Por Valdo Cruz
A equipe de defesa do ex-presidente Lula está cada vez mais pessimista sobre a possibilidade de tirá-lo da prisão.
O recurso em julgamento virtual no Supremo Tribunal Federal (STF), que poderia dar liberdade a ele, já foi derrotado.
O recurso em julgamento virtual no Supremo Tribunal Federal (STF), que poderia dar liberdade a ele, já foi derrotado.
E tudo indica que o tribunal não irá rediscutir neste ano sua
jurisprudência sobre prisão em segunda instância.
Resultado: Lula deve ficar na prisão durante a eleição deste ano.
Resultado: Lula deve ficar na prisão durante a eleição deste ano.
Com isso, o PT deve ser obrigado a lançar seu plano B antes do
previsto.
Apesar das declarações oficiais em contrário e da resistência de uma ala do partido, líderes petistas ligados principalmente aos governadores da legenda avaliam que, se quer ter alguma chance de estar no segundo turno da eleição presidencial, o PT precisa desde já começar a trabalhar um nome para substituir seu principal líder.
Apesar das declarações oficiais em contrário e da resistência de uma ala do partido, líderes petistas ligados principalmente aos governadores da legenda avaliam que, se quer ter alguma chance de estar no segundo turno da eleição presidencial, o PT precisa desde já começar a trabalhar um nome para substituir seu principal líder.
A avaliação é que o partido precisa analisar a estratégia de pelo menos
lançar, neste momento, um petista como candidato a vice de Lula, para
começar a divulgar seu nome desde já e oficializá-lo assim que o
registro de candidatura do ex-presidente for negado.
O receio é que uma demora no lançamento de um plano B dificulte o
trabalho de transferência de votos de Lula para o nome que for indicado
para sucedê-lo na disputa presidencial.
O debate interno ganha força principalmente depois que o ex-ministro do STF Joaquim Barbosa desistiu de ser candidato, podendo fortalecer outros nomes da esquerda como Ciro Gomes (PDT) ou Marina Silva (Rede).
Segundo um líder petista, o partido não pode, por causa de disputas
internas, "perder terreno" para seus adversários e, "quando acordar",
pode ser um pouco tarde.
Centro tem de definir união até junho
Se no PT há divisões sobre a melhor estratégia para a eleição
presidencial, o mesmo acontece nos partidos de centro.
Nos últimos dias, líderes dos partidos de centro intensificaram negociações sobre candidaturas para a eleição presidencial.
Nos últimos dias, líderes dos partidos de centro intensificaram negociações sobre candidaturas para a eleição presidencial.
Um deles disse ao blog
que um acordo não será fechado em maio, mas também não pode ficar para
julho, porque pode ser muito tarde.
O ideal, segundo ele, é que em junho todos os partidos de centro definam pelo menos que estarão unidos na eleição presidencial.
E que o candidato seria escolhido em julho, sendo lançado aquele que tiver maior potencial de chegar ao segundo turno.
O ideal, segundo ele, é que em junho todos os partidos de centro definam pelo menos que estarão unidos na eleição presidencial.
E que o candidato seria escolhido em julho, sendo lançado aquele que tiver maior potencial de chegar ao segundo turno.
As reuniões estão ocorrendo entre líderes do MDB, PSDB e DEM, com a
participação de partidos do antigo centrão, como Progressistas e PR.
O problema é que, até aqui, todos os partidos deste campo querem encabeçar uma chapa na eleição presidencial.
Dentro do MDB, por exemplo, uma ala defende aliança com os tucanos em
torno de Geraldo Alckmin.
Outra, deseja lançar candidatura própria com Henrique Meirelles.
Outra, deseja lançar candidatura própria com Henrique Meirelles.
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