Crianças já são um terço dos casos de tráfico de pessoas no mundo.
Relatório aponta que exploração sexual ainda é foco principal do crime.
O tráfico de crianças segue aumentando e já representa um terço dos
casos de tráfico de pessoas no mundo, segundo o relatório 2014 do
Escritório das Nações Unidas contra a Droga e o Crime (UNODC) publicado
nesta segunda-feira.
Na África e no Oriente Médio, os menores representam a maioria das vítimas de tráfico de pessoas e em países como Índia, Egito, Angola ou Peru podem alcançar 60% do total de casos, indica a UNODC neste relatório publicado a cada dois anos.
No mundo, 70% das vítimas de tráfico de pessoas são mulheres, contra 84% de há dez anos.
Embora a principal finalidade do tráfico de seres humanos continue sendo a exploração sexual (53% dos casos), o tráfico para trabalho forçado aumentou a 40%, contra 32% em 2007, segundo a UNODC.
O relatório também expressa sua preocupação por alguns tipos de tráfico de pessoas, como o que obriga as crianças a combater, a se dedicar aos pequenos crimes ou à mendicidade forçada.
No entanto o documento, baseado em dados fornecidos por 128 países, só permite ver a "parte visível do iceberg", indica a ONU, que lamenta que em muitas regiões do mundo o tráfico de seres humanos continue sendo "uma atividade pouco arriscada e muito lucrativa para os criminosos".
Na África e no Oriente Médio, os menores representam a maioria das vítimas de tráfico de pessoas e em países como Índia, Egito, Angola ou Peru podem alcançar 60% do total de casos, indica a UNODC neste relatório publicado a cada dois anos.
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O Escritório da ONU lembra que entre 2003 e 2006 as crianças e os
adolescentes só representavam 20% dos casos de tráfico conhecidos.No mundo, 70% das vítimas de tráfico de pessoas são mulheres, contra 84% de há dez anos.
Embora a principal finalidade do tráfico de seres humanos continue sendo a exploração sexual (53% dos casos), o tráfico para trabalho forçado aumentou a 40%, contra 32% em 2007, segundo a UNODC.
O relatório também expressa sua preocupação por alguns tipos de tráfico de pessoas, como o que obriga as crianças a combater, a se dedicar aos pequenos crimes ou à mendicidade forçada.
No entanto o documento, baseado em dados fornecidos por 128 países, só permite ver a "parte visível do iceberg", indica a ONU, que lamenta que em muitas regiões do mundo o tráfico de seres humanos continue sendo "uma atividade pouco arriscada e muito lucrativa para os criminosos".