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quinta-feira, março 15, 2018

Jungmann promete soma de 'todos os esforços' para encontrar assassinos de Marielle

'Responsáveis vão parar na cadeia', disse ele. Jungmann também prometeu que intervenção seguirá dentro da lei, respeitando os Direitos Humanos.


Por Patricia Teixeira, G1 Rio
Jungmann anuncia ‘soma de esforços’ para prender assassinos de Marielle
Jungmann anuncia ‘soma de esforços’ para prender assassinos de Marielle.
 
O Ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, prometeu na tarde desta quinta-feira (15) a soma de "todos os esforços" para encontrar os assassinos da vereadora Marielle Franco, morta a tiros na noite de quarta, e de seu motorista, Anderson Gomes. 
Ele falou com a imprensa no Centro Integrado de Comando e Controle, ao lado do chefe da Polícia Civil, Rivaldo Barbosa, e do diretor-geral da Polícia Federal, Rogério Galloro. 
 
“Estou aqui por uma determinação do presidente Temer. 
Vamos acompanhar esse caso até ele ser encerrado. 
Gostaria de dizer aos amigos e familiares de Marielle que vamos encontrar os responsáveis e puni-los por esse crime bárbaro. 
Vamos fazer justiça”, disse o ministro. 
 
Antes da coletiva, Jungmann se reuniu com o interventor do Rio, general Braga Netto, e com Richard Nunes, secretário de Segurança do estado. 
Ele também disse que conversou com a procuradora-geral, Raquel Dodge, e afirmou que a investigação a rigor "já está federalizada". 
Ele disse que as inteligências de vários órgãos trabalham no caso, mas que a Polícia Civil está à frente das investigações.

"Estão trabalhando de forma integrada as polícias estaduais, Polícia Civil e militar, e juntamente com a Polícia Federal, a Abin, Secretaria de Segurança Pública e Inteligência das Forças Armadas. 
Todos somando esforços para que a Justiça seja feita para que esse bárbaro crime tenha solução e os responsáveis vão parar na cadeia", disse o ministro.

O ministro acrescentou que seja quem for que cometeu o crime tem que ser punido, "seja de dentro, de fora". 
"Independentemente do crime, você tem a motivação do crime, e isso será apurado."
 
Perguntado sobre se o crime poderia ser visto como uma resposta à intervenção federal, o ministro disse que seria leviano, neste momento, dizer se é ou não é. 
"Esse é um crime que tenta silenciar uma pessoa que lutava para defender moradores de comunidades do Rio", afirmou. 
Jungmann disse que a questão agora não é endurecer a intervenção ou não, mas fazer o que deve ser feito, "sempre dentro da lei, sempre com respeito aos direitos humanos". 
“A gente nunca se propôs a fazer mágica", disse ele. 
"A gente procurou fortalecer e estruturar as polícias, tanto que um delegado foi preso recentemente”, afirmou. 
 
Questionado, o ministro evitou relacionar o crime à ação de milicanos. 
Sobre o possível envolvimento de policiais, disse que tudo tem de ser apurado. 
"Vivemos numa democracia, todos têm direito de concordar ou não com alguma coisa. 
Uma coisa é se sentir incomodado outra é tirar a vida de uma pessoa”.

Um comentário:

Blog do Valter disse...

Todos nós brasileiros lamentamos a morte precoce dessa jovem que representava o Parlamento Municipal do Rio de Janeiro, de uma forma tão trágica, o que não desejamos nem para o nosso pior inimigo, porque ninguém neste mundo tem o direito de tirar a vida de ninguém, só Deus.

Mas não podemos deixar de aproveitar esse momento para fazer uma reflexão sobre esse ato covarde de bandidos contumazes.

Será que a comoção entre milhares de pessoas pelo assassinato covarde de Marielle, explícita mundialmente, teria a mesma repercussão se a vítima fosse uma pessoa comum ?

Os políticos, os artistas, as autoridades que representam diversos órgãos públicos do Brasil, e até mesmo a imprensa, se manifestariam como estão se manifestando ?

Será que é só porque a Marielle detinha um status social, político e acadêmico de destaque, e como uma pessoa que lutava por direitos iguais entre os menos favorecidos é que está provocando essa comoção toda ?

Será que a vida de uma pessoa anônima que é tirada de forma tão covarde todos os dias no Brasil, como a de Marielle é menos importante do que a vida de alguém que detém uma posição privilegiada perante a sociedade ?

Porque o líder comunitário do município de Barcarena, aqui no Pará, Paulo Nascimento, foi assassinado de forma bárbara na madrugada do dia 05 deste mês, que segundo apuração de autoridades policiais, o mesmo já estava ameaçado de morte por denunciar a depredação da natureza e o meio ambiente naquele município, envolvendo a mineradora norueguesa Hidra, e com um agravante, o líder comunitário já havia pedido proteção policial pelas constantes ameaças de morte, e lhe foi negado tal pedido de proteção, o que resultou no seu assassinato, a imprensa nacional se limitou apenas em publicar "mais um assassinato de uma liderança comunitária" no estado do Pará.

Não houve nenhuma manifestação, e comoção explícita de representantes políticos, artista, autoridades, lideranças comunitárias, em protesto contra o assassinato do anônimo líder comunitário, que em vida, defendia a proteção da natureza e do meio ambiente, bens necessários e indispensáveis para a nossa sobrevivência.

Sem falar também, nos "Guardiães da sociedade" que são os policiais que tombam todos os dias no Brasil por mãos de assassinos covardes, como os que ceifaram a vida da vereadora Marielle.

É para refletir !

O que vale mais, a vida do ser humano seja ele quem for, ou posição de destaque no mundo ?

Valter Desiderio Barreto.

Belém, Pará, 15 de março de 2018.

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