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Galvão disse ainda que não teve que “defender” os dados sobre desmatamento para o ministro Marcos Pontes.
COMENTÁRIO:
Quem diz o que quer, ouve o que não quer.
Já diz o dito popular.
O maior problema do político brasileiro, é ele sofrer da "SÍNDROME DO SABE TUDO".
A maioria dos políticos brasileiros quando se elege a um cargo público pelo voto popular, quer seja para o Poder Executivo, quer seja para o Poder Legislativo, seja ele analfabeto ou letrado, passa a sofrer da "SÍNDROME DO SABE TUDO", que é a doença da "autossuficiência".
Só ele entende de MEDICINA, ENGENHARIA, DIREITO, MEIO AMBIENTE, EDUCAÇÃO, PSICOLOGIA, SOCIOLOGIA, FILOSOFIA, RELIGIÃO, ODONTOLOGIA, ASTRONOMIA, PEDAGOGIA, VETERINÁRIA, ECONOMIA, sem nunca ter pego um livro se quer, sobre essas áreas profissionais.
E é por isso mesmo que o nosso país está na MERDA que tá.
Eu apoio na íntegra, a fala de Ricardo Galvão.
Valter Desiderio Barreto.
Barretos, São Paulo, 02 de agosto de 2019.
O diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe),
Ricardo Magnus Osório Galvão, disse na manhã desta sexta-feira (2) que
será exonerado do cargo.
O anúncio foi feito após reunião com o ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, em Brasília.
O anúncio foi feito após reunião com o ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, em Brasília.
No início da tarde, o próprio Ministério da Ciência e Tecnologia
(MCTIC) publicou um vídeo com as falas de Galvão em uma rede social, e
Pontes se manifestou sobre o caso em seu perfil pessoal.
"Agradeço, pela dedicação e empenho do Ricardo Galvão à frente do Inpe.
Tenho certeza que sua dedicação deixa um grande legado para a instituição e para o país.
Abraços espaciais", escreveu o ministro.
"Agradeço, pela dedicação e empenho do Ricardo Galvão à frente do Inpe.
Tenho certeza que sua dedicação deixa um grande legado para a instituição e para o país.
Abraços espaciais", escreveu o ministro.
O órgão que Galvão comandava foi acusado pelo presidente Jair Bolsonaro
de mentir sobre os dados do desmatamento e agir a "serviço de alguma
ONG".
Galvão rebateu as acusações e criticou falas e comportamento de Bolsonaro.
Galvão rebateu as acusações e criticou falas e comportamento de Bolsonaro.
"Minha fala sobre o presidente gerou constrangimento, então eu serei
exonerado", disse Ricardo Galvão.
Ele lembrou que tinha um mandato de quatro anos, mas que, apesar isso, o regimento prevê que o ministro pode substituí-lo "em uma situação de perda de confiança".
O diretor afirmou ainda que a a conversa com Pontes foi muito cortês e que concorda com a exoneração.
Ele lembrou que tinha um mandato de quatro anos, mas que, apesar isso, o regimento prevê que o ministro pode substituí-lo "em uma situação de perda de confiança".
O diretor afirmou ainda que a a conversa com Pontes foi muito cortês e que concorda com a exoneração.
Os alertas do desmatamento no Brasil registraram alta de 88% em junho e
de 212% em julho, segundo análise feita com base em dados do públicos
do Inpe, que foram compilados pelo sistema conhecido como Detecção de
Desmatamento em Tempo Real (Deter).
Além de ganhar destaque na mídia brasileira, o avanço do desmatamento foi noticiado pela revista 'The Economist' e outras publicações estrangeiras.
Além de ganhar destaque na mídia brasileira, o avanço do desmatamento foi noticiado pela revista 'The Economist' e outras publicações estrangeiras.
O governo afirma que a medição do Deter não deve ser usada para gerar percentuais e comparações mensais,
e que os dados consolidados de desmatamento são divulgados pelo
Programa de Monitoramento da Floresta Amazônica Brasileira por Satélite
(Prodes).
O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, admitiu que há aumento no desmate e diz que vai licitar um novo sistema de monitoramento.
O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, admitiu que há aumento no desmate e diz que vai licitar um novo sistema de monitoramento.
Especialistas rebatem o governo e afirmam que o Deter mostra a real
tendência de aumento, com precisão de cerca de 90%, e suas medições
parciais sempre foram confirmadas posteriormente pelo Prodes em um
balanço anual.
JORNAL NACIONAL: Governo anuncia que vai mudar forma de monitorar o desmatamento.
O presidente Jair Bolsonaro acusou o Inpe de mentir sobre dados de
desmatamento e de estar "agindo a serviço de uma ONG".
As primeiras acusações de Bolsonaro contra o Inpe foram feitas na sexta-feira (19), durante café da manhã com jornalistas estrangeiros.
As primeiras acusações de Bolsonaro contra o Inpe foram feitas na sexta-feira (19), durante café da manhã com jornalistas estrangeiros.
As críticas do governo aos dados sobre o desmatamento continuaram e, na
quinta-feira (1°), Bolsonaro voltou a fazer acusações contra o
instituto.
O presidente defendeu uma apuração para identificar se os responsáveis pela divulgação dos dados sobre desmatamento do Inpe.
O presidente defendeu uma apuração para identificar se os responsáveis pela divulgação dos dados sobre desmatamento do Inpe.
"Acho até que, aprofundando os estudos, ver se as pessoas divulgaram de
má-fé esses informes para prejudicar o governo atual e desgastar a
imagem do Brasil", disse na quinta-feira.
Logo após as primeiras falas do presidente, Galvão rebateu o presidente e disse que não iria pedir demissão.
À época, ele declarou: "Ao fazer acusações sobre os dados do Inpe, na verdade ele faz em duas partes.
Na primeira, ele me acusa de estar a serviço de uma ONG internacional.
Ele já disse que os dados do Inpe não estavam corretos segundo a avaliação dele, como se ele tivesse qualidade ou qualificação de fazer análise de dados."
À época, ele declarou: "Ao fazer acusações sobre os dados do Inpe, na verdade ele faz em duas partes.
Na primeira, ele me acusa de estar a serviço de uma ONG internacional.
Ele já disse que os dados do Inpe não estavam corretos segundo a avaliação dele, como se ele tivesse qualidade ou qualificação de fazer análise de dados."
Diretor do Inpe rebate críticas de Bolsonaro.
Nesta sexta, o diretor do Inpe afirmou que o ministro Ciência,
Tecnologia, Inovações e Comunicações, Marcos Pontes, afirmou que o Inpe
será preservado.
“Claro que com o meu discurso com relação ao presidente causou
constrangimento, no entanto eu tinha uma preocupação grande que isso
fosse respingar no Inpe.
Isso não vai acontecer”, afirmou Galvão.
Isso não vai acontecer”, afirmou Galvão.
Galvão disse ainda que não teve que “defender” os dados sobre desmatamento para o ministro Marcos Pontes.
“Frente ao ministro Pontes eu não tive que defender nada.
Ele concorda inteiramente com os dados do Inpe e sabe como são os dados do Inpe”, disse.
“O ministro é uma pessoa de alta capacidade técnica, um engenheiro” - Ricardo Galvão.
COMENTÁRIO:
Quem diz o que quer, ouve o que não quer.
Já diz o dito popular.
O maior problema do político brasileiro, é ele sofrer da "SÍNDROME DO SABE TUDO".
A maioria dos políticos brasileiros quando se elege a um cargo público pelo voto popular, quer seja para o Poder Executivo, quer seja para o Poder Legislativo, seja ele analfabeto ou letrado, passa a sofrer da "SÍNDROME DO SABE TUDO", que é a doença da "autossuficiência".
Só ele entende de MEDICINA, ENGENHARIA, DIREITO, MEIO AMBIENTE, EDUCAÇÃO, PSICOLOGIA, SOCIOLOGIA, FILOSOFIA, RELIGIÃO, ODONTOLOGIA, ASTRONOMIA, PEDAGOGIA, VETERINÁRIA, ECONOMIA, sem nunca ter pego um livro se quer, sobre essas áreas profissionais.
E é por isso mesmo que o nosso país está na MERDA que tá.
Eu apoio na íntegra, a fala de Ricardo Galvão.
Valter Desiderio Barreto.
Barretos, São Paulo, 02 de agosto de 2019.
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