Segundo a Justiça, o município realizou a contratação de serviços advocatícios em desacordo com a lei.
Por G1 PA, Belém
Uma liminar expedida nesta segunda-feira (11) determinou a indisponibilidade dos bens do prefeito de Parauapebas, Darci Lermen.
Segundo com o Ministério Público do Pará (MPPA) a decisão foi tomada devido a contratação de serviços advocatícios com o escritório Amanda Saldanha Advogados Associados em desacordo com a lei.
De acordo com a Justiça, o valor indisponível dos bens será o mesmo do contrato firmado.
Além do prefeito, foram envolvidos no processo o chefe de gabinete do
município, Edson Luiz Bonetti e o agente público José Orlando Menezes
Andrade.
Segundo o MPPA, os acusados também estavam envolvidos no processo de contratação da empresa.
Segundo o MPPA, os acusados também estavam envolvidos no processo de contratação da empresa.
A ação foi motivada após a Promotoria de Justiça de Parauapebas tomar conhecimento de que a prefeitura municipal havia firmado contrato com a Amanda Saldanha Advogados Associados sem passar por licitação.
O contrato teria validade de 12 meses, constando o valor mensal de R$ 52 mil, perfazendo um total de R$ 624 mil durante um ano.
Ao analisar a denúncia, o Ministério Público constatou que a
inexigibilidade da licitação não era válida.
Além disso, O MPPA alegou que o município possui uma Procuradoria-Geral em pleno funcionamento que realiza os procedimentos jurídicos da prefeitura.
Além disso, O MPPA alegou que o município possui uma Procuradoria-Geral em pleno funcionamento que realiza os procedimentos jurídicos da prefeitura.
De acordo com os promotores de Justiça Adonis Tenório Cavalcanti, Maria
Cláudia Vitorino Gadelha e Francys Galhardo do Vale, que assinam a ação
civil, a prefeitura “desconsiderou-se a expertise de profissionais
técnicos, habilitados e vinculados legalmente ao município, e firmou-se a
contratação de um escritório de advocacia para prestar os mesmíssimos
serviços que os procuradores municipais estão aptos a realizar”.
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