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quinta-feira, novembro 09, 2017

Jornalista acusa deputado da tatuagem de assédio sexual



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Wladimir Costa é polêmico e nunca aprovou um projeto sequer.

Episódio teria ocorrido na véspera da votação da denúncia contra o presidente Michel Temer


RIO DE JANEIRO.

A jornalista Basília Rodrigues, da Rádio CBN, acusou o deputado Wladimir Costa (SD-PA) de assédio.


Em seu perfil no Facebook, ela contou que o episódio ocorreu na véspera da votação da denúncia contra o presidente Michel Temer, durante o jantar que reuniu Temer e diversos deputados na casa do vice-presidente da Câmara, Fábio Ramalho (PMDB).

Naquela terça-feira havia a dúvida se a tatuagem era apenas temporária, o que o deputado sempre negou. 


Durante o jantar, na presença de outros jornalistas e parlamentares, Basília questionou Wladimir Costa sobre o caso e perguntou se ele poderia mostrar a tatuagem, a fim de comprovar sua versão de que se tratava de um desenho definitivo. 

O deputado então respondeu: “Para você só (mostro) se for o corpo inteiro”. 

A jornalista, então, pediu mais respeito ao deputado.


O Sindicato dos Jornalistas do Distrito Federal divulgou nota em que critica a “conduta antiética, misógina, machista e racista do deputado”. 


Em nota, Wladimir Costa negou o assédio. 

“Eu disse para ela que mostraria o corpo inteiro porque tenho seis tatuagens. 

O corpo inteiro não quer dizer necessariamente nu”, escreveu o deputado. 

“Isso aí (acusações de assédio sexual) virou moda, completou.

Polêmico.  


Dividindo as profissões de deputado e de vocalista da Banda Wlad, de música brega, Wladimir é ex-vendedor de pasta de dente no mercado Ver-o-Peso, em Belém, e ganhou fama comandando programas de rádio policialescos. 

Começou a semana que passou chamando atenção ao ser fotografado, na segunda, sem camisa, ostentando um “Temer” tatuado no ombro. 

Na quarta, além de jogar um boneco inflável na cabeça de colegas, foi fotografado no WhatsApp com uma mulher: “Mostra a tua bunda”. 

Diz que se tratava de brincadeira.


Já causara estardalhaço em abril de 2016, ao estourar confetes no plenário ao votar pelo afastamento de Dilma Rousseff.


Sua posição mais frequente, no entanto, é a ausência. 


Neste mandato, não participou de 73% das votações. 

Na Câmara desde 2003, não aprovou nenhum projeto próprio. 

Já propôs criar o dia do professor de dança e anexar o Amapá ao Pará. 

Um terceiro projeto pune deputados que, no exercício do cargo, caluniem ou ofendam “qualquer pessoa ou outro parlamentar”.

Ele é alvo de dois pedidos de investigação por calúnia, injúria e difamação no STF e foi cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE-PA), que o condenou por não ter declarado R$ 400 mil em 2014. 


Caso confirmado pelo Tribunal Superior Eleitoral, o deputado pode se tornar inelegível.

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