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domingo, fevereiro 07, 2016

Usiminas vai demitir 1.800 funcionários em Cubatão neste mês

Por Fernanda Cruz, da Agência Brasil publicado 04/02/2016 15:11
Divulgação/Usiminas
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Sindicato dos Metalúrgicos da Baixada estima que 53 empresas terceirizadas serão prejudicadas
São Paulo – A unidade da Usiminas em Cubatão, na Baixada Santista, em São Paulo, informou que vai demitir 1.800 funcionários, entre metalúrgicos e engenheiros, até o final deste mês. 

Segundo a empresa, a redução da capacidade produtiva da usina vai desativar algumas áreas da unidade, que foi prejudicada pela redução do consumo de aço no país. 

Houve queda 16,7% em 2015 em relação a 2014.

O presidente do Sindicato dos Siderúrgicos e Metalúrgicos da Baixada Santista, Florêncio Resende de Sá, estima que 7 mil empregos indiretos, de empresas terceirizados, também sejam afetados. 

Segundo Florêncio, desde o dia 19 de janeiro, 800 empregados diretos da Usiminas foram dispensados, dos quais 750 eram operadores e 50, engenheiros. 

“E algumas empresas terceirizadas, com 600 e com 800 funcionários, já fecharam em novembro”, disse ele.

O sindicato estima que 53 empresas terceirizadas na região de Cubatão serão prejudicadas. Para Florêncio, apenas quatro ou cinco empresas poderão resistir ao fechamento parcial da Usiminas, reduzindo o número de empregados para 15% do total atual. 

“O número de demitidos em toda a região pode chegar a algo entre 23 mil e 30 mil trabalhadores – eram mais de 100 as empresas que trabalhavam em função da Usiminas, quando falamos do setor de serviços, de comércio, que serão apertados de alguma forma.”

De acordo com a Usiminas, serão oferecidos aos demitidos benefícios extras como manutenção dos planos de saúde e odontológico por três a seis meses, auxílio-alimentação por quatro meses ou retorno de férias correspondente a 20 dias de trabalho, contribuição previdenciária por três meses, seguro de vida por quatro meses e prioridade na recontratação em caso de reativação dos equipamentos.

A empresa informou que vai redirecionar cerca de 300 empregados para outras atividades na usina evitando esses desligamentos. 

“Estão sendo priorizados empregados que têm alguma renda, como aposentados e trabalhadores já em condições de se aposentar. 

Os desligamentos seguem o cronograma de desativação dos equipamentos”, informou a Usiminas.

A prefeita de Cubatão, Marcia Rosa, mostrou preocupação com as consequências que a redução das atividades da Usiminas podem provocar na cidade. 

"Queremos negociar saídas para reverter a crise. 

Cubatão não pode virar deserto", afirmou Marcia Rosa, durante protesto pela manutenção da Usiminas, realizado em janeiro.

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