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quarta-feira, outubro 28, 2015

Deputados trocam ofensas durante sessão no plenário da Câmara

Bate-boca envolveu João Rodrigues (PSD-SC) e Jean Wyllys (PSOL-RJ).


Para Rodrigues, colega é 'escória'; Wyllys reagiu chamando-o de 'fascista'.

Nathalia PassarinhoDo G1, em Brasília
Montagem com os deputados João Rodrigues (PSD-SC) e Jean Wyllys (PSOL-RJ) (Foto: Gustavo Lima/Câmara dos Deputados)Os deputados João Rodrigues (PSD-SC) e Jean Wyllys (PSOL-RJ) nesta quinta no plenário da Câmara (Foto: Gustavo Lima/Câmara dos Deputados)

Um bate-boca com troca de ofensas entre os deputados Jean Wyllys (PSOL-RJ) e João Rodrigues (PSD-SC) paralisou por alguns minutos as votações desta quarta-feira (28) no plenário da Câmara.
A discussão começou quando Rodrigues subiu à tribuna para criticar parlamentares que se opõem à revogação do Estatuto do Desarmamento.
No discurso, o deputado de Santa Catarina ironiza a trajetória de Jean Wyllys e chega a chamá-lo de “escória” do país.  
Jean Wyllys reagiu depois, chamando o colega de “fascista” e citando vídeo pornô que Rodrigues teria assistido durante sessão em maio.
João Rodrigues

“Quero comentar algumas afirmações de alguns parlamentares que, ao comentar o Estatuto do Desarmamento, se postam como verdadeiros defensores de bandidos", declarou Rodrigues.
Segundo ele, alguns parlamentares "se equivocam". "Como, por exemplo, o deputado Jean Wyllys, o ex-BBB, que disputou a primeira eleição com 13 mil votos. 
Chegou a esta Casa com a sua exposição naquele programa extremamente culto, que acrescenta demais na cultura dos brasileiros. 
Chegou e questionou o comportamento de cada parlamentar, chamando os parlamentares de bandidos”, disse João Rodrigues.
O deputado prosseguiu o discurso criticando a posições que Jean Wyllys defende, como a descriminalização das drogas.
“A sua vida pregressa eu não conheço.
 A sua experiência política eu sei.
 Tenho sete mandatos, fui três vezes prefeito. 
E tive a honra de ser o segundo deputado mais votado na história de Santa Catarina. 
Posso até ser criticado, mas vindo do senhor é elogio. 
Um parlamentar que defende perdão para drogas, que defende que adolescente pode trocar de sexo, mesmo sem autorização dos pais.
 isso não é deputado, é a escória deste país, mas ocupa lugar como deputado”, afirmou.
Jean Wyllys

A fala gerou protestos no plenário, e Jean Wyllys pediu a palavra. 
No microfone, o deputado do Rio de Janeiro partiu para o ataque e acusou João Rodrigues de ser “ladrão de dinheiro público” e ter atitude “fascista”.
“Ele e todos os fascistas vão ter que me engolir. Sou homossexual assumido, sim, e vocês vão ter que me engolir. Vocês não vão me intimidar”, declarou.
Jean Wyllys também citou o fato de João Rodrigues ter sido flagrado, em maio deste ano, assistindo a um vídeo pornô durante a votação da proposta de reforma política. 
A cena foi divulgada pelo SBT.
“Homens decentes não assistem vídeos pornôs em plena sessão plenária, não são condenados por improbidade administrativa, como o deputado foi. 
Quam não tem moral para representar o povo brasileiro é ladrão.
 Qualquer programa de televisão é mais decente que deputado que rouba dinheiro do povo. 
É mais decente que deputado que usa sessão para ver vídeo pornô”, disse Jean Wyllys.
“Resta saber se seu vídeo pornô era hétero ou não”, disse Wyllys. 
A fala do deputado do PSOL gerou um princípio de confusão no plenário, já que Rodrigues ficou exaltado. 
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), pediu “ordem” em plenário e as discussões cessaram.
Cunha
Pouco depois, um novo princípio de confusão começou no plenário, quando a deputada Clarissa Garotinho (PR-RJ) subiu à Mesa Diretora da Câmara e abriu um cartaz atrás de Eduardo Cunha com os dizeres: “Cunha quer trazer o dinheiro sujo da Suíça. Diga Não!”. 
A deputada é filha do ex-governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho, desafeto do presidente da Câmara.
Clarissa Garotinho foi abordada por seguranças da Casa, que a convenceram a descer para o plenário.
Cunha é investigado pela Procuradoria-Geral da República pela suspeita de manter contas secretas na Suíça. 
Na Câmara, é alvo de duas representações por quebra de decoro parlamentar que pedem a cassação de seu mandato.
“Estou fazendo essa manifestação em forma de cartaz, porque aqui, para falar, tem ser líder ou vice-líder. 
Todas as vezes em que fui sorteada para falar, o presidente da Câmara marca sessão extraordinária para eu não falar.
 Eu estava inscrita hoje para discursar e ele encerrou antes o debate”, criticou Clarissa Garotinho
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A deputada Clarissa Garotinho (PR-RJ) segura cartaz com dizeres sobre Eduardo Cunha atrás da mesa da Câmara (Foto: Nathalia Passarinho / G1)A deputada Clarissa Garotinho (PR-RJ) segura cartaz com dizeres sobre Eduardo Cunha atrás da mesa da Câmara (Foto: Nathalia Passarinho / G1)

Nível do Rio Negro desce mais de sete metros em outubro, em Manaus

Rio Negro desceu o total de 7,26 m desde dia 1º de outubro.


Cenário mudou em partes da capital; Lago do Aleixo secou na Zona Leste.

Do G1 AM
Criança carrega água para beber no Lago do Aleixo, em Manaus (AM), após a lagoa secar devido a vazante do Rio Negro. Os moradores da região enfrentam dificuldades por não poder pescar e navegar no lago (Foto: Edmar Barros/Futura Press/Estadão Conteúdo)Criança carrega água para beber no Lago do Aleixo, em Manaus (AM), após a lagoa secar devido a vazante (Foto: Edmar Barros/Futura Press/Estadão Conteúdo)
A descida dos rios muda a rotina de ribeirinhos e a paisagem em algumas áreas de Manaus. 
Nesta quarta-feira (28), o Rio Negro baixou  3 cm e chegou a cota de 15,92 m.
 De acordo com a medição realizada no Porto Privatizado de Manaus, o nível desceu o total de 7,26 m desde o dia 1º de outubro.

No Centro, Zona Sul e Leste da capital é possível ver o quanto o nível do Rio Negro baixou.
 Casas flutuantes e barcos de famílias que viviam sobre o rio ficaram encalhados próximo a Ponte do São Raimundo, desde a última semana. 
Já no Lago do Aleixo, é possível ver a terra – que antes ficava sob a água – rachada. Moradores do local enfrentam dificuldades para pescar e se locomover.
A redução de chuvas e o calor intenso causados pelo fenômeno El Niño contribuem para a rápida queda do nível do rio, segundo especialistas. 
A previsão é que o volume de precipitação fique abaixo do normal até o mês de dezembro e impacte no nível do rio.
Escolas
Por conta da cheia e 




agora da seca dos rios, solução foi mudar o calendário escolar.
 Para 3 mil alunos de 29 escolas de Manaus, as aulas começaram em janeiro e vão ser interrompidas no fim deste mês.  
A mudança não deve afetar o número de dias de aula.
"O rio é que manda. 
A seca e a cheia são elas que fazem com que a gente planeje uma educação que possa atender esses alunos em situação diferenciada", disse Edilene Pinheiro, chefe da Divisão de Educação da Zona Rural, à Rede Amazônica.
Vazante do Rio Negro em Manaus nesta quarta-feira (14) (Foto: Leandro Tapajós/G1 AM)Descida do Rio Negro em Manaus afeta navegação  (Foto: Leandro Tapajós/G1 AM)
Navegação
Com a descida dos rios, bancos de areia se formam e prejudicam a navegabilidade no Rio Negro e em outros cursos d’água
Há 10 dias, a Marinha determinou restrições à navegação em um trecho do Rio Solimões, no Amazonas. 
A medida, que é parcial, ocorre em razão de risco de acidentes com embarcações no período da seca.
O capitão dos Portos, Alfred Dombrow Júnior, decretou impraticabilidade parcial no Rio Solimões, no trecho conhecido como Ilha do Meio, que fica situado a pouco mais 85 km (46 milhas náuticas) no sentido do Terminal Fluvial do Solimões (Tesol), em Coari.
O trecho alvo de restrição é usado como rota por embarcações que escoam parte da produção de petróleo e Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) - gás de cozinha - da província petrolífera de Urucu da Petrobras.
Vazante do Rio Negro em Manaus nesta quarta-feira (14) (Foto: Leandro Tapajós/G1 AM)Vazante do Rio Negro muda paisagem em Manaus (Foto: Leandro Tapajós/G1 AM)
Vazante do Rio Negro em Manaus nesta quarta-feira (14) (Foto: Leandro Tapajós/G1 AM)Marcas na Ponte do São Raimundo mostram onde chega o volume de água (Foto: Leandro Tapajós/G1 AM)

A pedido do relator, CCJ propõe mais R$ 600 mi ao fundo partidário em 2016

Fundo é repassado pela União para todos partidos registrados na Justiça.

Comissão da Câmara apresentou emenda à proposta de Orçamento.
Do G1, em Brasília
Emenda apresentada pela CCJ da Câmara ao Orçamento de 2016 propondo aumento de R$ 600 milhões na verba reservada ao fundo partidário (Foto: Reprodução / Câmara dos Deputados)Emenda apresentada pela CCJ da Câmara ao Orçamento de 2016 propondo aumento de R$ 600 milhões na verba reservada ao fundo partidário (Foto: Reprodução / Câmara dos Deputados)
A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara (CCJ) apresentou uma emenda à proposta de Orçamento da União para 2016 em que propõe um aumento de R$ 600 milhões na verba prevista para o fundo partidário no ano que vem. 
Na peça orçamentária enviada ao Congresso Nacional, o governo federal propôs o repasse de R$ 311 milhões para financiar os partidos políticos. 
Se a emenda da CCJ da Câmara for aprovada, serão distribuídos no ano que vem R$ 911 milhões entre as agremiações partidárias.

A proposta orçamentária de 2016 está sob análise da Comissão Mista de Orçamento, que reúne deputados e senadores. 
Se a emenda do fundo partidário for aprovada pelos congressistas, a presidente Dilma Rousseff terá de decidir se sanciona ou veta o texto.
O fundo partidário é um repasse da União para as legendas políticas. 
De acordo com as regras eleitorais, 5% do total são distribuídos, em partes iguais, a todos os partidos que tenham seus estatutos registrados no Tribunal Superior Eleitoral. 
Os outros 95% do bolo são distribuídos às siglas na proporção dos votos obtidos na última eleição geral para a Câmara dos Deputados.
De acordo com a assessoria do deputado Ricardo Barros (PP-PR), relator do Orçamento de 2016, a CCJ apresentou a emenda a partir de um pedido do próprio Barros e de líderes partidários na Câmara.
A equipe do relator alegou que lideranças partidárias procuraram Barros para solicitar a manutenção, no Orçamento de 2016, do mesmo valor que havia sido aprovado para o fundo partidário na peça orçamentária deste ano: R$ 867,5 milhões
O valor proposto pela CCJ, no entanto, ultrapassa em cerca de R$ 44 milhões a verba reservada aos partidos em 2015.
A proposta de aumento do fundo partidário vai contra a intenção do governo de cortar gastos para evitar um rombo no Orçamento de 2016.
 Inicialmente, o projeto enviado pelo Palácio do Planalto previa déficit de R$ 30 bilhões, mas a equipe econômica elaborou propostas para tentar aumentar fontes de receita e cortar gastos. 
Entre essas propostas está a volta da CPMF, que ainda precisa ser aprovada na Câmara e no Senado.
O próprio deputado Ricardo Barros chegou a  sugerir, para equilibrar as contas, corte de R$ 10 bilhões no orçamento do ano que vem do programa Bolsa Família.
No projeto que havia enviado ao Legislativo no ano passado, o Executivo tinha proposto um repasse de R$ 289 milhões ao fundo dos partidos políticos.
No entanto, em meio à tramitação do projeto, o relator do texto, senador Romero Jucá (PMDB-RR), propôs por meio de uma emenda que a verba fosse triplicada para amenizar a queda na arrecadação dos partidos com doações de empresas privadas, especialmente depois que a Operação Lava Jato apontou que parte do dinheiro repassado às legendas supostamente foi desviado da Petrobras.

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