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quinta-feira, maio 12, 2016

Maranhão diz a deputado que não deixa presidência 'de jeito nenhum'

Para 1º secretário da Câmara, trabalhos devem ser definidos por líderes.
DEM afirma que manterá representação contra interino no Conselho de Ética.

Fernanda Calgaro e Nathalia PassarinhoDo G1, em Brasília

O primeiro-secretário da Câmara, deputado Beto Mansur (PRB-SP), conversou nesta quinta-feira (12) com o presidente em exercício da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), que contou que, apesar da pressão, não deixará a presidência da Casa “de jeito nenhum”.

Maranhão assumiu o comando da Câmara na semana passada, quando o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) foi afastado do cargo por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF).

 

Com a decisão de Maranhão, tomada na segunda-feira (9), de tentar anular a sessão do impeachment na Câmara, líderes partidários passaram a pressioná-lo para que renunciasse ao cargo de vice-presidente, abrindo mão, assim, da presidência interina.

Por conta da repercussão negativa, Maranhão acabou revogando a medida no fim do dia e pediu até esta quinta para dar uma resposta se renunciaria ou não ao comando da Câmara.

“[Ele me] ligou e disse que não sai de nenhum, não quer deixar a presidência. 


Ele não quer renunciar nem se afastar ou assumir uma secretaria em seu estado”, afirmou Mansur ao G1.

O deputado Silvio Costa (PTdoB-PE) conversou com Maranhão nesta tarde e disse que o presidente interino da Casa fica. 

O deputado Pauderney Avelino (DEM-AM) também afirmou que Maranhão não vai renunciar: "Vai ser cassado".

Próximos dias

 
Beto Mansur afirma que Maranhão foi eleito, logo é o presidente.


"Temos que seguir com o andamento das matérias. 

O Maranhão errou e deve resolver seus problemas sozinhos. 

Vamos dar um prazo de 15 dias para a poeira baixar."

Diante desse cenário, a proposta do primeiro-secretário é que, pelo menos nas próximas duas semanas, Maranhão saia da linha de frente dos trabalhos e as sessões da Câmara sejam conduzidas pelos demais integrantes da Mesa Diretora, com a anuência dos líderes partidários.

“Sinto que não deveríamos judicializar essa questão [da presidência]. 

Nos próximos 15 dias, o Colégio de Líderes pode tocar as sessões”, afirmou. 

Mansur argumentou que novas eleições neste momento na Câmara poderão, eventualmente, atrasar a discussão de matérias a serem enviadas pelo novo governo do presidente Michel Temer ao Legislativo.

“Eu falei com o [novo ministro da Fazenda] Henrique Meirelles, mas ele não quis adiantar o que vem aí, mas estão trabalhando intensamente em uma pauta grande”, ponderou Mansur.

Conselho de Ética

 
O DEM e o PSD chegaram a acionar o Conselho de Ética apresentando uma representação contra Maranhão sob o argumento de que ele cometeu abuso de poder ao tentar anular o resultado de uma votação decidida no plenário, medida que não tem previsão regimental.

Líder do DEM na Câmara, o deputado Pauderney Avelino (AM) está irredutível e afirma que o partido não irá retirar a representação contra Maranhão.


“Eu sou completamente refratário, eu disse para os demais líderes que não vou aceitar que Maranhão presida nenhuma sessão. 

No máximo, vou aceitar nessas duas semanas o Colégio de Líderes comandar o processo. 

Não quero conversa com o Maranhão. 

Não devemos manter essa situação, é vergonhoso para a Casa”, afirmou Pauderney.

Pauderney se reuniu esta quinta com Antonio Imbassahy (PSDB-BA), Miro Teixeira (Rede-RJ) e Alberto Fraga (DEM-DF) na liderança do DEM.

Após três sessões ordinárias no Conselho de Ética, a representação contra Maranhão será numerada no colegiado. 

Pauderney explicou que apenas uma sessão ocorreu até agora. 

Ele disse ainda que há esforços para que o documento seja oficializado nesta quinta, mas não especificou os motivos.

Rogério Rosso disse mais cedo que a representação segue correndo.

Fraga, que estava na reunião, afirmou que Mansur deve assumir o comando da Casa por meio de acordo, já que Fernando Lúcio Giacobo (PR-PR) é o segundo vice, sucessor de Maranhão.

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