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segunda-feira, maio 22, 2017

'Renunciar seria admissão de culpa. Se quiserem, me derrubem', diz Temer a jornal

Presidente afirmou em entrevista à 'Folha de S. Paulo' que não está politicamente perdido e que vai mostrar força política.


Michel Temer durante pronunciamento no sábado (20), quando repetiu que permaneceria no cargo. (Foto: Ueslei Marcelino/Reuters) 
  
Michel Temer durante pronunciamento no sábado (20), quando repetiu que permaneceria no cargo. (Foto: Ueslei Marcelino/Reuters)


O presidente Michel Temer disse que seria "admissão de culpa" renunciar ao mandato. 

"Se quiserem, me derrubem", afirmou o pemedebista em entrevista ao jornal "Folha de S.Paulo" publicada nesta segunda-feira (22).
 
Alvo de um inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) por suspeita de suspeita de corrupção passiva, obstrução à Justiça e organização criminosa, Temer enfrenta a maior crise política de seu mandato. 
 
Neste fim de semana, a Ordem dos Advogados do Brasil decidiu apresentar pedido de impeachment ao Congresso, onde a oposição já lidera um movimento pela saída do presidente. 

Além disso, informou o colunista do G1 Gerson Camarotti, os articuladores políticos do governo foram avisados que parte da base aliada quer a renúncia do pemedebista. 
 
O inquérito contra Temer tem como base as delações dos donos da JBS, Joesley e Wesley Batista. 

Joesley gravou uma conversa com o presidente numa reunião em 7 de março na residência oficia do Palácio do Jaburu. 

Segundo o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, a conversa indica "anuência" de Temer ao pagamento de propina mensal, por Joesley, para comprar o silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), preso em Curitiba pela Operação Lava Jato.
 
Na entrevista à "Folha", Temer afirmou que não está politicamente perdido. 

“Eu vou revelar força política precisamente ao longo dessas próximas semanas com a votação de matérias importantes. 

Tenho absoluta convicção de que consigo. 
 
É que criou-se um clima que vai ser um desastre, de que o Temer está perdido. 

Eu não estou perdido”.
 
Temer afirmou que não sabia que Joesley Batista era investigado, embora o dono da JBS tenha sido alvo de três operações do Ministério Público Federal e da Polícia Federal.

Sobre o ex-assessor Rodrigo Rocha Loures, que flagrado com uma mala de dinheiro, Temer disse que mantinha com ele apenas “relação institucional” e que a atitude de Loures não foi “aprovável”.
 
O presidente afirmou que a regra que ele próprio estabeleceu, de afastar ministro que virar réu, não vale para ele. 
“Não, porque eu sou chefe do Executivo.
 
Os ministros são agentes do Executivo, de modo que a linha de corte que eu estabeleci para os ministros não será a linha de corte para o presidente”.
Para Temer, a gravação de Joesley foi uma tentativa de induzir uma conversa. 
“Tenho demonstrado com relativo sucesso que o que o empresário fez foi induzir uma conversa. 
Insistem sempre no ponto que avalizei um pagamento para o ex-deputado Eduardo Cunha, quando não querem tomar como resposta o que dei a uma frase dele em que ele dizia: ‘olhe, tenho mantido boa relação com o Cunha’. 
 
Eu disse ‘mantenha isso’”, disse referindo-se a parte da ‘boa relação’.
 
Temer repetiu que o empresário é falastrão. 
 
“Ele falou que tinha [comprado] dois juízes e um procurador. 
Conheço o Joesley de antes desse episódio. 
 
Sei que ele é um falastrão”.
Para Temer, ouvir um empresário narrando crimes dentro de sua casa não é prevaricação. 

“Muita gente me diz as maiores bobagens que eu não levo em conta. 

Ele foi levando a conversa para um ponto, as minhas respostas eram monossilábicas”.
 
Sobre o encontro fora da agenda, o presidente explicou ser apenas um hábito e não uma falha. 
 
“Eu marco cinco audiências e recebo 15 pessoas.
 
Às vezes à noite, fora da agenda. 
Eu começo recebendo às vezes no café da manhã e vou para casa às 22h, tem alguém que quer conversar comigo. 

Foi, digamos, um hábito. 

Não é ilegal porque não é da minha postura ao longo do tempo”.

'Ingênuo'

Temer afirmou que poderia ser mais precavido. 
 
“Talvez eu tenha de tomar mais cuidado.
 
Bastava ter um detector de metal para saber se ele tinha alguma coisa ou não, e não me gravaria.
 
Fui ingênuo ao receber uma pessoa naquele momento.”
Segundo Temer, Joesley gravou a conversa para pegar alguém "graúdo". 

“Tudo foi montado. 
 
Ele [Joesley] teve treinamento de 15 dias para gravar, fazer a delação, como encaminhar a conversa. 

A primeira coisa, o orientaram ou ele tomou a deliberação: ‘grave alguém graúdo’. 

Depois, como foi mencionado o nome do Rodrigo, certamente disseram: ‘vá atrás do Rodrigo’. 
 
E aí o Rodrigo certamente foi induzido, foi seduzido por ofertas mirabolantes e irreais”.

Para Temer, Rocha Loures errou, mas o presidente afirmou não se sentir traído. 

“Não vou dizer isso, porque ele é um homem, coitado, ele é de boa índole, de muito boa índole. 

Eu o conheci como deputado, depois foi para o meu gabinete na Vice-Presidência, depois me acompanhou na Presidência, mas um homem de muito boa índole”. 
 
Sobre o fato de Loures ter sido filmado com R$ 500 mil, Temer disse que "esse gesto não é aprovável."

'Não vou renunciar'

A respeito seus últimos pronunciamentos após o início da crise, Temer disse que estava apenas retrucando “as imprecações de natureza moral gravíssimas”.
“Agora, mantenho a serenidade, especialmente na medida em que eu disse: eu não vou renunciar.



Se quiserem, me derrubem, porque, se eu renuncio, é uma declaração de culpa”, afirmou.
Temer afirmou estranhar o fato de Joesley Batista estar solto.

 “Chamou a atenção de todos a tranquilidade com que ele [Joesley] saiu do país, quando muitos estão na prisão. 


Ou, quando saem, saem com tornozeleira. 
 
Além disso, vocês viram o jogo que ele fez na Bolsa.
 
Ele não teve uma informação privilegiada, ele produziu uma informação privilegiada.
 
Ele sabia, empresário sagaz como é, que no momento em que ele entregasse a gravação, o dólar subiria e as ações de sua empresa cairiam. 

Ele comprou US$ 1 bilhão e vendeu as ações antes da queda”. 
O presidente comentou sobre mudança na maneira como os acordos de delação premiada são conduzidos. 
 
“Acho que é preciso muita tranquilidade, serenidade, adequação dos atos praticados.
 
Não podem se transformar em atos espetaculosos. 

E não estou dizendo que a Procuradoria faça isso, ou o Judiciário. 

Mas é que a naturalidade com que se leva adiante as delações... 
Você veja, as delações estão sob sigilo. 
O que acontece? 
 
No dia seguinte, são públicas. 
 
A melhor maneira de fazer com que eles estejam no dia seguinte em todas as redes de comunicação é colocar uma tarja na capa dizendo: sigiloso”.
 
Temer falou sobre o projeto de abuso de autoridade. 
 
“É claro que ninguém é a favor do abuso de autoridade. 

Se é preciso aprimorar toda a legislação referente a abuso de autoridade, eu não saberia dizer. 

Abusar da autoridade é ultrapassar os limites legais”.
 
Temer desviou do assunto quando perguntado sobre áudios de executivos dizendo que ele pediu caixa 2 em 2010, 2012 e 2016.

Perdendo apoio

O presidente falou sobre a perda de apoio depois que o áudio se tornou público. 

“O PSB eu não perdi agora, foi antes, em razão da Previdência.
 
No PPS, o Roberto Freire veio me explicar que tinha dificuldades.
 
Eu agradeci, mas o Raul Jungmann, que é do PPS, está conosco”.

Ele entende que o PSDB vai manter a fidelidade ao governo. 

“Até 31/12 de 2018”, previu.
 
O presidente afirmou que a crise não afetará o plano do governo em aprovar reformas. 
 
“Eu vou revelar força política precisamente ao longo dessas próximas semanas com a votação de matérias importantes. 
Tenho absoluta convicção de que consigo. 

É que criou-se um clima que vai ser um desastre, de que o Temer está perdido. 

Eu não estou perdido”. 

E acrescentou: “todos os partidos vêm dizer que estão comigo. 
 
É natural que, entre os deputados... Com aquele bombardeio, né?
 
Há uma emissora de televisão que fica o dia inteiro bombardeando”.

Chpa Dilma-Temer

Temer disse que a crise recente não irá influenciar no julgamento da chapa Dilma-Temer no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que pode resultar na cassação do mandato do presidente. 
 
“Acho que não. 

Os ministros se pautam não pelo que acontece na política, mas pelo que passa na vida jurídica”.
 
Caso o TSE decida cassar a chapa, Temer disse usará meios legais para se defender. 

“Agora, evidentemente que, se um dia, houver uma decisão transitada e julgada eu sou o primeiro a obedecer”. 
 
Temer recebeu com surpresa a decisão de Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de levar um pedido de impeachment ao Congresso.
 “Lamento pelos colegas advogados. 


Eu já fui muito saudado, recebi homenagens da OAB.
 
Tem uma certa surpresa minha, porque eles que me deram espada de ouro, aqueles títulos fundamentais da ordem, agora se comportam dessa maneira. 

Mas reconheço que é legítimo.”.

Entenda a crise

Na semana passada, foram divulgadas as informações prestadas pelos empresários Joesley e Wesley Batista, donos da JBS, ao Ministério Público Federal, no acordo de delação premiada fechado por eles no âmbito da Operação Lava Jato.
 
Aos investigadores, os irmãos Batista entregaram documentos, fotos e vídeos como prova das informações fornecidas. 

As delações deles e de outros executivos da JBS já foram homologadas pelo Supremo Tribunal Federal e o conteúdo, divulgado na última sexta-feira (19).
Com base no que foi relatado pelos delatores, o ministro do STF Luiz Edson Fachin, relator da Lava Jato, autorizou a abertura de inquérito para investigar Temer e outros políticos, entre os quais o senador Aécio Neves (PSDB-MG), afastado do mandato parlamentar por determinação do Supremo.
 
Temer será investigado pelos crimes de corrupção passiva, obstrução à Justiça e organização criminosa. 

O presidente tem negado em pronunciamentos e em notas à imprensa todas as acusações e já pediu ao Supremo para suspender o inquérito.

domingo, maio 21, 2017

Manifestações pedem 'fora Temer' em 19 estados e no DF


Faixas exigem eleições diretas.

Protestos foram registrados em 19 estados e no Distrito Federal neste domingo (21) pedindo a renúncia do presidente Michel Temer, convocados pelo PT e outros partidos, a CUT (Central Única dos Trabalhadores), grupos de esquerda, movimentos sociais e outras centrais sindicais. 
 
Os atos foram motivados pela delação premiada dos empresários Joesley e Wesley Batista, donos da JBS. No sábado (20), Temer disse que continua na Presidência e pediu suspensão do inquérito que o investiga
 
Até as 19h, havia registro de protestos no Acre, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Maranhão, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Sergipe, São Paulo e Tocantins.

Acre

Integrantes da Frente Brasil Popular e de centrais sindicais participaram de um ato em frente ao Palácio Rio Branco, no Centro, pedindo a saída de Temer e eleições diretas.
 
Participaram a CUT, União Nacional dos Estudantes (UNE), União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) e Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB). 
 
A organização estimou que 700 pessoas participaram do protesto.

Amazonas

Integrantes da Frente Brasil Popular e de centrais sindicais participaram de um ato na Praça do Congresso, no Centro de Manaus
 
Os manifestantes pedem a saída do presidente Michel Temer e são contrários às reformas trabalhista e da Previdência. 
 
A Polícia Militar (PM) e a organização do protesto estimaram cerca de 300 pessoas no ato.
Manifestação foi realizada na Praça do Congresso, em Manaus (Foto: Adneison Severiano/G1 AM)

Manifestação foi realizada na Praça do Congresso, em Manaus (Foto: Adneison Severiano/G1 AM)

Bahia

No Centro de Salvador, um grupo protesta contra o presidente Michel Temer e pedindo eleições diretas. 
 
A concentração da manifestação começou por volta das 13h, no Largo do Campo Grande, e às 15h eles iniciaram uma passeata, tendo como destino o Farol da Barra. 
 
Participam do ato, representantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB-BA) e entidades populares. 
 
Segundo os organizadores, participam do protesto cerca de 10 mil pessoas. 
 
A Polícia Militar não estimou o público presente.

Ceará

Na Praia de Iracema, em Fortaleza, o protesto pela renúncia ou impeachment do presidente Michel Temer reuniu cerca de 15 mil pessoas, segundo organizadores. 
 
A Polícia Militar não divulgou estimativa. 
 
O protesto é realizado pelos movimentos Povo Sem Medo e Frente Brasil Popular Ceará, com a participação de ONGs, centrais sindicais, coletivos e entidades trabalhistas.
Manifestantes voltam a pedir a saída de Temer em Fortaleza (Foto: Dawlton Moura)
 
Manifestantes voltam a pedir a saída de Temer em Fortaleza (Foto: Dawlton Moura)

Distrito Federal

De acordo com a PM, 250 pessoas se concentraram na calçada ao lado do Museu da República em Brasília com bandeiras "Fora Temer" e "Golpista". 
 
Pessoas com camisetas da CUT, bandeiras do PT e Contag, além de um grupo com placa pedindo "diretas", participaram do protesto. 
 
Mais tarde, um grupo de 150 pessoas também protestou na Biblioteca Nacional.

Goiás

Ato em Goiânia pediu a saída de Temer e a realização de eleições diretas. 
 
A manifestação, organizada pela Central Única dos Trabalhadores em Goiás (CUT-GO), Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB) e pela Frente Brasil Popular (FBP), ocorreu na Praça do Trabalhador, no Setor Central. 
 
Até as 11h40, ainda não havia estimativa da quantidade participantes por parte dos organizadores. 
 
A Polícia Militar não está no local. O ato teve início às 10h30 e terminou por volta das 13h.

Minas Gerais

Manifestantes pedem a saída de Temer na Praça da Liberdade, em Belo Horizonte
Manifestantes pedem a saída de Temer na Praça da Liberdade, em Belo Horizonte
 
O ato foi convocado pela Frente Brasil Popular, pela Central Única dos Trabalhadores, e outros movimentos sociais, estudantis e partidos de esquerda. 
 
Não havia estimativa de público. 
 
Representantes de movimentos estudantis, sindicatos e movimentos sociais realizaram ato em Juiz de Fora
 
 Os organizadores estimaram a participação de mil pessoas. 
 
A Polícia Militar (PM) acompanhou o ato, mas não divulgou público presente. 
 
Em Uberlândia, protesto pela saída do presidente Michel Temer (PMDB) e eleições gerais diretas imediatas foi organizado pelo Comitê Regional Contra as Reformas da Previdência e Trabalhistas - Frente Brasil Popular e Frente Povo Sem Medo. 
 
A Polícia Militar disse que 120 pessoas participaram do protesto. 
 
A organização informou 400 participantes.

Mato Grosso

Manifestantes se reuniram no Bairro CPA II, em Cuiabá, para protestar contra Temer e o governador de Mato Grosso, Pedro Taques (PSDB). 
 
O ato, convocado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e movimentos sociais, ocorreu na feira do bairro. 
 
A Polícia Militar acompanhou o ato. 
 
No entanto, a organização e apolícia não estimaram o público presente.

Mato Grosso do Sul

 
O protesto, organizado pelo Frente Brasil Popular, reuniu cerca de 300 pessoas, segundo os organizadores. 
 
A Polícia Militar estimou o grupo em 150 participantes.
Protesto no Centro de Campo Grande (Foto: Osvaldo Nóbrega/ TV Morena)
 
Protesto no Centro de Campo Grande (Foto: Osvaldo Nóbrega/ TV Morena)

Maranhão

Cerca de 400 carros e três mil pessoas participaram de uma carreata pelas principais avenidas de São Luís, segundo Joel Nascimento, presidente da Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB). 
 
A Polícia Militar estimou que apenas 500 pessoas participaram do ato, convocado por centrais sindicais, além dos movimentos Frente Brasil Popular e Povo Sem Medo.

Pará

Dezenas de manifestantes ligados à Central Única dos Trabalhadores (CUT) realizaram ato em Belém pedindo a renúncia do presidente Michel Temer e a realização de eleições diretas para definir a sucessão do executivo nacional. 
 
A polícia e a organização do protesto não divulgaram estimativa de público.

Paraíba

Cerca de 500 pessoas participaram de um ato no Busto de Tamandaré, entre as praia de Tambaú e Cabo Branco em João Pessoa O grupo pediu a renúncia do presidente Michel Temer e a convocação de eleições diretas. 
 
A manifestação, convocada pela Frente Brasil Popular, contou com a participação de integrantes de movimentos sociais. 
 
A Polícia Militar não divulgou estimativa de participantes.

Paraná

Um grupo saiu em marcha pelas ruas do centro de Curitiba pedindo a suspensão das reformas trabalhista e da Previdência e também a saída de Temer. 
 
O protesto começou por volta das 14h30, na Praça Santos Andrade, em frente ao prédio histórico da Universidade Federal do Paraná (UFPR). 
 
O ato foi organizado pela Frente Brasil Popular.

Pernambuco

Um grupo de pessoas que pede a saída de Michel Temer e eleições diretas ocupou a Praça do Marco Zero, no bairro do Recife, no Centro da cidade. 
 
A Central Única dos Trabalhadores em Pernambuco (CUT-PE), que convocou o ato, disse que o número de participantes chegava a 5 mil.
Manifestantes se reuniram no Centro do Recife para exigir a saída de Temer (Foto: Marina Meireles/G1)
 
Manifestantes se reuniram no Centro do Recife para exigir a saída de Temer (Foto: Marina Meireles/G1)

Piauí

Cerca de 50 manifestantes protestaram pela manhã em protesto convocado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e Frente Brasil Popular. 
 
O protesto ocorreu na entrada do mercado público do bairro Parque Piauí. 
 
O movimento pediu a renúncia de Temer e diretas. 
 
A PM não esteve no local.

Rio Grande do Norte

Os manifestantes protestaram em Natal pedindo a saída do presidente Michel Temer e a convocação de eleições diretas. 
 
A concentração começou por volta das 9h na Praça das Flores e terminou às 12h30. 
 
O protesto foi convocado por movimentos sociais. 
 
Da Praça das Flores os manifestantes saíram em direção à Praia do Meio. 
 
A PM não estimou o número de participantes. De acordo com os organizadores, eram 4 mil manifestantes.

Rio de Janeiro

Manifestantes se reuniram na orla de Copacabana, no Rio de Janeiro, em ato contra a corrupção  (Foto: Matheus Rodrigues/G1)
  
Manifestantes se reuniram na orla de Copacabana, no Rio de Janeiro, em ato contra a corrupção (Foto: Matheus Rodrigues/G1)
A orla da Praia de Copacabana, na Zona Sul do Rio, foi palco de um protesto contra a corrupção
 
O ato, organizado pelo Movimento Unificado dos Servidores Públicos do Estado (Muspe), teve início por volta das 10h e pedia a saída do governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, e do presidente da República, Michel Temer. 
 
O movimento foi organizado pelo Movimento Unificado dos Servidores Públicos do Estado (Muspe). O número de manifestantes não foi informado.

Sergipe

Movimentos sociais e sindicalistas participaram de um protesto pedindo a renúncia do presidente Michel Temer nos Arcos da Orla da Atalaia, na Zona Sul de Aracaju
 
O ato foi coordenado pela Frente Brasil Popular, formada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), Movimento dos Sem Terra (MST), estudantes e Levante da Juventude. 
 
Segundo os organizadores, 500 pessoas estavam no local.

São Paulo

Um grupo de manifestantes protestou na Avenida Paulista contra o governo Michel Temer e pedindo eleições diretas. 
 
O grupo reuniu-se em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp). 
 
O ato foi convocado pelas frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular. 
 
Centrais sindicais e movimentos estudantis também participaram do ato, encerrado às 17h35.
Manifestantes fazem ato contra Temer em frente ao Masp (Foto: Livia Machado/G1)
 
Manifestantes fazem ato contra Temer em frente ao Masp (Foto: Livia Machado/G1)
 
 
Em Piracicaba, interior paulista, um grupo de manifestantes realizou ato que teve início por volta das 14h30 na Praça José Bonifácio e percorreu vias da área central até a Rua do Porto, região turística da cidade. 
 
Cerca de 80 pessoas participaram, segundo organizadores. 
 
A Polícia Militar não acompanhou a manifestação, nem a Guarda Municipal ou a Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (Semuttran). 
 
A manifestação foi convocada por dois movimentos, a Frente Povo Sem Medo e a Frente Brasil Popular. 
 
Em Campinas, um ato convocado nas redes sociais pela Frente Brasil Popular reuniu 400 pessoas, segundo a Guarda Municipal. 
 
A concentração ocorreu no Largo do Rosário e, em seguida, o grupo ocupou a Avenida Francisco Glicério. 
 
Em Ribeirão Preto, manifestantes ligados ao PT e entidades sindicais fizeram um ato pela saída do presidente e pela realização de eleições diretas. 
 
Realizada na Esplanada do Theatro Pedro II, a manifestação teve 150 participantes, de acordo com os organizadores.
 
Segundo a Polícia Militar, participaram em torno de 100 pessoas. 
 
O ato começou por volta das 16h com uma concentração de militantes do PT, além do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), e entidades como a CUT.

Tocantins

Cerca de cem pessoas, segundo organizadores, protestaram em Palmas, na Praça do Bosque, no centro de Palmas, em manifestação contra o governo do presidente Michel Temer. 
 
O grupo pede a saída do presidente e é contrário as reformas da previdência e dos direitos trabalhistas. Os manifestantes foram convocados pela Frente Brasil Popular e também estão no local outros movimentos como o kizomba, enegrecer, grupos pró-moradia e a Central Única dos Trabalhadores (CUT), entre outros.

Nova York

Também houve protesto de brasileiros na Union Square, em Nova York, com faixas de Fora Temer.
Protesto na Union Square pede Fora Temer (Foto: Carlo Allegri/Reuters)
  
Protesto na Union Square pede Fora Temer (Foto: Carlo Allegri/Reuters)

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