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sexta-feira, novembro 20, 2015

Ao menos 3 tornados atingiram cidade do Paraná, diz pesquisadora

Mais de 7,5 mil pessoas foram atingidas em Marechal Cândido Rondon.

Diâmetro do funil que tocou o chão pode ter sido de 1 Km, diz estudiosa.

Fabiula Wurmeister Do G1 PR
 
Marechal Cândido Rondon, no oeste do Paraná, foi atingida por uma “família de tornados” na tarde de quinta-feira (19), não por apenas um, aponta a professora e geógrafa da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) Karin Hornes. 

Ainda de acordo com a pesquisadora, ao menos três tornados se uniram próximo ao Centro da cidade, onde foram registrados os maiores estragos. 

Neste ponto, destaca, ganhou força e estima-se que o diâmetro do funil de vento que tocou o chão chegou a um quilômetro.

“Os tornados não são raros no Paraná

O estado faz parte de um corredor deste tipo de fenômeno no país e no continente. 

Isto é muito comum. 

O que acontece agora é que os registros são mais frequentes porque o acesso a telefones celulares com câmeras e máquinas fotográficas é mais fácil”, completou a coordenadora de pesquisas que monitoram o fenômeno na região.

Ainda na quinta-feira, o meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) Hamilton Carvalho explicou que apesar de a estação do Paraná não ter captado o tornado em Marechal Cândido Rondon, foi possível identificar o fenômeno pelas imagens, pela formação de nuvens favoráveis - do tipo funil que tocam o chão -, e pelo registro de ventos e quantidade de chuva.

De acordo com o Instituto Meteorológico do Paraná (Simepar), os ventos na cidade passaram dos 115 km/h.

 E, conforme levantamento da Defesa Civil, mais de 7,5 mil pessoas foram atingidos. 

O levantamento indica ainda que 1,5 mil residências e estabelecimentos comerciais foram danificados, principalmente na região sul da cidade. 

Até o início da tarde, 20 pessoas permaneciam desabrigadas. 

Tanto o fornecimento de água como o de energia foram prejudicados. 

A estimativa do município é que os prejuízos passem de R$ 40 milhões.

O governador Beto Richa visitou a região no início da tarde desta sexta-feira.

 
Ventos fortes também atingiram ao menos 14 cidades de Santa Catarina.

 Na zona rural de Chapecó, o Inmet confirmou que houve a passagem de um tornado. 

Segundo o instituto, ainda não é possível determinar a intensidade do fenômeno catarinense. No Rio Grande do Sul, um temporal destruiu uma casa e causou prejuízos para pelo menos 20 famílias.

Para evitar danos ainda maiores, Karin alerta que as pessoas jamais devem se dirigir para o vórtice do tornado – ponto onde a nuvem em funil se aproxima e toca o chão. 

“As pessoas devem se afastar de árvores e de objetos como vasos, portas e janelas de vidro, por exemplo, e procurar imóveis mais resistentes como os com cobertura de laje, e se proteger nos cantos.”

Após tornado, ruas ficaram cheias de restos de árvores em Marechal Cândido Rondon (Foto: Divulgação/Prefeitura de Marechal Cândido Rondon)Após tornado, ruas ficaram cheias de restos de árvores em Marechal Cândido Rondon (Foto: Divulgação/Prefeitura de Marechal Cândido Rondon)
 
Doações

Com a destruição de centenas de casas, muitas pessoas perderam móveis e roupas e tiveram que procurar abrigo em outros locais. 


Órgãos estão organizando campanhas de arrecadação de donativos como água, alimentos, colchões e roupas para os atingidos.

Os donativos podem ser entregues na Casa Cultural junto ao Parque de Exposições. 

Quem não tiver condições de leva-los até o local pode telefonar para o número (45) 3254-4585, do Rotary Club.

A prefeitura também está disponibilizando espaço no centro de eventos para as empresas que foram afetadas poderem guardar maquinários e produtos.

Já quem precisar de ajuda para o corte de árvores ou para a desobstrução de vias públicas, pode ligar para o telefone (45) 3284-3006. 

O Ecoponto está aberto para receber galhos e entulhos.

Vários galhos de árvores ficaram caídos em rua de Marechal Cândido Rondon  (Foto: Vanessa Mendes)Vários galhos de árvores ficaram caídos em rua de Marechal Cândido Rondon (Foto: Vanessa Mendes)

Eduardo Cunha rejeita mais três pedidos de impeachment de Dilma


Presidente da Câmara ainda precisa analisar outros sete requerimentos.
Secretaria-Geral informou que pedidos negados não cumpriam requisitos.

Fernanda Calgaro Do G1, em Brasília
 
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), decidiu arquivar mais três pedidos de abertura de impeachment da presidente Dilma Rousseff. 

O arquivamento dos requerimentos ocorreu nesta quinta-feira (19).
Na última segunda-feira (16), Cunha já havia rejeitado outros quatro pedidos.

 Com isso, o peemedebista ainda precisa analisar sete requerimentos que pedem o afastamento da presidente da República, entre os quais o protocolado pelos juristas Hélio Bicudo – um dos fundadores do PT – e Miguel Reale Júnior.

 Esse pedido de impeachment recebeu apoio de partidos da oposição e de movimentos pró-impeachment.

De acordo com a Secretaria-Geral da Câmara, os pedidos rejeitados nesta quinta não cumpriam os requisitos formais exigidos pela legislação. 

 Pelo regimento interno da Câmara, o presidente da Casa tem o poder de decidir sozinho pela abertura ou não do processo de impeachment.

Saiba mais:

Se Eduardo Cunha acatar algum dos pedidos de impeachment, terá de ser criada uma comissão especial Câmara que ficará responsável por elaborar um parecer para o plenário, recomendando o afastamento de Dilma ou o arquivamento do processo.

Para ser aprovado, o parecer da comissão especial dependerá do apoio de pelo menos dois terços dos 513 deputados (342 votos).

 Se os parlamentares decidirem pela abertura do processo de impeachment, Dilma será obrigada a se afastar do cargo por 180 dias, e o processo seguirá para julgamento do Senado.


Arte Rito do Impeachment (Foto: Editoria de Arte / G1)

Vídeo mostra confusão durante distribuição de água em Colatina


Samarco começou a distribuir água a moradores nesta quinta-feira (19).
Acordo era que cada pessoa pegasse 2 litros, mas houve confusão.

Juliana Borges Do G1 ES

No primeiro dia de distribuição de água feito pela Samarco em Colatina, no Noroeste do Espírito Santo, nesta quinta-feira (19), moradores do bairro Santos Dumont ignoraram a ação de funcionários da empresa e subiram em cima do caminhão, pegando mais litros do que outros, segundo relatos de populares. 

A confusão foi filmada por uma moradora. 

A Samarco ainda não se pronunciou sobre o ocorrido.

Água do Rio Doce nesta quinta-feira (19) (Foto: Reprodução/ TV Gazeta) 
Água do Rio Doce nesta quinta-feira (19) (Foto: Reprodução/ TV Gazeta)
 
O rompimento de uma barragem de rejeitos de minério da Samarco, cujos donos são a Vale e a anglo-australiana BHP, aconteceu no dia 5 de novembro e causou uma enxurrada de lama no distrito de Bento Rodrigues, em Mariana, na região Central de Minas Gerais. 

A lama já chegou aos municípios de Baixo Guandu e Colatina, e também deve afetar Linhares, chegando até o oceano, segundo especialistas.

A distribuição de água Colatina começou a ser feita nos bairros a partir das 5h e combinado era que cada pessoa pode levar 2 litros para casa, mas a situação tem fugido do controle em alguns locais, segundo moradores.

A funcionária pública Débora Recoliano, de 22 anos, moradora do bairro, filmou a situação. 

Ela disse que ficou chocada com a cena, de pessoas pegando água a mais e deixando outras sem.
 
"O caminhão chegou por volta das 19h e o pessoal já tinha formado fila, mas não tinha ninguém para organizar direito e fugiu do controle.

 Uns moradores mal educados subiram no veículo e começaram a praticamente saquear a água, pois tinha um limite por pessoa", disse.

Segundo Débora, algumas pessoas saíam com os braços cheios de litros e voltavam para pegar mais. 

Alguns enchiam carros. 

"Tinham apenas duas pessoas responsáveis pelo caminhão, não teve como controlar. 

A minha família conseguiu pegar cinco fardinhos, mas somos em oito aqui, então não pegamos o que tínhamos direito", relatou.

Além da confusão na hora da distribuição de água, no vídeo gravado por Débora também é possível ver quando um caminhão passa pelo bairro e moradores correm atrás, para tentar pegar mais litros.

 Segundo a funcionária pública, o veículo estava se dirigindo para outro local.

Já no bairro Aparecida, a situação foi similar. 

O programador André Souza Mesquita, de 33 anos, acabou preferindo ajudar outras pessoas e não pegou água para si mesmo. 

"O carro de distribuição chegou às 18h30 e só tinham três pessoa para distribuir para uma multidão de 200 pessoas, não deram conta. 

As pessoas estavam descontroladas e foram se espremendo, tive que empurrar algumas para tirar uma senhora de lá, antes que alguma coisa acontecesse com ela", contou.

O programador também relatou que viu pessoas pegando uma quantidade maior de água do que havia sido acordado. 

"Eu mesmo não peguei nada, preferi ajudar quem estava lá.

 Armazenei água na minha casa e por enquanto está tranquilo, pensei mais nos outros", disse.

O G1 entrou em contato com a Samarco, mas até às 21h40 ainda não havia posicionamento sobre o ocorrido na cidade. 

A informação que a mineradora passou mais cedo é que a distribuição vai acontecer todos os dias, das 5h às 22h.


Confira os locais de distribuição
-
Ayrton Senna, próximo ao CRAS e outro próximo à Igreja Católica
- Bela Vista, no Campo de Futebol
- Carlos Germano Naumann, próximo a US
- Centro, na Praça do Sol Poente
- Colatina Velha, Rua Pedro Epichim – próximo ao acesso à Avenida das Nações
- Columbia, próximo ao CEU
- Francisco Simonassi, na Praça da Igreja Católica
- João Menegueli, próximo ao reservatório
- Maria das Graças, na praça da Igreja Católica
- Nossa Senhora Aparecida, na Praça da Igreja
- Novo Horizonte, na Praça da Igreja Católica
- Perpétuo Socorro, na Praça de Alegria
- Santos Dumont, próximo à
Escola Matilde Guerra
- São Miguel, próximo ao campo de futebol
- São Pedro, na Praça da Igreja Católica
- São Vicente, na Praça da Igreja
- Vila Lenira, na Praça da Igreja
- Vista da Serra, próximo à unidade de saúde

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Nova versão infográfico barragens Mariana (Foto: G1)
 

quarta-feira, novembro 18, 2015

Vale afirma que entregou 2,2 milhões de litros de água em MG e ES


A empresa diz que, ao todo, comprou 14,5 mi de litros de água mineral.
Mineradora afirma que prevê perfuração de poços em locais atingidos.

 

Do G1, em São Paulo
Vale distribui água em municípios de MG e ES após rompimento de barragem em Mariana (Foto: Divulgação / Vale)Vale distribui água em municípios de MG e ES após rompimento de barragem em Mariana (Foto: Divulgação / Vale)


A Vale informou nesta quarta-feira (18) que disponibilizou 2,2 milhões de litros de água mineral em municípios de Minas Gerais e Espírito Santo afetados pela contaminação do Rio Doce, após o rompimento de uma barragem da Samarco - cujos donos são a mineradora brasileira e a anglo-australiana BHP.
"Ao todo, a Vale comprou 14,5 milhões de litros de água mineral, que estão sendo entregues por fornecedores contratados", disse a empresa em comunicado.

O rompimento de uma barragem de rejeitos de minério da Samarco aconteceu no dia 5 de novembro e causou uma enxurrada de lama no distrito de Bento Rodrigues, em Mariana, na região Central de Minas Gerais. 

A lama já chegou ao município de Baixo Guandu e também deve afetar Colatina e Linhares.

A Vale afirma que, além da água mineral, a disponibilizou outros 600 mil litros de água potável, enviados em caixas d'água lacradas, transportadas pela Estrada de Ferro Vitória a Minas. 

"Metade da água potável já está em Governador Valadares (MG) e aguarda a liberação pelas autoridades competentes para ser distribuída. 

A outra metade foi direcionada para as cidades de Colatina e Baixo Guandu, no Espírito Santo e Resplendor, Aimorés e Itueta, em Minas Gerais."

A Vale também diz que disponibilizou, desde o último dia 9, caminhões-pipa a serviço da Samarco para abastecimento da população de Colatina.

Ainda de acordo com o comunicado da mineradora, equipes da Vale e da Samarco estão abrindo poços em Colatina, em busca de "fontes alternativas de captação de água para ajudar a manter o abastecimento do município". 

A previsão é perfurar seis poços. 

As empresas estudam ainda a opção de captar água da lagoa do Limão e do Rio Pancas.

Vale diz que não há 'responsabilidade solidária'

Moradores de Mariana ainda sofrem consequências do desatre ambiental (Foto: Reprodução/G1)Moradores de Mariana ainda sofrem consequências do desatre ambiental (Foto: Reprodução/G1)


Em teleconferência a investidores e acionistas nesta semana, o diretor-executivo de finanças e relações com investidores da mineradora, Luciano Siani Pires, afirmou que a empresa está focada em atender aos atingidos pela tragédia, mas não vê "responsabilidade solidária" da Vale pelo rompimento da barragem da Samarco.

“O nosso entendimento é que não há responsabilidade solidária por parte Vale, no entanto a Vale vai buscar apoiar a Samarco e as comunidades de forma proativa e humana”, disse.

Falando sobre a governança da Samarco, Siani afirmou que não há “interferência de gestão”, como prevê o acordo de acionistas, mas explicou que existem comitês de assessoramento.

“É uma independência completa e a influência da Vale e da BHP se dá através do conselho de administração, estabelecendo diretrizes que a empresa deve seguir. 

Temos comitês de assessoramento, consultivos, através dos quais, por exemplo, nós acompanhávamos os reportes da situação das barragens da Samarco”, disse Siani, acrescentando que a situação deverá ser modificada.

“É claro que, daqui pra frente, tendo em vista que o impacto dos acidentes se localizou muito no entorno das comunidades diretamente associadas à Vale, é natural que a Vale tenha um envolvimento mais intenso. 

Mas no passado realmente a relação da Vale com a Samarco é esta que eu descrevi.”

Na segunda-feira (16), houve um protesto no Rio de Janeiro para cobrar punição ao desastre ambiental. 

Manifestantes caminharam até o prédio da Vale, levando cartazes com fizeram trocadilhos como o nome da empresa. 

"Vale nada" e "Quanto Vale a vida?" eram alguns dos dizeres.
Manifestante pinta parede da sede da Vale, no Centro do Rio (Foto: Cristina Boeckel/G1)Manifestante pinta parede da sede da Vale, no Centro do Rio (Foto: Cristina Boeckel/G1)

Chineses querem importar do Brasil até 1 milhão de jumentos por ano


História inusitada foi relatada por Katia Abreu no Twitter.
'Pareceu piada, mas não era', disse a ministra.

 

Do Estadão Conteúdo
Durante missão na China, a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, recebeu uma demanda inusitada de um empresário. 

O investidor disse ter interesse em importar 1 milhão de jumentos por ano. 

A história foi relatada pela própria ministra, pelo microblog Twitter.


"No seminário dos empresários chamou a atenção um investidor com um interesse que nos pareceu piada, mas não era. 

Ele quer importar jumentos para a China", relatou Kátia Abreu.

"Inacreditável, mas sua demanda é de 1 milhão de jumentos ano. 

Morro e não vejo tudo", disse a ministra.

A mensagem da ministra gerou comentários bem humorados na rede social. 

Outra demanda diferente das demais foi a de uma empresa de fármacos, que quer 10 mil toneladas de casca de tangerina por ano para produzir óleos e essências.

A ministra fica até o fim desta semana na China.
Ministra contou sobre interesse em jumentos brasileiros em sua conta no Twitter (Foto: Reprodução/Twitter)Ministra contou sobre interesse em jumentos brasileiros em sua conta no Twitter (Foto: Reprodução/Twitter)
 

Modelo acusada de golpes vai parar em delegacia após confusão em GO


Ela é suspeita de pegar o carro emprestado de empresário e não devolver.
Apelidada de Barbie, jovem já foi condenada por estelionato, em Goiânia.

 

Paula Resende Do G1 GO 
Bruna Cristine Menezes de Castro, Goiânia, Goiás (Foto: Reprodução/ Instagram) 
Bruna Cristine vai a delegacia após confusão (Foto: Reprodução/ Instagram)


Após dois meses em liberdade, a modelo Bruna Cristine Menezes de Castro, de 25 anos, condenada por aplicar golpes nas redes sociais, se envolveu em uma nova confusão e acabou em uma delegacia de Goiânia, na noite de terça-feira (17). 

Segundo a Polícia Civil, a jovem é suspeita de pegar um carro emprestado e não devolvê-lo. 

Apesar da acusação, a modelo não ficou presa, pois não houve registro de ocorrência na ocasião.

Nova advogada de Bruna, Amanda Alves informou ao G1 que vai registrar uma ocorrência na Delegacia da Mulher por ameaça, invasão de domicílio e injúria. 

Ela diz que as acusações contra a jovem são falsas e que vai apresentar provas que comprovam a inocência da modelo.

Bruna e um empresário de 30 anos foram encaminhados pela Polícia Militar para o 20º Distrito Policial depois que começaram a discutir e a obstruir a passagem de veículos no cruzamento das ruas T-12 com T-37, no Setor Bueno.

“Aqui chegando, a pessoa que se apropriou do veículo [Bruna] não quis descer nem representar contra ele por ameaça. 

Como não havia flagrante, porque a apropriação do veículo já havia acontecido, restava ao dono do carro fazer a ocorrência por apropriação indébita”, explicou o delegado que estava de plantão, Vicente César Gravina.
 
 
Saiba mais:

Como ela não ficaria presa, o empresário, que não quer ser identificado, optou por registrar a ocorrência contra Bruna nesta quarta-feira (18) na Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor (Decon), que investiga outras denúncias contra a modelo.

Ao G1, o homem explicou que emprestou um Kia Cerato para a modelo à pedido do sócio dele, que começou a namorá-la depois que ela saiu da cadeia, no início de setembro.

“Eu não a conhecia, não tenho vínculo com ela. 

Meu sócio e amigo recentemente começou a ter um relacionamento com ela e ela disse que era outra pessoa, que se arrependeu de tudo que ocorreu. 

Para ajudá-la a tentar refazer a vida, ele alugou um apartamento por seis meses e me pediu um carro emprestado e eu emprestei”, contou o empresário.

No início da semana, o casal rompeu o relacionamento. 

Por isso, o sócio disse ao dono do carro que pegasse o veículo de volta. 

O homem entrou em contato com a modelo, que marcou de devolver o automóvel na porta do apartamento em que estava morando.

“Quando fui ao flat, ela já tinha pego todas as coisas dela e colocado dentro de outro carro. 

Na porta do prédio, tinha dois advogados, ela saiu do prédio e disse para eu seguir o carro do advogado dela, que eles iam me levar até onde o carro estava.

Fomos seguindo eles e, quando chegamos no meio do trânsito, de repente, esse advogado empreendeu fuga”, conta o dono do automóvel.

Segundo o empresário, apesar da tentativa de fuga, ele deu a volta no quarteirão e conseguiu parar o carro dele na frente do que Bruna e o advogado estavam. 

Como ficaram sem saída, a confusão continuou no meio trânsito, o que os levou para a delegacia.

O empresário está indignado com a situação. 

"Sinto indignação por uma pessoa dessa estar solta na rua. 

Ela tinha que estar presa. 

Se ela quisesse devolver o carro, tinha devolvido", lamenta o homem, que segue sem saber onde está o veículo que emprestou.
Bruna Cristine Menezes de Castro, modelo suspeita de aplicar golpes em Goiás (Foto: Sílvio Túlio/G1)Bruna Cristine Menezes de Castro, modelo suspeita de aplicar golpes em Goiás (Foto: Sílvio Túlio/G1)
 
Prisão.
 

Presa em 11 de agosto, Bruna deixou o presídio no dia 9 de setembro, quando foi condenada a prestar serviços comunitários e ao pagamento de multa de 10 salários mínimos por estelionato. 

No julgamento, a modelo confessou os crimes e disse que estava arrependida

A defesa recorreu da decisão da Justiça pedindo a absolvição da jovem, o que ainda não foi analisado.

Além dos casos julgados, Bruna é suspeita de aplicar outros golpes, que são investigados na Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor (Decon).

Após a repercussão da prisão da modelo, o delegado Eduardo Prado informou que mais de 100 pessoas ligaram na delegacia se dizendo vítimas da jovem. 

No entanto, a maioria das denúncias não teve andamento.

“A maioria das pessoas não fez, efetivamente, uma ocorrência, pois às vezes acha que não vai dar em nada. 

Falta interesse das vitimas, que não vão à delegacia ou não mandam documentos”, explicou ao G1 o titular da Decon.

Golpes.

Bruna é suspeita de aplicar outros golpes em clientes de vários estados. 


Segundo a Polícia Civil, a jovem mantinha perfis nas redes sociais de venda de produtos importados para aplicar os golpes. 

Após receber o pagamento dos itens, ela não entregava as encomendas, alegando problemas de saúde ou familiares.

Para que pudesse receber o dinheiro das falsas vendas, ela usou contas bancárias de cerca de dez pessoas, que tinham emprestado os dados a ela.
Modelo fotográfica Bruna Cristine Menezes de Castro debochava de vítimas em Goiás (Foto: Reprodução/Instagram) Bruna Cristine debochava de vítimas (Foto: Reprodução/Instagram)


Bruna chegou a mentir que estava com câncer para receber dinheiro do ex-namorado Ryan Balbino, que mora no Rio de Janeiro. 

Segundo a polícia, a modelo fingiu ser o próprio pai para dar notícias sobre uma falsa operação para tratar um câncer no útero.

O homem revela que depositou mais de R$ 15 mil para o falso tratamento. 

Ele só desconfiou e denunciou a namorada um tempo depois, após visitar parentes dela em Goiânia.

Durante a investigação, vítimas comentaram com a jovem da possibilidade de ela ser presa, mas ela desdenhava do procedimento.

"Meu orixá é forte", escreveu em um dos trechos de conversas divulgadas pela Polícia Civil.

Em outra conversa, uma suposta vítima disse: "Ainda vou te ver atrás das grades". 

Em tom de ironia, a modelo respondeu: "Sério amor? 

kkkkkkk. 

Será?". 

Na mesma conversa, a cliente afirma que a jovem "nem sonha como estão as investigações". 

Porém, a suspeita rebateu: "Aguardo ansiosamente por esse dia".

Líder de seita acusado de estuprar 59 mulheres nos EUA é internado em MS

Victor Barnard, de 53 anos, foi preso dia 27 de fevereiro em praia no RN.
Secretaria de saúde diz que ele está sob escolta em hospital na capital.

 

Do G1 MS
Victor Arden Bernard, de 53 anos, foi preso na praia da Pipa, no litoral Sul do RN (Foto: Daniel Costa/G1) 
Victor Arden Bernard foi preso no RN em 27 de
fevereiro (Foto: Daniel Costa/G1)
 
 
O norte-americano Victor Arden Barnard, de 53 anos, preso na penitenciária federal de Campo Grande, está internado no Hospital Regional de Mato Grosso do Sul sob escolta policial, segundo informou ao G1 a Secretaria Estadual de Saúde, nesta quarta-feira (18). 

Ele está no Centro de Terapia Intensiva (CTI).

O estrangeiro é líder de uma seita religiosa nos Estados Unidos e responde a 59 acusações de abusos sexuais contra crianças e adolescentes, crimes que teriam ocorrido entre os anos de 2000 e 2012.

Ele está preso na capital de Mato Grosso do Sul desde junho, quando foi transferido do presídio de Mossoró, no Rio Grande do Norte (RN). 

Barnard foi preso no dia 27 de fevereiro, no litoral sul do RN, na praia da Pipa.

Não há infomações oficiais sobre a data da internação e o motivo. 

O G1 entrou em contato com o Departamento Penitenciário Nacional (Depen), apontado pela Polícia Federal e pela Secretaria de Saúde como responsáveis por informações sobre o preso, mas não obteve retorno.

Na época da prisão, o delegado Paulo Henrique Oliveira, superintendente em exercício da PF no RN, informou que o norte-americano entrou de forma legal no Brasil em 2012, só sendo considerado procurado internacionalmente a partir de abril de 2014, quando condenado.

Saiba mais:
 
A prisão.

A prisão de Barnard aconteceu depois que a Polícia Federal percebeu que havia uma rota de viagem dos EUA para o Rio Grande do Norte, especialmente de pessoas que alegavam estar no Brasil para fazer turismo na praia da Pipa. 


Quando foi preso, já era considerado clandestino porque estava com o visto vencido. 

Antes disso, ele chegou a renovar o visto.

O estrangeiro foi encontrado por volta das 21h em uma casa dentro de um condomínio na praia da Pipa, que fica no município de Tibau do Sul. 

Escrituras, documentos, agendas, computadores, pendrives, aparelhos e chips celulares foram apreendidos e levados para a sede da Polícia Federal.

Repercussão.

Na época, a prisão de Barnard repercutiu em alguns dos mais conceituados veículos de comunicação dos Estados Unidos. 


A versão on line do News York Times ressaltou que Barnard, preso na superintendência da Polícia Federal, em Natal, aguarda a extradição para enfrentar as acusações nos EUA. 

O mesmo foi publicado na página do Whashington Post. 

Ambos também trazem uma declaração dada ao Minneapolis Star Tribune por uma das seguidoras do acusado. 

"Ele arruinou mais vidas. 

Esse homem é o diabo encarnado", disse Cindi Currie.

'Jesus na carne'.

De acordo com a imprensa americana, Victor Barnard começou a ser investigado em 2012 no estado americano de Minnesota, quando duas de suas seguidoras resolveram denunciá-lo. 


Uma delas alegou que vinha sofrendo abusos sexuais desde os 12 anos. 

Outra, desde os 13 anos, quando ela e a família se juntaram a uma igreja chamada 'River Road Fellowship'. 

Autoridades disseram que a congregação é um desdobramento do 'The Way International', grupo que se autodenomina cristão.

Em julho de 2000, Barnard criou um grupo de jovens meninas chamado de "Maidens" ou "Alamote", segundo a denúncia. 

O grupo, que tinha 50 membros, pregava que as meninas deveriam permanecer virgens e nunca se casar.

Na época, ainda de acordo com a denúncia, Barnard pregava que ele próprio representava “Jesus na carne”, e que para ele era normal fazer sexo com suas seguidoras, uma vez que “Cristo tinha tido relações com Maria Madalena e outras mulheres que o seguiam, assim como o rei Salomão havia dormido com muitas concubinas”.

Em 2011, o grupo liderado por Barnard se mudou de Minessota para o estado de Washington. 

Em novembro de 2012, após ser condenado, a polícia foi atrás de Barnard, mas ele não foi localizado.

Pastor Davi Passamani abriu novo local de culto em fevereiro após renunciar cargo em igreja depois de investigações de crimes sexuais Polícia Civil disse que prisão preventiva foi necessária porque pastor cometeu crimes usando cargo religioso.

Advogado alegou que prisão do pastor faz parte de ‘conspirações para destruir sua imagem’. Por Thauany Melo, g1 Goiás 07/04/2024 04h00.    P...