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quinta-feira, novembro 27, 2014

Brasil está fora do projeto da Estação Espacial (ISS) Conselheiro da Nasa afirma que País deixou ‘gosto ruim’ por atrasos e envio de astronauta



Matéria publicada em 2007.


Herton Escobar, BOSTON.

O Brasil está fora do projeto de construção da Estação Espacial Internacional (ISS). 

Após quase dez anos de participação, mas sem nunca ter contribuído com um único parafuso para o programa, o País perdeu definitivamente a chance de assinar seu nome na lista de fabricantes da base orbital. 

Segundo o especialista John Logsdon, diretor do Instituto de Políticas Espaciais da Universidade George Washington e membro do Comitê de Conselho da Nasa, “já é tarde demais para o Brasil fazer qualquer coisa, a não ser tornar-se um usuário da estação”.

“Apesar de ser improvável que a Nasa vá tomar qualquer atitude formal para cancelar seu contrato com a Agência Espacial Brasileira, o Brasil não aparece mais em seus documentos como um contribuinte da ISS”, disse Logsdon, em entrevista ao Estado. 

“Na prática, portanto, o Brasil não faz mais parte da parceria da estação.” 

Após uma série de atrasos e complicações causadas pelo acidente com o ônibus espacial Columbia, em 2003, a meta do consórcio internacional da ISS, formado por 16 países (agora 15), é concluir a montagem da estação até 2010. 

O Brasil entrou para o projeto em outubro de 1997, incumbido da produção de seis peças, no valor de US$ 120 milhões - um acordo que se mostrou muito além da capacidade orçamentária da Agência Espacial Brasileira (AEB). 

Em troca da produção das peças, o País ganharia direitos de utilização da base para o envio de experimentos científicos e de um astronauta brasileiro por tempo predeterminado. 

O contrato foi revisto e reduzido significativamente ao longo dos anos. 

Nada jamais foi construído.

Procurada pela reportagem, a AEB não negou as declarações de Logsdon. 

Em vez disso, anunciou planos para uma parceria ainda mais ampla com a Nasa. 

“A Agência Espacial Brasileira e o Itamaraty estão iniciando negociações com a Nasa e o Departamento de Estado Norte-Americano para uma nova etapa no relacionamento de cooperação entre Brasil e Estados Unidos, que teve, em certo momento, um abalo por conta do problema da participação americana em Alcântara (veto do Congresso Nacional ao possível acordo de utilização americana da base)”, informou a agência, por meio de sua Assessoria de Comunicação.

“O interesse da AEB não é de participação apenas no projeto da ISS, mas de uma cooperação bem maior, abrangente. 

Que poderá até incluir a ISS, mas deverá ter um escopo maior.  

Brasil e EUA têm se aproximado mais ultimamente e os termos de um novo acordo podem ser mais amplos”, conclui a nota.

Na avaliação de Logsdon, porém, a incapacidade do Brasil de cumprir seus compromissos na estação deixou “um gosto ruim” na boca da Nasa, que pode dificultar futuras parcerias. 

A decisão de fazer o vôo do astronauta Marcos Pontes com a Rússia, em vez de com os EUA, também teria deixado uma má impressão, segundo ele (leia detalhes na entrevista abaixo).

PARTICIPAÇÃO PÍFIA

O Brasil foi desde o início um parceiro minoritário dentro da ISS. 

Mesmo as peças originalmente encomendadas ao País não eram cruciais para a estação, como plataformas para transporte e colocação de experimentos no exterior da base.

Agora, pressionada por seus próprios atrasos e limitações orçamentárias, a Nasa está numa corrida contra o tempo. 

A versão final da estação, de fato, deverá ser bastante reduzida em relação ao projeto original.
“Se é algo que ainda está nos planos da estação, os EUA vão construir”, disse Logsdon. 

A conclusão da ISS até 2010 - ano em que os ônibus espaciais deverão ser aposentados - é o primeiro passo dentro de um plano maior de exploração do sistema solar, que inclui a construção de uma base lunar até 2020.

Com relação ao Centro de Lançamento de Alcântara, no Maranhão, os EUA não têm mais interesse na base. 

Os países assinaram um acordo em 2000 que previa o uso do centro pelos americanos para o lançamento de foguetes espaciais. 

O contrato nunca foi ratificado pelo Congresso brasileiro. “Isso era quando se achava que haveria vários lançamentos de satélites por semana e outras fantasias do tipo”, afirmou Logsdon. 

DÓLARES NO ESPAÇO

US$ 120 milhões - seriam investidos pelo Brasil na Estação Espacial Internacional, segundo o primeiro acordo firmado com a Nasa, em 1997
US$ 8 milhões - seriam gastos pelo País após uma renegociação com a Nasa em 2003, já que o primeiro acordo não foi cumprido
US$ 10 milhões - foi o custo do envio do astronauta Marcos Pontes para a ISS no ano passado, pagos para a Rússia - ainda que a viagem tivesse sido contemplada no acordo entre o governo brasileiro e a Nasa 

Entrevista
"Participação brasileira foi um fracasso"

John Logsdon: diretor do Instituto de Políticas Espaciais da Universidade George Washington
Especialista diz que País mostrou entusiasmo, mas não conseguiu cumprir compromissos e resolveu fazer vôo de Marcos Pontes 

BOSTON 

Já é tarde demais para o Brasil ter papel relevante na Estação Espacial Internacional (ISS). 

Pode ser usuário, mas só se tiver “bons projetos” para propor. 

É assim que John Logsdon, membro do Comitê de Conselho da Nasa, avalia as perspectivas do País de eventual envolvimento com os trabalhos da ISS. 

Não há razão para desistir de cooperação futura, porém. “O Brasil está com o olho roxo, mas não foi nocauteado.” 

Abaixo, trechos da entrevista concedida ao Estado.

O Brasil entrou para o projeto de construção da ISS há dez anos e nunca construiu uma única peça. 

Seria justo classificar a participação do País como um fracasso?

Acho que sim. 

O País mostrou entusiasmo, mas não cumpriu nenhum dos compromissos que assumiu. Depois deu meia volta e decidiu fazer o vôo do astronauta (Marcos Pontes) com a Rússia.

A avaliação do Brasil era de que Pontes não teria mais chances de voar com a Nasa por causa dos atrasos causados com a tragédia da Columbia.

O vôo de um astronauta brasileiro estava diretamente ligado ao cumprimento dos compromissos na ISS. 

Certamente, o não-cumprimento dessas obrigações e a redução dos vôos após o acidente com a Columbia tornaram pouco provável que (Pontes) conseguisse voar. 

Mas, ainda assim, foi uma certa surpresa para os Estados Unidos saber que o Brasil tinha recursos para pagar à Rússia por um vôo, mas não para financiar as contribuições que prometera para a ISS.

A opção pelo vôo pago com a Rússia foi bastante criticada no Brasil, inclusive dentro da comunidade científica. 

Alguns chegaram a comparar Pontes a um turista espacial. 

O senhor concorda com isso?



 



Sim. 

Ele esteve na estação apenas por alguns dias, fez apenas algumas coisas... (pausa) Pensando bem, talvez isso seja injusto. 

Até o lançamento da ISS, a maioria dos astronautas passava cerca de uma semana no espaço, então sua experiência não foi tão diferente do que ocorria nos anos 80 e 90. 

Mas, basicamente, ele esteve na estação como um visitante.

O que o Brasil pode fazer para recuperar seu prestígio na ISS?

Acho que já é tarde demais para fazer qualquer coisa, a não ser se tornar um usuário da estação por meio de experimentos. 

A ISS será um laboratório aberto a todos os usuários, e, se os cientistas brasileiros tiverem bons projetos para propor, o País poderá participar dessa maneira. 

Mas certamente é tarde demais para propor qualquer tipo de equipamento, mesmo peças modestas, como o palete expresso (que fazia parte do contrato original do Brasil).

Para um país como o Brasil, com recursos limitados e graves problemas sociais, quais devem ser as prioridades de um programa espacial?

O Programa Nacional de Atividades Espaciais (PNAE, programa brasileiro) é bastante claro em suas prioridades, que são observação da Terra, telecomunicações e capacidade de lançamento. 

Não há nenhuma menção a vôos tripulados ou de participação em projetos de exploração espacial. 

Acho que a ênfase nesses benefícios para a sociedade brasileira é inteiramente apropriada, e é nessa direção que a maior parte dos recursos deve ser alocada.

E quanto a outras missões espaciais, além da ISS?

A discussão sobre participar em explorações além da órbita da Terra deve ser secundária, mas não zero. 

Nesse momento, a Nasa está discutindo projetos de exploração com 12 outras agências espaciais (Alemanha, França, Inglaterra, Rússia, China, Canadá, Índia, Ucrânia, Austrália, Coréia, Itália e Japão), e os únicos dois países que não participam são Brasil e Israel. 

Me parece que seria do interesse do Brasil, ao menos, participar das discussões. 

Afinal de contas, se a previsão de o País se tornar uma potência industrial nas próximas décadas estiver correta, acho que o Brasil vai querer ter um programa espacial completo.

E o Brasil seria bem-vindo nessas discussões, mesmo depois do que aconteceu na ISS?

Acho que sim. 

O Brasil está com um olho roxo, mas não foi nocauteado. 

Os Estados Unidos reconhecem a importância estratégica do Brasil no hemisfério e não vão tomar atitudes que possam empurrar o País na direção da China, Rússia ou outros potenciais adversários futuros.

Quem é:

John Logsdon

Em 2003, participou do comitê de investigação do acidente com o ônibus espacial Columbia.
Na área acadêmica, é professor e historiador de políticas espaciais.

Como membro do Comitê de Conselho da Nasa, atua ao lado de especialistas que apoiam a administração da agência espacial americana.


 

Fonte: DefesaNet

NOTA:


O vôo do astronauta brasileiro, foi realizado no dia 30 de março de 2006, no Centro de Lançamento de Baikonur (Cazaquistão), sendo feito na nave Soyuz. 

Além do brasileiro, viajaram o russo Pavel Vinogradov e o norte-americano Jeffrey Williams.

A missão durou 10 dias, dos quais oito aconteceram na ISS, onde foram realizados os experimentos. 

O astronauta pode levar 15 Kg de carga, incluindo os experimentos científicos, itens pessoais e institucionais.

Os Experimentos Científicos

Pontes levou oito experimentos científicos que foram estudados em ambiente de microgravidade. 

Dos estudos que foram ao espaço, seis são de instituições de pesquisa brasileiras e dois de escolas do ensino fundamental, representadas pela Secretaria de Educação de São José dos Campos (SP). 

A escolha das experiências ficou a critério da AEB (Agência Espacial Brasileira).  

 

quarta-feira, novembro 26, 2014

Mário Couto pede novo impeachment de Dilma

Corrupção - Senador alega que presidente sabia de irregularidades na Petrobras



















BRASÍLIA
THIAGO VILARINS
Da Sucursal


O senador Mário Couto (PSDB-PA) apresentou ontem, pela segunda vez, um pedido de impeachment da presidente da República, Dilma Rousseff. 

Couto argumenta que a presidente, em 2009, então ministra da Casa Civil, foi alertada pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, sobre as irregularidades na estatal e não tomou nenhuma providência.

Em abril do ano passado, o parlamentar chegou a protocolar na Câmara dos Deputados um pedido de abertura de processo de impeachment contra a presidente, por conta dos “prejuízos” provocados com a compra pela Petrobras da refinaria de Pasadena, no Texas, nos Estados Unidos. 

Na ocasião, Couto acusou a presidente de ter praticado crime de improbidade administrativa, por aprovar, em 2006, essa compra, com base em um laudo falho, elaborado pelo ex-diretor da área internacional da Petrobras Néstor Cerveró, que recomendava a transação.

O novo pedido deve ser analisado pela Câmara dos Deputados, Casa do Congresso Nacional competente para decidir se admite ou não a denúncia contra a presidente da República. 

Para o tucano, “o País nunca atravessou um período tão conturbado em sua história, em que a corrupção e a roubalheira não são contidas, evidenciando a falta de controle do governo”.

Ainda, na opinião do senador, “a corrupção que mina o Brasil ocorre não somente na Petrobras, mas em todas as empresas públicas”. 

Mário Couto lembrou que, por diversas vezes, denunciou a corrupção em órgãos e empresas públicas, mas sempre foi questionado por senadores da base do governo. 

Ele disse que, agora que as denuncias de irregularidades na Petrobras começam a envolver parlamentares, começa a entender o motivo pelo qual esses senadores agiam daquela forma.

“Vejo senadores que se diziam tão sérios, honestos, e defendiam a Dilma com a sua própria alma, nas revistas e nos jornais como pecadores. 

A Dilma não pode terminar o governo dela. 

A pátria está acabada, a pátria está surrupiada”, bradou o senador.

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terça-feira, novembro 25, 2014

Fiscais do RJ tinham patrimônio incompatível com a renda, diz PF


Fiscal investigado tinha adega de vinhos no valor de R$ 300 mil.
Sonegação pode ter chegado a R$ 1 bilhão.



Cristina BoeckelDo G1 Rio
Responsáveis pela operação explicam resultados da operação Alcateia (Foto: Cristina Boeckel/G1)Responsáveis pela operação explicam resultados da operação Alcateia (Foto: Cristina Boeckel/G1)











A Operação Alcateia, realizada pela Polícia Federal, em parceria com a Receita Federal e o Ministério Público Federal, identificou a participação de auditores em casos de sonegação. 

A ação, que aconteceu na capital e na Região Metropolitana do Rio, terminou com 29 pessoas conduzidas à PF, dez delas auditores; sendo oito de Niterói e dois do Rio de Janeiro. 

Cerca de R$ 1 bilhão em pagamento de impostos teriam sido desviados. 

Os envolvidos possuíam patrimônio muito acima do compatível com as suas remunerações.
Os investigados são acusados de diminuir impostos federais de empresas particulares onde eram auditores fiscais. 

Além disso, segundo a PF, os acusados faziam autuações com embasamento propositalmente frágil para que, prestando assessoria através de empresas mantidas por testas-de-ferro, pudessem pedir a impugnação dessas cobranças. 

“Havia uma atenuação do imposto cobrado, em troca de uma gratificação ilegal aos servidores que praticavam o crime”, explica Roberto Maia, delegado da Polícia Federal.
A operação, que teve início às 4h desta terça-feira (25), contou com 248 agentes da Polícia Federal, 54 agentes da Receita Federal e 60 viaturas envolvidas.
Delegado: grupo agia sem medo
De acordo com delegado da PF Enrico Zambrotti Pinto os fiscais investigados não faziam questão de esconder seus crimes.
“A ousadia era grande. Muitos não tinham vergonha e falavam com tranquilidade. 

Eles negociavam este tipo de propina como se tivessem pedindo água”, afirma Zambrotti, que acredita que a prática de corrupção tinha mais de 15 anos.
Segundo os delegados da PF e da Receita, um dos casos que mais chamou a atenção foi um dos fiscais, que possuía uma adega com garrafas de vinho que, juntas, somavam mais de R$ 300 mil. 

Apenas uma das garrafas de vinho custava cerca de R$ 18 mil. 

Estes valores eram incompatíveis com o salário que ele recebia.
Os servidores envolvidos no esquema possuíam um perfil: eram funcionários antigos e com grande conhecimento técnico, que usavam para atos ilícitos. 

Ainda assim, os investigadores afirmam que eles deixaram rastro de crimes, usados nas investigações.
Dois dos investigados, que não fazem parte do grupo que sofreu condução coercitiva e já estão aposentados, mas ainda podem ser punidos. 

Antônio Carlos D’Ávila, corregedor da Receita Federal, afirmou que os servidores nesta situação que estariam envolvidos no esquema podem ser presos e ter a aposentadoria cassada.
“A denúncia indicou que havia uma corrupção sistêmica na agência da Receita de Niterói. Por conta disso, criamos um grupo especial e começamos investigar mais profundamente”, concluiu D’Ávila
Empresas também devem ser punidas
Eliane Polo Pereira, superintendente regional da Receita Federal, esclareceu que as companhias envolvidas também serão penalizadas. “Essas fiscalizações foram mapeadas e as multas que não foram pagas serão cobradas. 

Outros fiscais estão realizando 40 auditorias para encontrar estas e outras irregularidades que envolvem estas empresas.”
Eliane afirmou que a longa investigação é necessária para reunir provas robustas. 

Os fiscais envolvidos, devem permanecer trabalhando desde que não interfiram no processo de investigação, mas podem ser transferidos para outros setores.
Os envolvidos podem ser condenados por corrupção ativa e passiva, com pena mínima de dois a quatro anos de prisão que, com os agravantes, pode chegar a 12 anos de cadeia.
Tem alguma notícia para compartilhar? Envie para o VC no G1.

Prêmio Nacional abre as inscrições

O Liberal no IpadO Liberal Digital

O Liberal

20 de maio, 2014 - 06h00 - Magazine

Prêmio Nacional abre as inscrições

Literatura: Premiação vai homenagear a educadora Estela Noemy Borges



Valter Desidério homenageia pioneira na Educação

Escritores do Pará e do resto do Brasil podem se inscrever até o dia 1º de julho no Prêmio Nacional de Literatura Educadora Estela Noemy Borges. 

A premiação, que homenageia a primeira educadora da cidade de Parauapebas, no sul do Pará, recebe textos em cinco categorias: Conto, Crônica, Crônica Histórica, Literatura Infanto-Juvenil e Poesia, contemplando as cinco melhores produções de cada tipo. 

As inscrições podem ser feitas pelo email valterbt@gmail.com e o regulamento está disponível em blogdovalterdesiderio.blogspot.com.

A criação do Prêmio Nacional de Literatura Educadora Estela Noemy Borges é do escritor e professor Valter Desidério, que decidiu fazer em vida uma homenagem para Noemy, a quem considera a pioneira da educação em Parauapebas. 

Segundo Valter, a professora chegou a cidade em 1982, e, seguindo inspiração de sua avó, falecida no mesmo ano, fez da própria casa a escola para crianças da cidade, fixando residência em uma choupana que ficava no mesmo terreno. 

“Era a mesma coisa que a avó de Noemy fazia. 

E ela ainda buscava as crianças para terem aulas, sem ônus nenhum, um trabalho voluntário”, disse Valter, lembrando que o local foi batizado como Escola Eurides Santana, nome da avó que inspirou a iniciativa.

O escritor assegura que na época não existiam escolas no município, o que o faz considerar a educadora a fundadora da educação em Parauapebas. 

“Depois da iniciativa dela, com várias crianças estudando, a prefeitura comprou a escola e a transformou em escola municipal, mantendo Noemy como diretora e o nome original”, lembrou. 

Hoje, a professora Estela Noemy Borges reside em Goiânia (GO), onde vive a base de medicamentos para o tratamento de depressão. “Por isso decidimos fazer uma homenagem para a professora, enquanto ela ainda possa aproveitar”, disse.




AGRADECIMENTOS:

Agradecemos ao Jornal O LIBERAL por ter colaborado com o Concurso Nacional de Literatura Educadora Estela Noemy Borges, publicando a matéria acima dando destaque ao certame literário, contribuindo assim para o grande sucesso do mesmo.

Valter Desiderio Barreto. 

Genes influenciam propensão à infidelidade, diz estudo

Pesquisadores de universidade australiana acreditam que características genéticas deixam homens e mulheres mais propensos a pular a cerca.

 

Da BBC
Estudo concluiu que genética teve influência em 63% da infidelidade dos homens e 40% das mulheres (Foto: Getty/BBC)Estudo concluiu que genética teve influência em 63% da infidelidade dos homens e 40% das mulheres (Foto: Getty/BBC)
 
 
  saiba mais
O desejo de trair pode ser hereditário, segundo indica um estudo de pesquisadores da Universidade de Queensland, na Austrália. 

Os pesquisadores concluíram que variações genéticas podem fazer com que tanto homens quanto mulheres tenham maior propensão a cometer adultério.

O estudo, publicado na revista científica "Evolution & Human Behaviour", analisou o comportamento de mais de 7 mil pares de gêmeos na Finlândia, com idades de 18 a 49 anos, todos em relacionamentos estáveis.

Os pesquisadores compararam as diferenças de comportamento entre casais de gêmeos: os idênticos, que compartilham todos os genes, e os fraternos, que apresentam diferenças.  

Cerca de 10% dos homens e 6,4% das mulheres tinham pulado a cerca no ano anterior.

Os resultados sugerem que 63% do comportamento infiel nos homens e 40% nas mulheres podem ser atribuídos à herança genética. 

No caso das mulheres, os cientistas detectaram que variações em um gene chamado AVPRIA estava associado ao comportamento infiel.

Este gene é associado à produção da arginina vasopressina, um hormônio envolvido na regulação do comportamento social e que mostrou ter influência em testes com roedores.

"Nossa pesquisa mostra que a genética influencia a possibilidade de pessoas fazerem sexo com parceiros fora de seu relacionamento", explica Brendan Zietsch, coordenador do estudo.

Origens da infidelidade

A infidelidade é um assunto que provoca mistério na comunidade científica, que tradicionalmente busca explicações na biologia evolucionária. 


Para homens, a poligamia seria explicada pela necessidade da preservação da espécie: mais sexo resultaria em mais filhos.

No caso das mulheres, porém, há divergências. 

Trair costuma ser visto como um tipo de "efeito colateral" provocado pelo comportamento masculino; ou então como resultado de uma ação mais instintiva: em tempos mais primitivos, ter filhos com vários parceiros reduziria a possibilidade de infanticídio.

Este debate fez com que os pesquisadores de Queensland examinassem também o comportamento de gêmeos de sexo diferentes. 

Pelo menos na amostra estudada, eles não identificaram nenhuma correlação significativa de promiscuidade de influência social.

Diretor entrega notas de pagamentos de R$ 8,8 mi a suposto operador

Dinheiro seria propina para manutenção de contratos na Petrobras, diz defesa.
Pagamento foi feito a empresário que teria ligações com diretoria da estatal.

 

Fernando Castro*  
Do G1 PR
Comprovante de pagamento de propina da Galvão Engenharia (Foto: Reprodução)Cópia de uma das notas apresentadas pelo dirigente da Galvão Engenharia como comprovante de pagamento de propina ao esquema de corrupção que atuava na Petrobras (Foto: Reprodução)
 
A defesa de Erton Medeiros Fonseca, diretor da Galvão Engenharia preso pela Operação Lava Jato, enviou à Polícia Federal (PF) nesta segunda-feira (24) comprovantes de pagamentos de R$ 8.863.000 referentes a uma suposta propina repassada pela construtora ao esquema de corrupção que atuava na Petrobras.

Segundo os advogados de Fonseca, os pagamentos foram feitos ao empresário Shinko Nakandakari – apontado pelo dirigente da Galvão Engenharia como operador da Diretoria de Serviços da Petrobras, à época comandada por Renato Duque –, para evitar que a empreiteira fosse prejudicada em contratos que mantinha com a estatal do petróleo.

O documento anexado ao processo da Lava Jato pela defesa de Fonseca mostra que a Galvão Engenharia efetuou 20 transferências para a LFSN Consultoria, nas contas de Luis Fernando Sendai Nakandakari e Juliana Sendai Nakandakari, sócios da empresa. Os repasses foram feitos entre 8 de janeiro de 2010 e 25 de junho de 2014.

À frente da defesa do diretor da Galvão Engenharia, o advogado Pedro Henrique Xavier disse ao G1 na última terça (18) que seu cliente admitiu aos delegados federais ter pago suborno para executar contratos com a petroleira

Na ocasião, Xavier não havia revelado para qual diretoria da Petrobras a propina era paga.

No documento enviado nesta segunda-feira à Polícia Federal, os advogados voltam a ressaltar que Fonseca pagou propina sob a "efetiva ameaça de retaliação das contratações que a Galvão Engenharia S/A tinha com a Petrobras".

Ainda de acordo com o criminalista, seu cliente afirmou durante depoimento à PF que o ex-deputado José Janene (PR), antigo líder da bancada do PP, afirmou que a Galvão Engenharia seria prejudicada em contratos firmados com a estatal caso não pagasse o suborno. 

Janene era um dos réus do processo do mensalão do PT no Supremo Tribunal Federal, porém, não chegou a ser condenado porque morreu em 2010, antes de o julgamento ser realizado.

Em nota enviada ao G1, a assessoria do Partido Progressista disse que o partido "não tem conhecimento oficial do teor dos depoimentos, mas está à disposição das autoridades para colaborar com as investigações."

'Grupo A'

Em outra petição encaminhada nesta segunda-feira à Polícia Federal, a defesa de Erton Fonseca reafirmou que a Galvão Engenharia não participou de "qualquer conluio, cartel ou combinação envolvendo procedimentos licitatórios da Petrobrás". 


De acordo com os advogados, a empreiteira chegou a integrar o chamado "grupo A", que reunia empresas bem avaliadas em um ranking elaborado pela própria Petrobras para classificar suas fornecedoras de serviços de engenharia. 

Conforme o defensor, de uma hora para outra, a empresa deixou de receber, "sem motivo aparente", cartas-convite de inúmeros processos licitatóriso para os quais estava apta e tecnicamente capacitada a enviar propostas".

Entre 2006 e 2014, ressaltou a defesa, a Galvão Engenharia enviou mensagens e requerimentos à Petrobras solicitando sua inclusão nos processos licitatórios de obras da petroleira, já que "não havia razões técnicas para que fosse impedida de apresentar propostas".

"Caso a Galvão Engenharia S/A integrasse qualquer esquema ou combinação nos processos licitatórios, não precisaria repetidamente requerer à Petrobrás que fosse convidada para participar dos certames mesmo estando tecnicamente habilitada para tanto, nem reforçar a todo tempo que possuía condições de realizar as obras em preço competitivo", alega a defesa.

Acareação

A petição anexada nesta segunda-feira ao processo da Lava Jato destaca que o executivo da Galvão Engenharia aceita se submeter a uma acareação com o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa e com o doleiro Alberto Youssef, ambos presos pela operação Lava Jato sob a acusação de integrarem a organização criminosa que tinha tentáculos na estatal. 


Os dois admitiram à Justiça que eram os operadores da suposta cota do PP no esquema de corrupção.

A defesa de Fonseca alega que o fato de o diretor da empreiteira se colocar à disposição da Justiça demonstra que ele foi "vítima" de crimes praticados pelos dirigentes da petroleira.

Duque

Em depoimento prestado à PF, Renato Duque, que está preso preventivamente na Superintendência da PF em Curitiba, negou ter participado ou ter tido conhecimento de qualquer esquema de propina na Petrobras.


O ex-diretor também negou ter conhecimento de que Pedro Barusco, gerente da estatal subordinado a ele, tivesse recebido propina ou mesmo que mantivesse contas bancárias no exterior. Barusco assinou um acordo de delação premiada no qual se compromete a devolver cerca de US$ 100 milhões aos cofres públicos.

O G1 tentou contato com o advogado Alexandre Oliveira, que coordena a defesa de Renato Duque, mas ele não atendeu às ligações.

* Colaborou o G1, em Brasília

VALE ESTE - Arte Lava Jato 7ª fase (Foto: Infográfico elaborado em 15 de novembro de 2014)

VALE ESTE 4 - Arte quem é quem Lava Jato (Foto: Editoria de Arte G1)

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