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quinta-feira, dezembro 06, 2018

'Nós queremos Brasil sem aborto', diz futura ministra de Mulher, Família e Direitos Humanos

Assessora do senador Magno Malta, Damares Alves afirmou que 'aborto não desengravida nenhuma mulher'. A pastora evangélica foi anunciada nesta quinta (6) para o primeiro escalão.

 

Por Guilherme Mazui e Yvna Sousa, G1 e TV Globo Brasília

Damares Alves, que vai comandar ministério dos direitos humanos, diz que é contra o aborto
Damares Alves, que vai comandar ministério dos direitos humanos, diz que é contra o aborto
Indicada para o comando do Ministério de Mulher, Família e Direitos Humanos do governo Jair Bolsonaro, a pastora evangélica e advogada Damares Alves afirmou nesta quinta-feira (6) que deseja "um Brasil sem aborto" por meio de políticas que tratem de planejamento familiar. 

Assessora parlamentar do senador Magno Malta (PR-ES), a futura responsável pelas políticas públicas federais para mulheres disse que, na visão dela, o aborto "não desengravida nenhuma mulher". 


Ela foi indicada oficialmente para o primeiro escalão do próximo governo em uma entrevista coletiva concedida na tarde desta quinta pelo futuro ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni. 

"Eu sou contra o aborto. 


Eu acho que nenhuma mulher quer abortar, as mulheres chegam até o aborto porque possivelmente não foi lhe dada uma outra opção”, declarou a futura ministra. 

"O aborto não desengravida nenhuma mulher. 


A mulher caminha o resto da vida com o aborto. 


Se a gravidez é um problema que dura só nove meses, eu digo para vocês que o aborto é um problema que caminha a vida inteira com a mulher”, acrescentou. 

Segundo ela, a nova pasta das Mulheres irá lidar com a "proteção de vidas", em vez de "mortes". 

"Nós queremos Brasil sem aborto. De que forma? 


Um Brasil que priorize políticas púnicas de planejamento familiar, que o aborto nunca seja considerado, e visto nessa nação, como um método anticonceptivo." 

Damares Alves defendeu que a legislação atual, que permite o aborto em condições específicas, não deve ser alterada. 

"Quando é oferecido para a mulher uma outra opção, a mulher pensa duas vezes. 


[...] Dá para a gente trabalhar apenas essas situações e a gente lutar para salvar as duas vidas, a da mulher e a do bebê", observou. 

Atualmente, a legislação permite o aborto em três situações:
  • quando a gravidez é resultado de estupro
  • quando há risco de vida para a mulher
  • se o feto for anencéfalo

 

Violência contra LGBTs.

 

Damares Alves afirmou aos jornalistas nesta tarde que, na opinião dela, a discussão sobre a pauta LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros) é "delicada".


Segundo ela, no Brasil foi criada uma "falsa guerra entre cristãos e LGBT". 

Essa guerra não existe e vamos mostrar que essa guerra não existe", declarou a futura ministra dos Direitos Humanos. 

Ela também assegurou que a pasta fará "seriamente o enfrentamento" à violência contra a comunidade LGBT. 

"Que fique bem claro: se precisar, estarei nas ruas com as travestis. 


Se precisar, estarei na porta das escolas com as crianças que são discriminadas por sua orientação sexual. 


A violência contra qualquer pessoa, por qualquer motivação, vai ser prioridade deste governo", prometeu.


COMENTÁRIO:

Não vai se sustentar por muito tempo neste "Ministério da Mulher", porque já começa usando o nome de Deus em vão, usurpando um título bíblico atribuído só a homens no Ministério de Deus.   


Valter Desiderio Barreto.

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