Argentinos se reúnem em frente ao prédio do Congresso, em Buenos Aires, durante votação da lei que permite casamentos entre pessoas do mesmo sexo no país.
"Casal"(DUPLA) gay beija-se nesta quarta-feira (14) em frente ao Congresso em Buenos Aires, na Argentina.
Manifestantes pró-casamento gay fazem ato em frente ao Congresso da Argentina, em Buenos Aires, nesta quarta-feira
Projeto apoiado pela presidente Cristina Kirchner foi aprovado com 33 votos.
Argentina é o primeiro país latino-americano a permitir o casamento gay.
imprimir Depois de 14 horas de discussão, o Senado da Argentina aprovou na madrugada desta quinta-feira (15) a lei que autoriza o matrimônio entre pessoas do mesmo sexo no país.
A decisão, apoiada pela presidente Cristina Kirchner, transforma o país no primeiro da América Latina a permitir o casamento gay.
Assim, a Argentina é décimo país no mundo a autorizar casamento entre pessoas do mesmo sexo, depois de Holanda, Bélgica, Espanha, Canadá, África do Sul, Noruega, Suécia, Portugal e Islândia.
Iniciaram a sessão 37 dos 72 senadores, o que deu quórum suficiente para que a discussão começasse. A votação, que ocorreu pouco depois das 4h de quinta, foi equilibrada, após um longo e caloroso debate sobre o tema: 33 votos a favor do casamento gay, e 27 contra - e três abstenções.
Um dia antes do debate no Senado, a Igreja fez uma concentração em frente ao Congresso como encerramento de uma ampla campanha contra a iniciativa impulsionada pela consagração por lei do casamento entre pessoas do mesmo sexo, à qual definiu como "um projeto do demônio".
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iniciativa para consagrar por lei os casamentos entre homossexuais, cujo alcance será geral, contempla reformar o Código Civil, alterando a fórmula de "marido e mulher" pelo termo "contraentes" e prevê igualar os direitos que os casais heterossuais têm, como a adoção, a herança e benefícios sociais.
Na América Latina apenas eram reconhecidas até agora as uniões civis (que dão direitos mais ou menos ampliados) entre pessoas de mesmo sexo em dois países, Uruguai e Colômbia, e o casamento gay na Cidade do México.
"Hoje é um dia histórico. Pela primeira vez na Argentina se legisla para as minorias", afirmou o senador Miguel Pichetto, chefe do bloco do peronismo.
Ao apoiar a nova norma, o chefe do bloco da oposição radical, Gerardo Morales, afirmou que "chegou a hora de sancionar normas que se adaptem a novos modelos de vínculos familiares" e recordou a existência de "modelos de famílias diferentes (aos) que tínhamos há 30 ou 40 anos".
Centenas de manifestantes que aguardavam o resultado diante do Parlamento na fria madrugada desta quinta festejaram a votação, que apoiou uma decisão da Câmara de Deputados aprovada há algumas semanas.
Quando começava a sessão no Senado, foram registrados alguns incidentes entre os manifestantes favoráveis à lei e grupos católicos nas portas do Congresso.
A maioria dos senadores rejeitou, além disso, uma moção que promovia a união civil sem direitos como o da adoção.
O projeto de casamento entre pessoas de mesmo sexo dividiu a sociedade, que se expressou nos últimos dias em manifestações a favor e contra a lei, e em fortes polêmicas entre o governo de Cristina Kirchner e a Igreja católica.
A forte ofensiva da Igreja contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo abrangeu a mobilização de estudantes de escolas particulares católicas para a marcha em frente ao Congresso, bem como sanções a clérigos que não compartilharem da postura da hierarquia.
A presidente Kirchner, de visita oficial à China, se colocou à frente das demandas da minoria homossexual, apesar de o projeto ter sido uma iniciativa do opositor socialismo, e criticou a autoridade católica por convocar uma "guerra de Deus" contra o reconhecimento do casamento homossexual.
Antes de a lei ser votada, nove casais do mesmo sexo obtiveram desde dezembro passado permissões judiciais para contrair matrimônio por registro civil, alguns dos quais foram anulados por outros juízes, apesar de todos estarem em processo de apelação, inclusive na Suprema Corte.
COMENTÁRIO:
A Igreja Católica Apostólica e Romana, está bebendo do seu próprio veneno. Porque foi ela mesma quem inventou o CASAMENTO CIVIL conforme texto abaixo:
Do surgimento do casamento civil até os dias de hoje
O casamento civil surgiu, dentre outros fatores, da preocupação da Igreja Católica com os casamentos clandestinos, uma vez que com o nascimento do anglicanismo, os católicos passaram a não reconhecer os casamentos celebrados por protestantes e vice-versa.
Os casamentos, até meados de 1500, eram civis, reservados ao seio familiar; mas isto não quer dizer, em absoluto, que as celebrações religiosas não existiam.
Nos moldes atuais, o casamento civil foi instituído na Holanda, em 1580. Naquele país, todos os não calvinistas deveriam se casar perante o magistrado civil. Aos judeus, dispensava-se e, aos calvinistas, facultava-se.
Do surgimento do casamento civil até os dias de hoje
O casamento civil obrigatório é o sistema que, atualmente, abrange a imensa maioria dos países. Para que o casamento surta efeitos na esfera civil, há que ser realizado perante autoridade estatal e os noivos deverão preencher todos os requisitos apontados pela legislação civil.
Preocupada com as transformações sociais (a proliferação do casamento clandestino e a definição do padre como testemunha ou não na celebração) e religiosas (a reforma protestante), a Igreja Católica viu-se obrigada a convocar um concílio para definir sua doutrina a respeito de vários assuntos, inclusive casamento.
Em 1.545, inicia-se o Concílio de Trento.
Mais uma prova que o CASAMENTO CIVIL criado pelos homens (autoridades) aqui na terra, não tem nenhum valor diante de Deus e agora vemos que com a aprovação dessa lei que "une" HOMOSSEXUAIS em união estável, contrariando o que nos diz a palavra de Deus em Romanos capítulo 1 verso 26 e 27.
"Por causa disso, entregou Deus a paixões infames; porque até as mulheres mudaram o modo natural de sua relações íntimas (relação sexual) por outro, contrário à natureza; semelhantemente, os homens também, deixando o contacto natural da mulher, se inflamaram mutuamente em sua sensualidade, cometendo torpeza, homens com homens (sodomia, homossexualismo), e recebendo, em si mesmos, a merecida punição do seu erro".
Não devemos obedecer essa lei do casamento civil que além de surgir por interesse dos pais de uma instituição religiosa, agora coloca em igualdade de condições a formação da INSTITUIÇÃO FAMÍLIA que só existe através da união entre HOMEM E MULHER
"Por isso, deixa o HOMEM pai e mãe e se une à sua MULHER, tornando-se os DOIS UMA SÓ CARNE". Gênesis 2:24.
Para a formação de uma UNIÃO ABOMINÁVEL diante de Deus, apelidando de FAMÍLIA, e de forma DEBOCHADA ou BURRICE MESMO, Jornalistas, advogados, juristas, intelectualóides, definem tal união como CASAL GAY OU CASAL DE HOMOSSEXUAIS.
Em qualquer dicionário do mundo a definição da palavra CASAL refere-se estritamente a união entre seres de SEXOS OPOSTOS, quando existe uma união ou relacionamento entre seres do mesmo sexo é definido de DUPLA, sendo assim, jamais poderemos considerar a UNIÃO estável entre homossexuais como CASAL, e sim, como DUPLA DE HOMOSSEXUAIS.
Finalizando, quero deixar claro que não me intimidarei com as ameaças de punição pela justiça aqui da terra, sobre meu direito do lívre arbítrio de contestar veementemente e publicamente atitudes insanas de homens aqui da terra que travestidos de autoridades, criam leis que contrariam a lei maior que é a de Deus e nos obriguem a obedecê-las.
Enquanto eu viver, não me curvarei a nenhuma lei humana que venha de encontro a Lei Maior, que é a Lei de Deus, como também convoco a toda população brasileira e mundial que não obedeçam tais leis que não passam de aberrações e insultos contra o nosso CRIADOR DO UNIVERSO que é o nosso DEUS TODO PODEROSO.
Valter Desiderio Barreto. Servo do SENHOR ALTÍSSIMO.