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segunda-feira, outubro 05, 2015

Duas ações contra policiais terminam em morte

Duas ações contra policiais terminam em morte (Foto: Divulgação)
Policial foi atingido no tórax e veio a óbito no interior da ambulância (Foto: Divulgação)


O sargento da Polícia Militar Daniel Russman Labareda dos Santos foi baleado com um tiro no tórax, na manhã desta segunda-feira (05). 

O crime aconteceu na travessa José Pio, no bairro Umarizal, em Belém.

De acordo com testemunhas, a vítima estaria lanchando quando vários homens chegaram em um carro e um deles efetuou os disparos. 

Daniel chegou a ser socorrido por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas não resistiu e morreu a caminho do hospital.

O boletim de ocorrência foi feito na seccional de São Brás. 

A polícia ainda não divulgou o que teria motivado o crime.

Segundo a PM, outro homem, ainda não identificado, também foi baleado no pé e encaminhado para o Pronto Socorro do Guamá.

OUTRO CASO.

O filho do sargento Rogerio Caldas Neves foi atingindo por uma bala neste domingo (4), na travessa WE 11, no bairro Satélite. 

Quatro bandidos chegaram ao local em um carro preto e efetuaram os disparos. 

Ao perceber a ação, o sargento Hilberto da Silva Lobo tentou intervir. 

Ele perseguiu os bandidos, mas acabou sendo atropelado e faleceu.
(DOL)

Fonte: Diário Online

COMENTÁRIOS: 

1 - Luciana Vaz - 05/10/2015 às 15:01:56
Meu esposo é policial, quando não ta de serviço, ficamos trancados com nossos filhos dentro de casa.. moramos num lugar perigoso.. digo sempre a ele.. podem ta se matando na rua, eu nem olho e não deixo ele intervir em nada nunca.. ta de folga... vizinho ja olhou na minha cara e disse que policial bom, é policial morto..então podem ta se matando na rua, que não tô nem aí... primeiro a vida do pai dos meus filhos... muitos policiais morrendo e as autoridades não fazem nada.. hj em dia é tudo o contrário.. é o policial que tem medo do bandido.. os direitos são todos deles(bandidos).
 
O comentário não representa a opinião do Diário Online. O texto escrito é de inteira responsabilidade do autor.

2 - Carlos - 05/10/2015 às 14:00:01
Autoridades do estado do Pará, estão, literalmente, caçando os agentes de segurança pública, principalmente os militares, por ter um contingente maior, baixo salário que não lhe dá condições de moradia digna, a não ser próximo as áreas, já dominadas pela criminalidade. Só li sobre desafio idêntico as organizações governamentais, durante o período de exceção. Governador, o Servidor é assassinado, mas lembre-se que que no seu ombro de seu fardamento está a bandeira do Pará, do qual o Sr. é o Comandante Supremo. Tome alguma atitude!

O comentário não representa a opinião do Diário Online. O texto escrito é de inteira responsabilidade do autor.

3 - SERRANO - 05/10/2015 às 10:51:20
POBRE POLÍCIA ! O QUE SERÁ DE NÓS CIDADÃOS QUE PAGAMOS IMPOSTOS ,SE NEM AS AUTORIDADES SÃO RESPEITADAS QUERO VER QUANDO CHEGAR EM :CAPITÃO,MAJOR,CORONEL,JUIZ A TENDÊNCIA É ESSA ,FALTA FORÇA PULSO FORTE CONTRA BANDIDO,DEIXARAM OS CARAS PEGAR FORÇA TÁ AI O RESULTADO.
 
O comentário não representa a opinião do Diário Online. O texto escrito é de inteira responsabilidade do autor.
 
 
4 - Tyler - 05/10/2015 às 13:59:29
Difícil chegar nos coronéis, eles moram em condomínios fechados, as viaturas que eram pra estar rondando vão buscar e levar na casa, que tá em situação difícil, são na maioria praças, que além de morar em áreas de risco, precisam tirar "bicos" pra completar a renda. Resumindo: a polícia militar está dividida em dois mundos completamente diferentes. Infelizmente quem tá de fora, n percebe isso.

O comentário não representa a opinião do Diário Online. O texto escrito é de inteira responsabilidade do autor.

MEU COMENTÁRIO: 

Tenho sempre dito que no nosso país já existe a PENA DE MORTE.  

Basta LEGALIZÁ-LA.

Mas só quem está autorizado a MATAR A QUALQUER HORA DO DIA OU DA NOITE, SÃO OS MARGINAIS QUE NÃO RESPEITAM NEM AS AUTORIDADES QUE CUMPREM SEU HONROSO PAPEL DE PROTEGER O CIDADÃO DE BEM E PRENDER ESSES FACÍNORAS CONTUMAZES QUE AGEM IMPUNEMENTE, PELA BENEVOLÊNCIA DAS NOSSAS LEIS ANTIQUADAS PARA OS NOSSOS DIAS. 

As autoridades do alto escalão tem seguranças 24 horas, até pra ir ao banheiro fazer suas necessidades tem um segurança na porta para protege-los. 

Os governantes tem o mesmo privilégio. 

Os Deputados e Senadores idem. 

A nação brasileira está refém dos bandidos comuns e dos bandidos legalizados que são os políticos que estão levando o nosso Brasil a DESGRAÇA TOTAL. 

ACORDA POVO BRASILEIRO ! 

ATÉ QUANDO VAMOS SUPORTAR ESSE DESGOVERNO DOS NOSSOS GOVERNANTES QUE ESTÃO LEVANDO A NOSSA NAÇÃO A BANCARROTA ? 


Valter Desiderio Barreto.

Fazer pelos idosos é fazer por todos

Este é o nosso prefeito de Barretos Guilherme Ávila que se preocupa com os idosos.

 


  

 

Por Guilherme Ávila


Esta semana eu participei da abertura do Primeiro Encontro para Cuidadores de Idosos de Barretos, promovido pela Prefeitura através do Ambulatório do Idoso, unidade da Secretaria de Saúde. 

No tempo que tive para conversar com as pessoas fiquei muito emocionado com o aumento na nossa cidade da percepção da importância de cuidar bem daqueles que tanto trabalharam na vida e que, apesar da idade avançada, tanto têm a nos ensinar.
A própria implantação do Ambulatório do Idoso contribuiu para este reconhecimento. 


Um sonho que eu tinha lá atrás, trabalhando como fisioterapeuta e depois como vereador, o Ambulatório do Idoso juntou num único lugar diversas especialidades voltadas principalmente para garantir saúde e qualidade de vida para os seus frequentadores. 

Há alguns dias, o Ambulatório ganhou um veículo para visitas aos assistidos. 

É simbólico, mas a unidade é apenas uma parte da atenção necessária.
Recentemente, demos início na Saúde ao programa Remédio em Casa, que vai favorecer principalmente aqueles idosos com dificuldade de locomoção


No Centro Municipal de Reabilitação "Solange Lana de Ávila", unidade que me orgulho muito de ter dirigido, iniciamos a construção de uma piscina coberta e aquecida, que vai beneficiar os idosos que precisam de tratamento específico.
Todos os anos eu também acompanho com muito carinho a participação dos nossos atletas nos Jogos Regionais do Idoso. 


Também busco sempre estar perto deles nos eventos. 

São exemplo de vitalidade de disposição para todos nós com muito menos anos de experiência.
Mas o que pouco se fala e que é justamente o que me levou a escrever este artigo após a semana em que comemoramos o Dia Internacional do Idoso (01/10) é que tudo que estamos fazendo pelos idosos em Barretos não estamos fazendo apenas por eles. 


Estamos fazendo por você que acompanha com preocupação o aumento do desemprego no país gerado pela crise econômica. 

Ou que está desempregado e se inscreveu num curso do Via Rápida atrás de oportunidade. 

Pelo seu filho que acaba de ingressar na escola da Rede Municipal para estudar pelo Sistema Anglo. 

Por aquele barretense que ainda nem nasceu, mas que será atendido pela Rede Cegonha na Santa Casa de Misericórdia. 

Enfim, por todos que um dia serão idosos. 

A atenção que nós damos aos idosos hoje é a atenção que receberemos amanhã.
E eu acredito num amanhã melhor para todos. 


Um ótimo domingo e um forte abraço.

Guilherme Ávila é prefeito de Barretos


Fonte: O Diário - Barretos - São Paulo.

Por que Lula decidiu ajudar Dilma


 por Helio Gurovitz

 Dilma Lula posse

A reforma ministerial promovida pela presidente DIlma Rousseff tem sido alvo de uma saraivada de críticas. Dois tipos de motivos vêm sendo alegados para torpedeá-la:

1) Ela entregou a articulação política nas mãos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao aceitar suas sugestões de substituir Aloizio Mercadante por Jaques Wagner na Casa Civil e de ampliar o espaço do PMDB na Esplanada dos Ministérios;

2) Ela cedeu espaço ao PMDB na base do “toma-lá-dá-cá” típico da política brasileira, ao acolher nomes do baixo clero da Câmara dos Deputados, com o intuito único de ampliar sua base de apoio e bloquear a votação dos pedidos de impeachment que tramitam no Congresso. 


Com isso, o PMDB passa a deter um espaço maior no governo em termos de Orçamento, apesar de ter dois ministros a menos.

Os dois fatos são absolutamente verdadeiros. Mas é preciso criticar Dilma pelos motivos certos. Se, antes, era justo reprová-la por não saber jogar o jogo da política, seus últimos movimentos demonstram uma compreensão maior – na marra, sem dúvida – das regras que movem Brasília. 


Diante de sua inépcia para articular acordos e costurar saídas para os impasses, nada mais natural que pedir ajuda a seu mentor. 

Lula é reconhecido, mesmo por seus piores inimigos, como um dos políticos mais hábeis de que se tem notícia não apenas no Brasil. Isso não tem relação alguma com as denúncias e acusações que pesam contra ele. 

(No próprio PT, o exemplo de José Dirceu comprova que é perfeitamente possível a alguém ser ao mesmo tempo corrupto – Dirceu foi condenado por corrupção no Supremo Tribunal Federal – e politicamente competente.)

O afastamento de Dilma dos conselhos de Lula no início do governo (na foto, os dois no dia da posse) contribuiu para lançá-la numa crise política sem precedentes. Desde então, ela foi, de erro em hesitação, de tropeço em derrapada, se afundando mais e mais. 


Se foi agora capaz de compreender suas limitações, de deslocar o “arestoso” Mercadante para a pasta da Educação e de entregar a Casa Civil a alguém mais competente nas relações políticas – Wagner, guiado por Lula –, é possível a seus mais aguerridos opositores até lamentar que isso alivie a pressão sobre seu governo. 

Mas Dilma não pode ser criticada por agir em nome de seus próprios interesses, nem por tentar dar mais estabilidade ao próprio governo.

A verdadeira pergunta a fazer, aí, é outra. Lula andava recolhido, como a observar a evolução dos passistas na avenida, a curtir a batucada e o som contagiante do samba-enredo do impeachment. 


É muitíssimo provável que julgasse mais fácil deixar Dilma cair do carro alegórico, para ele mesmo voltar a desfilar nas eleições de 2018 – seja contra o candidato de um eventual governo Temer ou contra quem quer que viesse a ocupar o poder no caso de convocação de novas eleições. 

A alternativa – ir para a avenida para tentar atravessar o samba – lhe era evidentemente mais custosa. Na reforma ministerial, foi exatamente isso que ele fez. 

Desceu do camarote, foi marcar o tempo no recuo da bateria em Brasília e levou até as alegorias e adereços da nova proposta de Orçamento para convencer os jurados na sede do PT – onde raramente aparece. 

O que mudou?

Deixemos por ora essa pergunta em suspenso para analisar o segundo ponto das críticas – já, já volto a ela. 


A acusação de que Dilma cedeu ao “toma-lá-dá-cá” da política para montar seu novo ministério pressupõe que ela tivesse alternativa. 

Não tinha. Ninguém tem, na cadeira presidencial, se quiser seguir as regras. 

O presidencialismo de coalizão instaurado pela Constituição de 1988 funciona assim. Para obter o apoio do Congresso, o presidente da República precisa ceder espaço no Executivo. 

Qualquer presidente da República. Foi assim com Sarney, Collor e Fernando Henrique. No primeiro mandato de Lula, o apoio do Congresso veio na base do mensalão – e deu no que deu. No governo Dilma, o PT preferiu uma aliança formal com o PMDB. 

Não seria possível para ela sobreviver sem isso. Novamente, Dilma não pode ser criticada por defender seus interesses, dentro das regras estabelecidas na política brasileira. Não é bonito, claro. 

Mas política não é museu de arte nem passarela. Política, no Brasil, é o que é – e é, entre tantas outras coisas, governar com (e não contra) o PMDB e todos os seus interesses paroquiais.

A pergunta a fazer, em relação a isso, também é outra. Bastará essa reforma ministerial para que Dilma consiga afastar o fantasma do impeachment? 


Será ela suficiente para fazer passar pelo Congresso sua proposta de Orçamento, com a volta da CMPF e uma série de outras medidas fiscais de efeitos nebulosos? 

E, caso tenha sucesso nas duas votações, que tipo de governo sobrará no início do ano que vem? Que chances esse governo teria de fazer o país esboçar uma mínima recuperação econômica?

As dúvidas se multiplicam. O cerne da questão estará, doravante, na relação entre PT e PMDB. 


Ou melhor, na relação entre os PTs e os PMDBs. Não se trata de uma relação biunívoca – mas de uma multiplicidade de feixes que unem e opõem diversos atores dos dois lados, com interesses distintos, desejos conflitantes, estilos contrastantes e estratégias nem sempre convergentes.

Não é exatamente novidade que o PMDB é uma federação, constituída por caciques locais, que defendem seus feudos de poder e, muito raramente, uma ou outra ideia – ou algo parecido com isso. 

Eduardo Cunha, Renan Calheiros, Eunício Oliveira, Michel Temer ou o recém-casado Romero Jucá não têm muita coerência ideológica ou programática em suas posições. Com a exceção do inflamado Cunha, o PMDB também não gosta muito de conflitos abertos. 

Prefere resolver suas demandas nos gabinetes e está quase sempre disposto a ceder. Para todos esses caciques, há dois objetivos em jogo: evitar ser implicados nas investigações da Justiça e manter suas esferas de influência. 

Temer, aquele que em tese mais teria a ganhar com a saída de Dilma, não pode fazer um só movimento explícito nessa direção – sob pena de ser torpedeado, como já foi, e de enfraquecer-se.

Para Dilma, os objetivos também são cristalinos: bloquear o impeachment, aprovar o Orçamento e apostar na recuperação econômica até o final do mandato. Para o resto do PT, a situação é mais ambígua. 


Como já escrevi, o antipetismo contribui para fazer do PT um bloco unido – algo que ele nunca foi. Em termos de interesses paroquiais, o PT não nada diferente do PMDB. 

Trata-se de um conjunto heterogêneo de forças políticas, que reúne intelectuais, sindicalistas, movimentos sociais e todo tipo de esquerdista. 

A diferença está no projeto claro de poder, construído sobretudo em torno do nome de Lula.

Bastante simplificadamente, passados quase 13 anos no poder, é possível falar hoje em dois tipos de petistas. Os primeiros podem ser chamados genericamente de “culpados”. Não se trata de uma definição legal ou jurídica, mas política. 


Essa parcela do partido age de modo não muito diferente de uma máfia, no que diz respeito à lealdade ao grupo e à complacência com aqueles que violam as regras em nome da preservação do poder. 

Muitas vezes, isso resulta em crimes, como aqueles que vêm sendo desbaratados desde o escândalo do mensalão, até as diversas fases e desdobramentos da Lava Jato. Por isso, muitos petistas “culpados” são culpados mesmo (sem aspas). 

Foram ou estão presos. Mas o fato de um petista não ser criminoso ou não ter sido condenado pela Justiça não significa que não possa pertencer ao grupo dos “culpados” (com aspas). 

Para isso, basta ele ter sido cúmplice num dos diversos esquemas montados para manter o projeto de poder do partido – que resultaram também, por tabela, no enriquecimento pessoal de muitos de seus líderes.

O segundo tipo de petista são aqueles que, também genericamente, podem ser chamados de “inocentes”. Eles não se envolvem diretamente no dia a dia da briga pelo poder. 


Mas são fundamentais para manter a aura de bondade e a imagem do PT diante de certo público. São em geral intelectuais, militantes ou sindicalistas que pregam a cartilha econômica da esquerda. 

Tentam demonizar os empresários, o lucro, a riqueza, a desigualdade, o capitalismo – ou apenas o “sistema”, mesmo que não saibam direito do que se trata. 

Um exemplo perfeito desse tipo de ação é o documento lançado na semana passada pela Fundação Perseu Abramo, com críticas à política econômica do próprio governo. Serve apenas para mostrar à plateia que o PT ainda acredita em seus mitos. 

Num país em que a maior parte da população é pobre e tem um nível educacional baixo, esse discurso confere ao PT a imagem de “partido que defende os pobres e os oprimidos” (contra os "ricos e opressores", claro). 

Tal mensagem é disseminada por uma máquina de propaganda extremamente competente, vencedora das três últimas eleições presidenciais, e pela devoção quase religiosa dos militantes que creem nesses mitos. 

Na verdade, os petistas “inocentes” criam o álibi para os “culpados” persistirem nas práticas – muitas delas criminosas – que têm levado à preservação do PT no poder.

O que nos traz de volta à pergunta que deixei em aberto acima. O que mudou? Até agora, Lula sempre foi apenas um petista “culpado” – com aspas. 


Um animal político extremamente hábil e sagaz, presidente que gozava altos índices de popularidade, artífice de todas as vitórias do partido e capaz, quando quer, até de tirar a presidente Dilma das cordas, como fez na reforma ministerial. 

À medida que a Lava Jato avança na Justiça e que as denúncias contra ele se acumulam – sobretudo na investigação por tráfico de influência que corre no Ministério Público Federal de Brasília –, as aspas começam a esmaecer. 

Seus elos com as empreiteiras Odebrecht, cujo presidente continua preso em Curitiba, e OAS, acusada de ter reformado seu apartamento no Guarujá, são foco que suspeitas cada vez mais consistentes. 

O risco de denúncia, ou até de condenação, aumentou. Antes, a queda de Dilma poderia beneficiar Lula em 2018, caso ele concorresse na oposição, com a economia ainda em crise. 

Agora, o avanço, a cada dia mais concreto, das investigações contra ele é uma ameaça – e Dilma na presidência o ajuda mais do que o atrapalha. 

Para manter o projeto de poder do PT e voltar em 2018, Lula precisa garantir, antes de tudo, que as aspas continuem no mesmo lugar.

domingo, outubro 04, 2015

Mineira de 81 anos realiza sonho e ingressa em universidade federal


Aposentada passou pelo Enem e faz Filosofia na UFU em Uberlândia.
'Foi a melhor coisa que aconteceu, ela está mais feliz e realizada', diz filha.

 

Fernanda Resende Do G1 Triângulo Mineiro
Aurora Faculdade UFU Uberlândia (Foto: Márcia Cristina/Arquivo Pessoal) 
Sorriso de Aurora é sinônimo de sonho realizado
(Foto: Márcia Cristina/Arquivo Pessoal)
 
 
Vencer preconceitos, superar limites e acreditar que sonhos podem ser adiados, mas não descartados. 

Foi assim que a aposentada Aurora Ferreira de Melo Breves conseguiu chegar à universidade aos 81 anos para estudar o que sempre quis: Filosofia. 

Faltando 20 dias para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o G1 conta essa história de inspiração. 

A mineira participou do Enem e com a nota obtida conseguiu ingressar na Universidade Federal de Uberlândia (UFU), por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). 

Hoje, ela está no 2º período do curso.

O caminho enfrentado por Aurora demandou dedicação. 

Ela sempre quis estudar, mas devido às dificuldades financeiras teve que optar por trabalhar, a fim de conseguir sustentar e oferecer uma vida melhor aos três filhos. 

“Eu morava em Ituiutaba e há 48 anos mudei para Uberlândia em busca de melhores condições. 

Aqui eu virei costureira e tive o prazer de ver todos os meus filhos estudarem e se formarem na Federal. 

Minha filha até se tornou juíza. Na época achei que meu sonho havia sido realizado por eles”, disse.

O tempo passou e quando a família achava que era hora de Aurora descansar e aproveitar a vida, ela se matriculou para fazer o ensino fundamental, aos 75 anos.
 
É claro que tem preconceito e que muitos me criticam pela minha escolha, mas isso faz parte da vida. 
Aurora Ferreira, estudante da UFU
“Eu sempre li muito, cerca de um livro por semana, e me adaptei rápido a todo o processo. 

Resolvi voltar a estudar depois que vi uma placa colada de frente a uma instituição de ensino dizendo: ‘Venha estudar com a gente, não importa sua idade’. 

E eu, fui”, explicou.

Depois do fundamental, ela focou no Ensino Médio. 


“Foram mais dois anos estudando e quando terminei a sensação era de felicidade, de realização”, afirmou.

Mesmo com o diploma nas mãos, a vontade de Aurora era continuar estudando. 

Ela contou que na época chegou a procurar uma faculdade particular, pois estava disposta a investir as economias no sonho de cursar Filosofia, mas por causa da idade ela não foi aceita. 

“A atendente me disse que era para eu viajar, dançar, descansar, pois a época de estudar já havia passado para mim”, relembrou.
Ufu (Foto: Divulgação) 
Aurora está no 2º período de Filosofia da UFU
(Foto: Divulgação)
 
 
O “não” que Aurora levou não foi suficiente para fazê-la desistir. 

No ano passado, aproveitou que os netos fariam o Enem e também se inscreveu. 

Dois dos filhos até tentaram convencê-la a não fazer a prova, mas foi em vão. 

“Eu queria saber o que era o Enem e fui lá descobrir. 

Não lembro a minha nota, mas sei que fui a primeira a entregar a prova no dia. 

Resolvi todas as questões com uma hora e meia. 

O tema da redação me agradou e acredito que essa nota me ajudou muito na hora da seleção”, disse.

Para a mineira, 


só não estuda quem não quer. 

“No meu primeiro dia de aula senti que havia realizado um sonho que por muito tempo ficou guardado. 

Todo mundo me olhava e me achava diferente. 

É claro que tem preconceito e que muitos me criticam pela minha escolha, mas isso faz parte da vida. 

Tudo que eu consegui foi com muita alegria e esse mérito é meu, independentemente de questionamentos”, ressaltou.

Aurora acrescentou que está indo bem na faculdade e que já virou uma apaixonada pela filosofia de Aristóteles. 

“Eu estou entusiasmada com essa nova fase. 

Meu intuito agora é tirar os medos e anseios das pessoas, pois isso atrapalha o retorno aos estudos. 

Na minha sala, por exemplo, havia uma mulher de 47 anos que passou, mas não estava indo à faculdade por se achar velha demais para aquele ambiente. Quando soube da minha história, retornou”, lembrou.

Ela concluiu dizendo que mesmo com 81 anos, viúva e universitária, ainda está aprendendo a viver. 

“Eu ainda não sei de nada”, garantiu.
Apoiadora
Aurora Ferreira Enem Uberlândia (Foto: Márcia Cristina/Arquivo Pessoal) 
Aurora espalha felicidade e realização por onde passa
(Foto: Márcia Cristina/Arquivo Pessoal)
 
 
A filha de Aurora, Márcia Cristina de Melo Breves, é uma das grandes apoiadoras da mãe. 

“Eu acompanhei por toda a minha vida a vontade dela estudar. 

Ela tentava fazer o supletivo, mas nunca ia para frente porque tinha que trabalhar e as provas, na época, só eram feitas em Belo Horizonte.

Como não tínhamos condições, ela não fazia. 

Foi recentemente que conseguiu voltar a estudar”, disse.

Foi Márcia que inscreveu a mãe no Enem e depois no Sisu. 

“Eu acho que todo mundo tem o direito de buscar o estudo. 

No começo, meus irmãos falavam que ela não iria conseguir. 

Hoje já pensam que foi a melhor coisa que aconteceu, pois ela está mais feliz e realizada”, comentou.

sábado, outubro 03, 2015

Blog do Valter deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Ex-prefeito de Estrela do Norte é morto a tiros de...":

Será que se esse ex-prefeito que foi vítima de um crime brutal por ter vivido um triângulo amoroso com a mulher do secretário municipal de Saúde de Estrela do Norte, que é irmão do atual prefeito, fosse advogado e dirigente de uma subseção da OAB nesta cidade o motivo do seu assassinato teria sido divulgado dessa forma tão escancarada assim ?

E para completar, a suposta pivô de sua execução teria sua identificação publicada na imprensa com essa referência tão precisa, apesar de terem ocultado o seu nome ?

Porque no Pará, um certo advogado presidente da subseção da OAB de um certo município foi assassinado por dois supostos assaltantes na porta da residência de sua amante, quando o mesmo fora comemorar o aniversário da rival de sua esposa que nem sabia que seu marido teria feito essa viagem com destino a capital amazonense, e o presidente da OAB do estado do Pará no dia do seu enterro atribuiu, o também brutal crime que fora vítima seu colega, a um gestor municipal de forma precipitada, sem esperar os resultados da investigação pelas autoridades competentes, para saber a origem do fatídico, posteriormente foi acusado um policial militar do município onde residia com sua família o advogado assassinado, como o autor deste assassinato, de forma também irresponsável.

Finalmente a polícia amazonense apresenta para a imprensa daquele estado dois suspeitos de terem tirado a vida do advogado, atribuindo o motivo do crime LATROCÍNIO, matar para roubar, o que na realidade, os acusados não levaram nada da vítima conforme já foi comprovado.

Sendo assim, não houve latrocínio, e sim execução sem chances de defesa da vítima.

Mas o estranho de tudo isso, é que tanto a polícia como a imprensa daquele estado amazonense e a do Pará, alegam que o advogado foi comemorar o aniversário da "amiga" e não divulgam o nome dessa tal amiga e muito menos aparece a sua foto em nenhum dos jornais que noticiaram o crime.

É no mínimo estranho esse comportamento, porque, se realmente essa mulher misteriosa, fosse apenas amiga do advogado, ela permitiria que seu nome e sua imagem aparecesse nos jornais que noticiaram esse suposto "latrocínio", já que no cenário do crime foi na rua que ela mora e na frente de sua residência. 


Nos dois casos semelhantes, Estrela do Norte e capital amazonense podemos constatar dois pesos e duas medidas. 

Uma vítima se blinda por representar uma entidade que congrega os profissionais do Direito e no outro caso, não houve nenhuma blindagem, porque se trata de um ex-prefeito sem diploma de advogado.

Comunidade de Parauapebas se mobiliza para criação do Comitê de Bacia Hidrográfica


 
Se depender de um grupo de moradores do bairro Guanabara em Parauapebas, brevemente, será implantado o Comitê de Bacia Hidrográfica do Rio Parauapebas e seus afluentes.

Tive a oportunidade de registrar no começo da noite de hoje, uma reunião com moradores do Bairro Guanabara, cujo o objetivo da mesma, é a formação de uma comissão para mobilizar a sociedade civil de Parauapebas, para a criação do COMITÊ DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO PARAUAPEBAS E SEUS AFLUENTES. 

Com certeza, essa reunião se constitui no primeiro embrião da criação de um órgão que envolve a sociedade civil organizada de Parauapebas, que tem por objetivo, disciplinar o uso da água não só do rio Parauapebas, como dos seus afluentes, já que desde que este município foi emancipado política e administrativamente, nunca foi criado um órgão para cuidar, proteger, zelar e disciplinar o uso das águas dos seus rios.  

Mas o que é um COMITÊ DE BACIA HIDROGRÁFICA ?

Comitê, do latim committere, significa “confiar, entregar, comunicar”.

É o termo empregado para dar significado à comissão, à junta, à delegação, à reunião de pessoas para debate e execução de ação de interesse comum (HOUAISS, 2001).

Bacia hidrográfica é a região compreendida por um território e por diversos cursos d’água. 

Da chuva que cai no interior da bacia, parte escoa pela superfície e parte infiltra no solo.

A água superficial escoa até um curso d’água 

(rio principal) ou um sistema conectado de cursos d’água afluentes; essas águas, normal-
mente, são descarregadas por meio de uma única foz (ou exutório) localizada no ponto
mais baixo da região. 

Da parte infiltrada, uma parcela escoa para os leitos dos rios,
outra parcela é evaporada por meio da transpiração da vegetação e outra é armazenada no subsolo compondo os aquíferos subterrâneos.

Juntando os dois conceitos: 

comitê de bacia hidrográfica (CBH) significa o fórum em que um grupo de pessoas se reúne para discutir sobre um interesse comum – o uso d’água na bacia. 

E para que se crie este um comitê, os primeiros passos estão sendo dado agora, através da formação de  uma comissão pró -comitê, que tem como missão principal a articulação dos setores para viabilizar a criação e a instalação do colegiado.


É fundamental que a composição da diretoria provisória ou da comissão pró-comitê conte com representantes dos órgãos gestores de recursos hídricos e dos diferentes segmentos que irão compor o comitê, de entidades e instituições que conheçam e atuem na bacia. 

É do conhecimento de toda a população  parauapebense, que  o rio Parauapebas já está agonizando com a contaminação dos rejeitos minerais oriundos da exploração de minérios da mineradora Vale e a própria população, que despeja seus esgotos domésticos sem nenhum tratamento neste manancial de água natural, responsável pela sobrevivência de todos seres viventes do nosso município e região, mas que se não houver nenhuma tomada de providência em caráter de emergência, contra a ação dos depredadores moradores deste município, contra o rio que leva o nome de nossa cidade, logo se transformará em um segundo "SEBOSINHO", ficando sem nenhuma condição de sobrevivência.

Por isso é muito importante a população se unir a esse grupo que tomou essa iniciativa de criar esse primeiro Comitê de Bacia Hidrográfica no estado do Pará, já que não existe nenhum ainda. 

Água é vida, acabando-se a água de Parauapebas, acaba-se o município também.


ATRIBUIÇÕES DOS COMITÊS:

A inclusão dos comitês, como instâncias de  gestão de recursos hídricos de uma bacia hidrográfica, se deu em um contexto de mudanças estruturais do Estado nas décadas de 1980 e 1990. 

 

Foi resultado, dentre outros fatores relevantes, do processo de mobilização social incrementado com a redemocratização do País.

 

A participação social e a representação no âmbito do comitê permitem a negociação sobre o uso da água em uma esfera pública até então inédita na gestão das águas no País. 

 

O comitê tem poder deliberativo e deve ser composto por representantes da sociedade civil e dos usuários, além do poder público. 

 

A principal competência de um comitê é a de aprovar o Plano de Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica.

 

Esse plano, cujo conteúdo mínimo encontra-se definido no artigo 7º da Lei nº

9.433/1997 e regulamentado pela Resolução nº

17 do Conselho Nacional de Recursos Hídricos

(CNRH), de 2001, constitui-se no instrumento da Política Nacional de Recursos Hídricos cuja prerrogativa legal é exclusiva do comitê. 

 

O plano funciona como instrumento que orienta os usos das águas da bacia. 

 

É construído a partir de bases técnicas que avaliam: condições de disponibilidades e de demandas de água; repercussões das demais políticas públicas sobre as águas; prospecção futura dos usos; propostas para criação de áreas sujeitas a restrições de uso, com vistas à proteção dos recursos hídricos (áreas de recargas de aquíferos e de nascentes, por exemplo); e programas e projetos a serem implementados para solução física e para ações reguladoras que garantam o cenário pretendido pelo comitê para determinada bacia.

 

Texto e imagens:

Jornalista Valter Desiderio Barreto.


Pastor Davi Passamani abriu novo local de culto em fevereiro após renunciar cargo em igreja depois de investigações de crimes sexuais Polícia Civil disse que prisão preventiva foi necessária porque pastor cometeu crimes usando cargo religioso.

Advogado alegou que prisão do pastor faz parte de ‘conspirações para destruir sua imagem’. Por Thauany Melo, g1 Goiás 07/04/2024 04h00.    P...