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domingo, dezembro 16, 2018

PRIMEIRA OFICINA DE ARTEFATOS DE CAROÇOS DE AÇAI NO MUNICÍPIO DE TUCURUÍ...

Anônimo deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Origem da Escola Eurides Santana":



AMEI...grande história.....

João de Deus, acusado de abusos sexuais, se entrega à polícia em Goiás


Ele teve prisão preventiva decretada na sexta-feira (14) e era procurado pela polícia. Ele foi levado a delegacia em Goiânia. Mais de 300 mulheres denunciaram terem sido vítimas de abuso.

 

Por G1 GO e GloboNews
João de Deus é preso no interior de Goiás
João de Deus é preso no interior de Goiás.

O médium João de Deus se entregou à polícia neste domingo (16), às 16h20, em uma estrada de terra em Abadiânia, na região central de Goiás. 


João de Deus é suspeito de abusos sexuais durante tratamentos espirituais e sua prisão foi determinada pela Justiça na tarde de sexta (14), a pedido do Ministério Público (MP-GO) e da Polícia Civil de Goiás. 

Veja no vídeo acima imagens do momento em que ele se entrega à polícia. 


João de Deus foi levado para a Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic) e chegou por volta das 18h.

Mais de 300 mulheres afirmam ter sido vítimas do religioso. 


A defesa nega. 


A prisão é preventiva – ou seja, sem prazo para terminar.
João de Deus dentro do carro da Polícia Civil no momento da prisão, em Goiânia, Goiás — Foto: Marco Aurélio Martins/TV Anhanguera
João de Deus dentro do carro da Polícia Civil no momento da prisão, em Goiânia, Goiás — Foto: Marco Aurélio Martins/TV Anhanguera.

A Polícia Civil disse que João de Deus se apresentou espontaneamente ao delegado-geral, André Fernandes, e ao delegado titular da Deic. 


Ele estava acompanhado de advogados e ainda não existe decisão sobre o local onde ele ficará detido. 

A polícia também informou que não foram usadas algemas na operação e que o médium vai dormir no Núcleo de Custódia, no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, nesta primeira noite. 

"Na hora em que eu fiquei sabendo, eu me entrego à justiça divina e a Justiça da Terra, que eu prometi, e estou indo agora me entregar, porque eu fiquei sabendo pelo meu advogado que está aqui presente, o doutor Toron", disse João de Deus à jornalista Mônica Bergamo, do jornal "Folha de S. Paulo"

Ele deu a declaração quando questionado pela jornalista sobre o motivo de estar se entregando neste domingo, e não anteriormente. 


Logo depois, ele entrou em um carro junto com seu advogado para se entregar.
Advogado de João Deus afirma que médium não sacou R$35 mi
Advogado de João Deus afirma que médium não sacou R$35 mil
'Eu tô indo agora para me entregar', afirma João de Deus em vídeo
'Eu tô indo agora para me entregar', afirma João de Deus em vídeo
Em entrevista em frente à Deic, para onde João de Deus foi levado, o advogado Alberto Toron afirmou que pretende entrar com o pedido de habeas corpus nesta segunda-feira (17), para "discutir a legalidade da prisão", e também citou como alternativas possíveis uma prisão domiciliar e o uso de tornozeleira eletrônica. 

Na ocasião, ele também negou intenção de fuga, disse que os R$ 35 milhões movimentados em contas foram "apenas tirados de aplicações" e declarou desconhecer o teor dos depoimentos das mulheres que denunciaram o médium. 

"O senhor João nega essas acusações. 


Nós, com o tempo, poderemos demonstrar o que aconteceu", afirmou o defensor.


"[Ele deu] Mostras claras de que respeita a Justiça, respeita o judiciário."
O delegado-geral da Polícia Civil de Goiás, André Fernandes, fala em entrevista à imprensa sobre a prisão de João de Deus — Foto: Vitor Santana/G1
O delegado-geral da Polícia Civil de Goiás, André Fernandes, fala em entrevista à imprensa sobre a prisão de João de Deus — Foto: Vitor Santana/G1.

Também em entrevista coletiva no local, o delegado-geral deu detalhes sobre os rumos da investigação. 


“Ele vai ser ouvido caso por caso.


Vai ser um depoimento longo [o do João de Deus], mas a Polícia Civil se preparou para isso. 


São 15 casos que chegaram até a nós.” 

“Além do interrogatório do João de Deus, devem ser ouvidas outras pessoas para apurarmos outras situações. 


E com a prisão devem aparecer mais vítimas”, completou o delegado. 

Segundo o delegado-geral, ainda não há como definir exatamente por quais crimes ele vai responder, pq os depoimentos tratam de crimes distintos. 


“De maneira geral, são crimes contra os costumes mediante fraude”, disse
“Pela idade, ele acaba tendo alguns benefícios pela lei, como a diminuição pela metade da prescrição dos casos”, declarou também o delegado. 

Ocultação de patrimônio
O médium João de Deus, acusado de abuso sexual — Foto: Ernesto Rodrigues/Estadão Conteúdo
O médium João de Deus, acusado de abuso sexual — Foto: Ernesto Rodrigues/Estadão Conteúdo.


Até o sábado, a polícia tinha feito buscas em mais de 30 endereços em busca do médium sem sucesso. 


Ele já era considerado foragido pelo Ministério Público. 

 
O Ministério Público Estadual de Goiás (MP-GO) informou à TV Anhanguera, neste sábado (15), que João de Deus pode ter tentado ocultar patrimônio e que isso levou o órgão a acelerar o pedido de prisão do líder religioso. 


Ao órgão, mais de 330 mulheres denunciaram o médium por abuso. 

 
Segundo o jornal "O Globo", as investigações apontam que o líder religioso retirou R$ 35 milhões de contas e aplicações financeiras desde que as primeiras denúncias de abuso vieram à tona. 


“A gente já tem informações de que há providências do investigado buscando ocultar patrimônio. 



Este fato está sendo apurado e todas as medidas cabíveis estão sendo tomadas pelo MP-GO”, disse a promotora Gabriella de Queiroz Clementino. 

“Claro que esta notícia de ocultação e patrimônio reforça ainda mais os fundamentos da prisão”, afirmou.


O advogado de João de Deus, Alberto Toron, disse ao G1 que desconhece qualquer retirada de dinheiro. 


"Isso é da economia dele. 


Eu não tenho a menor informação a respeito disso. 


Nunca perguntei e nunca fui informado", afirmou.

Última visita à Casa.

 

Na manhã de quarta-feira, o médium compareceu à Casa Dom Inácio de Loyola, onde realiza os trabalhos espirituais, pela primeira vez desde que as denúncias vieram à tona. 


Durante os poucos minutos que ficou no local, ele disse que era inocente e que confiava na Justiça de Deus e dos homens. 

“Meus queridos irmãos e minhas queridas irmãs, agradeço a Deus por estar aqui. 


Ainda sou irmão de Deus, mas quero cumprir a lei brasileira porque estou na mão da lei brasileira. 


João de Deus ainda está vivo. 


A paz de Deus esteja convosco”, diz João de Deus. 

A assessora de imprensa do religioso, Edna Gomes, afirmou, após as declarações, que o médium era inocente, mas que as denúncias eram graves e deveriam ser apuradas.

Denúncias.

 

O jornal "O Globo", a TV Globo e o G1 têm publicado nos últimos dias relatos de dezenas de mulheres que se sentiram abusadas sexualmente pelo médium. 


Não se trata de questionar os métodos de cura de João de Deus ou a fé de milhares de pessoas que o procuram. 

A força-tarefa que investiga as denúncias contra João de Deus começou o trabalho de investigação na segunda-feira (10), depois que o programa Conversa com Bial divulgou o relato de 10 mulheres que disseram ter sido abusadas sexualmente pelo médium. 

O Ministério Público Estadual de Goiás (MP-GO), que assim como a Polícia Civil, investiga a suspeita de crimes sexuais durante tratamentos feitos pelo religioso, havia contabilizado, até o fim da terça-feira (11), mais de 200 denúncias contra o médium. 

Para atender às mulheres que não moram em Goiás, o MP-GO preparou uma sala de videoconferência. 


Nela, ficam os cinco promotores de Goiás que participam da força-tarefa, duas psicólogas e dois tradutores de línguas estrangeiras. 

“Temos casos fora do Brasil, por isso, temos a necessidade de acompanhamento para ajudar a gente a esclarecer todas essas situações”, afirma o procurador-geral do órgão, Benedito Torres.

Canibais são condenados por dois assassinatos cometidos em Pernambuco


Sentença saiu na noite deste sábado (15). Jorge Beltrão pegou 71 anos de prisão, Isabel da Silveira vai cumprir 68 anos e Bruna da Silva foi condenada a 71 anos e 10 meses de reclusão. 

 

Por G1 PE
Júri do trio conhecido como 'canibais de Garanhuns' terminou com condenação neste sábado (15) — Foto: Katherine Coutinho/G1
Júri do trio conhecido como 'canibais de Garanhuns' terminou com condenação neste sábado (15) — Foto: Katherine Coutinho/G1.

O trio conhecido como "canibais de Garanhuns" foi condenado por assassinar, esquartejar, consumir e vender carne humana dentro de salgados no Agreste de Pernambuco. 


O júri popular terminou na noite deste sábado (15), no Recife. 

Jorge Beltrão Negromonte da Silveira, Isabel Cristina Pires da Silveira e Bruna Cristina Oliveira da Silva foram julgados pelas mortes de Alexandra da Silva Falcão, 20 anos, e Gisele Helena da Silva, 31 anos, ocorridas em Garanhuns, em 2012. 

A sentença começou a ser lida pelo juiz Ernesto Bezerra, que presidiu o júri popular, às 22h40. 


Conforme a decisão dos jurados, Jorge Beltrão terá que cumprir pena de 71 anos de reclusão. 


Isabel Cristina pegou 68 anos de reclusão. 


Bruna Cristina foi condenada a 71 anos e 10 meses de prisão.

Os três já haviam sido condenados pelo mesmo crime contra uma jovem em Olinda, no Grande Recife.


De acordo com o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), as penas desse julgamento serão somadas ao tempo de prisão estabelecido anteriormente. 

O segundo julgamento chegou a ser adiado devido a ausência de um dos defensores. 


A sessão começou na sexta-feira (14), quando os réus foram ouvidos em plenário, e foi retomada neste sábado, com o debate entre acusação e defesa

Os três foram condenados por duplo homicídio triplamente qualificado - por motivo torpe, com emprego de cruel e impossível a defesa da vítima -, além dos crimes de ocultação e vilipêndio de cadáver e de furto qualificado. 


Jorge Beltrão e Bruna Cristina respondem ainda por estelionato, sendo que Bruna ainda é acusada de falsa identidade. 

O caso seria julgado em Garanhuns, mas o advogado de um dos réus entrou com uma solicitação para que o júri acontecesse em outra comarca. 

Os três respondem a dois processos: um pela morte de Jéssica Camila da Silva Pereira, em maio de 2008, pelo qual foram condenados em 2014; e outro pelos dois homicídios em Garanhuns.
'Canibais de Garanhuns' vão a julgamento no Fórum do Recife
'Canibais de Garanhuns' vão a julgamento no Fórum do Recife.
 

Primeiro dia.

 

Na abertura do júri, o primeiro a ser ouvido foi Jorge Beltrão, que afirmou que Bruna Cristina o torturou e que ele era vítima da situação. 


"Tanto eu quanto Isabel fomos torturados para assumir isso aí”, afirmou. 


Em seguida, foram ouvidas Isabel e Bruna. 

Em plenário, foi exibido um depoimento de um psicólogo falando sobre o estado de saúde de Jorge Beltrão. 


A promotoria de Justiça mostrou em plenário um laudo que atesta a sanidade mental dos três acusados, expedido pelo Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico, afirmando que o laudo atesta a capacidade dos réus de responderem pelos próprios atos.
Defensores de canibais apresentam argumentos no segundo dia de julgamento, no Recife
Defensores de canibais apresentam argumentos no segundo dia de julgamento, no Recife.

Segundo dia.

 

No segundo dia, o primeiro advogado a apresentar a tese de defesa foi o de Jorge Beltrão, que mostrou laudos psiquiátricos do acusado aos jurados. 


O advogado informou que pediria absolvição do réu, dizendo que ele seria "inimputável" por doença mental. 

Em seguida, foi vez da defesa de Isabel Cristina expor sua tese. 


Os advogados optaram também por alegar insanidade mental da ré, mas também afirmam que a acusada não praticou os crimes de furto, vilipêndio e ocultação de cadáver. 


Os últimos a apresentarem tese de defesa foram os advogados de Bruna Cristina. 

Depois dos debates entre acusação e defesa, um jurado pediu e foi apresentado um vídeo com uma reportagem de TV sobre o caso dos canibais. 

Condenação em 2014.

 

No primeiro dos dois dias de julgamento, em 2014, o trio foi hostilizado ao chegar ao Fórum de Olinda e trocou acusações entre si durante os depoimentos. 


Eles contaram detalhes macabros da ação e uma das rés, Bruna Cristina, disse que "Jogos Mortais perdia", ao descrever o assassinato de uma das vítimas. 


A ré afirmou que chegou a comer a carne da mulher por causa do ritual. 

Por crimes da mesma natureza cometidos em 2008, Jorge Beltrão Negromonte da Silveira pegou 21 anos e seis meses de reclusão e um ano e seis meses de detenção, totalizando 23 anos. 


Já as rés Isabel Cristina Torreão Pires e Bruna Cristina Oliveira da Silva pegaram 19 anos de reclusão e um ano de detenção, totalizando 20 anos cada.

Polícia Civil já fez buscas por João de Deus em mais de 30 endereços


Além de Goiás, corporação também já realizou tentativas de localizá-lo em outros estados. Médium teve prisão decretada na sexta após mais de 300 relatos de abuso sexual, mas nega os crimes

 

Por Sílvio Túlio e Honório Jacometto, G1 GO e TV Anhanguera
Polícia Civil já fez buscas por João de Deus em mais de 30 endereços
Polícia Civil já fez buscas por João de Deus em mais de 30 endereços.

A Polícia Civil já realizou buscas para tentar prender João de Deus em mais de 30 endereços, segundo fontes da Polícia Civil de Goiás. 


Ele é procurado desde sexta-feira (16), quando um juiz expediu um mandado de prisão após mais de 300 mulheres relatarem terem sido abusadas sexualmente pelo médium. 


Ele nega. 

Fontes com acesso à investigação dizem que ele pode ter saído do país. 


Mas a promotora responsável pelo caso, Gabriella de Queiroz Clementino, afirma que não há "nada concreto" sobre isso. 

"Não temos nada concreto em relação a ele ter saído do país. 


É só um receio. 


Não temos informação a respeito disso", afirmou Gabriella neste sábado. 

O G1 tenta, desde às 7h30 deste domingo (16), falar com o advogado de João de Deus, Alberto Toron, tanto por telefone como via mensagem de texto. 


No entanto, não obteve retorno até a publicação desta reportagem. 

A defesa e a polícia afirmam que estão negociando a apresentação voluntária de João de Deus às autoridades. 


O Ministério Público de Goiás considera o médium foragido, mas a Secretaria de Segurança Pública de Goiás discorda, pois a ordem de prisão não estabeleceu prazo para que se entregasse. 

A prisão determinada pela Justiça é preventiva. Não significa que o médium já tenha sido julgado.
Justiça decretou a prisão preventiva de João de Deus após denúncias de abuso sexual — Foto: Reprodução/site Casa de Dom Inácio
Justiça decretou a prisão preventiva de João de Deus após denúncias de abuso sexual — Foto: Reprodução/site Casa de Dom Inácio.

Tentativa de ocultação de patrimônio.

 

O MP diz que João de Deus pode ter tentado ocultar patrimônio, e que isso levou o órgão a acelerar o pedido de prisão do líder religioso.



Segundo o jornal "O Globo", as investigações apontam que o líder religioso retirou R$ 35 milhões de contas e aplicações financeiras desde que as primeiras denúncias de abuso vieram à tona. 

“A gente já tem informações de que há providências do investigado buscando ocultar patrimônio. 


Este fato está sendo apurado e todas as medidas cabíveis estão sendo tomadas pelo MP-GO”, disse a promotora Gabriella de Queiroz Clementino. 

“Claro que esta notícia de ocultação e patrimônio reforça ainda mais os fundamentos da prisão”, afirmou. 

Sobre a questão, o advogado do médium disse que desconhece qualquer retirada de dinheiro. 


"Isso é da economia dele. 


Eu não tenho a menor informação a respeito disso. 


Nunca perguntei e nunca fui informado", afirmou. 

A força-tarefa do Ministério Público divulgou que já recebeu 335 mensagens e contatos por telefones de mulheres que denunciam o médium por abuso sexual. 


Os relatos chegaram de pessoas de seis países diferentes, além de 13 estados do Brasil e o Distrito Federal.
Última aparição pública de João de Deus foi marcada por muito tumulto e confusão — Foto: Ernesto Rodrigues/Estadão Conteúdo
Última aparição pública de João de Deus foi marcada por muito tumulto e confusão — Foto: Ernesto Rodrigues/Estadão Conteúdo.

Última visita à Casa.

 

Na manhã de quarta-feira, João de Deus compareceu à Casa Dom Inácio de Loyola, onde realiza os trabalhos espirituais, pela primeira vez desde que as denúncias vieram à tona


Durante os poucos minutos que ficou no local, ele disse que era inocente e que confiava na Justiça de Deus e dos homens.

“Meus queridos irmãos e minhas queridas irmãs, agradeço a Deus por estar aqui. 


Ainda sou irmão de Deus, mas quero cumprir a lei brasileira porque estou na mão da lei brasileira. 


João de Deus ainda está vivo. 


A paz de Deus esteja convosco”, diz João de Deus. 

A assessora de imprensa do religioso, Edna Gomes, afirmou, após as declarações, que o médium era inocente, mas que as denúncias eram graves e deveriam ser apuradas. 

Denúncias.

 

O jornal "O Globo", a TV Globo e o G1 têm publicado nos últimos dias relatos de dezenas de mulheres que se sentiram abusadas sexualmente pelo médium. 


Não se trata de questionar os métodos de cura de João de Deus ou a fé de milhares de pessoas que o procuram. 

O MP-GO e Polícia Civil investigam, de forma independente, a suspeita de crimes sexuais desde segunda-feira (10), depois que o programa Conversa com Bial divulgou o relato de 10 mulheres que disseram ter sido abusadas sexualmente pelo médium.

Futuro ministro do Itamaraty diz que Maduro não foi convidado para posse de Bolsonaro


Ernesto Araújo afirmou no Twitter que 'não há lugar' para presidente da Venezuela em 'triunfo da vontade popular brasileira'. Posse do novo presidente, em 1º de janeiro, reunirá líderes mundiais.

 

Por Fabiano Costa, G1 Brasília
 


O futuro ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, afirmou neste domingo (16) em sua conta no Twitter que o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, não foi convidado pelo Itamaraty para a posse do presidente eleito Jair Bolsonaro em 1º de janeiro, em Brasília. 


Segundo o futuro chanceler, "não há lugar para Maduro numa celebração da democracia e do triunfo da vontade popular brasileira".

A posse do presidente eleito deve atrair chefes de Estado de vários países.


Pelo protocolo do Itamaraty, os líderes dos países sul-americanos costumam ser convidados para a solenidade de posse dos presidentes brasileiros.

Bolsonaro, entretanto, sempre foi um crítico contundente do regime bolivariano da Venezuela, desde a gestão do ex-presidente Hugo Chávez.


O presidente eleito manteve e até mesmo intensificou as críticas ao vizinho sul-americano depois que Maduro assumiu o comando da Venezuela.
O futuro ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo  — Foto: Fátima Meira, Futura Press/Estadão Conteúdo
O futuro ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo — Foto: Fátima Meira, Futura Press/Estadão Conteúdo.

Em meio à campanha eleitoral, Bolsonaro repetiu várias vezes que, se eleito, não deixaria que o Brasil se tornasse uma Venezuela. 


Aliados do futuro presidente acusam as gestões petistas de se associarem à Venezuela, que vive uma grave crise econômica, com desabastecimento e colapso de serviços. 


Para fugir da fome, milhares de venezuelanos têm imigrado para outros países, entre os quais o Brasil. 

"Em respeito ao povo venezuelano, não convidamos Nicolás Maduro para a posse do PR Bolsonaro. 


Não há lugar para Maduro numa celebração da democracia e do triunfo da vontade popular brasileira. 


Todos os países do mundo devem deixar de apoiá-lo e unir-se para libertar a Venezuela", escreveu Ernesto Araújo na manhã deste domingo no Twitter. 

Reportagem da revista "Época" publicada neste final de semana relata que o diplomata Paulo Uchôa Ribeiro Filho, que estava à frente do cerimonial da posse presidencial de Bolsonaro, foi afastado da função por ordem de Ernesto Araújo. 

A justificatica oficial, informou a revista, é de que Uchôa Ribeiro Filho – diplomata com cerca de 20 anos de carreira no Itamaraty – havia "curtido" publicações críticas ao presidente eleito em redes sociais. 

Segundo "Época", na verdade, o funcionário do cerimonial do Itamaraty havia entrado em rota de colisão com Ernesto Araújo quando questionou a ordem do futuro chefe de não convidar representantes de governos de Cuba e Venezuela para a posse de Bolsonaro. 

Tentativa de aproximação.

 

Apesar do clima tenso entre Bolsonaro e Caracas durante a disputa eleitoral, a Venezuela tentou construir uma ponte com o capitão reformado do Exército assim que acabou a corrida presidencial. 

No dia seguinte à vitória de Bolsonaro nas urnas, o ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Jorge Arreaza, publicou uma mensagem no Twiter dizendo que Maduro estendia suas felicitações ao Brasil pelas eleições e fazia um apelo para que o presidente eleito retomasse "o caminho das relações diplomáticas de respeito" com a Venezuela. 

"O governo bolivariano aproveita a ocasião [eleição de Bolsonaro] para exortar o novo presidente eleito do Brasil a retomar, como países vizinhos, o caminho das relações diplomáticas de respeito, harmonia, progresso e integração regional, pelo bem-estar dos nossos povos", disse Caracas na ocasião em nota publicada na rede social pelo ministro das Relações Exteriores.

Pastor Davi Passamani abriu novo local de culto em fevereiro após renunciar cargo em igreja depois de investigações de crimes sexuais Polícia Civil disse que prisão preventiva foi necessária porque pastor cometeu crimes usando cargo religioso.

Advogado alegou que prisão do pastor faz parte de ‘conspirações para destruir sua imagem’. Por Thauany Melo, g1 Goiás 07/04/2024 04h00.    P...