TUDO É FORÇA, SÓ DEUS É PODER. "DEUS SEM MIM CONTINUARÁ SENDO DEUS. EU SEM DEUS NÃO SEREI NADA". DISSE JESUS : ”E CONHECEREIS A VERDADE, E A VERDADE VOS LIBERTARÁ“. JOÃO 8:32 . TODOS CONTRA A PEDOFILIA, EXPLORAÇÃO SEXUAL INFANTIL, A CORRUPÇÃO GENERALIZADA NO NOSSO PAÍS, A VIOLÊNCIA CONTRA OS IDOSOS, AS CRIANÇAS E TODOS INDIVÍDUOS INDEPENDENTEMENTE DE SUA IDADE. ACESSE DIARIAMENTE A SUA "REVISTA ELETRÔNICA".
terça-feira, dezembro 22, 2009
A TEORIA DA RELATIVIDADE
Imaginei então uma situação interessante. Alguém inventa uma máquina do tempo. E vai testar. Escolhe uma data aleatória - 1989, por exemplo - e aperta um botão. A máquina traz para o presente ninguém menos que Luis Inácio Lula da Silva. Aquele de vinte anos atrás. Lula chega meio zonzo:
- O que é isso, companheiro? Sem entender o que acontece, Lula é recebido com carinho, toma uma água, senta-se num sofá e recupera o fôlego.
- Onde eu tô?
- No futuro, Presidente. Colocamos em prática a Teoria da Relatividade!
- Futuro? Logo agora que vou ganhar do Collor, pô! Me manda de volta pro passado! Zé Dirceu! Zé? Cadê o Zé?
- Calma, Lula. Aproveite para dar uma olhada no seu futuro. Você é o presidente da República!
- Eu ganhei?
- Não daquela vez. Mas ganhou em 2002. E foi reeleito em 2006!
- Reeleito? Eu? Deixa eu ver, deixa eu ver!!!
E então Lula senta-se diante de um televisor de plasma. Maravilhado, assiste a um documentário sobre os últimos 20 anos do Brasil. Um sorriso escapa quando a eleição de 2002 é apresentada.
- Pô, fiquei bonito! Ué. Aquela ali abraçada comigo não é a Marta Suplicy?
- Não, Presidente, é a Marisa Letícia.
- Olha! Eu e o Papa! E aquele ali, quem é?
- É George Bush, o Presidente dos Estados Unidos!
- Arriégua! Êpa! Mas aquele ali abraçado comigo não é o Sarney? Com a Roseana? E o que é que o Collor tá fazendo abraçado comigo? O que é isso? Tá de sacanagem?
- Não, presidente. Esse é o futuro!
- AAAAhhhhhh! Olha lá o Quércia me abraçando! O Jader Barbalho! Cadê o Genoíno? Cadê o Zé Dirceu?
- O senhor cortou relações com eles.
- Meus amigos? Me separei deles e fiquei amigo do Quércia?
- Pois é...
- E aqueles ali? Não são banqueiros? Com aqueles sorrisos pra mim?
- Estão agradecendo, Presidente. Os bancos nunca tiveram um resultado tão bom como em seu governo.
- Bancos? Os bancos? Você tá de sacanagem. Sacanagem!
- Calma, Presidente. O povo está gostando, reelegeram o senhor com mais de cinqüenta milhões de votos!
- Mas não pode! Cadê os proletários? Só tô vendo nego da elite ali. Olha o Vicentinho de gravata! E o Jacques Wagner também! Mas que merda é essa?
- É o futuro, Presidente.
- E o Walter Mercado? Tá fazendo o quê ali?
- Aquela é a Marta Suplicy, Presidente.
- Ah, não. Não quero! Não quero! Não quero aquele meu terninho. Não quero aquele cabelinho. Não quero aquela barbinha. Desliga isso aí!
- Mas Presidente, esse é o futuro. O senhor vai conseguir tudo aquilo que queria.
- Não e não. Essa tal de teoria da relatividade é um perigo.
- Perigo?!
- É. As amizades ficam relativas. A moral fica relativa. As convicções ficam relativas. Tudo fica relativo.
- Bem-vindo a 2007, Presidente.
Este artigo é de autoria de Luciano Pires ( www.lucianopires.com.br) e está liberado para utilização em qualquer meio, contanto que seja citado o autor e não haja alteração em seu conteúdo. Tomamos a liberdade de enviá-lo pois seu e-mail faz parte de nosso cadastro. Ele foi colocado lá por você ou por algum amigo (ou inimigo) que achou que você iria gostar (ou odiar).
APRENDENDO NA ADVERSIDADE
Textos complementares: Hb 12.1-2; Sl 127.1-2; Mt 12.34; Pv 3.5-6; Mt 28.20; Mt 16.18-19. Versículo para memorizar: “Então Ele se levantou e ordenou ao vento e às ondas: fiquem quietos! O vento parou, e tudo ficou calmo.” (Marcos 4.39) Introdução: Jesus estava formando os seus discípulos. E nesse processo, Ele fez questão de que eles passassem por experiências que os ajudassem a identificar as áreas problemáticas em suas vidas. Admitindo o medo, a insegurança, a falta de fé, e outras coisas mais, cada um deles poderia se abrir com maior facilidade aos ensinos do Mestre.
Vejamos como Ele os conduziu pelo caminho do aprendizado nas experiências difíceis.
1 – Jesus os desafiou a passarem para o outro lado – Não sabemos exatamente o que Jesus e os discípulos estavam fazendo, antes de tentarem passar para o outro lado do mar. Mas é certo que todos foram desafiados a subir no barco e a passar para o lado, onde multidões os aguardavam.
Cremos que os discípulos estavam felizes pela expectativa dos outros sinais e curas que estavam por vir. Tudo parecia tranqüilo, até que uma grande tempestade se levantou em alto mar. Eles não contavam que o desafio de passar par o outro lado, pudesse reservar-lhes tal experiência.
O Senhor, porém, estava no controle de todas as coisas. Ele sabia que não podia poupá-los de experiências que os levassem ao amadurecimento da fé em Deus.
A possibilidade de enfrentarmos tempestades no caminho, não pode nos desestimular de continuar aceitando desafios na vida. Nós também temos de passar para outros lados. Jesus quer nos desafiar a cada dia subir em nosso barco para que novas metas possam ser atingidas. Em qualquer área do nosso viver: profissional, familiar, ministerial, etc., com ousadia podemos superar os obstáculos que surgem pelo caminho e conquistar nossos ideais (Hebreus 12.1-2).
2 – Jesus e a visão do descanso e da palavra de autoridade – Em meio à crise em alto mar, quando o único quadro que os discípulos conseguiam ver era o da destruição e morte, Jesus conseguiu transmitir uma visão diferente.
Dois ensinos o Mestre pôde transmitir-lhes com sua atitude no barco:•
Em primeiro lugar, a visão do descanso que se opunha ao desespero geral apresentado na ocasião. Jesus descansava, enquanto os discípulos buscavam desesperadamente uma saída para a crise.•
A segunda visão foi a da liberação da palavra de autoridade sobre a circunstância adversa, enquanto a maioria falava sobre morte.
Aprendemos sobre o descanso em Deus para os momentos de lutas e conflitos da vida (Sl 127.1-2).
Certamente, o descanso de Cristo não se tratou de uma atitude irresponsável diante de uma real situação de perigo. Tampouco a manifestação de passividade perniciosa que leva muita gente a ficar estagnada quando, de fato teria de agir.
O que vimos foi, tão somente, a manifestação externa de algo que lhe era tão próprio: a sua confiança em Deus para todas as horas. Firmado nesta convicção é que Ele pode também se levantar, e, com firmeza, repreender os ventos e o mar revoltos.
Somente mantendo uma atitude de paz interior e de plena confiança em Deus, é que teremos condições de liberar palavras de autoridade sobre as circunstâncias adversas. Do contrário, falaremos baseados em nosso desespero e angústia (Mt 12.34).
3 – Jesus ensinou que até o vento e o mar lhe obedecem – Quando toda experiência terminou e os discípulos viram os resultados da Palavra de Jesus, acalmando e controlando toda a situação, todos diziam entre si: “quem, porventura, é este, que até o vento e o mar lhe obedecem?”. Eles já tinham visto a autoridade de Jesus sobre os demônios, sobre as doenças e sobre a morte, mas sobre os poderes da natureza, ainda não. E por isso se maravilharam.
Quando tivermos a oportunidade de ver o senhorio de Cristo sobre novas áreas de nossas vidas, também nos regozijaremos como eles. Saber que não há limites para o poder e a sabedoria de Deus, deve nos elevar a um nível de confiança cada vez maior. Poder reconhecê-lo em todos os nossos caminhos, sem deixar qualquer um de fora, certamente trará Sua bondosa provisão, endireitando todas as nossas veredas (Pv 3.5-6).
Conclusão:
Devemos sempre aceitar novos desafios que o Senhor nos apresentar. Caminhar por eles poderá nos levar a experiências difíceis, mas importantes, dentro do processo de amadurecimento espiritual. Ao passarmos pelas nossas tempestades, precisamos desenvolver a calma e a confiança n’Aquele que prometeu estar conosco todos os dias (Mt 28.20). Quando assumirmos uma posição de autoridade no reino espiritual, o mal não prosperará em nosso caminho.
Jesus continuará reinando por meio de nós, sua igreja e sobre todas as coisas (Mt 16.18-19).
sábado, dezembro 19, 2009
Vale investe em pesquisa científica e vai construir centro no Pará
A unidade do Instituto Tecnológico Vale ficará em Belém e será voltada para a descoberta de inovações em desenvolvimento sustentávelUma experiência inédita no País está unindo a Vale, por meio do Instituto Tecnológico Vale (ITV), e três das principais agências de fomento à pesquisa do Brasil com o objetivo de desenvolver e apoiar projetos de pesquisa científica e tecnológica. Serão investidos R$ 120 milhões no programa que, além da Vale, reúne as Fundações de Amparo à Pesquisa dos Estados do Pará (Fapespa), Minas Gerais (Fapemig), e São Paulo (Fapesp).
O convênio da Vale com a Fapespa será assinado nesta sexta-feira, dia 18, às 11h, no Parque de Ciência e Tecnologia Guamá (PCT Guamá), em Belém, no campus universitário, setor profissional da Universidade Federal do Pará. O evento contará com a presença do titular da Secretaria de Estado de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia (Sedect), Maurílio Monteiro; do diretor do ITV, Luiz Mello; do diretor-presidente da Aços Laminados do Pará (ALPA), José Carlos Gomes Soares e do diretor-presidente da Fundação Vale, Silvio Vaz.
No Pará, será construída uma das três unidades do ITV no País. A unidade paraense funcionará em Belém e priorizará pesquisas em Desenvolvimento Sustentável. Haverá também uma unidade em Ouro Preto (MG), especializada no tema Mineração, e outra em São Paulo, voltada para as inovações em Energia, tendo como um dos principais parceiros o centro tecnológico da Vale Soluções em Energia (VSE), localizado em São José dos Campos.
Serão investidos R$ 120 milhões no convênio, dos quais R$ 72 milhões serão desembolsados pela Vale, R$ 8 milhões pela Fapespa e R$ 20 milhões, cada uma, pela Fapemig e pela Fapesp. O acordo prevê o financiamento de itens de custeio, de capital e todas as modalidades de bolsas pagas pelas FAPs envolvidas - iniciação científica, mestrado, doutorado, pós-doutorado. Terá mais chances de ser contemplado o projeto que proponha o desenvolvimento de pesquisas em redes interestaduais, ou seja, uma universidade do Pará em parceria com uma de Minas ou São Paulo e vice-versa. "Um de nossos principais objetivos é promover a troca de experiências e o intercâmbio de conhecimento, recursos e infraestrutura entre as instituições", explica o diretor do ITV, Luiz Mello.
Para Ubiratan Holanda Bezerra, diretor-presidente da Fapespa, "esta parceria com a Vale potencializa o modelo de desenvolvimento econômico de forma sustentável, pois prevê investimentos significativos no Estado nas áreas de pesquisas científicas e tecnológicas, sendo também de interesse da empresa, pois vai lidar com pesquisas voltadas para mineração, energia e meio ambiente".
ITV
Estruturado no início deste ano e lançado oficialmente no último dia 10, em Belo Horizonte, o Instituto Tecnológico Vale (ITV) coordena as ações de ciência e tecnologia da Vale e oferece incentivo à produção de pesquisas científicas e ao desenvolvimento econômico de base tecnológica no País. Entre as missões do ITV, está a de gerar e difundir conhecimentos novos para o desenvolvimento socioeconômico e ambiental e também para a cadeia da mineração sustentável.
A primeira atuação do ITV ocorreu no Pará, no início deste ano, através do estímulo à produção acadêmica por meio da destinação de R$ 4 milhões para 84 bolsas de mestrado e doutorado no estado. Os projetos escolhidos têm temas variados e não precisavam estar ligados à mineração. Foram selecionados trabalhos de áreas, como Ciência da Computação, Biologia, Genética, Neurociência, Engenharia, Botânica, Física, entre outros. A proposta desta iniciativa foi promover a interação empresa, universidade e instituições do governo para o incentivo à produção científica de excelência, beneficiando toda a comunidade do estado.
No último mês de novembro, o ITV e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico (CNPq) lançaram um edital para selecionar e apoiar propostas de pesquisa dentro das linhas definidas pelo estudo intitulado "Projeto Setor Mineral - Tendências Tecnológicas Brasil 2015", que elaborou uma agenda de prioridades para investimento no setor mineral. A iniciativa oferece um total de R$ 6,9 milhões, dos quais R$ 4,7 milhões aportados pela Vale e o restante financiado pelo Fundo Setorial Mineral (CT-Mineral). O edital ainda está em vigor e as propostas de pesquisa podem ser apresentadas ao CNPq até o dia 18 de janeiro de 2010.
Fapespa
A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Pará, criada em julho de 2007, tem por objetivo principal apoiar e fomentar o desenvolvimento da pesquisa científica e tecnológica no Estado em todas as áreas do conhecimento. A instituição tem por missão a produção de soluções que priorizem o uso sustentável dos recursos naturais, promovendo a melhoria da qualidade de vida da população, a defesa do meio ambiente, o progresso da ciência e da tecnologia, o desenvolvimento e a inovação.
Novas parcerias entre a Vale e o Governo do Pará Nesta sexta-feira, 18, também será oficializada a parceria entre a Vale e o Governo do Estado que prevê investimentos nas áreas de infraestrutura de telecomunicações e desenvolvimento socioeconômico para o Estado.
Na área de infraestrutura, a Vale e o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia (Sedect), assinam Termo de Cooperação Técnica e Financeira para incrementar a infraestrutura de telecomunicações do Estado. O convênio consiste no compartilhamento com o Estado da infraestrutura de telecomunicações sobre fibras ópticas do sistema de supervisão do mineroduto da Vale. A empresa vai ceder um par de fibras ópticas do seu sistema nos trechos compreendidos entre os municípios de Paragominas ao de Barcarena, passando por Acará, Tomé-Açu, Abaetetuba, Ipixuna do Pará e Moju. Desta forma, a empresa contribuirá com o NAVEGAPARÁ - Programa de Democratização do Acesso às Tecnologias de Informação e Comunicação -, implantado pelo Governo, com o objetivo de disponibilizar a sociedade um projeto de integração e inclusão digital.
Com a cessão de um par de fibras ópticas, a Vale permite que sua infraestrutura de telecomunicações aumente a capilaridade da rede de comunicações do Governo do Pará, com custo zero na transferência dessa tecnologia, e oferece condições para o Estado prestar atendimento aos municípios paraenses situados ao longo dos 240 quilômetros de extensão do mineroduto, entre Paragominas a Barcarena.
Será possível, por exemplo, a criação de espaços públicos e gratuitos de utilização de computadores ligados à internet, destinados especialmente à comunidade local que não tem contato com as tecnologias da informação no trabalho ou na escola, além de integrar as Unidades de Governo nos municípios atendidos pela rede de fibra óptica. O Termo de Cooperação Técnica terá vigência pelo prazo de 5 anos, podendo ser prorrogado posteriormente.
Protocolo de Intenções para o desenvolvimento socioeconômico
A parceria prevê a criação de políticas e o desenvolvimento de ações para contribuir com a qualidade de vida dos paraenses, em especial aos que vivem nos municípios de Barcarena, Paragominas, Abaetetuba, Acará, Mojú, Tomé-Açú, Ipixuna do Pará, Canaã dos Carajás, Eldorado dos Carajás, Marabá, Ourilândia do Norte, Tucumã, Curionópolis, Parauapebas, Concórdia do Pará, Dom Eliseu, Ulianópolis e Rondon do Pará, Abel Figueiredo e Bom Jesus do Tocantins.
A proposta é traçar metas conjuntas para a melhoria da gestão municipal, da infraestrutura urbana, promover a regularização fundiária, a diminuição do déficit habitacional e implantar um núcleo para o desenvolvimento humano e econômico dos municípios, por meio de uma organização do terceiro setor, que possibilite a soma de esforços envolvendo o governo, a sociedade civil organizada e a iniciativa privada.
A ideia de um núcleo de desenvolvimento humano e econômico consiste na implantação das Estações Conhecimento, que representam uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público contando com a participação direta da comunidade. As Estações Conhecimento têm como desafio tornar-se pólo de referência local, por meio da prática do esporte, da cultura e da qualificação profissional, através de atividades promotoras do desenvolvimento cognitivo, emocional e físico, de forma integrada, bem como de estímulo ao fortalecimento das cadeias produtivas locais e ao empreendedorismo, como forma de geração de renda para a população da região.
A primeira Estação Conhecimento foi construída no Pará, em outubro de 2008, no município de Tucumã, sudeste do Estado, região onde a Vale desenvolve o projeto de níquel da Mina de Onça Puma. Os municípois de Parauapebas (em fase final de construção), Marabá, Curionópolis, Barcarena e Paragominas também receberão as estações. No total, serão 15 núcleos, previstos para serem construídos até 2015, nos estados do Pará, Maranhão, Minas Gerais, Espírito Santo, Sergipe e Rio de Janeiro, beneficiando 30 mil crianças e adolescentes.
Protocolo de Intenções para implantação de uma ZPE em Barcarena
O Protocolo servirá de orientação e compromisso para criação da Zona de Processamento de Exportações de Barcarena e instalação da Companhia de Alumina do Pará (CAP) como um empreendimento a fazer parte desta ZPE.
Para ser criada a nova Zona, o Governo do Pará encaminhará à Assembléia Legislativa o projeto de lei dispondo sobre o tratamento tributário a ser dispensado aos empreendimentos que se instalarem na ZPE de Barcarena, assim como está encaminhando as medidas necessárias à implantação de infraestrutura adequada à operacionalização da área.
A parcela equivalente a 580,1765 hectares, da área originalmente destinada à ZPE Barcarena pelo Decreto nº 897 de agosto de 1993 foram adquiridos em 2008 pela Vale, controladora da CAP para instalar a sua refinaria de alumina, que terá sua produção predominantemente destinada à exportação.
A implantação das ZPE's é uma condição para a competitividade dos produtos brasileiros exportáveis, além de proporcionar condições favoráveis à atração de investimentos direcionados à industrialização de exportáveis, incrementando a geração de emprego e renda.
A Companhia de Alumina do Pará (CAP), controlada pela Vale, será instalada em Barcarena, com investimento inicial de aproximadamente US$ 2 bilhões na refinaria, mais US$ 500 milhões na expansão da Mina de Bauxita de Paragominas.
O empreendimento vai gerar cerca de quatro mil postos de trabalho na construção da fase inicial, entre obras civis e montagem, podendo chegar a sete mil empregos no pico da obra. Na primeira fase da operação, serão gerados 650 empregos diretos e 1500 indiretos.
Belém, 18 de dezembro de 2009
Assessoria de Imprensa
Tel: 91 3215-2461 / Cel: 91 3215-2462
Lívia Amaral (Belém) -
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sexta-feira, dezembro 18, 2009
Filho de Sarney desiste de ação contra jornal
Ação pedia proibição de informações sobre operação da Polícia Federal.
Fernando Sarney disse que não teve a intenção de censurar a imprensa.
O empresário Fernando Sarney, filho do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), retirou nesta sexta-feira (18) ação que movia contra o jornal "O Estado de S.Paulo" pela proibição da publicação de informações relativas à Operação Boi Barrica, que segue em segredo de justiça. Fernando é investigado pela Polícia Federal e teve diálogos com pai divulgados pelo jornal.
Na quinta-feira (10), ele obteve uma vitória no Supremo Tribunal Federal (STF). A corte decidiu manter a liminar concedida pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal que proibia o jornal de publicar qualquer informação sobre a operação da PF.
Apesar disso, o empresário pediu a retirada da ação, segundo ele, para não “restar dúvida” de que não quer "restringir a liberdade de imprensa".
O advogado de Fernando Sarney, Eduardo Ferrão, afirmou ao G1 que a retirada da ação foi uma decisão pessoal de seu cliente. Segundo Ferrão, Sarney quis demonstrar que o “ordenamento jurídico serve para todo mundo”.
"Ele quis demonstrar como cidadão que todos estão sujeitos ao ordenamento jurídico e que ele não tinha a intenção de censurar ninguém. Porque o segredo de justiça serviria para todos menos para a imprensa?", disse. Ferrão afirmou que para que o jornal possa voltar a publicar as informações sobre Fernando Sarney basta que aceite a petição de desistência da ação.
O jornal, no entanto, só deve ser intimado a se manifestar sobre o caso após o fim do recesso do Judiciário, em fevereiro. Ferrão disse ainda que a vitória da ação no TJ-DF e no STF mostra que a imprensa não está livre para divulgar informações que estão em segredo de justiça.
Em nota, Fernando Sarney disse que a ação era necessária para defender seus direitos, mas que ela foi confundida com uma tentativa de censura.
"Infelizmente este meu gesto individual de cidadão teve, independente de minha vontade, interpretação equívoca de restringir a liberdade de imprensa, o que jamais poderia ser meu objetivo. Para reafirmar esta minha convicção e jamais restar qualquer dúvida sobre ela, resolvi tomar esta atitude, considerando que a Liberdade de Imprensa é um patrimônio da democracia e que jamais tive desejo de fazer qualquer censura a seu exercício", disse.
Veja a íntegra da note de Fernando Sarney:
NOTA À IMPRENSA
Encaminhei à Justiça de Brasília desistência da ação que movo contra o Jornal O Estado de São Paulo. A ação foi necessária para defesa de meus direitos individuais protegidos pela Constituição e sob a tutela do segredo de Justiça, reconhecidos pelo Supremo Tribunal Federal. Infelizmente este meu gesto individual de cidadão teve, independente de minha vontade, interpretação equívoca de restringir a liberdade de imprensa, o que jamais poderia ser meu objetivo.
Para reafirmar esta minha convicção e jamais restar qualquer dúvida sobre ela, resolvi tomar esta atitude, considerando que a Liberdade de Imprensa é um patrimônio da democracia e que jamais tive desejo de fazer qualquer censura a seu exercício.
Fernando Sarney São Luís, 18 de dezembro, 2009
Mercado de Trabalho
A primeira etapa da segunda edição do Programa de Preparação para o Mercado de Trabalho, promovido pela Vale para atender, prioritariamente, ao projeto Aços Laminados do Pará (Alpa), teve 6627 inscritos. Os cursos mais procurados foram os de assistente administrativo, almoxarifado, secretariado e mecânico montador. O Programa está sendo realizado a partir de uma parceria com o Serviço Nacional de Aprendizado Industrial (Senai), Sistema Nacional de Emprego (Sine), Obra Kolping do Brasil, além da Prefeitura Municipal. Os treinamentos acontecerão ao longo de 2010 e 2011 e terão duração média de dois meses cada. Haverá ainda mais três períodos para inscrições até agosto de 2011.
Assessoria de Imprensa.
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CIRURGIA DE LIPOASPIRAÇÃO?
quinta-feira, dezembro 17, 2009
Escândalo do mensalão do DF contaminou tudo
por Alexandre Garcia
O governador Arruda conseguiu empurrar tudo para o ano que vem. Basta dizer: estamos todos no mesmo barco e aí a maioria dos deputados locais varreu o escândalo para baixo do tapete das férias legislativas.
Dezessete dos 24 foram convidados para almoçar com o governador almoçar – pizza como prato principal e panetone na sobremesa – depois, antes de se declararem em férias, aprovaram o orçamento que, prevê mais de meio bilhão para as empresas sob suspeita “porque elas estão em todas as áreas do governo” como acabamos de ouvir do relator.
A propósito, o escândalo contaminou tudo: Ministério Público, Tribunal de Contas, Tribunal de Justiça, Executivo, Legislativo, empresários, donos de jornais.
A polícia vai tentar a quebra de sigilo bancário e fiscal. A Receita Federal deve estar esfregando as mãos. Mas o esquema é de dinheiro ilegal, que não passa por banco nem paga imposto.
Aliás, essa é a evidência maior da corrupção ativa e passiva: por que não usar uma simples e segura transferência de conta corrente para conta corrente, em vez que esconder o dinheiro no bolso, na bolsa, na meia, na cueca.
Segundo fontes da Polícia Federal, todas as buscas em residências resultaram na apreensão de dinheiro, muito dinheiro: reais, dólares e euros. O dinheiro da meia, por exemplo, foi parar junto ao motor da banheira de hidromassagem. Certamente à espera da oportunidade de ser lavado.
Prova do CRM deveria ser obrigatória
por Alexandre Garcia
Estou chocado com essa história do menino na Bahia. É uma questão policial. A maior parte dos eventos de violência contra a criança, mostram as estatísticas, começa em casa. As agulhas no parênquima pulmonar, por exemplo, não têm como chegar via esôfago ou faringe. Haveria um acidente antes. A agulha que chegou ao fígado não entraria por vias aéreas do menino.
Tudo indica que as agulhas foram introduzidas na criança, embora ele tenha pele morena e forme quelóides com facilidade, o que não aconteceu. É preciso apurar. É fácil para a polícia saber, em uma cidade pequena, quem vendeu e quem comprou tantas agulhas. Foram 50.
Sobre a questão da qualidade do ensino de medicina, vem piorando. Levantei alguns números: o Conselho Regional de Medicina, em São Paulo, faz essa prova desde 2005. A reprovação, nesse ano, foi de 31%. Passou a 38% em 2006; 56% em 2007; 61% no ano passado e agora, 56%.
Médicos despreparados
No limiar da formatura, no sexto ano, os estudantes não conseguem fazer um diagnóstico de tuberculose, não pedem um raio-x. Não conseguem fazer um diagnóstico de gravidez, como apareceu aí. Não sabem que tipo de insulina é usado para diabetes, não sabem até primeiros socorros.
Não sei se está se politizando o ensino. Mas imagino: se isso acontece na clínica geral, o que vai acontecer nas cirurgias? Sei de casos em que um interno não sabe distinguir uma alça intestinal de uma bexiga.
É realmente muito séria essa questão. Isso acontece em São Paulo, que é referência no ensino. Apenas estudantes voluntários fazem a prova, que se julgam capazes. A prova deveria ser obrigatória, como é o exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), exigido para que o profissional realmente se torne advogado. É um outro vestibular.
O estudante reclamou que são seis anos de estudo, mas só o tempo não é suficiente. É preciso demonstrar que tem condições de tratar da vida das pessoas.
COMENTÁRIO:
Se os cursos de graduação nas universidades brasileiras em todas as áreas estão deficientes, formando profissionais medíocres e incompetentes tanto na área jurídica, da medicina, da odontologia e tantos outros, o que diremos daqueles estudantes que para fugirem do vestibular no Brasil, vão cursar medicina nas faculdades da Bolívia e do Paraguai? Poderá se confiar nos diplomas desses tais profissionais que se formam nesses países que não têm tradição de bons profissionais nesta área tão importante que é a área da saúde? E tem mais um agravante, a vaidade na vida desses "profissionais" em ostentarem um título de nível superior é tão grande, que após concluírem seus cursos de graduação, se auto-intitulam "DOUTORES", cometendo o CRIME de FALSIDADE IDEOLÓGICA. Porque nenhum curso de graduação dá esse direito para alguém se intitular DOUTOR, porque só se pode julgar DOUTOR quem faz DOUTORADO, e para atingir esse objetivo, o GRADUADO terá que fazer primeiro a pós-graduação em MESTRADO. ADVOGADO não é DOUTOR, MÉDICO, não é DOUTOR, ENGENHEIRO, não é DOUTOR, PSICÓLOGO, não é DOUTOR, PSIQUIATRA, não é DOUTOR, JUÍZ DE DIREITO, não é DOUTOR, DELEGADO DE POLÍCIA, não é DOUTOR. Nenhum cargo público ou privado, substitui a OBRIGATORIEDADE de alguém que possui qualquer graduação nas diversas áreas profissionais, ostentarem o título de "DOUTOR". Comete o crime de FALSIDADE IDEOLÓGICA, todos àqueles que apenas concluiram uma mera graduação em qualquer segmento profissional.
Valter Desiderio Barreto.
História se repete e, mais uma vez, Arruda é desmentido
por Alexandre Garcia
É a segunda vez que José Roberto Arruda deixa um partido por causa de um escândalo político. Em 2001 foi depois da violação do painel do Senado, quando ele deixou o PSDB. E ele conseguiu reconstruir a imagem junto ao eleitorado. Agora, a estratégia dele é entregar o anel para ficar com os dedos.
Até foi bom para o partido. Evitou desgastes mútuos. É possível até que o presidente do DEM, Rodrigo Maia, já tivesse sugerido para Arruda, com uma bandeira branca, que ele renunciasse para ficar tudo bem.
Ele entregou a possibilidade de reeleição, que já valia pouco.
A imagem estava desgastada nos panetones, nas meias, nas cuecas, nas cargas de cavalaria. Arruda mantém o bloqueio de impeachment no Legislativo local, isso é importante. O novo corregedor, por exemplo, é amigo pessoal dele, foi seu secretário de Justiça.
Os deputados do DEM, do PMDB e de outros partidos que supostamente deixaram o governo, vão bloquear o impeachment, porque, afinal, o que os une não é P de partido, mas P de pagamento, que é supra-partidário. É aquele dinheiro vivo, que o país inteiro viu trocar de mãos em um gigantesco esquema.
No anúncio, o governo fala em “sede por atos midiáticos”: “Com esse gesto, evito o constrangimento dos meus amigos e companheiros de partido, de ter que decidir entre saciar a sede por atos radicais e midiáticos, ou julgar com amplo direito de defesa”.
De fato, são fortemente midiáticos, por exemplo, a imagem do governador recebendo dinheiro, deitado em um divã, o dinheiro da cueca, o dinheiro que vai na meia. É midiática a imagem da deputada que entra e, depois, preocupada, tranca a porta e sofregamente vai colocando dinheiro na bolsa. Por fim, a oração, que foi demais.
Exceto à primeira imagem, de quando Arruda era candidato, todas as outras são do governo dele. Mas no discurso de ontem, afirmou que foi uma montagem de imagens tomadas há mais de três anos: “Nas últimas semanas nós fomos submetidos ao triste espetáculo de cenas, montadas com obvias motivações políticas. Fatos ocorridos há mais de três anos”.
Ele é desmentido pelas gravações. Em uma das imagens, vê-se a foto oficial de Arruda como governador em uma das paredes.
A história se repete: no episódio do painel do Senado, Arruda se desmentiu. Agora, é desmentido, de novo, pela foto oficial de governador eleito.
"Quero que eles sejam condenados", diz mãe de Isabella sobre casal Nardoni
Ana Carolina de Oliveira quer condenação de acusados de matar a filha.
Julgamento acontecerá em março de 2010, segundo a Justiça.
O dia 22 de março de 2010 é aguardado com muita expectativa pela bancária Ana Carolina de Oliveira. Na data, acontecerá um dos julgamentos mais esperados dos últimos anos: o do casal Anna Carolina Jatobá e Alexandre Nardoni, madrasta e pai de Isabella, de 5 anos, respectivamente. Os dois são acusados de matar a criança, filha da bancária, em 29 de março de 2008. Os réus negam o crime.
“Agora é contagem regressiva até o julgamento”, disse por telefone ao G1 a mãe da menina. Acompanhando de perto o andamento do processo do casal, Ana é enfática ao afirmar que espera apenas um resultado do júri: “Quero que eles sejam condenados”.
De acordo com o Tribunal de Justiça de São Paulo, o juiz Mauricio Fossen, do 2º Tribunal do Júri do Fórum de Santana, afirmou na decisão que estabelece a data do julgamento que “todas as perícias complementares solicitadas foram realizadas, assim como seja permitido o acesso das partes às provas que integram o processo”.
Segundo o Ministério Público, a morte de Isabella ocorreu após uma discussão entre Alexandre e Anna Jatobá. A versão do MP é que Jatobá agrediu a menina e, em seguida, Alexandre a jogou pela janela do apartamento do casal, na Zona Norte de São Paulo.
Os dois estão presos preventivamente em penitenciárias em Tremembé, no interior de São Paulo. Ambos afirmaram à época que um desconhecido entrou no quarto da menina e a matou. Essa pessoa nunca foi encontrada pela polícia. Recentemente, os defensores do casal cogitaram a possibilidade de Isabella ter caído sozinha da janela.
Adiamento
Para a mãe de Isabella, a definição da data do júri é uma vitória. Pedidos realizados pela defesa do casal à Justiça, como recursos para anulação das acusações contra Alexandre e Anna Carolina e a realização de novos testes de DNA em amostras colhidas à época do crime, prejudicaram o andamento do processo, segundo a bancária. “Espero que não enrolem o desenrolar do caso”, afirmou.
O advogado de defesa dos Nardoni, Roberto Podval, não foi encontrado para comentar o assunto. Anteriormente, ele havia dito que algumas questões ainda precisam ser resolvidas até o julgamento, como a realização de um novo teste de DNA, e que isso é prioridade. O advogado do casal tinha dito que a amostra que o Ministério Público afirma ter sido colhida dos acusados de matar Isabella, e que está no Instituto de Criminalística (IC) de São Paulo, não é sangue, mas, sim, urina.
quarta-feira, dezembro 16, 2009
Brasileira que disse ter sofrido ataque neonazista na Suíça é multada
Tribunal suíço condenou Paula Oliveira a pagar multa de 10.800 francos.
Brasileira afirmou ter sido atacada por neonazistas, mas depois desmentiu.
Do G1, com agências internacionais
A brasileira Paula Oliveira, de 27 anos, que em fevereiro de 2009 simulou ter sido vítima um ataque de neonazistas próximo a Zurique, na Suíça, foi condenada nesta quarta-feira (16) por mentir e "induzir a Justiça ao erro" e vai ter que pagar uma multa no valor de 10.800 francos (cerca de R$ 18 mil.
A multa equivale a 90 dias multiplicados por 120 francos diários.
A juíza Nora Lichti-Aschwanden, do tribunal de distrito de Zurique, considerou a brasileira responsável por seus atos e por falsas declarações.
Para a juíza, que anunciou a sentença diante de uma sala lotada e cerca de 40 jornalistas, a acusada "sabia que estava prestando queixa por um fato que nunca existiu" e "a capacidade de compreensão dela estava intacta". Entretanto, a juíza admitiu uma "culpabilidade reduzida" da jovem, aceitando a perícia psiquiátrica que reduziu para nível "médio" a responsabilidade da ré.
Estas constatações levaram a juíza a pronunciar uma pena relativamente branda, que deverá "servir de lição" à brasileira, afirmou.
Além disso, ela terá de pagar outra multa, de 2.500 francos, e arcar com as despesas judiciais. Para o pagamento das multas, no entanto, ela recebeu um prazo de dois anos. Seus documentos de identidade foram devolvidos, e ela poderá voltar ao Brasil.
Pedido de absolvição
O advogado da brasileira Paula Oliveira, que denunciou ter sofrido uma agressão xenófoba na Suíça em fevereiro, mas dias depois admitiu que havia se automutilado, havia pedido a absolvição da cliente na abertura do julgamento em um tribunal de Zurique.
Saiba mais sobre o caso da brasileira Paula Oliveira, multada na Suíça
Veja imagens do caso da brasileira Paula Oliveira
Roger Muller, o advogado da jovem de 27 anos, havia pedido ao tribunal do distrito de Zurique a absolvição, ao afirmar que ela não pode ser considerada responsável por seus atos e declarações.
Foto mostra os cortes nas pernas de Paula.
A defesa alegava que Paula sofre transtornos neuropsicológicos provocados por uma doença autoinmune, o lúpus sistêmico. "A doença exige muitas visitas médicas, muitos medicamentos e muitas terapias, que podem provocar delírios", explicou o advogado.
A avaliação psiquiátrica apresentada ao juiz considerava que a responsabilidade da jovem era de nível médio.
A acusada, vestida de negro e acompanhada por seu pai, respondia às perguntas do juiz com a ajuda de um intérprete.
"Fui agredida", disse ela. "Esta versão dos fatos corresponde à verdade que tenho registrada em minha cabeça."
A jovem disse ter confessado ter inventado a história "para que o assunto fosse encerrado o mais rápido possível".
Mapa localiza a cidade em que Paula Oliveira disse ter sido agredida.
Ao final do julgamento, segundo a edição on-line do jornal suíço "Tages Anzeiger", Paula lamentou a exposição do caso na imprensa internacional, e disse não ter sido responsável pela divulgação da notícia de que teria sido atacada por neonazistas. "Eu nunca dei declarações ou publiquei fotos minhas. Depois de toda a atenção da mídia, não posso imaginar que serei capaz de trabalhar como advogada. Sempre terei que viver com o prejulgamento, apesar de só agora estar perante uma corte", disse a brasileira.
Segundo a BBC, Paula disse à juíza que confessou ter inventado a história porque estava em estado de choque, "para que o assunto fosse encerrado o mais rápido possível" e para escapar também ao assédio da imprensa.
O caso
A acusada, jurista de formação, afirmou em fevereiro passado ter sido agredida na noite de 9 de fevereiro, na periferia de Zurique, por três neonazistas. Também disse que estava grávida e que havia sofrido um aborto depois da agressão, uma informação desmentida pelos exames ginecológicos.
O ventre da ré apresentava marcas feitas por um estilete que, segundo a acusação, foi obra da própria Paula.
O caso e as imagens provocaram grande comoção no Brasil.
Chávez será mais um ‘aloprado’ entre nós.
por Arnaldo Jabor
Não é economia não, Senador Mercadante, é ideologia. Chávez será mais um ‘aloprado’ entre nós.
No Planalto há um comitê de Soviéticos para assuntos internacionais. Eles já deram “Bolsa Família” para a Bolívia quando atacava nossas refinarias: “coitada da Bolívia, temos de pagar mais pelo gás”.
Os Soviéticos chamaram os traficantes das FARC de “Movimento Beligerante Legitimo”. Obedeceram o Chávez e viraram a Embaixada de Honduras em motel para aquele latifundiário bigodudo, convidaram ao Brasil aquele sujeito do Irã que fraudou as eleições e quer jogar Israel no mar porque é amigo do Chávez.
E agora, o Mercosul será o trampolim para aporrinhar a Colômbia, o Peru, o Chile e a nós mesmos, principalmente depois do Lula. Aguardem, o “Exterminador do Futuro Latino”, com Chávez, “Mussolini fingindo de Fidel Castro gordo”.
Em breve o Mercosul, que já é uma ficção fracassada, vai virar o “Mercosul bolivariano revolucionário”. A verdade é que nossos soviéticos tem medo do Chávez. Mandam os aliados do Senado votar. Eles obedecem e aprovam um ditador para nos aloprar. ‘Hasta la vista Mercosul’.
NOTA DE ESCLARECIMENTO DA VALE
Tendo por referência a notícia divulgada pelo China Daily e amplamente repercutida nas agências internacionais, a Vale informa que no momento, conforme já anunciado anteriormente, não está envolvida nas negociações de preço para o exercício de 2010.
As negociações de frete referente à sua frota de navios próprios ou contratados se dão nas condições específicas desse mercado, que mudam diariamente em função das condições de oferta e procura.
A Vale confirma que está desenvolvendo sua estratégia de longo prazo, voltada ao aumento de sua competitividade no mercado asiático, baseada em navios de grande porte ULOC (ultra large ore carriers) e centros de distribuição e “blendagem” de minério.
A implementação dessa estratégia de longo prazo, que deverá beneficiar seus clientes, depende de aprovação e autorização das autoridades chinesas com relação ao atracamento de navios de grande porte e estabelecimento de centros de distribuição.
A Vale reitera que o mercado de minério de ferro no momento se encontra bastante aquecido, tendo em vista a combinação da forte demanda chinesa e asiática em geral com a recuperação do mercado europeu.
Rio de Janeiro, 16 de dezembro de 2009.
terça-feira, dezembro 15, 2009
Vale a pena ver, com um pouco mais de informação.
Eleito os cinco conselheiros tutelares de Parauapebas
ele recebendo o troféu do Jornal "Boca no Trombone
do Estado do Pará", em nome da Associação do bairro
Primavera, como seu representante.
No último domingo (13 de dezembro), o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Parauapebas (Comdcap) realizou a eleição do Conselho Tutelar de Parauapebas, com os dez candidatos, do qual cinco foram eleitos conselheiros e cinco ficaram como suplentes.
Depois de ter sido elaborada uma prova no dia 6 de dezembro de conhecimento para quinze candidatos escritos, dez passaram e os mesmos concorreram às cinco vagas de conselheiro.
Conselheiros tutelares eleitos
01 - Ozeas Leão Santos Lopes “Ozeas” (nº 02) – 898 votos
02 - Maria da Conceição Marques Sousa “Aninha” (nº 06) – 854 votos
03 - Letícia do Socorro Freire Rossy “Letícia Rossy” (nº 03) – 844 votos
04 - Ivanildo Braga da Silva “Ivanildo” (nº 09) – 721 votos
05 - Aldo Nonato Lindoso Serra “Aldo Serra” (nº 13) – 615 votos
Este blog parabeniza os novos Conselheiros eleitos, que assumirão o Conselho Tutelar de Parauapebas, desejando que os mesmos honrem a confiança daqueles que os elegeram. Com especial destaque, prestamos nossas homenagens ao amigo e irmão em Cristo OZEAS LEÃO SANTOS LOPES, que na sua tragetória no município de Parauapebas como um servo do Senhor Jesus Cristo, sempre deu um bom testemunho como um crente fiel aos princípios da Palavra de Deus. Tenho a honra de gozar de sua amizade e o seu respeito pela minha pessoa durante meu convívio neste município que ajudei a construir. Parabéns meu querido amigo e irmão em Cristo pela sua esmagadora vitória, frente aos concorrentes deste cargo tão cobiçado por tantos que aspiram conquistá-lo, apenas por causa do salário, o que não é o seu caso. Com certeza, você como um dos poucos evangélicos existentes nesta cidade, que tem um testemunho exemplar como um verdadeiro discípulo de Cristo, saberá honrar o nome do Senhor, como um dos representantes deste órgão, que tem como objetivo principal, cuidar dos interesses dos menores e adolescentes do município mais rico em potencial do Brasil, que é Parauapebas.
Seu amigo e irmão em Cristo que muito te estima.
Valter Desiderio Barreto.
Vale Alfabetizar forma 542 alunos em Paragominas
Amanhã será um momento especial para 542 jovens e adultos do Programa Vale Alfabetizar de Paragominas. Eles descobriram recentemente o prazer da leitura e irão se reunir, às 19 horas, na Praça Célio Miranda, para a formatura da turma de 2009.
O Vale Alfabetizar é uma parceria entre a Fundação Vale, a Alfabetização Solidária (Alfasol), instituições de ensino superior e as secretarias municipais de Educação. A iniciativa tem por objetivo reduzir os índices de analfabetismo nas regiões onde a Vale atua por meio da alfabetização e do acesso à educação de jovens e adultos.
O programa atende brasileiros com mais de 15 anos que não foram alfabetizados. De 2000 a 2008, mais de 114 mil pessoas concluíram o programa em todo o Brasil. No Pará, foram mais de 52 mil pessoas, sendo mais de 6 mil alunos em 2008. Em 2009 foram ofertadas mais de 4.500 mil vagas em 10 municípios paraenses: Acará, Abaetetuba, Barcarena, Moju, Paragominas, Parauapebas, Marabá, Canaã dos Carajás, Curionópolis e Eldorado do Carajás. O Programa, que também apoia a Educação de Jovens e Adultos (EJA), acontece em municípios dos estados do Maranhão, Espírito Santo e Minas Gerais.
Projeto Ver O Vale Alfabetizar promove também o Projeto Ver, que desde 2005 realiza doações de óculos para alunos do programa. Com isso, diminui os problemas de visão em sala de aula, um dos principais motivos de evasão de alunos das escolas. Só este mês, o projeto realizou a entrega de 300 óculos para estudantes em Paragominas.
Serviço Formatura do Vale Alfabetizar
Data: Quarta-feira, 16 de dezembro, às 19 horas.
Local: Praça Célio Miranda (Centro de Paragominas).
Assessoria de Imprensa - Tel: 91 3215-2461 / Cel: 91 3215-2462
Lívia Amaral (Belém) - Tel: 91 3215-2460 / Cel: 91 9100-9276
Regina Rozin (Sudeste do Pará) - Tel: 94 3327-4763 / Cel: 94 8803-1039
segunda-feira, dezembro 14, 2009
Município de Parauapebas no Pará, inaugura novo centro administrativo no próximo dia 19/12.
domingo, dezembro 13, 2009
DO INFERNO, RICO IMPLORA SALVAÇÃO PELOS SEUS CINCO IRMÃOS.
“Ora, havia certo homem rico que se vestia de púrpura e de linho finíssimo e que, todos os dias, se regalava esplendidamente. Havia também certo mendigo, chamado Lázaro, coberto de chagas, que jazia à porta daquele; e desejava alimentar-se das migalhas que caiam da mesa do rico; e até os cães vinham lamber-lhe as úlceras. Aconteceu morrer o mendigo e ser levado pelos anjos para o seio de Abraão; morreu também o rico e foi sepultado. No inferno, estando em tormentos, levantou os olhos e viu ao longe a Abraão e Lázaro no seu seio. Então, clamando, disse: Pai Abraão tem misericórdia de mim! E manda a Lázaro que molhe em água a ponta do dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama. Disse, porém, Abraão: Filho lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro igualmente, os males; agora, porém, aqui, ele está consolado; tu, em tormentos. E, além de tudo, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que querem passar daqui para vós outros não podem, nem os de lá passar para nós. Então, replicou: Pai, eu te imploro que o mandes à minha casa paterna porque tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de não virem também para esse lugar de tormento. Respondeu Abraão: Eles têm Moisés e os profetas; ouçam-nos. Mas ele insistiu: Não, pai Abraão; se alguém dentre os mortos for ter com eles, arrepender-se-ão. Abraão, porém, lhe respondeu: Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco se deixarão persuadir, ainda que ressuscite alguém dentre os mortos” .( Lucas 16: 19 a 31.)
O Texto transcrito acima se trata de uma das inúmeras mensagens pregada por Jesus Cristo, no seu curto ministério aqui na terra. Faremos algumas observações em algumas afirmações do texto.
Primeiro. Lázaro não fora salvo porque era mendigo, e sim, porque era um homem temente a Deus, obedecendo aos mandamentos do Senhor. Porque ninguém será salvo por ser pobre ou mendigo. Segundo. O inferno é real e lugar de tormento eterno, quem para lá for, contemplará seus entes queridos e amigos salvos, porém, os salvos, não contemplarão os que estão em sofrimentos. Terceiro. Não existe nenhuma possibilidade de alguém depois de morto, conseguir a salvação eterna, como prega o catolicismo romano que “garante” que com suas missas em intenção dos mortos, os salvarão da perdição eterna. Não há possibilidade de alguém sair do inferno, ou o tal do “purgatório”, ou “limbo”, doutrina pregada pela igreja Católica, depois de morto e ir para o céu, e vice-versa. Isso é doutrina do próprio Satanás para enganar suas vítimas. Quarto. A doutrina do Espiritismo sobre a reencarnação no texto é rechaçada de forma contundente. “...se alguém dentre os mortos for ter com eles, arrepender-se-ão...”. “Se não ouvem Moisés e aos profetas, tampouco se deixarão persuadir, ainda que ressuscite alguém dentre os mortos”.
Só existe uma única forma do ser humano se salvar da perdição e do fogo eterno. É convertendo-se ao Senhor Jesus Cristo, transformando-se em uma “Nova Criatura”, e nascendo de novo, e isso só se consegue em vida. Porque é em vida, que as pessoas poderão testemunhar para o mundo, sua mudança de vida e de comportamento depois de convertido ao Senhor Jesus Cristo. Depois da morte, segue-se o juízo final. Examine a Bíblia sagrada, e entregue a sua vida a Jesus Cristo para que você alcance a vida eterna e escape do TORMENTO DO INFERNO que o rico do texto transcrito da Bíblia, não conseguiu escapar com toda sua fortuna em vida.
Valter Desiderio Barreto - Escritor/Teólogo.
'Estou assustada', diz na cadeia aluna condenada a 26 anos por crime sexual
Ela, que se diz inocente, afirma confiar na família e querer voltar a estudar.
A estudante americana Amanda Knox disse neste domingo (13) que está "assustada" depois de oito dias de prisão na Itália.
A declaração foi feita à reportagem da agência Associated Press. Knox foi condenada a 26 anos de prosão pelo assassinado de sua colega de quarto, a britânica Meredith Kercher, que não teria querido participar de "jogos sexuais" propostos por Knox e seu namorado italiano.
"Eu estou assustada porque eu não sei o que está acontecendo", disse a garota, de 22 anos, durante uma visita de 10 minutos de dois parlamentares italianos acompanhados de jornalistas.
A estudante americana Amanda Knox no tribunal em Perugia em 4 de dezembro...
... e em 1º de dezembro.
Leia mais notícias sobre o caso Amanda Knox
Ela, que manteve uma postura arrogante e irônica durante todo o julgamento, agora está em uma prisão em Capanne, próximo à cidade italiana de Perugia, onde ocorreu o julgamento.
Knox já estava presa havia dois anos. Ela tinha sido detida poucos dias depois do estrangulamento de Meredith, ocorrido na casa que elas dividiam na cidade.
"Eu estou esperando e sempre com esperança", disse Knox aos advogados, misturando inglês com italiano. "Eu não entendo muitas coisas, mas tenho de aceitá-las, coisas que para mim não parecem muito justas."
Knox está em uma cela simples, com nove metros quadrados. Ela disse que está se sentindo "horrenda" desde o veredicto, divulgado no último dia 5. Ela foi condenada por assassinato e abuso sexual.
"Os guardas me ajudam", disse.
Raffaele Sollecito, o então namorado italiano de Knox, foi condenado a 25 anos pelas mesmas acusações. Ele está em outra prisão.
Até o fim do julgamento, os dois insistiram em sua inocência.
Knox recebeu os visitantes de suéter, calças legging, meias brancas, chinelos pretos e rabo-de-cavalo. Os visitantes não puderam perguntar a ela nada diretamente relacionado com o julgamento.
Em vez disso, ela falou sobre sua família e sobre sua vontade de continuar a estudar.
"Eu acredito na minha família. Eles estão me dizendo para ficar calma", disse.
A visita foi arranjada por uma fundação ítalo-americana que tenta promover melhores relações entre os dois países. Há, nos EUA, a sensação de que o julgamento não foi justo.
"Minha família é a coisa mais importante para mim. Também sinto falta das aulas", disse. "Eu sinto falta de conversas estimulantes."
Ela afirmou que ainda estã em contato com seus professores, tentando estudar um pouco. Ela pode escrever cartas da prisão, mas os e-mails são proibidos.
Knox divide a cela com outra mulher, que foi identificada pelos repórteres como uma americana de meia-idade. Ela tem um banheiro privado com chuveiro, vaso sanitário e bidê.
A americana disse que não vê TV nem lê jornais, apesar de que isso é permitido na cadeia.
sábado, dezembro 12, 2009
Mensalão de Arruda abre crise no Ministério Público do Distrito Federal
Investigadores estão sob suspeita.
Andrei Meireles e Murilo Ramos
O Ministério Público tem a atribuição de atuar como defensor da sociedade contra os abusos e irregularidades cometidos por integrantes dos governos. As principais armas dos promotores de Justiça e dos procuradores da República são investigações que geralmente levam a peças de acusação na Justiça. Quando os promotores passam a ser investigados e a responder a denúncias, a lógica de funcionamento do Ministério Público é corrompida. Mas essa tem sido a realidade no Ministério Público do Distrito Federal desde que o caso do mensalão do DEM explodiu em Brasília, há duas semanas.
O procurador-geral Leonardo Bandarra e a promotora Deborah Guerner são investigados no inquérito da Operação Caixa de Pandora por suspeitas de corrupção. Elas foram levantadas por Durval Barbosa, o ex-secretário de Relações Institucionais do governador José Roberto Arruda que detonou o escândalo ao fazer uma delação premiada. Bandarra e Deborah estão também no centro de uma surpreendente polêmica que ameaça minar a credibilidade da instituição. A alta temperatura da crise no Ministério Público do Distrito Federal pode ser medida por e-mails que circularam na intranet da instituição, aos quais ÉPOCA teve acesso. Sem mesuras, os documentos trazem discussões, ameaças e ásperos pedidos de explicação (leia trechos abaixo). Num dos e-mails, Deborah chega a manifestar o receio de vir a ser assassinada. Ela cobra de Bandarra resposta a um pedido de proteção a sua integridade física. “Se me assassinarem, será que vai jorrar fita de várias partes do mundo? Mas aí eu já morri”, afirma.
As suspeitas contra Bandarra e Deborah foram levantadas por Durval Barbosa num depoimento à Polícia Federal. Ele disse aos investigadores ter recebido, em 2007, a visita de Cláudia Marques, uma assessora do governador Arruda. No encontro, segundo Barbosa, Cláudia, falando em nome de Bandarra e de Deborah, teria pedido a ele ajuda para conseguir retirar de circulação da internet acusações contra os dois. Naquele ano, Roberto Kuppê, um jornalista de Brasília que atua como dublê de empresário, publicara em seu blog que Deborah e Bandarra teriam favorecido empresas de coleta de lixo em contratos emergenciais com o governo do Distrito Federal. A Polícia Federal investiga se houve pagamento de propina de R$ 300 mil por mês para a renovação semestral desses contratos, que dependia de aval do Ministério Público.
Segundo o delator Barbosa, uma promotora usava o codinome Rapunzel para fazer contatos ilícitos
No depoimento à PF, Barbosa disse também ter entregue a Cláudia Marques vídeos em que Arruda e assessores aparecem recebendo dinheiro. Segundo Barbosa, os vídeos teriam sido copiados na casa da promotora Deborah e repassados ao empresário Roberto Cortopassi, dono da WRJ Engenharia. Em 2007, Cortopassi e Deborah tiveram um vínculo. Ele e o marido da promotora, Jorge Guerner, prospectavam negócios juntos – inclusive em Angola. A empresa de Cortopassi tem uma dívida milionária com o Banco de Brasília (BRB), controlado pelo governo do Distrito Federal. Na versão de Barbosa, relatada à PF, Cortopassi teria usado os vídeos recebidos por intermédio da promotora Deborah para chantagear Arruda em 2009 e obter a suspensão da cobrança de sua dívida pelo BRB. Arruda desmente a chantagem.
CRISE A sede do Ministério Público em Brasília. A credibilidade da instituição está sob ameaça depois da Operação Caixa de Pandora
Barbosa levantou ainda suspeitas sobre um relacionamento promíscuo entre Deborah e o governo Arruda. Ele disse à PF que comprou dois telefones celulares para uso exclusivo em conversas com a promotora. Nessas conversas, os dois recorriam a codinomes para dificultar a identificação. Barbosa era “Gabriel”, e Deborah “Rapunzel”. “Isso não faz o menor sentido”, diz Deborah ao desmentir a história do celular. Barbosa entregou seu celular à PF para perícia. Com isso, espera comprovar a troca de telefonemas e mensagens com a promotora. Deborah nega também ter recebido os vídeos em que Arruda e assessores pegam dinheiro com Barbosa. Ela disse a ÉPOCA ter recebido em casa um pacote, embrulhado em papel de presente, enviado por Barbosa. Deborah disse que esperava vídeos contra o ex-governador Joaquim Roriz, prometidos por Barbosa. Mas, segundo ela, o pacote estava vazio.
As suspeitas levantadas por Barbosa abalaram o Ministério Público do Distrito Federal. Em 2 de dezembro, cinco dias depois da deflagração da Operação Caixa de Pandora, o procurador-geral Leonardo Bandarra divulgou na intranet do MP uma nota em que desqualifica as acusações de Barbosa. Disse que Barbosa é réu em várias ações penais e isso se deve, em boa parte, a seu empenho pessoal. Afirmou, ainda, que a Operação Caixa de Pandora só foi possível graças a duas investigações realizadas pelo MP sob seu comando. “Disso tenho orgulho e muito me honra.” Bandarra afirma também que não é possível atacar o crime organizado sem sofrer retaliações. “Tive e tenho minha vida pessoal rastreada, meus bens pessoais expostos em mídia nacional sem qualquer motivação.” Na nota, Bandarra também se desvincula da promotora Deborah. Ele afirmou que nunca deu autorização a Deborah e seu marido, Jorge Guerner, para falar ou tratar de assuntos em nome dele.
A iniciativa de Bandarra deixou Deborah furiosa. Um dia após a nota do procurador-geral, ela divulgou na intranet um e-mail em que questiona Bandarra sobre se ele estaria dando crédito às acusações de Barbosa. Numa afirmação que foi entendida por integrantes do MP como uma ameaça, Deborah disse que, se isso fosse verdade, não ficaria inerte. “Vai me deixar sozinha na banguela? Dessa vez, eu não vou ficar calada aguentando tudo sozinha como improba para não macular a sua honrada pessoa”, diz Deborah em um trecho do e-mail. Procurada por ÉPOCA para falar sobre a troca de e-mails, Deborah afirmou que não faria comentários a respeito de assuntos internos do MP. Mas acrescentou: “Sou séria demais para estar envolvida nessas conversas. Não aceito isso. É um absurdo. Tenho quase 27 anos de serviço público. Tenho história. Não fiz nada errado”.
O escândalo escancarou as divisões políticas entre os promotores. Em 2010, haverá eleição do novo procurador-geral do DF
As ameaças de Deborah a Bandarra escancaram a divisão política no MP. Líder de uma facção interna que faz oposição a Bandarra, o promotor Jairo Bisol, filho do ex-senador gaúcho José Paulo Bisol, candidato à Vice-Presidência da República em 1989 na chapa de Luiz Inácio Lula da Silva, pediu a abertura de um procedimento investigatório interno no MP. Bisol também manifestou inquietação com a “excessiva proximidade” de Bandarra com o governador Arruda. “É fato público e notório que também vinha sendo objeto de comentários negativos à nossa imagem pela cidade”, diz Bisol, em e-mail também divulgado na intranet.
O e-mail de Bisol motivou outra aparição da promotora Deborah na intranet do MP. Numa mensagem divulgada na sexta-feira dia 4, ela se dissocia do relacionamento entre Bandarra e o governador Arruda . “Numa reunião lá em casa, apresentei o Arruda ao Bandarra... Eu só apresentei. Depois fiquei fora, ou eu sou alguma coisa na administração Bandarra?”, afirmou em um trecho do e-mail.
Deborah disse a ÉPOCA que há uma tentativa de associá-la ao governo Arruda por causa da disputa pelo comando do Ministério Público no Distrito Federal (em 2010, haverá uma eleição para escolher o novo procurador-geral). Mas ela nega as acusações de envolvimento promíscuo com o governo do Distrito Federal. Em sua defesa, invoca uma representação que teria sido apresentada contra o governador José Roberto Arruda na campanha eleitoral de 2006. “Foi por causa dos panetones. Mas ele foi absolvido”, disse Deborah.
O procurador Bandarra não respondeu aos pedidos de entrevista de ÉPOCA sobre as declarações da promotora Deborah nem se manifestou ainda sobre a abertura de uma investigação interna sobre as denúncias feitas por Barbosa. Esse silêncio não é bom. Para resguardar seu papel de fiscal dos outros poderes e guardião dos interesses da sociedade, o MP do Distrito Federal deveria ser o primeiro a ter pressa em dissipar as sombras que pairam sobre a instituição.
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