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terça-feira, janeiro 28, 2014

Doutor é quem faz Doutorado


PROF. DR. MARCO ANTÔNIO RIBEIRO TURA   








No momento em que nós do Ministério Público da União nos preparamos para atuar contra diversas instituições de ensino superior por conta do número mínimo de mestres e doutores, eis que surge (das cinzas) a velha arenga de que o formado em Direito é Doutor.

A história, que, como boa mentira, muda a todo instante seus elementos, volta à moda. 


Agora não como resultado de ato de Dona Maria, a Pia, mas como consequência do decreto de D. Pedro I.

Fui advogado durante muitos anos antes de ingressar no Ministério Público. 


Há quase vinte anos sou Professor de Direito. 

E desde sempre vejo "docentes" e "profissionais" venderem essa balela para os pobres coitados dos alunos.

Quando coordenador de Curso tive o desprazer de chamar a atenção de (in) docentes que mentiam aos alunos dessa maneira. 


Eu lhes disse, inclusive, que, em vez de espalharem mentiras ouvidas de outros, melhor seria ensinarem seus alunos a escreverem, mas que essa minha esperança não se concretizaria porque nem mesmo eles sabiam escrever.

Pois bem!

Naquela época, a história que se contava era a seguinte: Dona Maria, a Pia, havia "baixado um alvará" pelo qual os advogados portugueses teriam de ser tratados como doutores nas Cortes Brasileiras. 


Então, por uma "lógica" das mais obtusas, todos os bacharéis do Brasil, magicamente, passaram a ser Doutores. 

Não é necessária muita inteligência para perceber os erros desse raciocínio. 

Mas como muita gente pode pensar como um ex-aluno meu, melhor desenvolver o pensamento (dizia meu jovem aluno: "o senhor é Advogado; pra que fazer Doutorado de novo, professor?").

1) Desde já saibamos que Dona Maria, de Pia nada tinha. 


Era Louca mesmo! 

E assim era chamada pelo Povo: Dona Maria, a Louca!

2) Em seguida, tenhamos claro que o tão falado alvará jamais existiu. 


Em 2000, o Senado Federal presenteou-me com mídias digitais contendo a coleção completa dos atos normativos desde a Colônia (mais de quinhentos anos de história normativa). 

Não se encontra nada sobre advogados, bacharéis, dona Maria, etc. 

Para quem quiser, a consulta hoje pode ser feita pela Internet.

3) Mas digamos que o tal alvará existisse e que dona Maria não fosse tão louca assim e que o povo fosse simplesmente maledicente. 


Prestem atenção no que era divulgado: os advogados portugueses deveriam ser tratados como doutores perante as Cortes Brasileiras. 

Advogados e não quaisquer bacharéis. 

Portugueses e não quaisquer nacionais. 

Nas Cortes Brasileiras e só! 

Se você, portanto, fosse um advogado português em Portugal não seria tratado assim. 

Se fosse um bacharel (advogado não inscrito no setor competente), ou fosse um juiz ou membro do Ministério Público você não poderia ser tratado assim. 

E não seria mesmo. 

Pois os membros da Magistratura e do Ministério Público tinham e têm o tratamento de Excelência (o que muita gente não consegue aprender de jeito nenhum). 

Os delegados e advogados públicos e privados têm o tratamento de Senhoria. 

E bacharel, por seu turno, é bacharel; e ponto final!

4) Continuemos. 


Leiam a Constituição de 1824 e verão que não há "alvará" como ato normativo. 

E ainda que houvesse, não teria sentido que alguém, com suas capacidades mentais reduzidas (a Pia Senhora), pudesse editar ato jurídico válido. 

Para piorar: ainda que existisse, com os limites postos ou não, com o advento da República cairiam todos os modos de tratamento em desacordo com o princípio republicano da vedação do privilégio de casta. 

Na República vale o mérito. 

E assim ocorreu com muitos tratamentos de natureza nobiliárquica sem qualquer valor a não ser o valor pessoal (como o brasão de nobreza de minha família italiana que guardo por mero capricho porque nada vale além de um cafezinho e isto se somarmos mais dois reais).

A coisa foi tão longe à época que fiz questão de provocar meus adversários insistentemente até que a Ordem dos Advogados do Brasil se pronunciou diversas vezes sobre o tema e encerrou o assunto.

Agora retorna a historieta com ares de renovação, mas com as velhas mentiras de sempre.

Agora o ato é um "decreto". E o "culpado" é Dom Pedro I (IV em Portugal).

Mas o enredo é idêntico. 


E as palavras se aplicam a ele com perfeição.

Vamos enterrar tudo isso com um só golpe?!

A Lei de 11 de agosto de 1827, responsável pela criação dos cursos jurídicos no Brasil, em seu nono artigo diz com todas as letras: "Os que frequentarem os cinco anos de qualquer dos Cursos, com aprovação, conseguirão o grau de Bacharéis formados. 


Haverá também o grau de Doutor, que será conferido àqueles que se habilitarem com os requisitos que se especificarem nos Estatutos que devem formar-se, e só os que o obtiverem poderão ser escolhidos para Lentes".

Traduzindo o óbvio. A) Conclusão do curso de cinco anos: Bacharel. B) Cumprimento dos requisitos especificados nos Estatutos: Doutor. C) Obtenção do título de Doutor: candidatura a Lente (hoje Livre-Docente, pré-requisito para ser Professor Titular). 


Entendamos de vez: os Estatutos são das respectivas Faculdades de Direito existentes naqueles tempos (São Paulo, Olinda e Recife). 

A Ordem dos Advogados do Brasil só veio a existir com seus Estatutos (que não são acadêmicos) nos anos trinta.

Senhores.

Doutor é apenas quem faz Doutorado. 


E isso vale também para médicos, dentistas, etc, etc.

A tradição faz com que nos chamemos de Doutores. 


Mas isso não torna Doutor nenhum médico, dentista, veterinário e, mui especialmente, advogados.

Falo com sossego.

Afinal, após o meu mestrado, fui aprovado mais de quatro vezes em concursos no Brasil e na Europa e defendi minha tese de Doutorado em Direito Internacional e Integração Econômica na Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Aliás, disse eu: tese de Doutorado! Esse nome não se aplica aos trabalhos de graduação, de especialização e de mestrado. 


E nenhuma peça judicial pode ser chamada de tese, com decência e honestidade.

Escrevi mais de trezentos artigos, pareceres (não simples cotas), ensaios e livros. 


Uma verificação no sítio eletrônico do Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq) pode compravar o que digo. 

Tudo devidamente publicado no Brasil, na Dinamarca, na Alemanha, na Itália, na França, Suécia, México. 

Não chamo nenhum destes trabalhos de tese, a não ser minha sofrida tese de Doutorado.

Após anos como Advogado, eleito para o Instituto dos Advogados Brasileiros (poucos são), tendo ocupado comissões como a de Reforma do Poder Judiciário e de Direito Comunitário e após presidir a Associação Americana de Juristas, resolvi ingressar no Ministério Público da União para atuar especialmente junto à proteção dos Direitos Fundamentais dos Trabalhadores públicos e privados e na defesa dos interesses de toda a Sociedade. 


E assim o fiz: passei em quarto lugar nacional, terceiro lugar para a região Sul/Sudeste e em primeiro lugar no Estado de São Paulo. Após rápida passagem por Campinas, insisti com o Procurador-Geral em Brasília e fiz questão de vir para Mogi das Cruzes.

Em nossa Procuradoria, Doutor é só quem tem título acadêmico. 


Lá está estampado na parede para todos verem.

E não teve ninguém que reclamasse; porque, aliás, como disse linhas acima, foi a própria Ordem dos Advogados do Brasil quem assim determinou, conforme as decisões seguintes do Tribunal de Ética e Disciplina: Processos: E-3.652/2008; E-3.221/2005; E-2.573/02; E-2067/99; E-1.815/98.

Em resumo, dizem as decisões acima: não pode e não deve exigir o tratamento de Doutor ou apresentar-se como tal aquele que não possua titulação acadêmica para tanto.

Como eu costumo matar a cobra e matar bem matada, segue endereço oficial na Internet para consulta sobre a Lei Imperial:

www.planalto.gov.br/ccivil_03/revista/Rev_63/Lei_1827.htm

Os profissionais, sejam quais forem, têm de ser respeitados pelo que fazem de bom e não arrogar para si tratamento ao qual não façam jus. 


Isso vale para todos. 

Mas para os profissionais do Direito é mais séria a recomendação.

Afinal, cumprir a lei e concretizar o Direito é nossa função. 


Respeitemos a lei e o Direito, portanto; estudemos e, aí assim, exijamos o tratamento que conquistarmos. 

Mas só então.

PROF. DR. MARCO ANTÔNIO RIBEIRO TURA , 41 anos, jurista. Membro vitalício do Ministério Público da União. Doutor em Direito Internacional e Integração Econômica pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Mestre em Direito Público e Ciência Política pela Universidade Federal de Santa Catarina. Professor Visitante da Universidade de São Paulo. Ex-presidente da Associação Americana de Juristas, ex-titular do Instituto dos Advogados Brasileiros e ex-titular da Comissão de Reforma do Poder Judiciário da Ordem dos Advogados do Brasil.

Aprovada em quatro concursos, nova juíza do TJGO diz que “o importante é não desistir”


Escrito por Assessoria  26 de janeiro de 2014  
Juíza Gabriela Maria de Oliveira Franco


 

Aos 29, a magistrada Gabriela Maria de Oliveira Franco traz para Goiás experiências vividas na Justiça do Pará

O escritor inglês Charles Dickens dizia que “cada fracasso ensina ao homem algo que ele precisava aprender”. 

A máxima se confirma verdadeira a cada exemplo de pessoas decididas, resilientes, que permaneceram firmes até a concretização dos seus objetivos. 

O que vale, inclusive, em concursos públicos.

“Infelizmente, as reprovações podem vir, mas o importante é não desistir”, observa a juíza substituta do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO) Gabriela Maria de Oliveira Franco. 

Casada, mãe de um garoto de quatro anos, a jurista teve de renunciar ao tempo com o próprio filho, à época, com um ano, para se dedicar aos estudos da magistratura. 

“Aproveitava as férias e o recesso forense para estudar”, diz Gabriela, de 29 anos, que atua na comarca de Caiapônia, no Sudoeste goiano.

Natural de Barra do Bugres (MT), a juíza Gabriela Maria possui título de bacharel em Direito pela Universidade de Cuiabá (Unic), curso concluído em 2006. 

Ainda na faculdade, Gabriela ingressou na carreira jurídica como estagiária do Tribunal de Justiça do Mato Grosso (TJMT). 

Concluído o estágio, a juíza permaneceu no TJMT, exercendo função de assessora de desembargador, em cargo comissionado. 

“O trabalho como assessora de desembargador contribuiu para minha escolha”, conta Gabriela sobre a opção pela magistratura. 

Anteriormente à aprovação no certame do TJGO, em 2013, a magistrada exerceu o mesmo cargo, também, no Tribunal de Justiça paraense (TJPA), por nove meses. 

A posse de Gabriela naquele órgão ocorreu em março do ano passado.

Meses antes de assumir a função no TJPA, Gabriela abriu mão da magistratura no Acre, no concurso então em andamento do Tribunal de Justiça estadual (TJAC). 

A juíza participava dos processos seletivos de ambos os Tribunais simultaneamente, quando optou pela atuação no Pará, para o qual foi aprovada. 

Gabriela acumula quatro aprovações em concursos públicos, sendo do TJGO, TJPA, TJAC (até a etapa de provas discursivas) e TJMT, onde trabalhou por cerca de sete anos como analista e técnico judiciário.

Recomeço

Gabriela diz que começou a preparação para concursos públicos ainda em 2006, após a conclusão do curso de Direito. 

Apesar de uma pausa nos estudos, em 2009, a juíza voltou a estudar por até 10 horas diárias aos finais de semana e feriados.

“Após aprovação e posse para o cargo de analista (no TJMT), parei os estudos temporariamente, pois me casei em 2009 e tive filho no mesmo ano. 

Quando meu filho completou um ano, em dezembro de 2010, voltei a estudar, então focada na magistratura. 

Como trabalhava durante o dia, estudava à noite, nos feriados e fins de semana. 

Além de fixar horas de estudo com, no mínimo, 4 horas por dia durante a semana e de 6 a 10 horas aos fins de semana e feriados, me cobrava com metas diárias e semanais, relacionadas aos conteúdos que obrigatoriamente tinha que estudar”, esclarece Gabriela.

Metas

“Eu era disciplinada com relação às metas semanais. 

Também fazia uma escala de estudo por matérias, optando por estudar duas matérias por dia. 

Treinava com a resolução de questões, principalmente na elaboração de sentenças”, relata a juíza.

Renúncia

“Minha família me deu muito apoio, principalmente meu marido e minha mãe. 

Tive que deixar de lado os momentos de lazer com meus familiares, inclusive com o meu filho Hugo, que hoje está com quatro anos. 

Fiquei ausente em muitos momentos, porque tinha que viajar muito para fazer provas. 

Deixei de comemorar datas importantes perto dos meus familiares, tais como Dia das mães, aniversários, Dia dos pais. 

Mas valeu a pena cada sacrifício. 

Nos poucos momentos de lazer, aproveitava para ficar com minha família, principalmente com meu filho”, recorda Gabriela.

Curso preparatório

A magistrada do TJGO considera essencial, em sua experiência, o suporte intelectual prestado pelos cursos preparatórios para seleções públicas.

 “Fazer um curso preparatório foi fundamental para aprovação, em face das dicas e incentivos dos professores”, pondera.

Material de apoio

“Estudei por apostilas e resumos. 

Utilizei também uma doutrina de cada matéria, fazendo um estudo mais aprofundado para as provas discursivas. 

Para a prova objetiva, estudei  basicamente por lei seca e informativos. 

Para prova oral, foi um estudo mais intenso, com doutrinas e resumos e com direito a treinar na frente do espelho”, compartilha a juíza Gabriela.

Carreira

“Como magistrada, quero contribuir para a pacificação social, em busca pela efetivação dos direitos e garantias fundamentais. 

Podia-se dizer que a função exclusiva do magistrado era julgar. 

Atualmente, pode-se afirmar que o juiz se vê diante de desafios que extrapolam o direito e a jurisdição, devendo, para tanto, estar preocupado não só com o processo, mas com a verdadeira justiça. 

Humildade e compromisso com a sociedade sempre”, afirma a magistrada.

Anote as dicas

Gabriela compartilha com candidatos a concursos públicos dicas de comportamento e planejamento durante a fase de preparação para os certames.

“Persistência, disciplina, planejamento e renúncia.

Infelizmente, as reprovações podem vir, mas o importante é não desistir. 

Para aprovação, é fundamental ter disciplina: ter cronograma de estudo, metas diárias e semanais, planejamento para cada etapa do certame. 

Renúncia também é fundamental, uma vez que o estudo diário e ininterrupto implica em abdicação de momentos de lazer e diversão”, conclui Gabriela.

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Música evangélica: uma trágica decadência

  

“Afasta de mim o estrépito dos teus cânticos,

porque não ouvirei as melodias das tuas liras”

(Amós 5:23)



Penso que haja duas formas de se avaliar a atual música evangélica. 

Uma de caráter técnico e outra espiritual. 

Não faz muito tempo, tínhamos uma simplicidade típica, quase amadora, caracterizando esse universo. 

Muitas eram as críticas do mundo e até mesmo o escárnio decorrente. 

Muitas também eram as bênçãos e a unção presenciadas nestes ministérios. 

Hoje temos grandes estruturas de tecnologia por trás da música evangélica. 

Marketing vultoso, ingressos e casas de espetáculo, músicos profissionais, arranjos apurados, produções de ponta e intérpretes que dão um verdadeiro show. 

Tudo evoluiu inclusive a vaidade, o comércio, a apostasia, o estrelismo, a sensualidade e a indulgência. 

Tudo evoluiu, exceto a espiritualidade – o compromisso com Cristo, hoje em segundo plano.

Os problemas que envolvem os cantores evangélicos brasileiros saltam à nossa vista e exigem de quem ainda conserva o valor da santidade cristã, uma séria reflexão.

O problema da influência mercadológica. 

Influência não significa plágio. 

Influencia é quando um músico admira outro músico e começa a compor, cantar ou tocar “na linha” do admirado. 

Mas que vemos na música evangélica moderna é um plágio velado. 

Estilo, impostação de voz, repertório, arranjos – tudo é muito parecido. 

O que deveria surgir como inspiração do Espírito de Deus, na verdade brota nas mesas das gravadoras, que traçam planos de vendas e definem o que os cantores evangélicos vão cantar e até mesmo de que maneira eles devem cantar. 

Um perfeito plágio, tanto entre si (pois os cantores evangélicos se imitam), quanto do mundo, que em seu mercado fonográfico há séculos usa desse expediente deplorável.

O problema da postura. 

A maioria dos cantores evangélicos se comporta como artistas e não como servos de Deus. 

Assumem sem qualquer pudor a postura de um ídolo e não de um irmão que recebeu um talento de Deus para a Sua glória e louvor. 

Isso é decisivo para a comunicação do Evangelho através da música, pois a forma e a essência como se conduz um ministério, contagia ou afasta as pessoas de Cristo.

O problema do barulho sem unção. 

Alguns cantores acham que incitando o povo a fazer barulho, levando-os a histeria coletiva, estarão promovendo um mover de Deus. 

Isso não é verdade. 

Barulho não é sinal de relevância. 

Nosso culto precisa ser racional, isso é, lógico. 

Precisa ser inteligível. 

A gritaria é o extravasar da emoção e não um sinal de espiritualidade.

O problema da vaidade. 

Cantor evangélico não pode alimentar idolatria nas pessoas, mas precisa ser exemplo de simplicidade e serviço. 

Hoje, as notícias que temos são as piores. 

Sabe-se até mesmo de cantores (homens e mulheres) que se envolvem sexualmente com seus “fãs”, e de outros que esnobam as pessoas que lhes procuram para tietagens. 

Um absurdo, um acinte, um pecado, que seguramente não ficará impune aos olhos de Deus.

O clássico problema do talento vendido. 

Em nome da fama e do dinheiro, muitos cantores evangélicos se deixam escravizar pelas gravadoras (que de evangélicas só tem o nome), as quais interferem na essência de sua composição e até ditam o que se deve gravar. 

Outros apenas mudam de feitor e vão para as senzalas do mundo (como os atuais cantores gospel que trabalham para a Rede Globo, que sempre foi inimiga da fé cristã). 

Alguns chamam isso de profissionalismo, eu chamo de falta de personalidade e de desrespeito à santidade do evangelho. 

Além disso, cobram cachês astronômicos para ministrar, exigem camarins, hotéis de luxo e outras regalias. 

Devido a isso, muitos nem mais se congregam, pois sua agenda de shows já não permite essa oportunidade e nenhuma igreja de porte médio para baixo possui condições financeiras de solicitar sua presença. 

São estrelas. 

Trocaram o púlpito pelo palco.

Obviamente, a problemática é muito maior e exigiria muitas outras linhas analíticas. 

Vivemos dias de terrível apostasia, de multiplicação do joio e de flagrante agressão à sã doutrina. 

Hoje se comercializa a pregação, o dom e até a profecia. 

Sabemos que há de ser assim, tanto quanto se aproxima a vinda de nosso Senhor, mas ai daqueles (sobretudo pastores e líderes) que fomentam e favorecem em suas igrejas esse tipo de pecado.

Que Deus nos abençoe!


Pr. Reinaldo Ribeiro


Comentários (7)

 

Avatar de - Ir para o perfil
Concordo em Número, Gênero e Grau. 
 
Infelizmente o povo de Deus está de olhos vendados para essas verdades e só estão preocupados com quantidades e não com qualidades.

Uma verdade inegável querido irmão Sebastião. 
 
Obrigado por sua participação e que Deus o abençoe
 
Avatar de Alailton Assumpção
Alailton Assumpção · 
Concordo com todas essas reflexoes. 
 
Mas como músico cristão e tambem profissional tenho que registrar que essa pratica ja existe ha muito tempo entre os pregadores. 
 
Por que somente músicos sao alvos de criticas. 
 
Temos pastores tambem pop star, nao apenas cantores e músicos. 
 
Quanto a influencia da musica, se pegarmos a historia da música, veremos que a música crista quando dominada pela igreja catolica em suas origens era essencialmente boa. 
 
Infelizmente os protestantes acabaram com qualidade musical com a desculpa que é pra Deus mesmo. 
 
Temos que achar o ponto de equilibrio enao achar que tem que ser ruim para ter espiritualidade. 
 
Temos que ser espirituais, santos, mas tambem fazer com zelo e o melhor de nós para nosso Deus. 
 
Esse tem sido o norte que tenho buscado; 
 
Avatar de Alaiton Asssumpção
Alaiton Asssumpção 
Será que sao apenas músicos com esse problema. 
 
Pastores pop star existe há muito tempo.
 
A verdade é que esta todo mundo levando o evangelho para o caminho dos porcos.
 
Reinaldo Ribeiro's avatar - Go to profile
Prezado irmão Alaiton, paz e graça. 
 
Concordo plenamente com você. 
 
Esse procedimento nefasto e obsceno também é exercido por muitos pastores, apóstolos e profetas na modernidade. 
 
Digo até mais, por culpa de líderes inescrupulosos e sedentos por dinheiro é que essa situação na música evangélica chegou ao ponto que está. 
 
Primeiro porque muitos desses cantores sequer são discipulados e vêm do mundo apenas com uma visão mercadológica da fé, que é facilitada por determinados pastores, que se tornam promotores de eventos, em vez de apascentadores de ovelhas. 
 
Obviamente, neste texto damos um enfoque maior na música, mas como você bem disse, o problema é bem maior e se alastra por outros ministérios eclesiásticos também. 
 
Que Deus tenha misericórdia da Igreja. 
 
Avatar de Ronaldo Sérgio
Ronaldo Sérgio  
Alguns anos atrás o louvor mexia com o espírito hoje a maioria dos "louvores", mexe com o corpo.
 
Meditava-se nas letras hoje o importante é o ritmo.
 
Reinaldo Ribeiro's avatar - Go to profile
Concordo com você irmão Ronaldo. 
 
Eu conheci há 20 anos algo que merecia ser chamado de louvor e adoração. 
 
Hoje temos um produto, gerador de ganhos milionários, mas que exige a perda da unção, que pode levar até mesmo à perda da salvação. 
 
Estejamos guerreando em oração sempre.

segunda-feira, janeiro 27, 2014

O casamento é uma instituição sagrada para o Senhor.



 
O casamento entre um homem e uma mulher, é um pacto selado primeiramente diante de Deus e depois, diante dos homens, através do registro civil em Cartórios.

"Assim não são dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem". (Mat.19: 6)

Casamento é um compromisso a dois que requer companheirismo, disposição em compreender um ao outro, força nos momentos difíceis, e muita união.

Por isso, o matrimônio é uma cumplicidade, de vida e de amor para sempre, onde os cônjuges se ajudam e se completam.

Gênesis 2: 24 : “por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne”

Assim, pedi a bênção de Deus para esta minha união. 
Bênção essa, que DEUS concede o poder ao casal para alcançar sucesso, paz, felicidade, cumplicidade, sinceridade e fidelidade. “O que acha uma esposa acha o bem e alcançou a benevolência do Senhor”. Pv 18: 22

Para iniciar, um relacionamento perfeito só é possível quando há harmonia e, para viver em harmonia, é preciso que ambos sejam um, e não dois. 
O exemplo da maionese pode explicar, pois, na maionese, todos os ingredientes se unem para formar um novo sabor. 
O casamento deve ter um novo sabor na vida dos cônjuges .

A criatividade – que é a capacidade de juntos terem ideias para resolver problemas, pois problemas todos têm. 
Mas o que faz a diferença é a capacidade criadora de como administrar tais problemas, para saírem deles juntos, de uma forma bastante harmoniosa.

O compromisso – que é saber que no casamento os dois têm Direitos e Deveres, e que eles devem ser respeitados.

Cada um deve saber seu papel e função no casamento.

Se um falhar, os dois sofrerão as consequências; se os dois acertarem nas decisões, o sucesso no matrimônio é garantido, e o fortalecimento do relacionamento entre os dois, só tende a crescer a cada dia.

A responsabilidade – que implica na obrigação de cada um responder pelos seus atos ou, quando for responsável por alguém, responder por este também. 
No casamento, os dois respondem diante dos homens e de Deus por esta nova família.

Uma vida a dois ou conjugal é uma vivência que requer esforços mútuos.

Cada um deve pensar sempre na felicidade do outro para que a união seja duradoura. 
Isso tudo deve ser de acordo com a vontade de Deus que é: "até que a morte os separe".

Realmente o SENHOR nos fala e temos que ter a sensibilidade em ouvi-lo:

"Por essa razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e os dois se tornarão uma só carne."
Efésios 5:31
 
"Maridos, ame cada um a sua mulher, assim como Cristo amou a igreja e entregou-se por ela".
Efésios 5:25

"Da mesma forma, os maridos devem amar cada um a sua mulher como a seu próprio corpo. Quem ama sua mulher, ama a si mesmo. Além do mais, ninguém jamais odiou o seu próprio corpo, antes o alimenta e dele cuida, como também Cristo faz com a igreja",
Efésios 5:28-29

"O casamento deve ser honrado por todos; o leito conjugal, conservado puro; pois Deus julgará os imorais e os adúlteros."
Hebreus 13:4

Graças a DEUS, o senhor tem habitado na nossa vida e somos felizes !

O meu esposo Valter Desiderio Barreto, é um homem maravilhoso, carinhoso, gentil, amigo, dócil, companheiro para todos os momentos, e que me completa sexualmente, como toda mulher deseja e espera de seu esposo.

O casamento tem três pilares de sustentação: Amor, Fé, e Sexo.

"Por isso deixará o homem seu pai e sua mãe, e se unirá a sua mulher; e serão dois numa só carne." (Efésios 5:31)

Hoje registro a minha intimidade, a harmonia e sintonia que tenho vivido com o meu marido através de um relacionamento presenteado por Deus, e que pela Sua infinita graça e com sua permissão, que em 2013, atingi 1914 orgasmos, com meu amado esposo, experiência essa, que me deixa uma mulher completa feliz e realizada em todos os sentidos da vida.

Hoje conheço de perto o que significa ser uma mulher completa, feliz e realizada sexualmente .

Para manter o cálice do amor transbordando em seu casamento, admita logo o erro quando estiver errada (o) e cale-se quando o outro lado estiver certo.

"Semelhante, vós mulheres, sede sujeitas aos vossos próprios maridos; para que também, se alguns não obedecem à palavra, pelo porte de suas mulheres sejam ganhos sem palavras;" (I Pedro 3:1)

Siga o padrão de Deus para o seu lar.

"Vós, mulheres, sujeitai-vos a vossos maridos, como ao Senhor; porque o marido é o cabeça da mulher, como também Cristo é o cabeça da igreja, sendo este mesmo o salvador do corpo. Assim também vós, cada um em particular, ame a sua própria mulher como a si mesmo, e a mulher reverencie o marido." (Efésios 5:22,23,33)

2 "Mas, por causa da prostituição, cada um tenha a sua própria mulher, e cada uma tenha o seu próprio marido.
3 O marido pague à mulher a devida benevolência, e da mesma sorte a mulher ao marido.
4 A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no o marido; e também da mesma maneira o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no a mulher.
5 Não vos priveis um ao outro, senão por consentimento mútuo por algum tempo, para vos aplicardes ao jejum e à oração; e depois ajuntai-vos outra vez, para que Satanás não vos tente pela vossa incontinência". I CORÍNTIOS: 7.

Uma pessoa não pode se deixar vencer pelo desespero, mas o vença pelo conhecimento da palavra de Deus.

"O coração sábio buscará o conhecimento, mas a boca dos tolos se apascentará de estultícia." (Prov. 15:14)

O casal deve andar juntos, não só literalmente falando, mas também, espiritualmente. 
O diálogo constante é fundamental para que haja compreensão.

"O amor não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor nunca falha;..." (I Coríntios 13: 6-8)

Toda esposa deseja se sentir amada e desejada pelo seu esposo.

E para isso, ela deve ser criativa e inovadora entre as quatro paredes com o seu marido, e está sempre atenta aos gostos do homem da sua vida, não só na cama, como fora da cama.

Assim também como o homem. Deve estar sempre atento aos desejos da sua esposa na hora da relação sexual.

O homem cotado para ser um sucesso entre as mulheres, sempre será àquele que ao invés de preocupar-se com o seu gozo na hora da relação sexual, ele se preocupa é em fazer sua esposa atingir múltiplos orgasmos, até ela saciar-se e sentir-se sexualmente realizada com o homem que escolheu para ser o seu marido e companheiro de todas as horas e de todos os momentos, principalmente na cama.

Toda esposa sábia é capaz de externar seus sentimentos e seus desejos ao seu esposo, sem que seja necessário uma cobrança verbal. E vice versa.

"Mulher virtuosa, quem a achará? O seu valor muito excede o de rubis. Abre a boca com sabedoria, e a instrução fiel está na sua língua." (Provérbios 31:10, 26)

Fiz o depoimento aqui para compartilhar as coisas boas na vida de um casal que vive debaixo do mesmo teto, e dividem a cama na hora de dormir.

Quantas pessoas compartilham as coisas ruins da vida ? 
Quantas pessoas convidam outras pessoas para o abismo e para a perdição através da prática do adultério, da prostituição e da promiscuidade ?

Então por que eu não posso postar meu depoimento sobre a minha vida conjugal com o meu marido ?

Desejo um feliz 2014 aos meus amigos e amigas !

Que as bênçãos do Senhor derrame sem medidas em suas vidas !

26 de janeiro de 2014

GINA MIUKI MIKAWA BARRETO.

Pastor Davi Passamani abriu novo local de culto em fevereiro após renunciar cargo em igreja depois de investigações de crimes sexuais Polícia Civil disse que prisão preventiva foi necessária porque pastor cometeu crimes usando cargo religioso.

Advogado alegou que prisão do pastor faz parte de ‘conspirações para destruir sua imagem’. Por Thauany Melo, g1 Goiás 07/04/2024 04h00.    P...