Procuradores afirmam que prisão domiciliar não impediu o ex-ministro de cometer crimes em série. MP ressalta que apartamento com malas de dinheiro ficava a 1 km da casa de Geddel.
Por Camila Bomfim, TV Globo, Brasília
Os procuradores da força-tarefa da Cui Bono, operação que investiga se
Geddel Vieira Lima cometeu desvios na Caixa Econômica Federal, afirmaram
que as novas provas contra o ex-ministro demonstram que suas restrições
de liberdade, impostas pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região, não
impediram o cometimento de crimes.
E que ele cometeu crimes em série.
E que ele cometeu crimes em série.
Os procuradores dizem que Geddel é “criminoso habitual, em série
(“serial criminal”).
Esse foi um dos argumentos para endossar o pedido de prisão preventiva feito pela Polícia Federal.
Esse foi um dos argumentos para endossar o pedido de prisão preventiva feito pela Polícia Federal.
Na petição enviada a Justiça Federal em Brasília, o Ministério Público
destaca a proximidade da casa de Geddel, onde ele cumpria prisão
domiciliar, e a falta de monitoramento eletrônico, facilitavam o
deslocamento do ex-ministro.
“Por oportuno, registre-se que o local onde os valores foram achados se
encontra a cerca de 1 quilômetro (a pé) do residencial em que cumpre
prisão domiciliar Geddel, proximidade que permite que o deslocamento
entre as duas localidades, envolvendo altíssimos valores, seja feito sem
maiores imprevistos”, diz o documento.
O juiz Vallisney de Oliveira, que autorizou a 4ª fase da operação Cui
Bono, também falou sobre a continuidade delitiva de Geddel.
Disse que o ex-ministro “de modo que reitera na atividade delituosa de lavagem de capitais e outros delitos de forma sorrateira, em estado de permanência, pois os valores estavam ocultos em um apartamento cuja finalidade era exclusivamente para guardá-los”.
Disse que o ex-ministro “de modo que reitera na atividade delituosa de lavagem de capitais e outros delitos de forma sorrateira, em estado de permanência, pois os valores estavam ocultos em um apartamento cuja finalidade era exclusivamente para guardá-los”.
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