Ele é investigado por receber salário do TCE-MA sem exercer a função.
Thiago Maranhão foi exonerado em maio após denúncias.
Thiago é acusado de ter recebido salário sem trabalhar por três anos.
O caso está sendo investigado pela 31° Promotoria Especializada na Defesa do Patrimônio Público e da Probidade Administrativa.
Os promotores aguardam que o TCE-MA encaminhe até semana que vem a documentação com as informações funcionais de Thiago Augusto Azevedo Maranhão Cardoso.
O G1 tem tentado localizar o médico Thiago Augusto Azevedo Maranhão Cardoso, mas não foi possível até a publicação desta matéria.
Thiago Maranhão foi nomeado Assessor do Conselheiro Edmar Cutrim em novembro de 2013 e recebia um salário de cerca de R$ 7,5 mil, além de R$ 800 de auxílio alimentação.
O médico ficou no cargo até maio e foi exonerado após as denúncias de que seria um "funcionário fantasma".
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O promotor de Probidade Administrativa, João Leonardo Leal, disse que os órgãos públicos possuem repatições de controle para que não existam "funcionários fantasmas" e que o caso deve ser apurado.
“Presumimos que o órgão público tenha os órgãos internos de controle.
Na nossa casa, o Ministério Público, nós temos o dever de frequência diária.
Os nossos assessores, nossos servidores, diariamente, recolhem pontos pela impressão digital.
Todos os órgãos têm esse controle e isso tem que ser apurado”, disse.
No momento, somente o caso do médico Thiago Maranhão está sendo analisado pelos promotores, mas eles não descartam a possibilidade de haver mais "funcionários fantasmas" no Tribunal de Contas do Estado.
Zanony Passos Filho, outro promotor de Probidade Administrativa, explicou que para abrir outras investigações é necessário que haja denúncias.
“Denuncie casos que as pessoas saibam de lá.
Agora, com seriedade.
Não venham com suspeitas ou revanchismo, ou que seja parentes, casos de nepotismo, que é outra situação vedada por lei”, revelou.
O telefone da Ouvidoria do Ministério Público do Estado do Maranhão para denúncias é o 0800 098 1600.
Bloqueio dos bens.
O juiz titular da Vara de Interesses Difusos e Coletivos de São Luís, Douglas Martins, pediu nesta terça-feira (17) o bloqueio online de ativos financeiros e veículos do médico Augusto Azevedo Maranhão Cardoso até o limite de R$ 235 mil.
Na sentença consta a restrição de transferência no Detran-MA e expedição de oficio aos cartórios de registro de imóveis avisando sobre a decisão.
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