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quarta-feira, maio 10, 2017

Parauapebas se regozija com o maior presente recebido no seu 29º aniversário de emancipação política e administrativa



O município de Parauapebas no Sudeste do Pará está em festa hoje, porque exatamente há 29 anos, ela, digo, seu povo, conseguiu se libertar do jugo e da humilhação dos administradores de Marabá, da qual a então “corruptela” denominada “Rio Verde” pertencia e que era considerada pela então vice-prefeita da época Maria Adelina Guglioti Braglia, "Quintal de Marabá".

Daqui a pouco estarei viajando da cidade de Castanhal, distante de Belém uma hora, para Barretos, São Paulo, mas não poderia deixar de prestar a minha homenagem ainda em território paraense, a este município onde está instalado o maior projeto a céu aberto de exploração de minérios do mundo, tendo a mineradora Vale como a sua principal beneficiária, e que como um dos seus pioneiros chegando ali em março de 1984, dei a minha parcela de contribuição como os demais parauapebenses que chegaram antes e depois de mim, que contribuiu para o seu desenvolvimento e progresso desde a década de 80.

Não me arrependi de nada que fiz nesta cidade em benefício, e em defesa de sua população, faria tudo de novo se preciso fosse.

Nesta minha homenagem não vou repetir o que já se sabe sobre a origem de Parauapebas, nem os acertos e erros cometidos pelos gestores que comandaram os destinos da mesma durante esses 29 anos de emancipação política e administrativa, vou parabenizar e homenagear o povo ordeiro, honesto, guerreiro e trabalhador que deu origem a este município paraense que está aniversariando hoje, na pessoa de um amigo meu, que como milhares de pessoas, saiu de sua cidade natal no Goiás, acreditando que havia encontrado a “Terra Prometida” em 1983, e começando como açougueiro para garantir a sua sobrevivência, desenvolvendo outras atividades comerciais até a emancipação política e administrativa de Parauapebas em 10 de maio de 1988.

Na formação do primeiro governo municipal ele foi convidado pelo seu primeiro gestor para assumir um cargo como servidor público municipal contratado.

Mal ele não imaginava o que estava reservado para o seu futuro político, já que nunca foi sua pretensão disputar qualquer cargo público através de Eleições municipais ou gerais, sempre se concentrava nas suas atividades das funções públicas que ocupava no município
Depois de um intervalo de 08 anos fora das funções públicas no município, no governo do então, gestor Darci Lermen, que governou o município por 08 anos, surge em 2012 um dos maiores desafios de sua vida que mudaria os rumos políticos e administrativo de Parauapebas, que era organizar em 100 horas no município o PSD, tempo limite para ser legalizado no TRE em Belém, já que o governador Simão Jatene havia entregue o mesmo, ao empresário Valmir Queiroz Mariano, conhecido por “Valmir da Integral”, desafiando-o a sair candidato a prefeito em Parauapebas naquele ano, como o sucessor do Darci José Lermen.

O Valmir estava em Belém e não daria tempo ele retornar a Parauapebas para organizar a mais nova agremiação partidária no município, com seu respectivo diretório municipal, o que o levou telefonar para o nosso amigo solicitando-lhe que agilizasse o mais rápido possível, pois só dispunha de 100 horas para a legalização do PSD no município, enviando-lhe toda a documentação necessária para esse fim via fax. 

Nosso amigo ainda questionou que o tempo era muito exíguo e talvez não conseguisse registrar no Tribunal Regional Eleitoral dentro desse espaço de tempo que era muito curto, mas mesmo assim, arregaçou a manga da camisa e caiu em campo para filiar eleitores, e formar a diretoria do Diretório Municipal do PSD, ficando ele como vice-presidente do partido e o Valmir como presidente,

Nosso amigo que sempre foi dado aos desafios da vida, conseguiu vencer todas as etapas necessárias e exigidas pela Justiça Eleitoral para a legalização de mais um partido político em Parauapebas em 100 horas, o que garantiu a candidatura do Valmir Queiroz Mariano nas eleições municipais de 2012.
A batalha desse amigo guerreiro não parou por aí.

Ele teve que assumir o comando da campanha do “Velhote” de ponta a ponta, já que o mesmo nunca tivera experiência nessa área ao longo de sua vida, sua experiência sempre  como empresário prestador de serviço a mineradora Vale.

Graças à competência como articulador político desse nosso amigo, a eleição para prefeito do empresário Valmir Queiroz Mariano foi garantida como um feito inédito no seu ingresso ao segmento político partidário, sendo eleito na sua primeira disputa a um cargo público através do voto popular.

Lógico que reputamos essa conquista ao nosso amigo, porque se não fosse ele ter conseguido em tempo recorde a legalização do PSD no município de Parauapebas, o empresário Valmir da Integral jamais seria eleito prefeito em 2012.

Mas não parou por aí as conquistas do nosso amigo em tão pouco tempo.
Antes mesmo da campanha eleitoral, o nosso amigo havia solicitado ao então pré-candidato Valmir Mariano que caso ele ganhasse aquela eleição, só lhe interessaria assumir a gestão do Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Parauapebas-SAAEP, ainda que o pré-candidato Valmir Mariano lhe alertasse que assumir aquela autarquia que durante 24 anos de emancipação política e administrativa daquele município que já havia caído no descrédito daquela população que não tinha água potável na maioria de suas casas durante esses anos todos, seria colocar seu pescoço na guilhotina, meu amigo não desistiu de sua pretensão.

Ao assumir o SAAEP, meu amigo procurou descobrir o “mistério” de aquela autarquia viver inadimplente durante a gestão dos seus antecessores por mais de  duas décadas, motivo esse, que nunca existia dinheiro em caixa para ampliar o fornecimento de água tratada para a população.

Não demorou muito para a descoberta do “mistério”, que nada mais era a falta de competência administrativa dos gestores que assumiam aquele setor de vital importância para qualquer administração pública a nível municipal, estadual e federal, porque se trata do cuidado do líquido mais precioso do mundo que é a água, e que sem ela ninguém sobrevive.

Ato contínuo, meu amigo desenvolveu um ritmo de trabalho para recuperar a credibilidade daquela autarquia diante da população, que não parava nem para almoçar direito, sendo o primeiro que chegava para trabalhar pela manhã, e o último que saia sempre depois das 18 horas.

Sua dedicação valeu a pena, porque depois de um ano e cinco meses no comando do SAAEP, ele conseguiu colocar água potável durante 24 horas em 100% das residências da população.
Um verdadeiro fenômeno.

Duas vitórias conquistadas em tão pouco tempo pelo nosso amigo.
Mas nenhuma dessas duas conquistas fez meu amigo “subir o salto”, sempre se manteve simples e humilde como todos nós o conhecíamos, desde que chegou a Parauapebas.
Mais surpresas agradáveis para o nosso amigo em tela, o aguardava 

No começo de 2014, o então prefeito Valmir Mariano decidiu apostar em um candidato para assumir uma cadeira no Legislativo Estadual para representar os interesses daquele município que já havia tido um casal de deputado, um estadual por dois mandatos, e a mulher deputada federal de um só mandato, mas que ambos não conseguiram fazer nada por Parauapebas.

Pesquisa daqui, pesquisa dali, conversa daqui, conversa dali em busca de um candidato a deputado estadual que pudesse representar aquele município paraense no Sudeste do Pará, Valmir Mariano não conseguiu encontrar nenhum que correspondesse o perfil do candidato que ele desejava.
Sua alternativa foi convencer esse nosso amigo a se submeter a mais um desafio em sua vida, o de concorrer a uma vaga no Legislativo Estadual.

Depois de resistir o máximo a pressão do seu amigo prefeito Valmir Mariano, justificando sua recusa ao convite para concorrer ao cargo de deputado estadual o seu interesse de concluir sua gestão no SAAEP, foi vencido pela insistência do “Velhote” e mais alguns amigos.

Ele é um predestinado por Deus para vencer desafios.

Se tornou o candidato a Deputado Estadual pela primeira vez em sua vida sem recursos financeiros para investir em sua campanha, porém, a sua humildade e simplicidade, alguma ajuda de amigos, e a união dos eleitores de Parauapebas e diversos municípios do Sul e Sudeste do Pará, lhe deram mais de 32 mil votos nas Urnas em 2014, ficando como 1º Suplente de 12 Deputados.


Finalmente, no começo de fevereiro deste ano, o meu amigo assume uma cadeira de Deputado Estadual na Assembleia Legislativa do Estado do Pará, e desde então não parou de trabalhar em benefício das comunidades paraenses espalhadas nos diversos municípios deste pujante e rico estado do Norte do Brasil.
Seu carisma e espírito conciliador aliado ao seu senso de um exímio pacificador, o tem feito conquistar a simpatia, e a amizade não só dos seus colegas de diversas correntes partidárias na ALEPA, como também de pessoas que tem a oportunidade de conhecê-lo pessoalmente pela primeira vez.
Essa pessoa que estou fazendo esse modesto e simplório relato de sua biografia tem um nome: Gesmar Costa, Deputado Estadual pelo PSD, eleito pelo município de Parauapebas.
Hoje, Parauapebas pode se orgulhar e se regozijar de depois de 29 anos de emancipação política e administrativa, ganhou de presente seu legítimo representante no Poder Legislativo do Estado do Pará, que não tem medido esforços para corresponder com os votos de confiança que recebeu dos eleitores paraenses, principalmente do Sul e Sudeste paraense, que acreditaram na sua seriedade e transparência no cuidado com a coisa pública.
Finalizo essa minha homenagem aos 29 anos de emancipação política e administrativa do município que tive a grata satisfação de fazer parte de sua história, parabenizando a toda população parauapebense por ter sido a grande responsável pela criação de mais um município brasileiro no dia 10 de maio de 1988.
Parabéns Deputado Gesmar, por você ter tido a paciência, a sabedoria e a inteligência de saber esperar o momento que você se tornaria a maior referência política de todos os tempos deste município que você escolheu para desenvolver seu projeto de vida como os demais moradores desta "Jovem aniversariante" !






























































































































































































































































































Esta é a minha mais sincera homenagem aos 29 anos de emancipação política e administrativa a Parauapebas.


Valter Desiderio Barreto.

terça-feira, maio 09, 2017

Vereador é condenado e perde mandato por ameaçar divulgar vídeo íntimo de padre

Ronilson Marcílio Alves (PTC) tomou posse algemado na Câmara de Caratinga em janeiro deste ano; segundo a Justiça, vereador cobrou R$ 200 mil para não divulgar imagens do religioso.

 

Vereador tomou posse algemado. Ele foi condenado a cinco anos e quatro meses de prisão. (Foto: Reprodução/Inter TV) 

Vereador tomou posse algemado. Ele foi condenado a cinco anos e quatro meses de prisão. (Foto: Reprodução/Inter TV)


O vereador de Caratinga, Ronilson Marcílio Alves (PTC), que tomou posse, preso e algemado, em janeiro deste ano, foi condenado a cinco anos e quatro meses de prisão em regime semiaberto por extorsão, além da perda do mandato. 
Na ocasião da posse, a polícia informou que o parlamentar estava preso por extorsão, mas não deu detalhes do caso, porque seguia em segredo de Justiça.
Nesta terça-feira (9), O G1 teve acesso ao processo, e, segundo a ação, o político cobrou R$ 200 mil para não divulgar um vídeo íntimo envolvendo um padre da cidade. 
Outras três pessoas que participaram do crime também foram condenadas, entre elas, o homem que aparecia tendo relação íntima com o religioso. 
 
Ainda segundo a Justiça, o primeiro contato do parlamentar com o padre foi no início de novembro de 2016, quando ele ligou para o religioso dizendo que um homem estava com o vídeo e tinha intenção de divulgá-lo ou repassá-lo a terceiros. 
Na ocasião, Ronilson teria se oferecido para intermediar a negociação da entrega do material ao padre, o que para a Justiça era uma forma de camuflar a participação dele no esquema. 
 
Alguns dias após a primeira ameça, segundo a ação, o vereador foi até a casa do padre, acompanhado de um outro homem, para tratar da intermediação. 
Eles afirmavam ainda que uma terceira pessoa estaria disposta a divulgar as imagens, caso o padre não cedesse às chantagens. 
Após quebra de sigilo telefônico, a Justiça teve acesso a uma ligação onde Ronilson negocia com uma pessoa do esquema, a possibilidade de diminuir o valor exigido do padre, que aceitou pagar R$ 90 mil. 
Segundo o processo, o padre marcou um encontro com os envolvidos e acionou à polícia. 
Os quatro homens foram presos em flagrante e a PM apreendeu os vídeos usados para extorquir o religioso.
 
Na decisão, o juiz afirma que a conduta de Ronilson, que já atuava como vereador, é incompatível com o cargo ocupado por ele, “o que gera uma grave violação de seu dever para com a Administração Pública, sendo imperiosa a decretação da perda do cargo”, diz. 
 
Por telefone, o advogado do vereador, Dário Soares Júnior, informou ao G1 que vai recorrer da decisão nas instâncias superiores e negou a participação do parlamentar no crime. 
O G1 também procurou a diocese de Caratinga, mas ninguém foi encontrado para comentar o caso.

Posse do Vereador

Ronilson Marcílio Alves (PTC) foi reeleito vereador pela terceira vez e tomou posse algemado na Câmara Municipal em janeiro deste ano. 
Na época, a polícia informou que ele estava preso por extorsão, mas não deu detalhes do caso porque o processo seguia em segredo de Justiça.

Vereador é condenado e perde mandato por ameaçar divulgar vídeo íntimo de padre


Ronilson Marcílio Alves (PTC) tomou posse algemado na Câmara de Caratinga em janeiro deste ano; segundo a Justiça, vereador cobrou R$ 200 mil para não divulgar imagens do religioso.

 

Vereador tomou posse algemado. Ele foi condenado a cinco anos e quatro meses de prisão. (Foto: Reprodução/Inter TV) Vereador tomou posse algemado. Ele foi condenado a cinco anos e quatro meses de prisão. (Foto: Reprodução/Inter TV)
Vereador tomou posse algemado. Ele foi condenado a cinco anos e quatro meses de prisão. (Foto: Reprodução/Inter TV)


O vereador de Caratinga, Ronilson Marcílio Alves (PTC), que tomou posse, preso e algemado, em janeiro deste ano, foi condenado a cinco anos e quatro meses de prisão em regime semiaberto por extorsão, além da perda do mandato. 

Na ocasião da posse, a polícia informou que o parlamentar estava preso por extorsão, mas não deu detalhes do caso, porque seguia em segredo de Justiça.

Nesta terça-feira (9), O G1 teve acesso ao processo, e, segundo a ação, o político cobrou R$ 200 mil para não divulgar um vídeo íntimo envolvendo um padre da cidade. 

Outras três pessoas que participaram do crime também foram condenadas, entre elas, o homem que aparecia tendo relação íntima com o religioso. 
Ainda segundo a Justiça, o primeiro contato do parlamentar com o padre foi no início de novembro de 2016, quando ele ligou para o religioso dizendo que um homem estava com o vídeo e tinha intenção de divulgá-lo ou repassá-lo a terceiros. 

Na ocasião, Ronilson teria se oferecido para intermediar a negociação da entrega do material ao padre, o que para a Justiça era uma forma de camuflar a participação dele no esquema.
Alguns dias após a primeira ameça, segundo a ação, o vereador foi até a casa do padre, acompanhado de um outro homem, para tratar da intermediação. 

Eles afirmavam ainda que uma terceira pessoa estaria disposta a divulgar as imagens, caso o padre não cedesse às chantagens. 

Após quebra de sigilo telefônico, a Justiça teve acesso a uma ligação onde Ronilson negocia com uma pessoa do esquema, a possibilidade de diminuir o valor exigido do padre, que aceitou pagar R$ 90 mil. 

Segundo o processo, o padre marcou um encontro com os envolvidos e acionou à polícia. 

Os quatro homens foram presos em flagrante e a PM apreendeu os vídeos usados para extorquir o religioso.
Na decisão, o juiz afirma que a conduta de Ronilson, que já atuava como vereador, é incompatível com o cargo ocupado por ele, “o que gera uma grave violação de seu dever para com a Administração Pública, sendo imperiosa a decretação da perda do cargo”, diz.
Por telefone, o advogado do vereador, Dário Soares Júnior, informou ao G1 que vai recorrer da decisão nas instâncias superiores e negou a participação do parlamentar no crime. 

O G1 também procurou a diocese de Caratinga, mas ninguém foi encontrado para comentar o caso.

Posse do Vereador

Ronilson Marcílio Alves (PTC) foi reeleito vereador pela terceira vez e tomou posse algemado na Câmara Municipal em janeiro deste ano. 

Na época, a polícia informou que ele estava preso por extorsão, mas não deu detalhes do caso porque o processo seguia em segredo de Justiça.

Justiça Federal nega pedido de Lula para gravar depoimento a Moro


Habeas corpus foi julgado após negativa de suspensão do processo sobre o triplex da empreiteira OAS. Juiz considerou o pedido 'inusitado'.


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em imagem de agosto de 2016 (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil) 
 
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em imagem de agosto de 2016 (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)


O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), com sede em Porto Alegre, rejeitou nesta terça-feira (9) o pedido da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de designar uma equipe para gravar o depoimento ao juiz Sérgio Moro, marcado para esta quarta (10) em Curitiba. 
O habeas corpus foi julgado após a negativa à suspensão do processo sobre o triplex da empreiteira OAS.
 
A decisão é do juiz federal Nivaldo Brunoni, convocado para substituir desembargador federal relator da Lava Jato na 8ª Turma da corte, João Pedro Gebran Neto.

Juiz considera pedido 'inusitado'

No pedido, a defesa de Lula argumentou que seria importante "capturar a completude do ato judicial para observar as expressões faciais e corporais não somente do acusado, mas também do Ministério Público Federal e do juízo". 
Entretanto, Brunoni disse não ver ilegalidade na negativa do juiz Sérgio Moro, em primeira instância, ao pedido, que considera "inusitado". 
 
"As gravações de audiência já passam de uma década e, até hoje, nunca transitou por este tribunal inusitado pedido, tampouco notícia de que a gravação oficial realizada pela Justiça Federal tenha sido prejudicial a algum réu", afirmou o magistrado.
 
O juiz destacou nunca ter visto um pedido semelhante nos três anos de Operação Lava Jato. 
"A tese ganha ares de mera especulação, pois sequer indica a defesa qual seria a hipotética mácula do ato judicial."
 
O G1 entrou em contato com a assessoria de imprensa de Lula e aguarda uma posição dos advogados.

Depoimento mantido

No primeiro habeas corpus a ser negado, a defesa do ex-presidente alegou prejuízo devido à juntada de documentos pela Petrobras nas últimas semanas. 
No pedido, os advogados solicitavam mais tempo para análise de documentos.
Em sua decisão, o magistrado destacou que o interrogatório de Lula ganhou repercussão nacional e que isso mudou a rotina da Justiça Federal de Curitiba e de vários órgãos da capital paranaense.
“Medidas excepcionais foram tomadas para evitar tumulto e garantir a segurança nas proximidades do fórum federal; prazos foram suspensos, o acesso ao prédio-sede da Subseção Judiciária será restrito a pessoas previamente identificadas e o trânsito nas imediações será afetado, medidas que vem mobilizando vários órgãos da capital paranaense”, escreveu Brunoni.
Para o magistrado, não há razão para suspender o depoimento e o andamento da ação penal.
“Assim, ausente flagrante ilegalidade e possibilitada pela própria autoridade coatora a apresentação de documentação até a fase do art. 402 do CPP e, ainda, a eventual repetição de atos processuais já realizados, não há razão para o deferimento de suspensão do interrogatório do paciente e sobrestamento da ação penal”, diz o texto. 
 
A defesa alega que "é materialmente impossível" analisar a documentação do processo até esta quarta (10), data em que o depoimento do ex-presidente ao juiz Sérgio Moro, da Justiça Federal de Curitiba, está marcado. 
O MPF acusa Lula de receber um triplex da construtora, como pagamento de propina. 
O petista nega as acusações. 
 
No habeas corpus, a defesa também pedia "a concessão da ordem para que seja concedido prazo razoável para a análise dos documentos, além da apresentação da íntegra da relação antes requerida e deferida pelo Juízo, com a eventual renovação dos atos processuais subsequentes que tenham sido prejudicados pela decisão ilegal."
 
Conforme a defesa de Lula, existem "5,42 gigabytes de mídia e cerca de 5 mil documentos estimados cerca de 100 mil páginas".
 
Porém, segundo Brunoni, a documentação que a Petrobras anexou ao processo foi requerida pela própria defesa e não está relacionada aos contratos indicados na denúncia. 
“Não há ilegalidade no não fornecimento de contratos e documentos que não digam respeito às imputações não contidas na denúncia”, explicou o relator.
 
O relator também negou a suspensão da tramitação do processo, também requerida pela defesa, até que examinasse todos os documentos. 
“Foge do razoável a defesa pretender o sobrestamento da ação penal até a aferição da integralidade da documentação por ela própria solicitada, quando a inicial acusatória está suficientemente instruída”, concluiu.
 
Moro retomou na última quinta-feira (4) os depoimentos de réus no processo. 
As audiências deveriam ter sido realizadas em 28 de abril, mas foram adiadas a pedido dos advogados, em função da greve geral marcada para aquele dia.
 
Lula também teve o depoimento adiado, mas a pedido da Polícia Federal, que alegou não ter conversado com as autoridades competentes para garantir a segurança no dia 3 de maio, data original da oitiva.

O processo

Nesta ação penal, o MPF acusa o ex-presidente de receber um apartamento triplex, no Guarujá, litoral paulista. 
O imóvel faz parte de uma série de obras que a OAS assumiu após a falência da antiga cooperativa de crédito do Sindicato dos Bancários de São Paulo, a Bancoop.

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