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segunda-feira, novembro 16, 2015

Gestores de escolas da rede pública de Parauapebas se preparam para o SisPAE 2015


Nos dias 18 e 19 de novembro deste ano, cerca de 144 municípios paraenses participarão da avaliação do Sistema Paraense de Avaliação Educacional 2015 (SisPAE). 

Parauapebas, vencedor de quatro certificações em 2014, também se prepara para mais uma avaliação.

Na sexta-feira, 6, gestores das redes de ensino municipal e estadual estiveram reunidos com a Técnica de Referência do SisPAE no município, Valdelice Cardoso, para discutirem a organização da aplicação das avaliações do SisPAE.

Os resultados do SisPAE integram as ações do Pacto pela Educação que tem o objetivo de melhorar a qualidade do ensino em todos os níveis no estado do Pará, aumentando o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) em 30% até 2017.

Parauapebas representa um dos municípios que fazem parte do Pacto pela Educação.

Texto e fotos: Sara Dias



Prefeitura Municipal de Parauapebas | Assessoria de Comunicação Social
Núcleo de Imprensa | imprensa@parauapebas.pa.gov.br
(94) 3356-0531 / 3346-1005 - Ramal 2079  | (94) 8807-7734
www.parauapebas.pa.gov.br


Gestora do SAAEP Francisquinha sofre ataque sórdido de imprensa marrom de Parauapebas

O que significa imprensa amarela ou marrom?

Por Emílio Portugal Coutinho

O Yellow Kid, personagem criado por Richard Felton Outcault.
O Yellow Kid, personagem criado por Richard Felton Outcault.


O termo “Imprensa Marrom” foi inspirado na expressão norte-americana “yellow press” (imprensa amarela) que surgiu no final do século XIX de uma disputa entre os jornais New York World, editado por Joseph Pulitzer e The New York Journal, editado por William Randolph Hearst.


O jornal de Pulitzer, apelidado de “World”, era o soberano em Nova York, e publicava aos domingos uma história em quadrinhos criada por Richard Felton Outcault, cujo principal personagem era um menino orelhudo, careca e sorridente, que vestia uma camisola de dormir amarela. 

Ao invés de balões, a fala do protagonista era escrita em sua camisola. 

Devido o forte tom amarelo de sua roupa, o personagem ficou conhecido por “Yellow Kid”.

O Yellow Kid

Quando Hearst passou a dirigir o seu diário, o “Journal” contratou Outcault para desenhar o “Yellow Kid” em seu jornal. 

Sem se dar por vencido, Pulitzer continuou a publicar o “Yellow Kid” no “World”, mas agora era desenhado por George Luks.


A disputa entre os dois jornais pelo personagem de quadrinhos, e principalmente pela liderança nas vendas, foi tão marcante que os críticos ao estilo sensacionalista do “World” e do “Journal” começaram a utilizar o termo “yellow press” (imprensa amarela) para jornais que tinham uma linha editorial baseada no sensacionalismo e abusavam de manchetes em letras garrafais, grandes ilustrações e exploração de dramas pessoais.

Do amarelo para o marrom.


A mudança de cores tem diversas versões. 

Uma delas diz que se fez uma apropriação do termo francês para procedimento não muito confiável: imprimeur marron (impressor ilegal), expressão utilizada na França para designar os jornais impressos em gráficas clandestinas.


Segundo Alberto Dines, o termo foi utilizado pela primeira vez em 1960, quando ele, ao noticiar no Diário da Noite o suicídio de um cineasta, escreveu que a tragédia era o resultado da atuação irresponsável da “imprensa amarela”. 

A vítima havia sido chantageada pela revista Escândalo. 

Ao passar pelas mãos do chefe de reportagem, Calazans Fernandes, a expressão foi alterada para “imprensa marrom”, pois segundo ele o amarelo era uma cor alegre, e o marrom seria mais apropriado por ser a cor dos excrementos.


Há ainda uma terceira versão segundo a qual a cor marrom seria de forma racista ligada a clandestinidade e ilegalidade, por associação aos escravos que fugiam ou viviam de forma ilegal no país.


Independente de sua origem, o termo nos alerta para um tipo de imprensa que se sustenta através de manchetes escandalosas, geralmente impressas em letras garrafais nas cores preta ou vermelha, espalhando uma excitação, muitas vezes sobre notícias sem importância alguma, com distorções e falsidades.

 

Gestora do SAAEP Francisquinha sofre ataque sórdido de imprensa marrom de Parauapebas


 

No dia 12 do mês em curso, veiculou em alguns veículos de comunicação de Parauapebas, jornal e site, matéria criticando a atuação da atual gestora do Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Parauapebas - SAAEP -, Francisquinha de Almeida Vieira, que pode servir de ilustração do significado do que vem a ser IMPRENSA MARROM conforme texto transcrito acima. 


A matéria produzida pelo repórter que representa o jornal que a publicou na data acima citada, e compartilhada por outros veículos de comunicação deste município, representa a personificação da verdadeira IMPRENSA MARROM que ainda tem sobrevivido em Parauapebas, graças a benevolência dos poderes públicos municipal, Prefeitura Municipal de Parauapebas e Câmara Municipal de Vereador, que ainda insistem em manter alguma espécie de contrato com os representantes destes veículos de comunicação, e que no momento que esses poderes públicos perceberem que não precisam dessa imprensa oportunista, mercenária e venal que se acha acima do bem e acima do mal no município de Parauapebas, podem ter certeza absoluta, quase todos esses veículos de comunicação fecham suas portas, exceto alguma emissora de televisão que tem vida própria sem depender de contratos da Prefeitura de Parauapebas e a Câmara de Vereadores. 


Francisquinha de Almeida Vieira

 


A gestora Francisquinha de Almeida Vieira não tem dois meses que assumiu o SAAEP, e o tal do representante da "Imprensa", digo, do jornal que sobreviveu todos esses anos debaixo das asas da Prefeitura Municipal de Parauapebas, já quer que a mesma solucione todos os problemas que ficaram por mais de duas décadas sem serem resolvidos por gestões anteriores a do prefeito Valmir Mariano, e este mesmo veículo de comunicação que agora está exigindo solução para Cidade Jardim e dos Minérios, atuava na blindagem dos gestores dos governos passado.


Será que se esses tais representantes imediatistas de veículos de comunicação de Parauapebas assumissem o cargo de gestor do SAAEP solucionariam todos os problemas do nosso município acumulado por mais de duas décadas em menos de dois meses ? 


O problema crônico da maioria dos senhores representantes da imprensa do município de Parauapebas é um só.

DINHEIRO. 


Quando estão recebendo dinheiro do SAAEP e da Prefeitura para publicar matérias de interesse da comunidade, ficam calados, mas quando não estão recebendo dinheiro, como forma de pressão, transformam seus veículos de comunicação em instrumentos de denúncias sem importância alguma, com distorções e falsidades.


Tudo que o "nobre" repórter aborda na matéria veiculada no último dia 12, acompanhada com fotos, acontece nas principais capitais brasileiras, a não ser que você só conheça o município de Parauapebas. 


Sugiro que visite alguns municípios vizinhos ao nosso. 


Na capital baiana que é a terra em que nasci e me criei, acontecem coisas piores do que aqui. 


Vamos deixar de tanta demagogia e hipocrisia nessa imprensa medíocre e rasteira de Parauapebas ! 

Em tempo.


Essa matéria é de inteira responsabilidade nossa.

A gestora Francisquinha de Almeida Vieira não foi em momento algum consultada pelo autor da mesma.

Esta matéria é um serviço de  prestação de utilidade pública para a população de Parauapebas, sem nenhum ônus para os cofres do erário municipal. 

 

Valter Desiderio Barreto.


Fotos recentes de Salvador - Esgoto a céu aberto. Fotos: Jornalista Valter D. Barreto.





Bairro do Guamá - Belém - capital paraense. Fotos do Google.





domingo, novembro 15, 2015

'Vamos recuperá-lo', diz Sebastião Salgado sobre o Rio Doce



Fotógrafo se reuniu com Dilma Rousseff para apresentar ideias.
Ele desenvolve projeto que recupera nascentes do Rio Doce.

 

Patrik Camporez De A Gazeta
Sebastião Salgado durante entrevista em Belo Horizonte. (Foto: Pedro Ângelo/G1) 
Sebastião Salgado (Foto: Pedro Ângelo/G1)
O fotógrafo Sebastião Salgado presenciou e denunciou para o mundo, ao logo de sua vida, uma infinidade de tragédias através das lentes de suas câmeras. 

Desta vez, o maior fotógrafo brasileiro tem dedicado total atenção a uma tragédia que aconteceu “no quintal da sua casa”, na bacia Hidrográfica do Rio Doce.

Desde que as Barragens da Samarco se romperam, no dia 5 de novembro, Salgado não parou quieto. 


Na manhã de sexta-feira (13), ele se reuniu em Brasília com a presidente Dilma Rousseff, onde apresentou um grande projeto de recuperação do Rio Doce.

Como você avalia a situação do Doce hoje?


Esse desastre foi terrível, mas a morte do Vale começou muito antes disso. 


Eu venho presenciando, há décadas, essa situação. 

Mas estamos lutando, com projetos de recuperação ambientalpara reverter isso. 

A maioria dos pequenos e médios rios da Bacia, com a seca deste ano, já não correram. 

Nós temos o Vale mais degradado do Brasil, com só 0,5% de cobertura florestal. 

Está morrendo numa velocidade incrível.

O desastre em Mariana agravou o problema...


O que está acontecendo agora, com o rio, é o que acontece com um corpo que levou uma punhalada. 


A mancha que vem descendo e cobrindo o fundo do rio está esterilizando toda sua vida biológica. 

Os ovos dos peixes estão sendo soterrados. 

Não vão nascer mais tartarugas, rãs, sapos e todas as plantas aquáticas vão deixar de existir. 

Por onde passa, essa lama esteriliza tudo. 

É o maior acidente ecológico que já aconteceu nesse rio. Talvez o maior do Brasil.

Que propostas você levou para a presidente?


A nossa proposta é que as empresas donas da Samarco, a BHP e a Vale, constituam um megafundo com todos os recursos necessários para recuperar todas as nascentes do Vale Rio Doce. 


Esse fundo vai fazer com que o rio passe de um desastre terrível a um Vale que, a médio e longo prazo, seja um modelo para o Brasil. 

E que seja um projeto piloto. 

Então, hoje, o Governo Federal está constituindo um pequeno comitê que vai negociar com as empresas na direção da constituição desse fundo. 

Melhor seria se houvesse um acordo, pois os presidentes dessas empresas também têm plena consciência do desastre.

E a Dilma?


A presidente achou a ideia fantástica. 


A gente acomodou a reunião de uma forma curta, mas profundamente intensa.

Qual será o custo da recuperação do rio?


O custo da recuperação das nascentes fica em torno de R$ 3 bilhões. 


Outros custos vão ter que ser calculados. 

A proposta é de se criar um endowment (patrimônio perpétuo) para, com o fundo, termos recursos para recuperar o vale.

O Instituto Terra tem um projeto travado no BNDES. 


O que muda com essa tragédia?

O que muda é que agora vamos ter os fundos reais para fazer o que deve ser feito. 


O projeto entrou no BNDES e nós estávamos dependentes de um investimento a fundo perdido. 

Mas, com um contingenciamento de verba, o que era para Cultura e Meio Ambiente foi reduzido. 

E, apesar do projeto aprovado, nós não conseguimos dinheiro para sua constituição. 

Com a criação desse fundo, vamos ter recursos suficientes para recuperar todas as nascentes do Rio Doce. 

Vamos refazer o rio.

Como vai funcionar o fundo?
 

Nós temos que recuperar todas as nascentes, que é o projeto básico do Instituto Terra. 

Tem que estar incluído nesse fundo a recuperação de todas as matas ciliares do Vale e toda sua reserva legal. 

Como o rio foi destruído ecologicamente, nós não podemos permitir que ele receba mais detritos e mais resíduos. 

Temos que criar um filtro, e o filtro só se cria com a reconstituição da reserva legal e das matas ciliares. 

Nesse fundo também seria apreciada toda uma agricultura sustentável no Vale. 

Nossa proposta, levada à presidente, é que seja um fundo público-privado.

O que te move nessa luta para salvar o Rio Doce?


O Rio Doce é minha vida. 


Nasci e cresci nas suas margens, e acompanhei a degradação desse ecossistema. 

Eu estou dedicando uma parte da minha vida, a minha esposa está dedicando uma parte da vida dela, o conselho diretor do Instituto Terra está dedicando uma parte da vida deles para salvar o rio. 

Nós criamos uma instituição responsável e que está trabalhando na base, com as prefeituras e com os governos, e nós vamos recuperar o rio. 

Não tenho dúvida disso.

UILTON ALMEIDA deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Grupo terrorista Estado Islâmico choca o mundo com...":

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