Homem foi detido e diz que 'apagou' após sofrer ataque epilético. Há 16 feridos.
Por G1 Rio
Um motorista invadiu o calçadão e atropelou pedestres na Praia de
Copacabana, na Zona Sul do Rio, na noite desta quinta-feira (18).
Um bebê de 8 meses morreu e a mãe está internada em estado grave.
Um bebê de 8 meses morreu e a mãe está internada em estado grave.
Há 16 feridos, segundo a Secretaria Municipal de Saúde.
Quatro estão em estado grave, sendo duas crianças e um turista australiano.
O homem, de 68 anos, e que não teve a identidade informada, sofreu traumatismo craniano e respira com ajuda de aparelhos.
Quatro estão em estado grave, sendo duas crianças e um turista australiano.
O homem, de 68 anos, e que não teve a identidade informada, sofreu traumatismo craniano e respira com ajuda de aparelhos.
O motorista foi detido e identificado como Antonio de Almeida Anaquim,
de 41 anos.
Ele foi levado para a 12ª DP, em Copacabana, e disse que perdeu o controle do carro porque "apagou" após sofrer um ataque epilético.
De acordo com o Departamento de Trânsito do Estado do Rio de Janeiro (Detran-RJ), Anaquim está com a carteira de habilitação suspensa.
Ele acumula 62 pontos por infrações e 14 multas nos últimos 5 anos.
O motorista foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) e será
submetido a exame para detectar a quantidade de álcool no sangue.
Segundo o produtor Leslie Leitão, da TV Globo, havia remédios para epilepsia no carro.
A TV Globo apurou que Anaquim estava acompanhado de uma mulher que, segundo a polícia, confirmou em depoimento que ele sofreu um ataque epilético.
Segundo o produtor Leslie Leitão, da TV Globo, havia remédios para epilepsia no carro.
A TV Globo apurou que Anaquim estava acompanhado de uma mulher que, segundo a polícia, confirmou em depoimento que ele sofreu um ataque epilético.
Maria Louise, a bebê que morreu no atropelamento, passeava com a mãe,
Niedja da Silva Araújo, e com a avó, que mora no Recife.
O pai, o motorista Darlan Rocha, foi à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Copacabana e pediu a prisão do motorista.
O pai, o motorista Darlan Rocha, foi à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Copacabana e pediu a prisão do motorista.
"Quero Justiça, que ele fique preso. Não é para ter carteira de motorista nem estar dirigindo.
Ele é um assassino.
Matou minha filha", afirmou.
Daris La Mar, de 40 anos, que tentou ajudar no resgate, conta que
socorristas tentaram reanimar o bebê por 50 minutos: "Quando cheguei no
calçadão, havia muitas pessoas feridas e, quando me aproximei da mãe e
do bebê, ela apenas falava: 'Meu bebê!
Cadê o meu bebê!!!'.
Cadê o meu bebê!!!'.
Aí a avó me deu o bebê e falou:
'Salva o meu bebê'.
A primeira viatura que parou foi a Guarda
Municipal e nos trouxe aqui".
'Vi o carro voando'
Uma testemunha ouvida pela TV Globo diz que viu o veículo "voando" ao entrar no calçadão da praia.
"Na hora, ouvi um estouro.
Olhei e era o vulto de um carro voando, na altura de uma pessoa, depois deu um baque no chão.
Pegou um senhor e foi atropelando os carrinhos da praia.
Levou no mínimo umas 15 pessoas, foi varrendo."
Veja o relato no vídeo abaixo:
Calçadão estava cheio
O calçadão e a ciclovia, na altura da Rua Figueiredo de Magalhães,
estavam cheios no momento do atropelamento, por volta de 20h30.
Testemunhas tentaram agredir o motorista após o atropelamento, mas foram impedidas pela polícia.
Uma turista argentina ouvida pela GloboNews afirmou que o carro estava
em alta velocidade.
"Cadeiras voaram, não percebemos que era o carro até
que as pessoas começaram a abrir e aí vimos gente caída no chão.
Havia
um bebê machucado", disse ela.
"Foi muito rápido, [o carro] veio muito rápido.
"Foi muito rápido, [o carro] veio muito rápido.
Foi estranho, porque o trânsito estava lento."
O Centro de Operações da Prefeitura do Rio informou que o acidente
interditou duas faixas da Avenida Atlântica, no sentido Leme.
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