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domingo, setembro 13, 2015

Estado de emergência é declarado na Califórnia por incêndios florestais

Estado de emergência vale para condados de Lençol e Lake.
Dezenas de casas já foram destruídas pelo fogo, que segue avançando.


Da EFE
Foto mostra estado em que ficaram carros e casas na cidade de Middletown por causa dos incêndios florestais na Califórnia (Foto: Reuters/Noah Berger)Foto mostra estado em que ficaram carros e casas na cidade de Middletown por causa dos incêndios florestais na Califórnia (Foto: Reuters/Noah Berger)
O governador da Califórnia (EUA), Jerry Brown, declarou neste domingo (13) estado de emergência nos condados de Lençol e Lake, após os vários incêndios registrados no norte do estado que forçaram a evacuação de milhares de pessoas e deixou quatro bombeiros feridos.
Segundo meios de comunicação locais, o fogo consumiu dezenas de casas e os bombeiros ainda lutam contra o avanço do incêndio, que está se fortalecendo com os fortes ventos e o tempo seco dos últimos dias.
Segundo o canal local "KCBS", o fogo consumiu cerca de 16 mil hectares de floresta e zonas rurais dos condados de Lençol e Lake.
Califórnia declara estado de  emergência por incêndios florestais (Foto: Reuters)Califórnia declara estado de emergência por incêndios florestais (Foto: Reuters/Noah Berger)







Mil bombeiros mobilizados.

Mais de mil bombeiros e voluntários estão trabalhando para conter as chamas, que até o momento não serviram para deter o avanço das chamas. Quatro deles foram hospitalizados com ferimentos após combater as chamas. 
Eles sofreram queimaduras de segundo grau enquanto faziam linhas de contenção, e foram levados de helicóptero até um hospital em Sacramento.
A cidade de Middletown, de 1,3 mil habitantes, foi evacuada perante a aproximação das chamas, que consumiram casas e avança rapidamente pelas grandes extensões de arbustos da zona.
O Departamento de Florestas e Incêndios garantiu que ainda é cedo demais para oferecer uma estimativa de danos materiais, mas serão numerosos.
A declaração de estado de emergência estadual permitirá enviar mais recursos à zona e acelerará os trâmites para aqueles que perderam suas casas, propriedades e documentos importantes.

Governador do Pará Simão Jatene inaugira ponte sobre o rio Igarapé-Miri







Amigas e amigos,

Diante do grave momento econômico que o país vive, inaugurar grandes obras deve ser motivo de orgulho para todos nós, uma vez que a construção de cada uma delas é resultado do esforço coletivo de todos os paraenses e daqueles que aqui vivem. 

Há menos de um mês participamos, com a população, da festa de inauguração da avenida Independência, integrando a Região Metropolitana. 

A avenida ficou tão bonita que não faltaram "pais", inventando até que deram dinheiro, que nunca chegou, para construir a mesma. 

E aproveito para agradecer aos paraenses pelo carinho e confiança, esclarecendo que é com o imposto que cada um paga que, direta e indiretamente, são feitas todas as obras.

Neste sábado, a festa foi no interior. Junto com deputados federais e estaduais, prefeitos, inclusive do município de Igarapé-Miri, vereadores, ex-prefeitos, lideranças comunitárias e sobretudo com a população em festa, participamos da inauguração de outra grande obra, não apenas no tamanho ou no valor, mas principalmente em relação à importância para a vida das pessoas. 

Toda ponte possui o simbolismo de integrar, aproximar e unir mais as pessoas, nossa gente e nosso Estado. 

E foi esse sentimento que percebemos nos olhares e sorrisos de centenas de pessoas que participaram conosco de um belo momento de confraternização e comemoração.

Muito esperada pela população, a ponte sobre o rio Igarapé-Miri, cujo nome faz justa homenagem ao grande servidor público apaixonado pela região, Clovis Mácula, possui quase 600 metros de extensão, segurança reforçada contra acidentes e um moderno e econômico sistema de iluminação, que utiliza energia solar. 

Localizada na PA-151, que juntos asfaltamos ainda no nosso primeiro mandato, vai facilitar, e muito, a interligação entre os municípios de Abaetetuba, Barcarena, Acará, Moju, Cametá, Baião e Igarapé-Miri, incentivando a produção e melhorando a vida das pessoas.

Durante a singela cerimônia de inauguração, mantendo um princípio que um dia espero que seja regra, foi também afixada uma placa com os nomes dos trabalhadores que participaram da obra, para que não esqueçamos que ela foi fruto do trabalho de muitos; que todos têm o direito de usar e dever de cuidar. 

E foi bom, mais uma vez, saber que muitos dos operários vão se beneficiar diretamente dela, uma vez que são da própria região. 

Nas próximas semanas teremos novamente um momento semelhante, no Oeste do Estado. 

Me refiro a ponte sobre o rio Curuá, que está quase pronta e é esperada com grande expectativa pela população da margem esquerda do Amazonas. 

Amigas e amigos,

Acredito que essa é a melhor resposta para aqueles que, tendo feito da política instrumento pra ter e não pra fazer, se reproduzem escravos de velhas práticas e vícios, acreditando que a mentira e o ódio continuam sendo o único caminho para o poder.

Espero que cada momento como esse nos sirva para mostrar que vale a pena não se abater diante das grandes questões e lutas do Pará, e só ampliando a nossa consciência social e o sentimento de pertencimento coletivo construiremos uma sociedade mais justa, fraterna e feliz.











 

sábado, setembro 12, 2015

Alunos do Centro Universitário UNINTER do Pará visitam ETA e ETE acompanhados pela representante do Departamento de Meio Ambiente do SAAEP neste sábado


ETA II


Acadêmicos do curso de Gestão Ambiental do Centro Universitário UNINTER-PA, visitaram nesta manhã de sábado, a Estação de Tratamento de Água-ETA, e a Estação de Tratamento de Esgoto-ETE, departamentos ligados ao Serviço Autônomo de Água e Esgoto do município de Parauapebas-SAAEP, acompanhados pela Coordenadora do Departamento de Educação Ambiental da mesma, a Pedagoga GINA MIUKI MIKAWA BARRETO, a servidora SHIRLEY CRAVO, Bióloga responsável pelo departamento de tratamento de esgoto da autarquia SAAEP, o Tutor da UNINTER, WASHINGTON LUIS e os operadores das estações de tratamento ETA e ETE. 

MOTIVO DA VISITA.

Segundo o Tutor WASHINGTON LUIS, o motivo desta visita foi com o objetivo de aprimorar o conhecimento dos seus alunos que estão no segundo período de curso de Gestão Ambiental. 

"Graças ao SAEEP, que podemos contar com essa grande colaboração do aprendizado na aula de campo, para os futuros profissionais neste setor, que trata das questões ambientais. 

Desde já agradecemos ao gestor e a sua equipe de competentes profissionais que nos acompanharam nesta importante visita que beneficiam nossos acadêmicos no seu aprendizado".

Finalizou WASHINGTON LUIS.

O SAAEP mais uma vez, cumpre com sua agenda de visitas técnicas in loco, por instituições de ensino que tem como objetivo atender os anseios de seus alunos que vislumbram uma formação acadêmica de qualidade, através desta parceria que deu certo entre esta autarquia e a sociedade organizada, estreitando a cada dia, os laços de cooperação mútua entre ambos. 

Na oportunidade comunicamos aos interessados em fazer visitas aos sistemas de tratamento de água e esgoto do município de Parauapebas, basta encaminhar um ofício ao gestor do SAAEP Sr. JOSÉ DE FÁTIMA RODRIGUES, que com certeza, o mesmo não medirá esforços para atende-los. 

Texto:

Jornalista Valter Desiderio Barreto.

Fotos: Coordenadora do Departamento de Meio Ambiente do SAAEP, GINA MIUKI MIKAWA BARRETO

Vista panorâmica da cidade de Parauapebas do alto da ETA II





















Bióloga Shirley Cravo em ação




Tratamento de esgoto





Operador Carlos Cesar dando explicações sobre o tratamento de esgoto


Shirley compartilhando seus conhecimentos aos acadêmicos universitários.




Aluna atenta fazendo suas anotações.






Professor WASHINGTON LUIS

Cerveró diz ao MP que contrato em Pasadena rendeu propina à campanha de Lula

O ex-diretor da Petrobras revela, em proposta de delação premiada, como negociou pedágio de R$ 4 milhões com a Odebrecht para a campanha de Lula em 2006



(Versão reduzida da reportagem de capa de ÉPOCA desta semana)
À mesa de um restaurante decorado com lustres de cristal, obras de arte contemporânea e castiçais dourados, na Praia do Flamengo, no Rio de Janeiro, três diretores da Petrobras e dois executivos do grupo Odebrecht almoçavam reservadamente às vésperas daseleições de 2006. Era um encontro de homens de negócios. Do lado da petroleira, estavam lá os diretores Nestor CerveróPaulo Roberto Costa e Renato Duque; do lado da maior construtora do país, Márcio Faria e Rogério Araújo. Os cinco não falavam apenas de negócios. Falavam também de política. Nos tempos de petrolão, no governo de Luiz Inácio Lula da Silva, falar de negócios na Petrobras exigia falar de política: contratos com a estatal, conforme demonstram as provas da Lava Jato, eram frequentemente fechados somente mediantepagamento de propina a políticos do PT, do PMDB e do PP, a depender da diretoria. Hoje, a maioria dos cinco comensais está presa em Curitiba, acusada de participação destacada no petrolão.

Nos idos de 2006, quando transcorreu o almoço, os cinco, seja por dentro, seja por fora, mandavam muito na Petrobras. Renato Duque, diretor de Serviços, era homem do PT. Paulo Roberto Costa, diretor de Abastecimento, do PP. E Nestor Cerveró, diretor internacional, do PT e do PMDB. Naquele almoço, Cerveró era o homem de negócios mais importante. Discutiam-se as obras para modernizar a refinaria dePasadena, no Texas, Estados Unidos, cuja metade das ações fora comprada pela Petrobras meses antes. No jargão do mundo do petróleo, essas obras são conhecidas como “revamp”.

E que revamp. No almoço, estimou-­se que ele custaria até R$ 4 bilhões. A refinaria de Pasadena, cuja operação de compra era conhecida dentro da Petrobras pelo codinome projeto Mangueira, não tinha o apelido de “ruivinha” fortuitamente. Era um novelo de dutos enferrujados, de aparência avermelhada provocada pela oxidação dos metais. Se a Petrobras fizera um péssimo negócio ao comprar Pasadena, como veio a se confirmar nos anos seguintes, a Odebrecht estava prestes a faturar mais um formidável contrato. Decidia-se ali, no restaurante na Praia do Flamengo, que a construtora ganharia o contrato de R$ 4 bilhões. Em troca, os executivos da Odebrecht se comprometiam a pagar propina adiantada de R$ 4 milhões à campanha à reeleição de Lula – o mesmo Lula que, conforme revelou ÉPOCA em seu site na sexta-feira, dia 11, passou a ser considerado pela Polícia Federal oficialmentesuspeito no petrolão. O mensalão nem esfriara, e o PT, liderando o consórcio de partidos, já encontrava no petrolão um substituto mais lucrativo para os negócios da alta política brasileira. 
>> EXCLUSIVO: Lula é suspeito de ter se beneficiado do petrolão, diz PF

A reunião no Rio e o acerto dos R$ 4 milhões foram revelados oficialmente à força-tarefa da Lava Jato pelo protagonista dessa operação: Nestor Cerveró. As informações estão registradas na mais recente proposta de delação premiada de Cerveró, em posse dos procuradores da Lava Jato e obtida por ÉPOCA. Trata-se de relatos pormenorizados de Cerveró sobre os negócios corruptos que tocaram primeiro na Diretoria Internacional da Petrobras, sob ordens do PT e do PMDB, e, a partir de 2008, na Diretoria Financeira da BR Distribuidora, sob ordens do PT e do senador Fernando Collor, do PTB(leia os resumos dos relatos abaixo). Neles, Cerveró afirma que a compra de Pasadena rendeu US$ 15 milhões em propina. E envolve no esquema a área internacional, além de outros funcionários da Petrobras, senadores como Delcídio Amaral, do PT, líder do governo no Senado, o presidente da Casa, Renan Calheiros, e Jader Barbalho, ambos do PMDB.

Para enviar os relatos aos procuradores, Cerveró trabalhou durante quatro dias. Reuniu histórias, resgatou datas de reuniões e valores das operações registradas em documentos e anotações que guarda em sua cela. Para corroborar as acusações, a família de Cerveró pretende recorrer a uma pilha de agendas de suasVIAGENS Ereuniões realizadas entre 2003 e 2008, período em que ocupou o cargo de diretor internacional da petroleira. Esses documentos estão guardados num cofre, à espera de uma resposta positiva dos procuradores da Lava Jato. “Do jeito que Cerveró está desesperado, ele entrega até a própria mulher”, diz um agente da Polícia Federal em Curitiba que tem contato com Cerveró.

Condenado a 17 anos de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, preso há dez meses, Cerveró tenta a delação desde julho. É uma negociação difícil e lenta. Envolve os procuradores da força-tarefa em Curitiba e da equipe do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Como Cerveró pode entregar políticos com foro no Supremo Tribunal Federal, caso de Delcídio, Renan e Jader, as duas frentes de investigação – Curitiba e Brasília – precisam se convencer da conveniência da delação do ex-diretor. Há hesitação em ambas. Apesar dos relatos agora revelados por ÉPOCA, os procuradores esperam – exigem – mais de Cerveró. “Ele(Cerveró) continua oferecendo muito pouco perto da gravidade dos crimes que cometeu”, diz um dos investigadores de Curitiba. “A delação de Cerveró, para valer a pena, precisa de tempo. Ele ainda promete menos do que sabe”, afirma um procurador da equipe de Janot.

A situação de Cerveró ficou ainda mais difícil depois de a PGR fechar, na semana passada, o esperado acordo de delação com o lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, operador das bancadas do PMDB no Senado e, em menor grau, na Câmara. O operador do PMDB, condenado a 15 anos de prisão, deve entregar as contas que foram irrigadas com pixulecos de Pasadena e das sondas contratadas pela área internacional da Petrobras, sob a responsabilidade de Cerveró. Eles atuavam juntos. Segundo Cerveró relatou aos procuradores, Baiano representou a bancada do PMDB no Senado no reparte da propina na Diretoria Internacional da Petrobras – e o dinheiro, ao menos US$ 2 milhões, foi parar nas mãos de Renan e de Jader Barbalho em 2006. Baiano já admitiu aos procuradores que intermediou propina para os senadores do PMDBem contratos na área internacional – a área do parceiro Cerveró. A delação de Baiano, que prometeu entregar comprovantes bancários das propinas, exigirá ainda mais de Cerveró. Ele fechará a delação somente se falar muito.

Nos relatos aos procuradores, porém, Cerveró já indicou o caminho da propina ao PMDB. Segundo ele, o dinheiro foi repassado a Baiano, que, por sua vez, intermediou pagamentos a outro lobista ligado ao PMDB. Esse lobista, de acordo com Cerveró, Baiano e um operador do PMDB, ouvido por ÉPOCA, repassou a propina a Renan e a Jader. Surpresa: esse lobista, cujo nome ainda não pode ser revelado por razões de segurança, também passou a negociar uma delação com os procuradores. A questão na Lava Jato parece ser: quem sobrará para fazer delação?
Capa edição 901 - A propina de Pasadena (Foto: Revista ÉPOCA/Divulgação)
Outro lado

O senador Jader Barbalho nega que tenha recebido propinas de contratos para a Petrobras. “Nunca nem ouvi falar (sobre os navios-sondas)”, diz ele. O líder do governo no Senado, Delcídio Amaral, afirma que jamais fez reunião com diretores da Petrobras junto com o empresário Ricardo Pessôa, da UTC, e nega que recebeu propinasda Petrobras. 

Odebrecht diz que “de fato foi consultada, formalmente e não em nenhum tipo de evento social, sobre a possibilidade de formar consórcio com outras construtoras brasileiras para disputar contrato para eventual modernização da refinaria de Pasadena”. ‎A companhia diz que tais obras, porém, nunca foram realizadas. “Tal convite, por parte da Petrobras, não tem qualquer relação com doações eleitorais que a empresa faz”, diz a nota. A companhia ainda esclarece que o contrato assinado em 2010 sofreu alteração no valor “em função única e exclusivamente da alienação, por parte da Petrobras”. A empresa diz que todos os questionamentos feitos sobre esse acordo foram esclarecidos. Também procurado por ÉPOCA, Lula não retornou as ligações.
2006 - A parceria entre Lula e a Odebrecht (Foto: Marcos Brindicci/Reuters)
2007 - O cachê  do pmdb pelo cargo de diretor (Foto: Arquivo/correio do Estado)
2009 - A fatia de Collor na Petrobras (Foto: AP)

sexta-feira, setembro 11, 2015

Polícia Federal pede ao STF para ouvir Lula em inquérito da Lava Jato

 

Para delegado, petista pode ter se beneficiado de esquema na Petrobras.
Em visita à Argentina, ex-presidente disse não ter sido comunicado.

 



Renan Ramalho Do G1, em Brasília
 
A Polícia Federal pediu autorização ao Supremo Tribunal Federal (STF) para tomar depoimento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na maior investigação em curso na Corte sobre a Operação Lava Jato. 

A informação foi antecipada nesta sexta-feira (11) pelo site da revista "Época".

Para justificar o pedido (veja no Blog do Matheus Leitão), enviado ao ministro Teori Zavascki na última quarta (9), o delegado Josélio Azevedo de Sousa diz que o petista "pode ter sido beneficiado pelo esquema em curso na Petrobras".
Na Argentina, antes de visita à Universidade Metropolitana, no centro de Buenos Aires, o ex-presidente disse desconhecer a informação. 

Indagado sobre o assunto por jornalistas, Lula afirmou (veja vídeo de 'O Globo'): "Eu não sei como é que comunicaram a vocês e não me comunicaram. 

É uma pena".

A autorização para a PF ouvir Lula depende do ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no STF. 

Antes, ele deverá pedir a opinião do procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

O inquérito apura a suposta participação de 39 pessoas em esquema de distribuição de recursos ilícitos a políticos do PT, PMDB e PP

Embora Lula não tenha mais o chamado foro privilegiado, o pedido foi enviado ao STF porque o inquérito envolve políticos que só podem ser investigados pelo tribunal.

"Atenta ao aspecto político dos acontecimentos, a presente investigação não pode se furtar de trazer à luz da apuração dos fatos a pessoa do então Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que, na condição de mandatário máximo do país, pode ter sido beneficiado pela esquema em curso na Petrobras, obtendo vantagens para si, para seu partido, o PT, ou mesmo para seu governo, com a manutenção de uma base de apoio partidária sustentada à custa de negócios ilícitos na referida estatal", diz o pedido.

No pedido, a PF relaciona diversos trechos das delações premiadas de Paulo Roberto Costa – ex-diretor de Abastecimento da Petrobras suspeito de operar os desvios – e Alberto Youssef – doleiro que seria responsável por pagar propinas e lavar o dinheiro –, em que indicam anuência do ex-presidente ao esquema.

Um dos trechos, porém, destaca que ainda não há provas sobre eventual participação de Lula no esquema.


"Os colaboradores Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef presumem que o ex-presidente da República tivesse conhecimento do esquema de corrupção descortinado na Petrobras em razãoo das características e da dimensăo do mesmo. 

Os colaboradores, porém, não dispõem de elementos concretos que impliquem a participagăo direta do então presidente Lula nos fatos", diz o documento.

Saiba mais:
 
'Vultosos recursos'

O pedido também diz que a investigação "não pode estar dissociada da realidade fática que se busca elucidar". 


O documento sublinha que trata-se de um "esquema de poder politico alimentado com vultosos recursos da maior empresa do Brasil" e que teria durado por aproximadamente 10 anos, compreendendo o período de governo de Lula.

Outro trecho diz que nenhum dos investigados nega que nomeações para diretorias da Petrobras "demandaram apoio político-partidário que, por sua vez, reverteu-se em apoio parlamentar, ajudando a formar, assim, a base de sustentação política do governo".
"Dentro dessa lógica, os indícios de participação devem ser buscados não apenas no rastreamento e identificação de vantagens pessoais porventura obtidas pelo então presidente, mas também nos atos de governo que possibilitaram que o esquema se instituísse e fosse mantido, uma vez que, tal como já assinalado, não se trata apenas de um caso de corrupção clássico".

Mais depoimentos.


No mesmo pedido, a PF pede também para ouvir os ex-ministros petistas José Dirceu (Casa Civil), Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência) e Ideli Salvatti (Secretaria de Relações Institucionais). 


Todos são relacionados como integrantes do "Primeiro Escalão do Poder Executivo Federal". 

Há também pedidos para ouvir o presidente do PT, Rui Falcão, os ex-presidentes da Petrobras José Sérgio Gabrielli e José Eduardo Dutra.

Segundo a a PF, as investigações serão complementadas pelas investigações realizadas sobre Dirceu e o também ex-ministro Antonio Palocci sob a supervisão do juiz Sergio Moro, da primeira instância da Justiça Federa em Curitiba, e também com a delação premiada do dono da UTC Engenharia Ricardo Pessoa, considerado líder do cartel que atuava na Petrobras.


O documento também menciona a presidente Dilma Rousseff, citando cargos que ocupou durante o governo Lula – ministra de Ministra de Minas e Energia (2003 a 2005), presidente do Conselho de Administração da Petrobras (2003 a 2010) e chefe da Casa Civil (2005 a 2010) –, mas que ela não pode ser investigada por determinação da Constituição.

Sem coleta na capital de MS desde 4ª, bairros e Centro acumulam lixo

Categoria paralisou serviços alegando atraso no pagamento de salário.
Reunião agendada com a prefeitura nesta sexta pode mudar situação.

 

Do G1 MS com informações da TV Morena
 
 Ruas dos bairros e do Centro de Campo Grande estão lotadas de lixo. 

O cenário é reflexo da paralisação dos funcionários da CG Solurb, empresa responsável pela coleta na capital.
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'Montanha' de lixo se acumula em frente a comércios em Campo Grande. (Foto: Priscilla dos Santos/ G1 MS) 
'Montanha' de lixo se acumula em frente a comércios (Foto: Priscilla dos Santos/ G1 MS)
 
 
Os trabalhadores estão parados desde quarta-feira (9). 

Eles alegam atraso no pagamento do salário de agosto. 

Na manhã desta sexta-feira (11), cerca de 700 pessoas protestaram na manhã na avenida Gunter Hans. 

Eles fecharam a via por cerca de três horas.

A assessoria de imprensa do município afirma que a determinação da prefeitura é o retorno imediato ao trabalho. 


Caso seja necessário, será feita uma ação emergencial de limpeza.
Cerca de 50 garis protestaram em Campo Grande (Foto: Osvaldo Nóbrega/ TV Morena) 
Cerca de 50 garis protestaram em Campo Grande (Foto: Osvaldo Nóbrega/ TV Morena)
 
 
A CG Solurb disse que aguarda a reunião agendada para esta sexta-feira (11), com o prefeito Alcides Bernal (PP) para definir se continuam com a paralisação.
Lixeiras lotadas na região do bairro Piratininga e da Vila Nhá Nhá (Foto: Priscilla dos Santos/ G1 MS) 
Lixeiras lotadas na região do bairro Piratininga e da Vila Nhá Nhá (Foto: Priscilla dos Santos/ G1 MS)
 
 
Centro e Bairro.

Não é preciso andar muito para encontrar 'montanhas' formadas pelo acúmulo de lixo.


Segundo o vendedor Leandro Alarcon, de 24 anos, também há muito lixo acumulado nos bairros.

A proprietária de um restaurante na rua 14 de Julho, Laura Kelly, se preocupa com a credibilidade que passa para os clientes. 

“Nós pagamos uma taxa por esse serviço de coleta, a situação incomoda os clientes, tem que ter limpeza”.

Greve.

Os funcionários da CG Solurb estão com as atividades paradas nessa quarta-feira (9). 


De acordo com a empresa, a prefeitura deve R$ 23,7 milhões à empresa, além de um reajuste que está atrasado há mais de 14 meses. 

O valor do custo mensal que o município tem com o serviço varia de acordo com a quantidade de lixo recolhida das ruas, segundo explicação da empresa.
Lixos estão na frente de estabelecimentos e calçadas  (Foto: Priscilla dos Santos/ G1 MS)Lixos estão na frente de estabelecimentos e calçadas (Foto: Priscilla dos Santos/ G1 MS

Redução de 50% no salário dos empregados do Serra Leste


Redução de 50% no salário dos empregados do Serra Leste


No projeto Serra Leste localizado no município de Curionópolis, mineradora Vale irá conceder Licença Remunerada aos empregados do projeto Serra Leste a partir do dia 21 de setembro, com a medida os empregados receberão apenas 50% do salário base e terão mantidos os benefícios previstos no Acordo Coletivo de Trabalho – ACT.

De acordo com a Vale, devido a não obtenção da Licença de Operação que permitirá ampliar a capacidade de produção do projeto, mas além desse motivo as constantes paralizações da Estrada de Ferro Carajás – EFC também tem feito com que o estoque de minério se eleve bastante no Sistema Norte.


Na manhã da última quarta-feira o prefeito do município de Curionópolis Chamon esteve no programa do Demerval Moreno líder de audiência da Rádio Liderança FM mostrando a preocupação com o futuro do município, ofereceu apoio a sociedade e está disposto a buscar resolver a situação, na oportunidade convocou os empregados  da mineradora, movimento sociais e sociedade em geral para um encontro no Teatro Municipal no próximo  sábado dia 12 a partir das 16h00 para iniciar  ações em defesa da geração de emprego e renda no município.

Em 2014 foi divulgado pela mineradora Vale que o Projeto Serra Leste iria expandir em 6 milhões de toneladas por ano a produção de minério de ferro, dos tipos fino e granulado, do complexo minerador de Carajás. 

Apesar de o número parecer pequeno se comparado com outros projetos, o alto teor de ferro do minério de Serra Leste é um diferencial e contribui para compor o blend (mistura de minérios) de produtos da região.

Redação do Portal Canaã

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