Criança procuro ajuda na casa da avó, na comunidade do Limão, em Monte Alegre. Pai nega o crime. Menina chegou a relatar como os abusos aconteciam.
Por Geovane Brito, G1 Santarém, Pará
Uma menina de 10 anos fugiu de casa nesta quinta-feira (15) em Monte
Alegre, no oeste do Pará, e conseguiu com a ajuda da avó denunciar à
polícia o pai, suspeito de abusá-la sexualmente.
De acordo com o delegado de Polícia Civil, Almir Alves, o fato aconteceu durante a madrugada na comunidade do Limão, zona rural do município.
De acordo com o delegado de Polícia Civil, Almir Alves, o fato aconteceu durante a madrugada na comunidade do Limão, zona rural do município.
Segundo Almir Alves, a menina saiu de casa sem ninguém perceber e foi
para a casa da avó, localizada na mesma comunidade.
Ainda assustada a menina relatou à avó que o pai, um homem de 32 anos, a estuprava.
Elas foram até a polícia e denunciaram o caso.
Ainda assustada a menina relatou à avó que o pai, um homem de 32 anos, a estuprava.
Elas foram até a polícia e denunciaram o caso.
Uma guarnição da Polícia Militar seguiu para a casa da vítima e fez a
prisão do suspeito.
Na delegacia, ele negou que tenha praticado qualquer abuso com a filha.
Porém, em depoimento, a criança relatou que era estuprada há algum tempo e chegou a contar como os crimes aconteciam.
Na delegacia, ele negou que tenha praticado qualquer abuso com a filha.
Porém, em depoimento, a criança relatou que era estuprada há algum tempo e chegou a contar como os crimes aconteciam.
A vítima morava com o pai, dois irmãos mais novos e a mãe, que também
já prestou depoimento.
O delegado informou que a menina foi encaminhada ao Hospital Municipal para exames sexológicos e depois ficará sob cuidados da avó.
O delegado informou que a menina foi encaminhada ao Hospital Municipal para exames sexológicos e depois ficará sob cuidados da avó.
Ainda de acordo com o delegado, as investigações continuarão para
verificar se os irmãos da menina também foram abusados e se a mãe tinha
conhecimento dos crimes.
O Conselho Tutelar foi acionado para dar assistência e acompanhamento às crianças.
O Conselho Tutelar foi acionado para dar assistência e acompanhamento às crianças.
Conforme a polícia, o pai é ex-presidiário e teria cumprido pena por
ter cometido um homicídio.
O suspeito deve responder por estupro de vulnerável e aguarda que o caso seja comunicado à justiça para ser transferido para a Penitenciária Agrícola Sílvio Hall de Moura, em Santarém, quando houver vagas.
O suspeito deve responder por estupro de vulnerável e aguarda que o caso seja comunicado à justiça para ser transferido para a Penitenciária Agrícola Sílvio Hall de Moura, em Santarém, quando houver vagas.
Denúncias.
Almir Alves ressalta que é muito importante que a população seja
parceira dos órgãos de segurança e assistência às crianças, adolescentes
e pessoas vulneráveis e denunciem casos suspeitos de violência sexual.
Saiba a quais órgãos recorrer:
- Conselhos Tutelares: os Conselhos Tutelares foram criados para zelar pelo cumprimento dos direitos das crianças e adolescentes. A eles cabe receber a notificação e analisar a procedência de cada caso, visitando as famílias. Se for confirmado o fato, o Conselho deve levar a situação ao conhecimento do Ministério Público.
- Varas da Infância e da Juventude e delegacias: em município onde não há Conselhos Tutelares, as Varas da Infância e da Juventude podem receber as denúncias. Outros órgãos que também estão preparados para ajudar são as Delegacias de Proteção à Criança e ao Adolescente e as Delegacias da Mulher.
- Disque 100: no serviço do Disque Denúncia Nacional de Abuso e Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes, o usuário pode denunciar violências contra crianças e adolescentes, colher informações acerca do paradeiro de crianças e adolescentes desaparecidos, tráfico de pessoas – independentemente da idade da vítima – e obter informações sobre os Conselhos Tutelares. O serviço funciona diariamente de 8h às 22h, inclusive nos finais de semana e feriados. As denúncias recebidas são analisadas e encaminhadas aos órgãos de defesa e responsabilização, conforme a competência num prazo de 24h. A identidade do denunciante é mantida em absoluto sigilo.
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