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segunda-feira, julho 04, 2011

ARTESÃO RECEBE CONVITE DO IPAHN PARA FAZER EXPOSIÇÃO INTINERANTE.

Belém/Pa., 24 de Junho de 2011

Ao

Ateliê do Açai

Sr. Valter Barreto

Ref.: Exposição Museográfica Temporária Itinerante sobre as Práticas e Ofícios do Complexo Ver-o-Peso.

Prezado Senhor,

O IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - Superintendência Pará, no uso de suas atribuições vem solicitar a Vossa Senhoria apoio para a exposição museográfica temporária sobre as Práticas e Ofícios do Complexo Ver-o-Peso, a ser realizado no período de Agosto a Novembro de 2011, no prédio sede do IPHAN em Belém.

O evento pretende proporcionar uma experiência de conhecimento e valorização do ver-o-peso enquanto patrimônio cultural, material e imaterial, destacando sua importância no cenário paraense.

A sala denominada “Paisagens Ver-o-Peso”, será um espaço criado para proporcionar aos visitantes sensações a partir dos elementos encontrados no mercado, destacando-se o açaí.

Assim, gostaríamos de disponibilizar objetos como o tapete feito com caroços para proporcionar aos visitantes o contato com este material.

Acreditamos ser uma oportunidade de divulgação do trabalho desenvolvido pelo ateliê já que a exposição será itinerante e visitará outros centros urbanos.

Certos de que poderemos contar com seu importante apoio, nos colocamos à disposição no aguardo de sua resposta.

NIKKEI DESIGN

IPHAN

quinta-feira, junho 30, 2011

O RACISMO DE MONTEIRO LOBATO DESCOBERTO DEPOIS DE MORTO.

Cartas inéditas reforçam que o autor do Sítio do Picapau Amarelo se entusiasmou com a eugenia – pretensa ciência que ajudou a embasar o nazismo e o holocausto

por André Nigri

O escritor Monteiro Lobato (1882-1948) era racista? Eis uma polêmica que vai e volta na vida cultural brasileira e recentemente foi reativada pelo Conselho Federal de Educação. No ano passado, o organismo emitiu um parecer classificando o livro As Caçadas de Pedrinho, de 1933, como racista. Na análise, eram citados trechos da obra em que a personagem Tia Nastácia, que é negra, era tratada de forma ofensiva: “Tia Nastácia, esquecida dos seus numerosos reumatismos, trepou, que nem uma macaca de carvão”. O Conselho Federal de Educação endossou, na verdade, uma corrente acadêmica que já há algum tempo vê sinais de racismo no tratamento dispensado à personagem ao longo da obra infantil do escritor. Embora o Ministério da Educação tenha vetado o parecer, alguns estados, como Mato Grosso e Paraíba, chegaram a tirar o livro do currículo escolar.

A polêmica esquentou ainda mais no início deste ano, quando alguns intelectuais aderiram a ela. Em geral, esgrimindo por Lobato e usando o tom do panfleto e da galhofa. O jornalista e escritor Ruy Castro foi veemente: “As pessoas que acusam Monteiro Lobato de racismo e de querer ‘extinguir a raça negra’ certamente nunca leram uma linha do que ele escreveu. Trata-se de uma atitude ‘politicamente correta de galinheiro’, como diria Nelson Rodrigues”. O cartunista Ziraldo criou um desenho em que o autor do Sítio do Picapau Amarelo aparece abraçado a uma passista negra para satirizar os que viam racismo em sua obra – e a história toda se tornou tema de um samba de bloco no Carnaval do Rio de Janeiro em março deste ano.

A polêmica mudou de nível, indo para o terreno do factual, quando Arnaldo Bloch, colunista de O Globo, formulou a pergunta que precisava ser feita: mas, afinal, o que o próprio Lobato escreveu sobre o tema, para além das interpretações que se fazem de sua ficção? Em um texto para o jornal em que trabalha, Bloch alinhavou trechos de cartas do escritor. Em uma delas, aparecia a frase fortíssima que saiu na capa desta edição de BRAVO!: “País de mestiços, onde branco não tem força para organizar um Kux-Klan (sic) é país perdido para altos destinos”, escreveu Lobato, citando a mais famosa organização racista da história norte-americana. Seguindo a trilha sugerida por Bloch, BRAVO! foi conferir a correspondência de Lobato. Foram garimpadas cerca de 20 cartas inéditas. E o seu conteúdo é estarrecedor.

É possível depreender algo sobre o teor de suas cartas ao examinar os seus três principais destinatários. Um deles é o escritor Godofredo Rangel – e o próprio Lobato havia publicado uma seleção da correspondência enviada a ele no livro A Barca de Gleyre, 1944. Os outros dois – fato incomum entre intelectuais – são cientistas. O paulista Renato Kehl (1889-1974) nasceu em Limeira e as cartas enviadas por Lobato a ele estão depositadas na Fundação Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro. O baiano Arthur Neiva (1880-1943) foi aluno do próprio Oswaldo Cruz e é um dos fundadores do Instituto Biológico de São Paulo, lugar onde está guardada parte da correspondência que ele manteve com Lobato – entre elas, a missiva citada acima, exaltando a Ku Klux Klan. Outro lote de cartas – a Kehl e a Neiva – foi garimpado nos arquivos da Fundação Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro.

Uma ideia unia Monteiro Lobato, Renato Kehl e Arthur Neiva. Os três eram adeptos de um conceito esdrúxulo chamado eugenia. A ideia, surgida na França na metade do século 19 e sistematizada pelo médico François Galton, era definida pelo próprio como “o estudo dos agentes sob o controle social que podem melhorar ou empobrecer qualidades raciais das futuras gerações, física ou mentalmente” – e na prática representava, entre outras coisas, uma exaltação da superioridade da raça “branca” em relação às outras. Ou seja, racismo. Nas primeiras décadas do século 20, a eugenia ganhou status de ciência. Renato Kehl era um dos principais estudiosos do tema no Brasil. Redigiu uma vasta obra defendendo os princípios eugênicos. Foi por iniciativa dele que foi criada, em 1918, a Sociedade Eugênica de São Paulo. Em sua obra, ele defende princípios como a proibição de imigrantes que não fossem de raça branca e esterilização de pessoas que, em sua ótica, apresentassem “problema físicos ou mentais”. Os princípios professados por Kehl são muito parecidos com aquilo que, na Europa, ficou conhecido como “eugenia negativa” – ou seja, proibição de que seres humanos considerados “inferiores” se reproduzissem. Como mostra o cineasta sueco Peter Cohen em seu filme Homo Sapiens, essa eugenia negativa está na base da ideologia racial que embasou o nazismo – e esse pensamento, levado ao extremo, culminaria no holocausto.

A correspondência de Monteiro Lobato mostra que, no fim dos anos 20, ele foi um entusiasta das ideias eugênicas e da obra de Renato Kehl. A primeira carta do escritor ao cientista data de 1918 e, nela, Lobato diz: “Lamento só agora travar conhecimento com um espírito tão brilhante como o seu”. No mesmo ano, Lobato convidou Kehl para escrever o prefácio de seu livro O Problema Vital, uma coletânea de artigos do escritor publicados no jornal O Estado de S.Paulo. O entusiasmo de Lobato pela obra do cientista só aumentou na década seguinte, em que Kehl deu uma virada em seu pensamento ao abraçar radicalmente os princípios da eugenia negativa. Em 1921, Kehl publicou um artigo chamado A Esterilização sob o Ponto de Vista Eugênico, no qual defende a prática como “um auxiliar poderoso da redução dos degenerados”. Para Lobato, em carta de 9 de outubro de 1929, Renato Kehl era “um D. Quixote científico (…) a pregar para uma legião de panças” (gíria que, nos anos 20, significava pessoas ignorantes). No mesmo ano, Monteiro Lobato viajou para os Estados Unidos e se entusiasmou com o país pelas razões erradas. Na terra de Abraham Lincoln, a eugenia havia ganhado status científico como em nenhum outro lugar, e Lobato lamenta que seria difícil publicar um livro de Renato Kehl no país por causa da concorrência. “Não pode haver país onde a eugenia esteja mais proclamada, estudada, praticada, ‘livrada’ (no sentido de publicada em livros) do que este”, escreveu Lobato.

“EUgenia tão adiantada”

Nessa mesma carta, se lê um dos trechos mais chocantes dentro do conjunto de missivas ao qual BRAVO! teve acesso exclusivo. Lá, num trecho repleto de termos em inglês, Lobato descreve uma história abjeta como se fosse uma experiência positiva: “Nos Estados Unidos, a eugenia está tão adiantada que já começam a aparecer ‘filhos eugênicos’. Uma senhora da alta sociedade meses atrás ocupou durante vários dias a front page [primeira página] dos jornais mexeriqueiros graças à audácia com que, rompendo contra todos os preceitos da ciência e sem se ligar legalmente a nenhum homem, escolheu um admirável tipo macho, fê-lo estudar sobre todos os aspectos e, achando-o fit [adequado] para o fim que tinha em vista, fez-se fecundar por ele. Disso resultou uma menina que está sendo criada numa farm [fazenda] especialmente adaptada para nursery [creche] eugênica. E lá vai ela conduzindo a sua experiência de ouvidos fechados a todas as censuras da bigotry [fanatismo]“. Esse trecho impressiona porque mostra Lobato entusiasmado por uma prática adotada na Alemanha nazista. Por ideia de Heinrich Himmler, um dos asseclas delirantes de Hitler, implantou-se no país um programa conhecido como Lebensborn (“fonte da vida”, em alemão arcaizado). Pelo programa, mulheres “arianas” solteiras eram incentivadas a engravidar de líderes “arianos” com o objetivo de expandir, nos dizeres de Himmler, uma “raça líder e pura”.

No Brasil, as ideias eugênicas proliferaram principalmente em dois estados: Bahia e São Paulo. Se Kehl foi o líder da corrente em terras bandeirantes, o principal prócer da ideia na Bahia era Arthur Neiva. É interessante notar que a Faculdade de Medicina de Salvador era um centro de discussão de ideias eugenistas, como Jorge Amado bem retrata em seu livro Tenda dos Milagres. Criado nesse ambiente, Neiva era, no entanto, menos radical do que Kehl. Sua principal preocupação eram as ações sanitárias nas cidades brasileiras. Mesmo assim, fazia questão de definir a si próprio como “germânico”, e não “mestiço”, como a maior parte da população de seu estado.

Foi para Neiva que Lobato enviou alguns de seus mais impressionantes desabafos sobre a questão racial, entre as cartas inéditas garimpadas por BRAVO!. Ele tocou várias vezes, por exemplo, no tema da Ku Klux Klan, o grupo fundado logo após o fim da Guerra Civil Americana (1861-1865) no estado do Tennessee e que tinha como principal objetivo impedir a integração social dos negros recém-libertados – proibindo-os, por exemplo, de adquirir terras e também promovendo assassinatos traiçoeiros como uma forma de “higiene racial”. Escreve Lobato a Neiva, em 1938: “Um dia se fará justiça ao Ku-Klux-Klan; tivéssemos aí uma defesa dessa ordem, que mantém o negro no seu lugar, e estaríamos hoje livres da peste da imprensa carioca – mulatinho fazendo o jogo do galego, e sempre demolidor porque a mestiçagem do negro destrói a capacidade construtiva”.

Três anos antes, em 1935, Lobato esteve na Bahia e escreveu uma carta ao cientista, que então morava em São Paulo. Lobato inicia o texto dizendo-se maravilhado com a terra de Neiva, com sua comida, arquitetura e igrejas – “Sua Bahia, dr. Neiva, positivamente enfeitiçou-me”. No quarto parágrafo, no entanto, ele fala das pessoas do lugar: “Mas que feio material humano formiga entre tanta pedra velha! A massa popular é positivamente um resíduo, um detrito biológico. Já a elite que brota como flor desse esterco tem todas as finuras cortesãs das raças bem amadurecidas”. O comentário comparando a população pobre da Bahia a “esterco” é francamente racista – assim como as observações que, numa carta relativamente conhecida enviada a Godofredo Rangel (leia acima), ele faz sobre os mestiços cariocas – mas também tem a ver com o preconceito que Lobato nutria em relação a habitantes de outros estados brasileiros que não fossem São Paulo. Aparecem em sua correspondência, por exemplo, referências desairosas a cariocas e mineiros.

Diante de tal conjunto de cartas, é inevitável perguntar: ao abraçar a causa da eugenia, Lobato não teria sido apenas um homem de seu tempo? A resposta é: em termos. É certo que tal ideia tinha status de ciência na época, era bem aceita em determinados círculos intelectuais, e o termo estava tão na moda que aparecia até na poesia (o fluminense Raul de Leoni escreveu um famoso soneto chamado Eugenia, em que o vate se dirige à musa com versos de péssimo gosto, como “tens legendas pagãs nas carnes claras”). A eugenia, no entanto, não era uma ideia majoritária, tanto que Lobato chamou Kehl de “Quixote”. Um fato relevante a mostrar que havia muita gente consciente do absurdo da coisa foi o lançamento, em 1933, de Casa Grande e Senzala, o clássico de Gilberto Freyre – obra-prima que é resposta eloquente às bobagens defendidas por Kehl e pelo “baiano germânico” Neiva. Em sua prosa irresistível, Freyre mostra o óbvio. O que influencia as características dos povos, se é que isso existe, é a cultura, como pregava o antropólogo alemão Franz Boas, e não a raça. O livro apresenta, também, a mestiçagem que horrorizava os eugenistas como um valor positivo.

Cabe finalizar dando a medida justa e apresentando Lobato em toda a sua complexidade. O escritor é um dos mais talentosos de sua geração. Legou ao Brasil um bem inestimável: uma literatura infantil de altíssimo nível, que pode ser lida até hoje. As eventuais alusões racistas a personagens como a Tia Nastácia não tiram o prazer da leitura – talvez constituam até um bom tema de discussão em aula. No caso específico da Tia Nastácia, é possível fazer até a leitura contrária, dado que a personagem é sempre apresentada de forma bastante positiva ao longo da obra de Lobato. Que, como escritor, chegou a denunciar maus tratos contra negros em alguns de seus contos, caso de Os Negros, incluído no livro Negrinha (1923). Lobato também foi um polemista brilhante e extremamente atilado quando defendeu as ideias certas. Sua impaciência quanto a certo costume brasileiro de empurrar a solução dos problemas para depois é altamente louvável. É válida até hoje, assim como as críticas contra a falta de saneamento básico e a triste burocracia do país.

Tais qualidades tornam ainda mais espantoso o fato de Lobato – mesmo relativizando a época em que ele viveu – ter-se encantado com ideias tão estapafúrdias, como as defendidas por Arthur Neiva e Renato Kehl. Ele parou de falar no assunto quando o nazismo, embasado na eugenia, gerou os horrores do holocausto, mas nunca se retratou publicamente pelas ideias que defendeu durante pelo menos três décadas (dado que parte de sua correspondência continua inédita, existe a esperança de que ainda apareça uma carta com um mea-culpa). É tarde demais para condenar Lobato pelo crime intelectualmente imperdoável – e hoje inafiançável juridicamente – do racismo. Ler suas cartas com a distância dos anos proporciona uma reflexão: mesmo as mentes mais sólidas podem, em determinados momentos, sofrer um amolecimento radical.


ODE À KU KLUX KLAN

Em várias de suas cartas, Monteiro Lobato se refere de forma elogiosa à entidade racista fundada no estado do Tennessee no fim da Guerra Civil Americana. A Ku Klux Klan tinha como objetivo evitar que os negros recém-libertos adquirissem direitos civis e ainda organizava assassinatos traiçoeiros como uma forma de “purificação racial”

“País de mestiços, onde branco não tem força para organizar uma Kux-Klan (sic), é país perdido para altos destinos. (…) Um dia se fará justiça ao Ku-Klux-Klan; tivéssemos aí uma defesa desta ordem, que mantém o negro em seu lugar, e estaríamos hoje livres da peste da imprensa carioca – mulatinho fazendo jogo do galego, e sempre demolidor porque a mestiçagem do negro destrói a capacidade construtiva”
(carta enviada a Arthur Neiva em 10 de abril de 1928)


ELOGIO A UMA PRÁTICA NAZISTA

Foi o nazista Heinrich Himmler quem instituiu na Alemanha as Lebensborn – “fazendas” onde mães solteiras de bebês supostamente arianos podiam criar seus filhos. Lobato teve conhecimento de prática semelhante nos EUA e se referiu a ela de forma elogiosa.

“Nos Estados Unidos, a eugenia está tão adiantada que já começam a aparecer ‘filhos eugênicos’. Uma senhora da alta sociedade meses atrás ocupou durante vários dias a front page [primeira página] dos jornais mexeriqueiros graças à audácia com que, rompendo contra todos os preceitos da ciência e sem se ligar legalmente a nenhum homem, escolheu um admirável tipo macho, fê-lo estudar sobre todos os aspectos e, achando-o fit [adequado] para o fim que tinha em vista fez-se fecundar por ele. Disso resultou uma menina que está sendo criada numa farm [fazenda] especialmente adaptada para nursery [creche] eugênica.”
(carta enviada a Renato Kehl em 8 de julho de 1929)


SOBRE A MESTIÇAGEM NA BAHIA

A eugenia pregava que a mestiçagem “enfraquecia” a raça. Tal ideia esteve em voga no Brasil nos anos 20 e 30, mas não era majoritária – tanto que Gilberto Freyre glorificou a mistura de raças em seu clássico “Casa Grande e Senzala”. Monteiro Lobato, no entanto, jogava no time dos eugenistas – e fez comentários ofensivos ao povo mestiço da Bahia durante uma visita a Salvador.

“Mas que feio material humano formiga entre tanta pedra velha! A massa popular é positivamente um resíduo, um detrito biológico. Já a elite que brota como flor desse esterco tem todas as finuras cortesãs das raças bem amadurecidas.”
(carta enviada a Arthur Neiva em 15 de dezembro de 1935)


SOBRE A MESTIÇAGEM NO RIO DE JANEIRO

Foi na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, em São Paulo, que começou a amizade de Monteiro Lobato com o escritor mineiro Godofredo Rangel. Eles trocaram centenas de cartas durante várias décadas. Em muitas delas, Lobato faz observações sobre a mistura de raças no Rio de Janeiro.

“Dizem que a mestiçagem liquefaz essa cristalização racial que é o caráter e dá uns produtos instáveis. Isso no moral – e no físico, que feiúra! Num desfile, à tarde, pela horrível Rua Marechal Floriano, da gente que volta para os subúrbios, que perpassam todas as degenerescências, todas as formas e má-formas humanas – todas, menos a normal. Os negros da África, caçados a tiro e trazidos à força para a escravidão, vingaram-se do português de maneira mais terrível – amulatando-o e liquefazendo-o, dando aquela coisa residual que vem dos subúrbios pela manhã e reflui para os subúrbios à tarde.”
(carta a Godofredo Rangel incluída na primeira edição do livro “A Barca de Gleyre”, em 1944)

quarta-feira, junho 29, 2011

LEI FEDERAL......URGENTISSIMO

Vejam o escárnio que um deputado federal está propondo.
Por favor, alastremos este e-mail pela internet o mais rápido possível.

Leiam... Olhem o absurdo!!!!
A fonte é boa. Vejam no final, quem assinou.

Independentemente de orientação política, é preciso estar atento ao que anda acontecendo no Congresso Nacional.
Divulgue!!! Mande para pessoas formadoras de opinião.

Chega de sermos otários.

A internet está dando resultado. Temos um poderoso meio de comunicação na mão.

Vocês viram a Petrobrás baixando os preços dos combustíveis?
A internet pressionou muito divulgando para que boicotássemos os Postos BR (Petrobrás).

Precisamos mostrar que o povo tem força e luta pelos direitos e uso correto do dinheiro público.
Tem certas coisas que só dependem de nós, e este absurdo, não podemos deixar.
Atenção:

Um deputado chamado Jutahy Magalhães , do PSDB da Bahia,
é o autor de um projeto de lei que legaliza a corrupção em nosso país (que parece não ser muita!).

O projeto, conforme matéria da Rede Globo, proíbe o Ministério Público de investigar atos de corrupção de Presidente da República, Governadores de Estados, Senadores, Deputados Federais, Deputados Estaduais e Prefeitos.
De acordo com a nova lei, que já foi aprovada em primeiro turno no congresso, esse pessoal aí vai deitar e rolar com o dinheiro público, sem ser importunado.

Então, caros internautas, vamos espalhar esse assunto para toda a rede. Vamos pressionar de todas as formas possíveis, para que essa lei absurda e imoral não seja aprovada.
Vamos nos utilizar de todos os meios disponíveis: televisão, rádios, jornais e etc.

O Brasil e o Povo Brasileiro não pode, de forma alguma, aceitar isso: que meia dúzia de parlamentares mal intencionados (o que parece ser o caso do tal Jutahy) legalizem a corrupção e a bandalheira em nosso País.

Nós, internautas, já fomos responsáveis por soluções e divulgação de vários casos lamentáveis que envergonham todo e qualquer cidadão de bem.
Acredito ser esta causa justa e que precisa ser levada ao conhecimento de toda a população .

Não vamos, de forma alguma, deixar passar em branco este ato vergonhoso, arquitetado por este elemento. Fiquem atentos, e vamos salvar o Brasil de mais esta maracutaia..

Divulguem este manifesto para todo o seu catálogo de endereços.
Obrigado,

Franklin Martins (Rádio CBN e Rede Globo)

segunda-feira, junho 27, 2011

quarta-feira, junho 01, 2011

ACASALAMENTO DE GAFANHOTOS


9 horas e 45 minutos do dia 16/05/2011.

3 horas da madrugada e 37 minutos do dia 16/05/2011.


3 horas e 37 minutos da madrugada de 16/05/2011.



Início do acasalamento 9:45 do dia 15/05/2011.

Assisti algumas vezes, um quadro no Fantástico da Rede Globo de Televisão, que ostentava o título "A VIDA COMO ELA É", que mostrava a vida dos animais e insetos em seus habitat, inclusive as diversas formas de acasalamento de alguns deles. Passei a me interessar em pesquisar a vida amorosa dos gafanhotos e me pús a buscar em seus próprios habitat a forma de seus relacionamentos. Descobri comportamento curioso entre esses insetos que é o terror dos agricultores quando os mesmos resolvem atacar suas lavouras. Me propús a apenas a descobrir como se dá o processo de acasalamento de ambos. Minha primeira descoberta foi que o macho sempre é menor do que a fêmea. Em seguida, descobri que os mesmos têm um apetite para o sexo dígno de causar inveja a qualquer ser humano, pois os mesmos chegam a passar mais de 30 horas fazendo sexo ininterruptamente e que depois que os mesmos encerram o ato sexual, dão uma pausa de aproximadamente uma hora e retornam novamente a mais uma sessão de sexo. confiram nas fotos a seguir.

segunda-feira, maio 30, 2011

Prêmio Sebrae de Jornalismo: reportagens do programa “É do Pará” e da Rádio O Liberal CBN vencem

EQUIPE DO "É DO PARÁ" DA TV LIBERAL

EXPOSIÇÃO DE PRODUTOS DE GRÃOS DE AÇAÍ NA UEPA

Dois veículos das ORM (Organizações Rômulo Maiorana) foram os grandes vencedores da etapa regional do Prêmio Sebrae de Jornalismo.

O programa ‘É do Pará’, da TV Liberal venceu com a reportagem ‘Ateliê do Açaí’ e os repórteres Celso Freire e José Luis Silva, da Rádio O liberal CBN, também venceram na categoria radiojornalismo, com a reportagem ‘Microempresários do Artesanato’.

Em sua terceira edição, o prêmio Sebrae de Jornalismo é promovido pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas e tem o objetivo de estimular e valorizar a produção de trabalhos jornalísticos veiculados na imprensa nacional relativos ao desenvolvimento das micro e pequenas empresas no Brasil.

É do Pará - A reportagem que rendeu o prêmio ao programa foi a ‘Ateliê do Açaí’. Veiculada em 16 de outubro de 2010, conta a história de um casal (Valter Desiderio Barreto e Gina Miuki Mikawa) do município de Vigia de Nazaré, município localizado no nordeste do Pará, que recolhe e reaproveita caroços de açaí que seriam despejados no lixo, para produzir móveis, utensílios decorativos entre outros.

Para Arcângela Sena, editora do Programa, vencer a etapa regional é importante. ‘É gratificante conquistar essa premiação porque confirma a idéia que temos no programa, que é fazer o paraense sentir orgulho da terra, ajudando no crescimento do Estado e do país, mostrar que pequenas idéias podem render frutos grandiosos’, comemora.

Rádio O Liberal CBN - Os outros vencedores da noite, os repórteres Celso Freire e José Luis Silva, ganharam com a série ‘Microempresários do Artesanato’, que teve como objetivo valorizar a profissão de artesão e mostrar os problemas que a categoria vem passando para manter seu trabalho: filhos de artesãos que não querem continuar o trabalho e a escassez da argila, matéria prima utilizada para a fabricação dos utensílios.

No dia 1º de junho, Arcângela e Celso participam, em Brasília, da etapa que poderá premiar os dois veículos com o título de melhor reportagem do país sobre o desenvolvimento das micro e pequenas empresas no Brasil.

sexta-feira, maio 06, 2011

Supremo reconhece união estável de homossexuais

Casais gays podem ter assegurados direitos, como pensão e herança.
Em decisão unânime, ministros do STF defenderam os direitos de gays.


Os ministros Ayres Britto, relator das ações sobre união homossexual, e Ricardo Lewandowski durante julgamento no Supremo

O Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu, por unanimidade, nesta quinta-feira (5) a união estável entre casais do mesmo sexo como entidade familiar. Na prática, as regras que valem para relações estáveis entre homens e mulheres serão aplicadas aos casais gays. Com a mudança, o Supremo cria um precedente que pode ser seguido pelas outras instâncias da Justiça e pela administração pública.

O presidente do Supremo, ministro Cezar Peluso, concluiu a votação pedindo ao Congresso Nacional que regulamente as consequência da decisão do STF por meio de uma lei. “O Poder Legislativo, a partir de hoje, tem que se expor e regulamentar as situações em que a aplicação da decisão da Corte seja justificada. Há, portanto, uma convocação que a decisão da Corte implica em relação ao Poder Legislativo para que assuma essa tarefa para a qual parece que até agora não se sentiu muito propensa a exercer”, afirmou Peluso.
saiba mais

* Maioria dos ministros do STF reconhece união homossexual
* Censo 2010 contabiliza mais de 60 mil casais homossexuais

De acordo com o Censo Demográfico 2010, o país tem mais de 60 mil casais homossexuais, que podem ter assegurados direitos como herança, comunhão parcial de bens, pensão alimentícia e previdenciária, licença médica, inclusão do companheiro como dependente em planos de saúde, entre outros benefícios.

Em mais de dez horas de sessão, os ministros se revezaram na defesa do direito dos homossexuais à igualdade no tratamento dado pelo estado aos seus relacionamentos afetivos. O julgamento foi iniciado nesta quarta-feira (4) para analisar duas ações sobre o tema propostas pela Procuradoria-Geral da República e pelo governo do estado do Rio de Janeiro.

Em seu voto, o ministro Ayres Britto, relator do caso, foi além dos pedidos feitos nas ações que pretendiam reconhecer a união estável homoafetiva. Baseada nesse voto, a decisão do Supremo sobre o reconhecimento da relação entre pessoas do mesmo sexo pode viabilizar inclusive o casamento civil entre gays, que é direito garantido a casais em união estável.

A diferença é que a união estável acontece sem formalidades, de forma natural, a partir da convivência do casal, e o casamento civil é um contrato jurídico formal estabelecido entre suas pessoas.

A lei, que estabelece normas para as uniões estáveis entre homens e mulheres, destaca entre os direitos e deveres do casal o respeito e a consideração mútuos, além da assistência moral e material recíproca.

Efeitos da decisão
A extensão dos efeitos da união estável aos casais gays, no entanto, não foi delimitada pelo tribunal. Durante o julgamento, o ministro Ricardo Lewandowski foi o único a fazer uma ressalva, ao afirmar que os direitos da união estável entre homem e mulher não devem ser os mesmos destinados aos homoafetivos. Um exemplo é o casamento civil.

“Entendo que uniões de pessoas do mesmo sexo, que se projetam no tempo e ostentam a marca da publicidade, devem ser reconhecidas pelo direito, pois dos fatos nasce o direito. Creio que se está diante de outra unidade familiar distinta das que caracterizam uniões estáveis heterossexuais”, disse Lewandowski.

“Não temos a capacidade de prever todas as relações concretas que demandam a aplicabilidade da nossa decisão. Vamos deixar isso para o caso a caso, nas instâncias comuns. A nossa decisão vale por si, sem precisar de legislação ou de adendos. Mas isso não é um fechar de portas para o Poder Legislativo, que é livre para dispor sobre tudo isso”, afirmou o relator do caso, ministro Ayres Britto.

"Esse julgamento marcará a vida deste país e imprimirá novos rumos à causa da homossexualidade. O julgamento de hoje representa um marco histórico na caminhada da comunidade homossexual. Eu diria um ponto de partida para outras conquistas", afirmou o ministro Celso de Mello.
Ministros do Supremo durante sessão sobre união entre homossexuais (Foto: Carlos Alberto / Imprensa STF)Ministros do Supremo durante sessão sobre união
entre homossexuais (Foto: Carlos Alberto /
Imprensa STF)

Julgamento
No primeiro dia de sessão, nove advogados de entidades participaram do julgamento. Sete delas defenderam o reconhecimento da união estável entre gays e outras duas argumentaram contra a legitimação.

A sessão foi retomada, nesta quinta, com o voto do ministro Luiz Fux. Para ele, não há razões que permitam impedir a união entre pessoas do mesmo sexo. Ele argumentou que a união estável foi criada para reconhecer “famílias espontâneas”, independente da necessidade de aprovação por um juiz ou padre.

“Onde há sociedade há o direito. Se a sociedade evolui, o direito evolui. Os homoafetivos vieram aqui pleitear uma equiparação, que fossem reconhecidos à luz da comunhão que tem e acima de tudo porque querem erigir um projeto de vida. A Suprema Corte concederá aos homoafetivos mais que um projeto de vida, um projeto de felicidade”, afirmou Fux.

“Aqueles que fazem a opção pela união homoafetiva não podem ser desigualados da maioria. As escolhas pessoais livres e legítimas são plurais na sociedade e assim terão de ser entendidas como válidas. (...) O direito existe para a vida não é a vida que existe para o direito. Contra todas as formas de preconceitos há a Constituição Federal”, afirmou a ministra Cármen Lúcia.

Preconceito
O repúdio ao preconceito e os argumentos de direito à igualdade, do princípio da dignidade humana e da garantia de liberdade fizeram parte das falas de todos os ministros do STF.

“O reconhecimento hoje pelo tribunal desses direitos responde a grupo de pessoas que durante longo tempo foram humilhadas, cujos direitos foram ignorados, cuja dignidade foi ofendida, cuja identidade foi denegada e cuja liberdade foi oprimida. As sociedades se aperfeiçoam através de inúmeros mecanismos e um deles é a atuação do Poder Judiciário”, disse a ministra Ellen Gracie.

“Estamos aqui diante de uma situação de descompasso em que o Direito não foi capaz de acompanhar as profundas mudanças sociais. Essas uniões sempre existiram e sempre existirão. O que muda é a forma como as sociedades as enxergam e vão enxergar em cada parte do mundo. Houve uma significativa mudança de paradigmas nas últimas duas décadas”, ponderou Joaquim Barbosa.

O ministro Gilmar Mendes ponderou, no entanto, que não caberia, neste momento, delimitar os direitos que seriam consequências de reconhecer a união estável entre pessoas do mesmo sexo. “As escolhas aqui são de fato dramáticas, difíceis. Me limito a reconhecer a existência dessa união, sem me pronunciar sobre outros desdobramentos”, afirmou.

Para Mendes, não reconhecer o direitos dos casais homossexuais estimula a discriminação. “O limbo jurídico inequivocamente contribui para que haja um quadro de maior discriminação, talvez contribua até mesmo para as práticas violentas de que temos noticia. É dever do estado de proteção e é dever da Corte Constitucional dar essa proteção se, de alguma forma, ela não foi engendrada ou concedida pelo órgão competente”, ponderou.

Duas ações
O plenário do STF concedeu, nesta quinta, pedidos feitos em duas ações propostas pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e pelo governo do estado do Rio de Janeiro.

A primeira, de caráter mais amplo, pediu o reconhecimento dos direitos civis de pessoas do mesmo sexo. Na segunda, o governo do Rio queria que o regime jurídico das uniões estáveis fosse aplicado aos casais homossexuais, para que servidores do governo estadual tivessem assegurados benefícios, como previdência e auxílio saúde.

O ministro Dias Toffoli não participou do julgamento das ações. Ele se declarou impedido de votar porque, quando era advogado-geral da União, se manifestou publicamente sobre o tema.

COMENTÁRIO:

COMO CONHECEDOR DA PALAVRA DE DEUS QUE SOU, NÃO ME SURPREENDO A ATITUDE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL NA APROVAÇÃO DA UNIÃO ESTÁVEL ENTRE HOMOSSEXUAIS.

A BÍBLIA NOS MOSTRA DIVERSOS EXEMPLOS DE AUTORIDADES QUE NÃO TEMEM A DEUS E FAZEM QUESTÃO DE DESRESPITAREM SEUS MANDAMENTOS, CRIAREM LEIS ABOMINÁVEIS AOS OLHOS DE DEUS COMO ESTA QUE ACABAMOS DE VER.

QUEM É TEMENTE A DEUS E LUTA PARA OBEDECER SEUS ENSINOS, NÃO SE DOBRAM E NEM RESPEITAM TAIS LEIS COMO VEMOS NO LIVRO DE ESTER, CAPÍTULO 3, VERSO 8.


" EXISTE ESPALHADO, DISPERSO ENTRE OS POVOS EM TODAS AS PROVÍNCIAS DO TEU REINO, UM POVO CUJAS LEIS SÃO DIFERENTES DAS LEIS DE TODOS OS POVOS E QUE NÃO CUMPRE AS DO REI; PELO QUE NÃO CONVÉM AO REI TOLERÁ-LO".

NÃO NOS DEIXA DÚVIDAS QUE LEIS CRIADAS POR HOMENS ÍMPIOS QUE NÃO TÊM O TEMOR DE DEUS, NÃO DEVEM SER OBEDECIDA E TÃO POUCO SEREM RESPEITADAS PELOS VERDADEIROS SERVOS DO SENHOR NOSSO DEUS E DISCÍPULOS DE CRISTO, COMO A LEI DO CASAMENTO NO CIVIL QUE FOI CRIADA E ESTABELECIDA PELO VATICANO E SANCIONADA PELAS AUTORIDADES GOVERNAMENTAIS DAS DIVERSAS NAÇÕES QUE NÃO TEM NENHUM COMPROMISSO COM O DEUS QUE CRIOU O CÉU E A TERRA.

LEIAM ROMANOS CAPITULO 1, VERSOS 23 A 27. E PRIMEIRO CORÍNTIOS, CAPÍTULO 6, VERSOS 9 E 10. LEIAM TAMBÉM NO LIVRO DE LEVÍTICO CAPÍTULO 18, VERSO 22. E O CAPÍTULO 19, VERSO 13.

PORTANTO, É MELHOR OBEDECER A DEUS DO QUE AOS HOMENS.

OS VERDADEIROS CRENTES EM JESUS CRISTO NÃO ACEITAM A SUBMISSÃO DO TAL DO CASAMENTO CIVIL PORQUE NÃO TEM NENHUMA BASE BÍBLICA.

Valter Desiderio Barreto - Escritor, Teólogo, Ex-professor de Psicologia, Filosofia e Sociologia, Jornalista e Servo do Senhor Altíssimo.

MEU E-MAIL: valterbt@gmail.com

quarta-feira, maio 04, 2011

EMPRESA DE MINERAÇÃO CANADENSE COLOSSUS ABORTA PROJETO SOCIAL EM SERRA PELADA

Depois de ter recebido uma proposta da empresa canadense de mineração Colossus, que em parceria com a Coomigasp de Serra Pelada, no Pará, para ministrar um curso de capacitação em confecção de artefatos de grãos de açaí, através de sua assessora para Assuntos Institucionais Camilla Fernandes, para contemplar pessoas daquele distrito pertencente ao municipio de Curionópolis, que vive fora do mercado de trabalho e renda.


O Artesão Valter Barreto que hoje é referência mundial no aproveitamento de caroços de açaí confeccionando artefatos de grãos de açaí como cadeiras, mesas, armários, tapetes, jarros e diversos produtos utilitários, é surpreendido com a mudança de diretoria da empresa após a ida do ministro das Minas e Energia Edson Lobão no último dia 27 março do ano em curso a Serra Pelada, participar da primeira vistoria no contrato de exploração do ouro feita pela referida empresa canadense junto a Cooperativa de Garimpeiros de Serra Pelada, com a interrupção da parceria que estava sendo negociada entre o artesão e a Colossus.


E o mais desagradável dessa história, é que além do artesão ter tomado considerável prejuízo financeiro para atender o chamado da empresa através de sua assessoria, para participar de um evento no dia 22 de fevereiro envolvendo o Sebrae e representante da Fiepa, com o objetivo do artesão Valter ser apresentado aos participantes do evento e consolidar a parceria, até o momento, o mesmo não recebeu nenhum comunicado da atual diretoria da

mineradora canadense que se diz preocupada com os problemas sociais de Serra Pelada e age dessa forma. Abaixo cópia de algumas mensagens trocadas com o artesão Valter e a Coordenadora de Assuntos Sociais da empresa Colossus Camilla Fernandes.

Bom dia Valter

Mais uma vez, obrigada pela sua ida a Serra Pelada.

Vou tentar ser o mais ágil, obedecendo as limitações hierárquicas da empresa, para que a oficina seja oferecida o quanto antes.

Abraços,

Camilla Fernandes

Coordenadora de Relações Institucionais

Colossus Mineração Ltda

+ 55 (31) 3223-8825

+ 55 (31) 9680-5880


Valter,

Qual a duração em horas desse oficina e quantas pessoas podem participar?

Camilla Fernandes

Coordenadora de Relações Institucionais

Colossus Mineração Ltda

+ 55 (31) 3223-8825

+ 55 (31) 9680-5880


Valter,

Eu não sei as especificidades dessa oficina, mas será que não conseguimos distribuir essas 40h em duas semanas?

Grande abraço.

Camilla


Valter,

Não deixe de vir! Quem sabe essa seja a oportunidade para você identificar esse grupo. Acredito que a Iraídes pode te ajudar muito nesse sentido.

O evento acontecerá das 15h às 17h do dia 22. Você vir até a empresa que eu passo um tempo maior com você e almoçamos juntos.

Vou tentar te ajudar conseguindo um lugar para hospedagem, pode ser?

Camilla Fernandes

Coordenadora de Relações Institucionais

Colossus Mineração Ltda

+ 55 (31) 3223-8825

+ 55 (31) 9680-5880

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