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sexta-feira, maio 26, 2017

PF apreende documento com anotação 'cx 2' no apartamento de Aécio

No último dia 18, Polícia Federal deflagrou Operação Patmos, com base nas delações da JBS. Em razão do que foi informado nos depoimentos, STF afastou Aécio Neves do mandato de senador.

Supremo torna públicos documentos da Operação Patmos
Supremo torna públicos documentos da Operação Patmos.
 
 
A Polícia Federal registrou ter encontrado no apartamento do senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG) no Rio de Janeiro documento com a anotação manuscrita "cx 2". 
 
No registro, a PF não explica o que seria "cx 2". 
 
Em nota (leia a íntegra ao final desta reportagem), a defesa de Aécio declarou que o tucano lamenta que "citações sem qualquer informação real sobre a que se referem ou mesmo alguma contextualização que permitam o seu devido esclarecimento" sejam divulgadas por agentes públicos envolvidos nas investigações. 
 
"Ainda assim, asseguramos que uma eventual referência a CX 2 não significa qualquer indício de ilegalidade", diz a nota. 
 
Em um vídeo divulgado na terça (23) para se defender das acusações de delatores da JBS (entenda mais abaixo), Aécio já havia dito ser "vítima de armação"
 
No último dia 18, a PF deflagrou a Operação Patmos, na qual cumrpiu mandados de busca e apreensão em endereços ligados a Aécio
 
Na ocasião, a irmã do senador, Andrea Neves, e um primo dele, Frederico Pacheco, foram presos
 
A operação foi deflagrada com base nas delações de executivos da JBS no âmbito da Operação Lava Jato. 
 
Em razão do que foi informado, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Edson Fachin afastou Aécio Neves do mandato parlamentar.
 
Na diligência, a PF descreve ter apreendido "diversos documentos acondicionados em saco plástico transparente dentre eles 01 papel azul com senhas, diversos comprovantes de depósitos e anotações manuscritas, dentre elas a inscrição 'cx 2'". 
 
O senador afastado passou a ser investigado por acertar com Joesley Batista, dono da JBS, o pagamento de R$ 2 milhões.
 
Joesley entregou ao Ministério Público gravação de uma conversa com Aécio na qual eles combinam como será feito o repasse. 
 
Ao empresário, Aécio disse que precisava do dinheiro para pagar advogados que o defendem na Lava Jato.
O senador Aécio Neves, em discurso em abril no Senado (Foto: Wilson Dias/Agência Brasil) 
 
O senador Aécio Neves, em discurso em abril no Senado (Foto: Wilson Dias/Agência Brasil)

 

Diligência da PF

No apartamento de Aécio, localizado na avenida Vieira Souto, em Ipanema, a PF também apreendeu diversas obras de arte, entre elas 15 quadros e 1 estátua.
 
Foram, ainda, apreendidos um aparelho bloqueador de sinal telefônico, dois celulares, três pen drives, um caderno espiral e uma fita de vídeo com dedicatória do empresário Alexandre Accioly. 
 
Há também, conforme a descrição da PF, "folhas impressas contendo planilhas com 'indicações para cargos federais' com remuneração e direcionamento em qual partido político pertence ou foi indicado".
 
Também foi encontrada uma pasta contendo cópias da agenda de 2016 com agendamentos que incluem Joesley Batista e um pendrive em formato do símbolo do time de futebol do Flamengo.

Íntegra

Leia abaixo a íntegra da nota divulgada pela defesa de Aécio Neves:
 
A defesa do senador Aécio Neves lamenta que citações sem qualquer informação real sobre a que se referem ou mesmo alguma contextualização que permitam o seu devido esclarecimento estejam sendo divulgadas para a imprensa por agentes públicos envolvidos na investigação em curso. 
 
Ainda assim, asseguramos que uma eventual referência a CX 2 não significa qualquer indício de ilegalidade. 
 
O senador Aécio reitera que em toda sua vida pública, nas campanhas de que participou, agiu de acordo com o que determina a lei.
 
O senador está à disposição da Justiça para ser ouvido e esclarecer o que for necessário.
 
Alberto Zacharias Toron
Advogado

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