundo o relato de Iracema, ela foi então colocada machucada dentro de um saco de estopa com um mau cheiro. 


Abandonada na Praça do Derby, no bairro de Boa Vista, ela foi encontrada por um casal que a acolheu. 

“Essa não é uma história que eu inventei. 


Essa é a história que me puseram dentro. 


Aí agora vem: ‘vamos festejar a ditadura militar’. Eu estou festejando a vida. 


E ter a coragem de dizer que nunca mais ninguém vai fazer tortura comigo nem com ninguém perto de mim”, diz Iracema, se referindo ao fato de o presidente Jair Bolsonaro (PSL) ter determinado ‘comemorações devidas’ na data que marcou 55 anos do golpe. 

Nesta quinta-feira (4), o Itamaraty enviou telegrama à ONU (Organização das Nações Unidas) afirmando que "não houve golpe de Estado" em 31 de março de 1964 e que os 21 anos de governos militares foram necessários "para afastar a crescente ameaça de uma tomada comunista".
Montagem com uma foto atual de Iracema de Carvalho Araújo ao lado outra de quando era criança  — Foto: Marcelo Brandt/Arquivo pessoal 
Montagem com uma foto atual de Iracema de Carvalho Araújo ao lado outra de quando era criança — Foto: Marcelo Brandt/Arquivo pessoal 

Em busca do sobrenome.

 

Depois de ser achada na praça, Iracema foi entregue a um casal que foi responsável por uma longa viagem de fuga até o Rio de Janeiro. 


“Eu fui criada assim como te falei. 


Na casa de um, na casa de outro. 


Tem um monte de gente que eram meus padrinhos. Eu passei pela mão de várias famílias, mas nenhuma era a minha família”, diz.

Ainda adolescente, em uma dessas casas por onde passou ela conheceu um homem com quem teve dois filhos. 


Sem nenhum documento, trabalhou como doméstica e em um armazém. Com o fim do relacionamento, ela decidiu ir para São Paulo.

Somente em 1972, com aproximadamente 19 anos, é que conseguiu emitir no cartório de Francisco Morato sua primeira certidão de nascimento, que a permitiu registrar também os seus filhos. 


Como só sabia o primeiro nome da mãe, usou o sobrenome do casal que a levou para o Rio, sendo registrada como Iracema Alexandre de Souza.
Documento mostra a foto da professora Lúcia Emília de Carvalho Araújo, que foi fichada pelo DOPS por exercer "atividade subversiva" durante a ditadura  — Foto: Reprodução/Eduardo Reina
Documento mostra a foto da professora Lúcia Emília de Carvalho Araújo, que foi fichada pelo DOPS por exercer "atividade subversiva" durante a ditadura — Foto: Reprodução/Eduardo Reina.

Aos 53 anos, após o nascimento dos seus outros 4 filhos, Iracema decidiu voltar ao Recife para buscar suas origens. 


Encontrou uma de suas “madrinhas”, que a ajudou a descobrir quem foi sua mãe. 


Lúcia Emília de Carvalho Araújo era professora e atuava junto às Ligas Camponesas em Jaboatão dos Guararapes, região metropolitana do Recife, dando aulas para alunos do ensino fundamental, filhos dos lavradores e moradores da periferia. 

Lúcia foi presa ao menos cinco vezes entre 1964 e 1969, acusada de "exercer atividades subversivas". 


Seu último registro de prisão foi em meados de 1969, na sede do Doi-Codi de Recife, de onde desapareceu. 


Nesse período, Iracema já não estava junto à mãe. 

No início dos anos 2000, Iracema entrou com uma ação de Retificação de Registro Civil e finalmente conseguiu alterar seu nome para Iracema de Carvalho de Araújo, com a data de nascimento constando como 2 de julho de 1953.


“Eu fiquei sabendo da história dela por causa de algumas pessoas da área de direitos humanos. 


O caso chegou para mim como sendo a primeira pessoa em Pernambuco que teve uma ação de retificação de nome realizada”, diz Eduardo Reina, que procurou por Iracema durante anos. 

Antes de conseguir falar com ela pessoalmente, o jornalista já tinha tido acesso a vários documentos que constavam no processo do caso na Comissão de Anistia, do Ministério da Justiça.

“Essa conversa com a Iracema durou umas cinco horas e foi muito difícil. 


Tanto que quando eu saí de lá, eu não aguentei, eu despenquei. 


E não só a situação da Iracema, mas a situação das outras pessoas que também foram vítimas desse crime. 


Imagina a pessoa viver uma vida inteira e não saber quem ela é, quem são os pais, quando ela nasceu”, afirma Reina. 

Livro faz surgir novos relatos.

 

Pesquisador da ditadura militar há duas décadas, Eduardo Reina afirma que resolveu investigar especificamente os casos de sequestro de crianças porque acredita que houve um grande esforço para que eles fossem escondidos, já que são crimes hediondos que não prescrevem. 

“Eu considero essa questão do sequestro dos filhos de militantes políticos o segredo dentro do segredo.

 
Porque a gente não conhece toda a história da ditadura aqui no Brasil, só uma face dela”, afirma.

No livro “Cativeiro sem fim” (Editora Alameda), que foi lançado em parceria com o Instituto Vladimir Herzog, ele identificou 19 casos de sequestro e/ou apropriações de bebês, crianças e adolescentes. 


Muitos foram adotados ilegalmente por famílias de militares. 

“Na argentina, os militares sequestraram 500 filhos de militantes políticos. 


Esse crime também aconteceu no Chile, Uruguai, Paraguai, Bolívia. 


As forças militares na América Latina no período de ditadura sempre agiram em conjunto, de modo similar. 


Aqui no Brasil, a gente nunca falou disso. 


Essas pessoas foram ocultadas, escondidas e agora está sendo quebrada essa barreira”, diz. 

Dos casos levantados por Reina, 11 são ligados à guerrilha do Araguaia, movimento de oposição ao regime que ocorreu entre o final da década de 60 e 1974 na Amazônia. 


Há, inclusive, o relato de um bebê que foi sequestrado por engano ao ser confundido com o filho de um guerrilheiro

Reina afirma que procurou as Forças Armadas, o Exército e Aeronáutica, que não quiseram se manifestar sobre os casos. 

Durante a semana de divulgação até o lançamento do livro, na última terça-feira (2), o jornalista afirma que outras pessoas já vieram procura-lo com documentos para relatar histórias parecidas. 

“Já recebi 19 novas histórias. 


Ou seja, dobrou o número dos relatos que o livro traz. Mas esses casos ainda precisam ser apurados, checados. 


Tomara que o livro seja um ponto de partida para jogar luz e quebrar essa barreira da invisibilidade”, diz.
O jornalista Eduardo Reina no lançamento em São Paulo do livro "Cativeiro sem fim" (Editora Alameda) — Foto: Marina Pinhoni/G1
O jornalista Eduardo Reina no lançamento em São Paulo do livro "Cativeiro sem fim" (Editora Alameda) — Foto: Marina Pinhoni/G1.



COMENTARIO: 


Eu particularmente não acredito nessas histórias contadas por pessoas que se dizem "vítimas da Ditadura".

Primeiro porque não houve ditadura no Brasil, houve um regime de governo militar para proteger a nossa nação dos Comunistas.

E segundo, não houve nenhum golpe da nossa gloriosa Forças Armadas Brasileira.

Está aparecendo muita gente querendo tirar proveito político e financeiro de relatos fantasiosos de acontecimentos no Regime Militar, simplesmente para denegrir a imagem das Forças Armadas Brasileiras, para valorizar as ações criminosas dos comunistas que queriam entregar a nossa nação a China Comunista. 

Essa é a verdade !


Valter Desiderio Barreto.


Barretos, São Paulo, 05 de abril de 2019.

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