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terça-feira, dezembro 04, 2018

Senadores dos EUA acusam príncipe herdeiro da Arábia Saudita de ser culpado na morte de Khashoggi


Parlamentares acolheram relatório passado pela CIA no Senado. Tanto senadores do governo quanto da oposição são favoráveis a punição ao príncipe Salman.
Por G1

Montagem com fotos do jornalista Jamal Khashoggi e o príncipe Mohammed bin Salman — Foto:  Mohammed al-Shaikh/AFP; Bandar Algaloud/Media Office Of Mohammed Bin Salman/AFP 
Montagem com fotos do jornalista Jamal Khashoggi e o príncipe Mohammed bin Salman — Foto: Mohammed al-Shaikh/AFP; Bandar Algaloud/Media Office Of Mohammed Bin Salman/AFP.
 
Senadores dos Estados Unidos declararam acreditar que o príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman, é culpado da morte do jornalista Jamal Khashoggi. 

As declarações foram dadas nesta terça-feira (4) após Gina Haspel, diretora da CIA, divulgar relatório sobre o caso aos senadores.
Khashoggi, jornalista saudita correspondente para o jornal "The Washington Post", foi assassinado em 2 de outubro dentro do consulado da Arábia Saudita em Istambul, na Turquia

Investigações dizem que o profissional, que tinha cidadania norte-americana, foi torturado, morto e esquartejado dentro da repartição.
Diretora da CIA, Gina Haspel, e senador Lindsey Graham conversam sobre relatório da morte de Jamal Khashoggi — Foto: Aaron P. Bernstein/Reuters
Diretora da CIA, Gina Haspel, e senador Lindsey Graham conversam sobre relatório da morte de Jamal Khashoggi — Foto: Aaron P. Bernstein/Reuters.
 
A acusação contra a monarquia saudita partiu inclusive de dentro do Partido Republicano, o mesmo do presidente Donald Trump – que decidiu manter relação "firme" com o antigo aliado no Oriente Médio

Em entrevista coletiva, o senador republicano Lindsey Graham declarou que o príncipe herdeiro da Arábia Saudita é "cúmplice no assassinato" de Khashoggi.
"A Arábia Saudita é uma aliada estratégica, e o relacionamento [com o país] merece salvação.

Mas não a todos os custos", disse Graham.

"Eu não consigo vê-lo [bin Salman] como um parceiro confiável para os Estados Unidos. 

[...] Se o governo saudita ficar nas mãos desse homem por um bom tempo, eu acho muito difícil sermos capazes de fazer negócios." 
 
"Eu acho ele louco, eu acho ele perigoso, e ele está colocando a relação [dos dois países] em risco", completou Graham.
Rei da Arábia Saudita, Salman bin Abdulaziz Al Saud, e o príncipe herdeiro, Mohammed bin Salman, recebem nesta terça-feira (23) em Riad o filho e outro familiar do jornalista saudita morto na Turquia, Jamal Khashoggi — Foto:  Bandar Algaloud/Courtesy of Saudi Royal Court/Handout via Reuters
Rei da Arábia Saudita, Salman bin Abdulaziz Al Saud, e o príncipe herdeiro, Mohammed bin Salman, recebem nesta terça-feira (23) em Riad o filho e outro familiar do jornalista saudita morto na Turquia, Jamal Khashoggi — Foto: Bandar Algaloud/Courtesy of Saudi Royal Court/Handout via Reuters.
 

Democratas também acusam príncipe.

 

Senadores da oposição também demonstraram credibilidade no relatório da CIA que acusa bin Salman. 

Bob Menendez, líder do Partido Democrata no Comitê de Relações Exteriores do Senado, disse estar "convencido" de que os EUA devem tomar alguma atitude contra o regime saudita, incluindo o posicionamento em relação ao conflito no Iêmen. 
 
"Antes do relatório, eu estava convencido de que os EUA deveriam tomar atitudes contra a guerra no Iêmen e contra os sauditas. 

Eu apenas solidifiquei minhas opiniões depois desse relatório", disse o senador, que espera que o Senado aja para "mandar uma mensagem forte e inequívoca" nos dois casos. 
 
Menendez mencionou o conflito no Iêmen porque a Arábia Saudita – país vizinho – está envolvida na guerra ao apoiar o governo iemenita contra os rebeldes houtis.

Parte da pressão internacional sobre a atuação do regime de Salman no combate se intensificou após a morte de Khashoggi.

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