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sábado, dezembro 22, 2012

'Foi um presente de Natal', diz filha que conheceu a mãe aos 27 anos

Copeira foi separada da mãe pelo pai aos nove meses de idade.
Encontro aconteceu via internet, nas sedes da TV Rondônia e TV Amazonas.

Na emoção do primeiro encontro, Alessandra é amparada pelas filhas. (Foto: Vanessa Vasconcelos/G1) 
Na emoção do primeiro encontro, Alessandra é amparada 
pelas filhas. (Foto: Vanessa Vasconcelos/G1)
 
Vinte e sete anos depois de ter sido separada da mãe, quando tinha apenas nove meses de vida, a copeira Alessandra Teles Barbosa pode vê-la pela primeira vez, em um encontro virtual, realizado na tarde desta sexta-feira (21), na sede da TV Rondônia, em Porto Velho. Vivendo na companhia das duas filhas, Alessandra não sabia o paradeiro de nenhum parente nem mesmo do pai, que a deixou morando com amigos há 17 anos e nunca mais voltou. "Foi um presente de Natal", disse a jovem sobre o encontro virtual com a mãe, que estava do outro lado do monitor na sede da TV Amazonas, em Manaus.

A história de Alessandra parece ter saído das telas de cinema ou de um livro, o que ela revela ter a intenção de escrever. Quando tinha nove meses, Alessandra foi separada da mãe, Ducirene Teles da Cunha, e foi criada pelo pai e uma madrasta. A história que ela conhecia, a contada pelo pai, era a de que a mãe a espancava e por isso o pai havia afastado as duas.
Meu pai disse que ia ganhar muito dinheiro e que ia voltar para me buscar, mas nunca voltou"
Alessandra Teles, copeira
 
Aos dez anos, Alessandra conta que o pai foi para o garimpo e a deixou na casa de um casal que ela nunca tinha visto na vida. “Meu pai disse que ia ganhar muito dinheiro e que ia voltar para me buscar, mas nunca voltou”, conta.

Com 12 anos, o casal se mudou para o interior de Rondônia, e deixou Alessandra com outra família. Foram alguns anos de idas e vindas até que, com 15, a jovem foi morar e trabalhar de empregada doméstica na casa de uma família. “Lá eu fiquei até os 17 anos, quando me casei”, conta Alessandra, que viveu oito anos com o marido e teve duas filhas. “Ele bebia muito, me batia, e então resolvi me separar”.

Há três anos Alessandra trabalha em um escritório de advocacia, onde conheceu advogada Ana Paula Paixão, peça fundamental nessa história de reencontro.
Ana Paula Paixão acompanhou e encontro virtual (Foto: Vanessa Vasconcelos/G1) 
Ana Paula Paixão acompanhou o encontro virtual
(Foto: Vanessa Vasconcelos/G1)
 
Ana Paula conta que Alessandra sempre falou da vontade de conhecer a mãe, vontade que se tornou coletiva. “Passou a ser uma vontade nossa também, você imagina viver sozinha, sem ter um parente por perto?”.

A primeira pista veio através de uma pesquisa do sobrenome de Alessandra na internet, onde  foi localizado um processo de uma pessoa com o mesmo sobrenome. “Descobrimos que se tratava de um tio de Alessandra, que morava em Guajará-Mirim [RO], pois o nome dos pais dele eram os mesmos que constavam no registro de nascimento de Alessandra, como sendo seus avós”, relata Ana Paula.

Um advogado do escritório foi até a cidade, a 330 quilômetros de Porto Velho, onde o tio e o avô residem. Lá, foram informados de que Dulcirene teria ido morar em São Paulo e era funcionária pública. Daí, foram mais pesquisas, até descobrir que ela, na verdade, estava morando em Manaus.

 O primeiro contato foi por telefone, na sexta-feira (14), quando a mãe contou à Ana Paula que Alessadra foi tirada pelo pai, a força, pois o mesmo não aceitava a separação. “Minha mãe contou que ele ameaçou ela com um facão, caso ela não me entregasse”, relata Alessandra. A história foi confirmada por vizinhos da época.

O primeiro contato visual aconteceu na sexta-feira (21), através de uma chamada de vídeo, e mãe e filha não controlaram a emoção. Elas nunca tinham se visto, nem mesmo por foto.
Dona Dulcirene pedia que a filha perdoasse o pai pela separação, mas Alessandra diz que, apesar de tudo, não tinha raiva dele e que o pouco tempo em que passaram juntos, ele foi um bom pai.

Do outro lado da tela, dona Dulce também não controlou a emoção. (Foto: Vanessa Vasconcelos/G1) 
Do outro lado da tela, dona Dulce também não controlou
 a emoção. (Foto: Vanessa Vasconcelos/G1)
 
Do outro lado da tela,  Alessandra apresentava à avó as filhas, Ágatha, de quatro anos, e  Iasmim, de sete. “Como vocês são lindas, vovó já ama muito vocês”, declarava Dilcirene, emocionada.
Do outro lado, a mãe mostrava fotos dos quatro irmãos de Alessandra, um dele falecido há três meses. “Você foi a única menina, a princesinha da mamãe”.

Sobre a emoção do momento, dona Dulce diz não ter palavras para expressar. “Sabe o tamanho do mundo? Hoje ele tá pequeno pra minha felicidade”. Para Alessandra, um presente de Natal. “É o dia mais feliz da minha vida, mais uma vitória que Deus me deu”, disse emocionada.

O encontro das duas deve acontecer nos próximos dias. Na conversa, a mãe de Alessandra contou que seu patrão havia se comprometido em comprar as passagens da filha e das netas. A liberação do trabalho pelo tempo necessário também foi garantida pela chefe de Alessandra.

Sobre qual vai ser a primeira reação no encontro, Alessandra declara: “Eu vou abraçar e beijar muito”.

Alessandra viu o rosto da mãe pela primeira vez nesta sexta-feira (Foto: Vanessa Vasconcelos/G1) 
Alessandra viu o rosto da mãe pela primeira vez 
nesta sexta-feira (Foto: Vanessa Vasconcelos/G1

Vale troca papel comum por ecológico



Com a mudança, que está acontecendo em todas as unidades da empresa no Brasil, a Vale vai economizar 12% e ainda poupará mais de 8 mil árvores por ano

A Vale está substituindo o papel comum A4, usado em impressoras e copiadoras, por papel ecológico. A iniciativa, que está sendo implantada em todas as unidades operacionais no Brasil, faz parte dos esforços da mineradora em tornar seus processos mais sustentáveis, além de adotar no dia a dia práticas de consumo consciente.

Os novos papeis que chegam para a Vale são feitos a partir da celulose extraída do bagaço de cana-de-açúcar, usada na indústria sucro-alcooleira, que permite que a produção seja feita de forma sustentável e com grande redução de rejeitos despejados na natureza. Além disso, o uso do papel é economicamente viável, permitindo à empresa uma redução de custos em 12% em relação ao papel comum.

No processo de negociação com o fornecedor, a área de suprimentos da Vale enviou amostras do papel reciclado para unidades da empresa no Brasil, escolhidas aleatoriamente, para testar a eficiência do produto. O material foi aprovado sem restrições, pois, além de ter a mesma cor do papel convencional, apresenta qualidade semelhante no processo de fixação da tinta. 

"Nesta crescente preocupação em relação às questões socioambientais, é muito importante encontrar parceiros que têm práticas sustentáveis consistentes e estão alinhadas às ações já desenvolvidas pela Vale no tema sustentabilidade", explica Charles Mendanha, analista do departamento de Suprimentos da Vale.

Atualmente, a Vale consome cerca de 34 toneladas de papel A4 por ano e, com a escolha sustentável, poupará mais de 8 mil árvores. Cabe ressaltar que o uso da cana-de-açúcar para produzir o insumo do papel, o bagaço de cana, é renovável em um curto período de tempo. Para se ter uma ideia, enquanto o eucalipto leva cerca de 7 anos para se desenvolver, a cana-de-açúcar cresce em apenas um ano.

Sobre o papel que chega às impressoras da Vale
O papel fabricado a partir da fibra da cana-de-açúcar, que está sendo usado pela Vale, está catalogado internacionalmente como "Amigo da Natureza". O processo de colheita da cana-de-açúcar é mecanizado e, portanto, elimina os riscos do uso de mão de obra infantil e de queimadas. 

Além disso, as usinas que fornecem o bagaço usam gás natural em suas unidades, pois é mais limpo, evitando que o bagaço seja usado para gerar energia já que gera resíduo e é mais poluente. A posição da fábrica também é estratégica, pois está localizada no entorno da produção de cana-de-açúcar, reduzindo o consumo de combustível dos veículos que fazem o transporte do bagaço até a fábrica.

Mônica Ferreira
Gerente Geral de Relacionamento com a Imprensa
Tel: 55 21 3814-4360
http://saladeimprensa.vale.com

sexta-feira, dezembro 21, 2012

Fazendeiro encontra pedra em formato de pênis nos Estados Unidos

Ele suspeita que objeto tenha feito parte de estátua quebrada.
Objeto tem 15 cm de comprimento e pouco menos de 4 cm de diâmetro.

Pênis em formato de pedra, encontrado nos EUA. 
Pênis em formato de pedra é encontrado por
fazendeiro. (Foto: Martin Kenny/Divulgação)
 
O fazendeiro americano Martin Kenny teve uma surpresa quando se debruçou para pegar mais material durante a construção de um celeiro: ele encontrou uma pedra com o formato de um pênis ereto.

Kenny, que trabalha com a reabilitação de cavalos no parque estadual de Elk Neck, em Maryland, tomou um susto ao segurar o objeto e perceber que, ao longo do "membro", havia ainda um buraco na base.

"Olhei pra baixo e ali estava. Graças a Deus que a cliente que estava comigo não viu", brincou. O objeto tem cerca de 15 centímetros de comprimento e pouco menos de 4 centímetros de diâmetro.

O fazendeiro acredita que o pênis poderia fazer parte de uma escultura, que quebrou durante o transporte. "Já me disseram que era uma estalactite, mas acho improvável, o material não combina. E há o buraco na base, é muito estranho".
Segundo fazendeiro, objeto tem 15 cm de comprimento e pouco menos de 4 cm de diâmetro. 
 
Objeto tem 15 cm de comprimento e pouco menos 
de 4 cm de diâmetro. (Foto: Martin Kenny/Divulgação)

Restaurante ucraniano serve prato no formato de pênis

Iguaria faz parte do menu de um restaurante na cidade de Lviv.
Prato feito com gordura de porco é de chamado 'Pênis de Casanova'.

Mulheres participam da degustação de um prato feito com gordura de porco chamado 'Pênis de Casanova'.  (Foto: Yuriy Dyachyshyn/AFP) 
Mulheres participam da degustação de um prato feito com 
gordura de porco chamado 'Pênis de Casanova'. 
(Foto: Yuriy Dyachyshyn/AFP)
 
A iguaria faz parte do menu de um restaurante e museu na cidade ucraniana de Lviv. (Foto: Yuriy Dyachyshyn/AFP) 
 
A iguaria faz parte do menu de um restaurante e museu na 
cidade ucraniana de Lviv. (Foto: Yuriy Dyachyshyn/AFP)

Vídeo mostra jovem comendo pênis cru de touro em programa na China

Mulher faz cara de nojo enquanto prova a iguaria.
Cena deixou apresentadores do programa impressionados.

Um vídeo (assista) que mostra uma jovem 
comendo um pênis cru de um touro em um programa de TV 
gerou polêmica na China.

As imagens mostram a mulher fazendo cara de nojo 
enquanto prova a iguaria sob os olhares impressionados dos 
 apresentadores do programa.
Vídeo mostra jovem comendo pênis cru de touro em programa. (Foto: Reprodução) 
Vídeo mostra jovem comendo pênis cru de touro em programa. 
(Foto: Reprodução)
 
Imagens mostra mulher fazendo cara de nojo enquanto prova a iguaria. (Foto: Reprodução) 
Imagens mostram mulher fazendo cara de nojo enquanto 
prova a iguaria. (Foto: Reprodução)

Seminuas, ativistas protestam contra presidente russo em Bruxelas

Militantes do grupo ucraniano Femen foram detidas pela polícia de choque.
Elas protestavam contra visita de Vladimir Putin.


Ativistas do grupo feminista ucraniano Femen foram detidas nesta sexta-feira (21) pela polícia de choque em frente ao prédio da União Europeia em Bruxelas, na Bélgica.

Seminuas, elas protestavam contra a visita do presidente da Rússia, Vladimir Putin
Inscrições nos corpos das ativistas diziam: 'Putin, vá para o inferno'.

Seminuas, ativistas protestam contra presidente russo em Bruxelas nesta sexta-feira (21) (Foto: AFP) 
Seminuas, ativistas protestam contra presidente russo em 
Bruxelas nesta sexta-feira (21) (Foto: AFP)
 
Seminuas, ativistas protestam contra presidente russo em Bruxelas nesta sexta-feira (21) (Foto: Reuters) 
Seminuas, ativistas protestam contra presidente russo em 
Bruxelas nesta sexta-feira (21) (Foto: Reuters)
 
Seminuas, ativistas protestam contra presidente russo em Bruxelas nesta sexta-feira (21) (Foto: Reuters) 
Seminuas, ativistas protestam contra presidente russo em 
Bruxelas nesta sexta-feira (21) (Foto: Reuters)

Bento XVI critica duramente novas concepções da família

"Na luta pela família, o ser humano está em jogo", disse o pontífice.
Ele citou rabino crítico a projeto francês de legalizar casamento gay.

O papa Bento XVI criticou nesta sexta-feira (21) duramente as novas concepções da família que não se baseiam na união de um homem e uma mulher e afirmou que "na luta pela família o ser humano está em jogo".

Em seu discurso de fim de ano à Cúria Romana, o Papa denunciou a falsidade dos estudos de gênero e citou o grande rabino da França, Gilles Bernheim, muito crítico ao projeto do governo socialista francês de legalizar o casamento e a adoção para os homossexuais.
O papa Bento XVI nesta quarta-feira (12) no Vaticano (Foto: AFP) 
O papa Bento XVI nesta quarta-feira (12) no Vaticano (Foto: AFP)
 
Sem citar a palavra homossexual e sem fazer julgamento sobre a homossexualidade, ele atacou claramente a legalização do casamento gay e a adoção por esses casais na França, Estados Unidos e em outros países.

A posição do Vaticano sobre o casamento homossexual não mudou, mas o tom endureceu.
No momento em que os países ocidentais adotam reformas sobre o casamento homossexual, o 'Ano da Fé', lançado em outubro pelo Papa, parece ser a ocasião de combate sobre essas questões morais.

Reação

Alguns movimentos católicos organizaram uma grande manifestação contra o casamento gay na França em 18 de novembro. Uma outra manifestação nacional está prevista para 13 de janeiro.


Os representantes das grandes religiões da França (católica, islâmica, protestante, judaica), criticaram o projeto do governo socialista, mas insistiram na natureza específica de seus argumentos.

Mensagem em jornal

Bento XVI, em uma rara mensagem publicada quinta-feira (20) no "Financial Times", convidou os cristãos a se engajarem nas áreas da justiça, da paz, da vida e da família. Segundo o Papa, os cristãos devem ser coerentes com a fé católica, disse, citando os políticos que são encarregados de votar a favor ou contra os projetos de lei de um governo.

Ele propôs uma "aliança" entre fiéis de diversas religiões e ateus sobre os temas essenciais de defesa da justiça, da paz, da família e da vida, que seria possível em razão de serem "leis naturais" as quais todos podem aderir.

Em virtude desta lógica, ele citou longamente, e de maneira inédita, o grande rabino da França, Gilles Bernheim, muito crítico ao projeto de legalizar o casamento e a adoção para os homossexuais.

O Papa elogiou o trabalho do rabino Bernheim, que demonstra que "atentar contra a autêntica forma da família, constituída por um pai, uma mãe e uma criança (...) coloca em jogo a própria visão do ser humano".

"Se até o momento percebíamos como a causa da crise da família a incompreensão sobre a essência da liberdade humana, agora está claro que o que está em jogo é a própria visão do ser humano, o que significa em realidade o fato de ser uma pessoa humana", observou Bento XVI.
"A criança perdeu a posição a que pertencia até o momento e a dignidade particular que lhe é própria", prosseguiu o Papa. "Bernheim mostra como, de sujeito jurídico independente em si mesmo, ele se transforma necessariamente em um objeto, que é e tem o direito, e como um objeto de direito, pode ser obtido".

Com a rejeição do casamento tradicional, acrescentou, "desaparecem as figuras fundamentais da existência humana: o pai, a mãe, o filho: as dimensões essenciais da experiência de ser uma pessoa humana estão desabando".

Neste discurso, no qual costuma explicar as principais preocupações da Igreja, o Papa lamentou a "profunda falsidade" dos estudos de gênero, que consideram que o sexo de uma pessoa é determinado, na realidade, pela sociedade e educação.

O Papa insistiu ao "Financial Times" que a "luta" pacífica que ele convocou ultrapassa as fronteiras da Igreja: os princípios que ela defende "não são verdades de fé, estão inscritas na própria natureza humana, identificável pela razão, e, portanto, comum a toda a humanidade", seja no casamento, no começo e fim da vida, e na bioética, afirmou o Papa. Sua transformação causará "prejuízo grave para a justiça e a paz", acrescentou.

Papa diz que aborto, eutanásia e casamento gay afetam a paz mundial

Afirmações estão em discurso pela Jornada Mundial da Paz.
'Quem quer a paz não pode tolerar atentados e delitos contra a vida', disse.



O Papa Bento XVI atacou o aborto, o casamento gay e a eutanásia, que segundo o pontífice colocam em perigo a paz, na mensagem que será lida no primeiro dia do ano por ocasião da Jornada Mundial da Paz, divulgada com antecedência pelo Vaticano.

"Os que trabalham pela paz são os que amam, defendem e promovem a vida em sua integridade", escreveu o papa na mensagem que será lida em todas as paróquias no dia 1º de janeiro de 2013.

"Aqueles que não apreciam suficientemente o valor da vida humana e, em consequência, defendem por exemplo a liberação do aborto, talvez não percebam que, deste modo, propõem a busca de uma paz ilusória. (...) A morte de um ser inerme e inocente nunca poderá trazer felicidade ou paz", afirma o Papa.

"Quem quer a paz não pode tolerar atentados e delitos contra a vida", completou.
O papa Bento XVI tuíta nesta quarta-feira (12) no Vaticano (Foto: AFP) 
O papa Bento XVI tuíta nesta quarta-feira (12) no Vaticano (Foto: AFP)
"Qualquer agressão à vida, em especial em sua origem, provoca inevitavelmente danos irreparáveis ao desenvolvimento, à paz e ao meio ambiente", diz o pontífice.

"Como é possível pretender conseguir a paz, o desenvolvimento integral dos povos ou a própria salvaguarda do ambiente, sem que seja tutelado o direito à vida dos mais frágeis, começando pelos que ainda não nasceram?", questiona o chefe da Igreja Católica.

"Tampouco é justo codificar de maneira sub-reptícia falsos direitos ou liberdades, que, baseados em uma visão reducionista e relativista do ser humano, e por meio do uso hábil de expressões ambíguas encaminhadas a favorecer um suposto direito ao aborto e à eutanásia, ameaçam o direito fundamental à vida", adverte.

Na mensagem, o Papa elogia os "artesãos da paz" e pede a construção da paz "por meio de um novo modelo de desenvolvimento e de economia".

Bento XVI afirma que "para sair da atual crise financeira e econômica, que tem como efeito um aumento das desigualdades, são necessárias pessoas, grupos e instituições que promovam a vida, favorecendo a criatividade humana para aproveitar inclusive a crise como uma oportunidade de discernimento e um novo modelo econômico".

Ele convida os católicos a "atender à crise alimentar, muito mais grave que a financeira" e a apoiar os agricultores para que desenvolvam sua atividade "de modo digno e sustentável".
O Papa reitera na mensagem que "a paz não é um sonho, não é uma utopia: é possível".

Profecias que se autorrealizam













sex, 21/12/12

por Yvonne Maggie
 
O mundo não acabou. 

Felizmente!!! 

Mas as conversas que ouvi, nesses últimos dias em que estivemos às vésperas do seu fim, comprovam que o milenarismo – a crença segunda a qual o tempo caminha linearmente para o fim – está presente em muitos corações e mentes em pleno século XXI, mostrando que essa forma de pensar não é contraditória com o avanço da ciência e com a modernidade.

Como esta sexta-feira, 21 de dezembro, data em que o calendário maia chega ao fim, continuamos nossas vidas terrestre,  os milenaristas lançaram suas segundas lanças. Uma das explicações para a falha na profecia é a de  que o tal calendário maia não diz que o mundo vai acabar, mas que um ciclo terminou e outro será iniciado.

Mas há profecias que se cumprem por si mesmas, como disse magistralmente o grande sociólogo Robert Merton. Profecias, em princípio, não se cumprem, mas as representações sociais, como prognósticos, digamos assim, se autorrealizam, porque o que é socialmente concebido se torna uma realidade. Robert Merton usou a metáfora da corrida aos bancos. Quando se difunde um boato de que um banco está falindo, os correntistas correm para retirar seus depósitos e a instituição acaba falindo. 

Cada sociedade inventa ou constrói suas próprias representações. As sociedades complexas convivem com profecias contraditórias e opostas e é difícil, por isso mesmo, conviver e aceitar democraticamente o contraditório.
Assim é que nesse dia em que a profecia milenarista não se cumpriu, estou pensando naquelas que se cumprem por si mesmas.

Eu acreditava, e muitos como eu também acreditavam, que o Brasil fosse um país com forte “ideal” democrático e, portanto, reprimisse o racismo, por ser um sentimento antidemocrático e criminoso. Recente pesquisa sobre o racismo e o preconceito entre crianças de sete anos em escolas confirmou essa representação. 

Embora as crianças saibam o que é preconceito e racismo e até expressem-nos em xingamentos e depreciações sobre seus coleguinhas de cor escura, consideram esses sentimentos ruins por dois motivos: todos somos iguais porque temos braços, pernas, nariz e boca, ou seja, somos biologicamente iguais, e todos somos filhos de Deus, explicação religiosa para a igualdade entre os seres humanos. 

Nosso ideal de democracia racial se concretiza, em parte, pois as crianças têm vergonha de demonstrar o seu racismo, reprimindo-o, como se deve fazer com os sentimentos moralmente condenados.

Mas nem todos pensam assim. Muitos veem no racismo brasileiro, envergonhado e reprimido, um sentimento pior do que o do racismo expresso, direto, sem qualquer barreira, segregacionista e legal. Por isso, instituíram leis que visam reforçar a ideia de “raça” para combater o racismo e convenceram os poderes públicos de que esse era o caminho para uma sociedade mais democrática. E, como uma profecia que se cumpre por si mesma,  a ênfase na ideia de “raça” fará com que ela exista e se perpetue.

Este ano, o Supremo Tribunal Federal considerou constitucional por unanimidade, as cotas raciais e com isso, instituiu em nossa história, um Estado de leis raciais. Como um rastilho de pólvora, as cotas raciais, embora consideradas pela maioria da população um recurso falho – porque todos somos iguais ou deveríamos ser iguais – acabaram sendo aplicadas em muitas esferas de nossa vida social, sobretudo para o acesso ao ensino superior e nos concursos públicos. Em breve, os cidadãos brasileiros terão seus direitos integralmente distribuídos segundo sua “raça” – preto, pardo, branco, indígena.

Como os fatos sociais são coisas e representações, e as representações são profecias que se cumprem por si mesmas, o ideal democrático – digo ideal, desiderato, vontade e não realidade – o sentimento de que todos somos iguais, ou deveríamos ser, tinha alguma chance de se tornar, no futuro, plena realidade. 

A nova profecia, no entanto, substitui esse “ideal” de igualdade pelo desejo de marcar a diferença – pretos, pardos e indígenas são diferentes de brancos e devem ser tratados desigualmente para que a “verdadeira” igualdade se instaure. 

A velha profecia enfatizava a criminalização do racismo e lutava contra os racistas. A nova profecia diz que o racismo é institucional e não individual e por isso aposta nas leis raciais e na entronização da “raça” no imaginário social.

Se as representações são profecias que se cumprem, em breve o Brasil do ideal democrático e igualitário da profecia antiga será substituído pelo Brasil do ideal da diferença. 

O novo ideal reforça a ideia de que somos diferentes na essência, de acordo com a cor da nossa pele ou “raça” – brancos, pretos, pardos e indígenas.

Pena! 

Embora o mundo não tenha acabado hoje, aquele Brasil sonhado no imaginário social brasileiro ao longo do século XX está com os dias contados porque outra profecia se cumprirá por si mesma. 

Somos agora, legalmente, um  povo dividido em segmentos diversos e não mais um povo único. Essa mudança sabemos que pode ter desfecho perigoso, porque quando o Estado divide os cidadãos por “raça” ela vira uma realidade inelutável.

Vale tudo na evangelização, contanto que Cristo...

Vale tudo na evangelização, contanto que Cristo seja anunciado?

Recebi, há poucos dias, como cortesia, alguns exemplares do excelente jornal AD News, produzido pela Rede Brasil de Comunicação, ligada à Assembleia de Deus em Pernambuco. 


Na edição de janeiro de 2012, o pastor Ailton José Alves, que preside a mencionada igreja, discorreu sobre o Evangelho do Reino dos Céus e me fez refletir sobre a forma como Cristo tem sido pretensamente pregado, em nossos dias.
 
“Como aceitar que alguém professe o Evangelho sem abandonar a vida do pecado? Como concordar com quem promove cantos e discursos a favor de Deus e, ao mesmo tempo, o nega, defendendo e veiculando práticas pecaminosas condenadas por Ele?”, afirmou o pastor Ailton. No mesmo jornal, há um texto de minha autoria, pelo qual critiquei o Festival Promessas, realizado pela Rede Globo, em dezembro de 2011.

 
Tal artigo, também publicado neste blog, gerou grandes discussões, no início de janeiro. Alguns irmãos, ao discordarem de mim, perguntaram: “Paulo não disse, em 1 Coríntios 9.22, que usou todos os meios para salvar as pessoas à sua volta?” E outros citaram Filipenses 1.15-18, uma passagem pela qual Paulo afirma que o Evangelho deve ser pregado inclusive por discórdia, insinceramente ou por pretexto.

 
Para responder à segunda argumentação em prol da evangelização sem limites, peço que o leitor tenha em mente a regra de ouro da exegese: a Bíblia explica a própria Bíblia. Ou seja, não devemos ignorar o fato de as Escrituras serem análogas. Temos de levar em consideração o contexto de cada passagem que empregamos.

 
Por que Paulo disse as aludidas palavras sobre a pregação do Evangelho aos crentes de Filipos, e em que circunstância? Esse apóstolo, que estava preso, referiu-se aos opositores do Evangelho, isto é, os judeus que o acusavam perante os tribunais de Roma. 


Mesmo querendo o seu mau, aqueles inimigos de Paulo eram obrigados a dizer que ele estava pregando sobre a morte e a ressurreição do Senhor! Além disso, afirmavam que, segundo Paulo, Jesus estava acima de César.
 
Naquela época, o título de Senhor não implicava apenas senhorio. O imperador romano, como o senhor de Roma, era adorado pela população (menos os cristãos verdadeiros). E os opositores de Paulo afirmavam que Cristo Jesus, como Senhor dos cristãos, era adorado exclusivamente por eles, tomando o lugar de César. Em outras palavras, os judeus que acusavam Paulo estavam, indiretamente, pregando o Evangelho! Daí a satisfação desse apóstolo com o resultado do seu sofrimento por amor a Cristo.

 
Segue-se que a passagem de Filipenses 1.15-18 não deve ser usada de modo generalizante, para afirmar que os crentes, hoje, podem adotar livremente todos e quaisquer meios para propagar o Evangelho. 


Afinal, a Palavra de Deus afirma, inclusive, que devemos fugir da aparência do mal (1 Ts 5.22), tendo cuidado com o pecado, mas também com os embaraços (Hb 12.1,2).
Quanto a 1 Coríntios 9.22, é evidente que Paulo se referiu a meios de evangelização que não deponham contra o Evangelho. Ele mesmo disse — antes e depois da passagem em apreço — que nem tudo que é lícito é conveniente ou edificante (1 Co 6.12; 10.23). E também asseverou: “Portanto, quer comais, quer bebais, ou façais outra cousa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus” (1 Co 10.31, ARA).

 
Finalmente, se todos e quaisquer meios de evangelização pudessem ser empregados, sem nenhum limite, teríamos uma grande contradição! 


Até show erótico ou desfile no carnaval poderiam ser usados para, pretensamente, ganhar almas, desde que Cristo fosse anunciado, não é mesmo?
 
Ciro Sanches Zibordi

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